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Mercado

Escolha do brasileiro muda em relação ao tipo de tecnologia de carros eletrificados

A eletrificação dos carros já não é novidade no Brasil. Os híbridos e elétricos já são vistos com frequência nas ruas, o que não quer dizer que os veículos a combustão perderam muito espaço. Mas esse caminho já não tem mais volta e a indústria olha atenta para o que entra na garagem dos brasileiros.

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Nos últimos anos, os híbridos regenerativos (HEV) dominaram a preferência dos consumidores e pareciam ser a escolha óbvia para a nossa realidade e necessidade do mercado. Mas isso está mudando e os números das vendas em outubro podem provar.

Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) foram empacados 9.537 veículos eletrificados leves (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) no mês passado, um crescimento de 114% na comparação com o mesmo mês de 2022 e 13% a mais sobre setembro.

Dentro do segmento, os modelos híbridos plug-in, recarregados na tomada, foram responsáveis por 3.439 emplacamentos, um crescimento de 214% sobre outubro de 2022 e de 13% sobre o mês de setembro.

No mesmo período, os híbridos sem recarga (HEV) responderam por 3.728 unidades vendidas, sendo 2.202 HEV flex (etanol) e 1.526 a gasolina ou diesel, um avanço de 36,6% na comparação anual e 3,6% de avanço sobre o mês anterior.

O levantamento da ABVE mostra que dentro do segmento de eletrificados há uma tendência de aumento de participação por parte dos híbridos plug-in (PHEV) e elétricos a bateria (BEV), em detrimento dos híbridos (HEV), que antes lideram com folga a categoria. Além de uma mudança de comportamento do consumidor, isso se deve à oferta cada vez mais de modelos plug-in.

Entre as marcas, o destaque nas vendas de carros híbridos foi a GWM. A montadora chinesa emplacou a linha Haval H6 como o modelo mais vendido entre todos os eletrificados no país em outubro, ocupando rapidamente o espaço que há pouco tempo era ocupado pela Toyota com a dupla Corolla e Corolla Cross.

Foram 1.450 unidades vendidas do SUV, sendo este o segundo maior volume de vendas da marca no país desde abril (em agosto foram 1.452 veículos). Um pouco abaixo, a BYD também superou o patamar das 1.000 unidades com o Song Plus, com ambas de olho na posição da Toyota como líder nas vendas de híbridos.

Híbridos e híbridos plug-in mais vendidos em outubro:

  1. GWM Haval H6 (HEV e PHEV): 1.450 unidades
  2. Toyota Corolla Cross(HEV): 1.124
  3. BYD Song Plus (PHEV): 1.100
  4. Corolla Sedã (HEV): 871
  5. Volvo XC60 (PHEV): 323
  6. Chery Tiggo 8 (PHEV): 261
  7. Audi Q5 (PHEV): 181
  8. BMW X5 (PHEV): 136
  9. Toyota RAV4 (HEV): 110
  10. BMW X6 (HEV): 99 unidades

* Com informações da ABVE e Motor1

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Supermáquinas

Rolls-Royce lança o seu carro mais caro e Lamborghini adere à eletricidade

Duas das marcas que mais aguçam o imaginário dos aficionados por carros revelaram nesta semana dois modelos que movimentaram o noticiário automotivo. A Rolls-Royce lançou seu carro caro, enquanto a Lamborghini mostrou como será o seu primeiro automóvel 100% elétrico, que também será o mais potente da marca.

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Vamos começar por aquele que nasceu para ser exclusivo e luxuoso. Assim é o Rolls-Royce La Rose Noire Droptail. O modelo é inspirado na rosa Black Baccara, uma flor intensa e aveludada que se origina na França e é amada pela mãe da família comissionada. A cor romã escura de suas pétalas parece quase preta na sombra, mas sob luz direta, um brilho vermelho perolado é revelado na superfície escura.

Uma capota rígida removível foi projetada para dar ao Droptail dois personagens distintos: sem o teto, o Droptail é um roadster ágil e conversível; com o teto instalado, torna-se um coupé formidável e dramático.

O teto totalmente personalizado também apresenta uma seção de vidro eletrocrômico, que instantaneamente muda para uma tonalidade quase translúcida com o toque de um botão, convidando os clientes a explorar o mundo acima.

O modelo levou quase 2 anos de desenvolvimento para a criação de uma verdadeira obra de arte manual.

Sob o capô, o motor é um V12 de 601 cv de potência e 85,7 kgfm de torque. Apesar de mais de 5 metros de comprimento, o grandalhão pode ir de 0-100 km/h em menos de 5 segundos. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h.

Os poucos clientes que terão acesso ao modelo, tiveram de pagar US$ 25 milhões pela exclusividade. Isso significa R$ 125 milhões, na cotação do dia. O carro foi apresentado aos clientes que o encomendaram em um evento privado perto de Pebble Beach, na Califórnia, EUA.

Elétrico de 1.300 cv

Os puristas piram, mas até a Lamborghini vai aderir aos carros 100% elétricos. Mas, calma. Isso deverá acontecer apenas em 2028. Mesmo distante, a marca italiana já mostrou como será seu superesportivo ligado na toma. Batizado de Lanzador, o modelo é crossover que combina atributos do famoso Urus e da linha de supercarros Sant’Agata, incluindo o off-road Huracan Sterrato.

A Lamborghini diz que o protótipo é uma antecipação do visual, e não um estudo de design. A versão de produção será bem parecida com a das imagens, segundo a marca. O nome, apesar de significar “arremessador” em espanhol, é de um touro. Lanzador recebeu o título de “Melhor Touro” na Feira de Madri de 1993. A marca segue a tradição de nomenclaturas ligadas ao universo do animal, como Urus, Huracán e, mais recentemente, o Revuelto.

O Lanzador é facilmente reconhecível como um Lamborghini. Os faróis estreitos, o formato do para-choque, a carroceria musculosa e vértices bem pronunciados não escondem a origem do esportivo. Enquanto o Urus tem lanternas de bloco único com LEDs que formam um “Y”, o crossover tem três círculos que passam uma pegada retrô. A traseira bem elevada reforça suas características aventureiras.

As fotos da cabine lembram uma nave espacial de Star Wars. O painel forma um “Y” e divide o habitáculo em duas partes, separando motorista e passageiro. Aparentemente, a central multimídia ficará restrita ao acompanhante.

O Lamborghini Lanzador chegará às lojas apenas em 2028. Por isso, a marca não divulga muitas informações sobre potência, torque, bateria, autonomia e tempo de carregamento. Ao que tudo indica, o Lanzador deve ter em torno de 1.300 cv e será o Lamborghini mais potente de todos.

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Notícia

Conheça o SUV elétrico para off-road pesado e que até flutua na água

Os carros elétricos já invadiram as ruas das cidades e agora querem se destacar também no off-road pesado. A BYD lançou o novo Yangwang U8, um carro com alta capacidade fora da estrada, mas sem deixar o luxo de lado. Feito sobre a nova plataforma e4, os motores elétricos somam 1.100 cv de potência. Com isso, o 0-100 km/h é feito em apenas 3,6 segundos.

São quatro motores elétricos, um em cada roda. Segundo a BYD, isso aumenta o torque que, por sinal, ainda não foi divulgado.

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Apesar de ser um SUV de grande porte, com mais de cinco metros de comprimento, o modelo também é capaz de fazer giros 360 graus, pois as rodas traseiras também são direcionais.

O visual é quadrado e não há como olhar para o BYD U8 sem lembrar do Land Rover Defender.

O SUV tem um sistema de tração nas quatro rodas, que é controlado eletronicamente. Segundo a BYD, esse sistema consegue responder 100 vezes mais rápido que a tração integral convencional.

O carro pode ser guiado em diversos tipos de terrenos, entre eles a água. Por sinal, o U8 tem um modo de flutuar na água. Apesar disto, a marca não aconselha o condutor a desafiar rios ou lagos, afinal estamos falando de um carro e não de um barco.

Outra tecnologia é que o U8 consegue andar a 120 km/h, mesmo com o pneu furado. Desta forma é possível procurar um local seguro para fazer a troca. Na China, mercado do U8, ainda não há preço definido para o SUV.

Para o Brasil não há nenhuma confirmação para importação do modelo.

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Supermáquinas

Conheça o Lamborghini Revuelto, o híbrido sucessor do Aventador

A Lamborghini lançou o novo Revuelto, primeiro híbrido V12 plug-in da montadora. Com três motores elétricos e um motor a combustão, o superesportivo soma 1.015 cv de potência. O Revuelto substitui o Aventador traz o futuro do design da Lamborghini para a estrada. Ele permanece constante no DNA de design exclusivo da Lamborghini, mas estabelece uma linguagem estilística totalmente nova.

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Os faróis e as lanternas têm uma estrutura em Y. As grandes entradas laterais de ar apontam para frente como uma seta, injetando novamente mais “Y” na mistura. O centro do painel no interior também incorpora uma forma em Y.

Por que todos os faróis são em Y? A Lamborghini associa isso aos modernos “elementos aeroespaciais”, algo que faz mais sentido quando você olha para um caça F-35 Lightning II. Combinado com linhas angulares da carroceria e padrões hexagonais na parte traseira para as saídas de escape, o Revuelto traz uma sensação de caça furtivo.

No quesito da propulsão, os três motores elétricos são alimentados por uma bateria de íons de lítio de alta potência específica (4.500 W/kg) que também oferece suporte a um modo de acionamento totalmente elétrico.

A fibra de carbono, produzida artesanalmente na fábrica de Sant’Agata Bolognese, é o principal elemento estrutural do novo carro, usado não apenas na monofuselagem e no quadro, mas também em muitos elementos da carroceria.

O uso extensivo de fibra de carbono e materiais leves, combinado com a potente potência do motor, contribui para alcançar a melhor relação peso/potência da história da Lamborghini: 1,75 kg/CV.

Em comparação com o Aventador Ultimae, a Lamborghini diz que o Revuelto é 61% mais eficiente e gera 66% mais downforce em situações de alta velocidade. Isso certamente colocará à prova seus pneus Bridgestone Potenza Sport feitos sob medida, que medem 265/35R20 na frente e 345/30R21 na parte de trás. Uma combinação de rodas maiores com 265/30R21s na frente e 355/25R22s para a traseira estão disponíveis. Se você tiver problemas para tomar decisões, provavelmente não quer ouvir falar das 400 opções de cores disponíveis para a carroceria.

PERFORMANCE

O novo Lamborghini Revuelto combina esses atributos para oferecer números de desempenho no pico de seu segmento: aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos e velocidade máxima de mais de 350 km/h.

No lado híbrido, há dois motores elétricos para as rodas dianteiras e um terceiro motor montado dentro da nova caixa de câmbio de dupla embreagem de oito marchas (do tipo imersa no óleo), outra novidade para a Lamborghini. A transmissão é montado transversalmente atrás do motor em vez de ser na frente, dando espaço para o pequeno conjunto de baterias de 3,8 kWh – que normalmente ficam instaladas no túnel da transmissão.

A Lamborghini lançará o Revuelto próximo do final do ano como linha 2024 nos Estados Unidos, com preços a serem anunciados provavelmente ao longo deste ano. Mas dado que o Aventador custou mais de US$ 500.000 (R$ 2,56 milhões em conversão direta) quando saiu de linha início deste ano, não espere que o Revuelto custe menos do que US$ 600.000 (R$ 3,08 milhões).

* Com informações do AutoRanking e Motor1

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História

Volks comemora 70 anos de Brasil: veja a trajetória da marca alemã

A Volkswagen do Brasil completou 70 anos de atuação no País na última quinta-feira (23/03). A marca investe R$ 7 bilhões na América Latina de 2022 a 2026 para fortalecer mais sua posição competitiva na região. Esse investimento inclui mais projetos de veículos locais, digitalização e descarbonização. Durante o evento de comemoração dos 70 anos da marca no país, a Volks anunciou a chegada, ainda neste ano, do primeiro carro 100% elétrico no Brasil. O ID.4 começará a ser vendido por aqui no segundo semestre.

Elétrico ID.4 chegará ao Brasil ainda neste ano

“A Volkswagen do Brasil completa 70 anos de inovação tecnológica e pioneirismos e tem uma importância estratégica para o Grupo Volkswagen em todo o mundo. Ao longo das décadas, a Volkswagen revolucionou seu portfólio de produtos – que oferecem máxima qualidade, inovação, tecnologia e segurança –, modernizou suas quatro fábricas no Brasil, desenvolveu novas tecnologias e hoje é uma marca muito mais próxima das pessoas, inovadora, desejada, digital e conectada”, afirma o COO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom.

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70 anos de pioneirismo

A história da Volkswagen do Brasil teve início em 23 de março de 1953 em um galpão na rua do Manifesto, no bairro Ipiranga, em São Paulo (SP).

Na época, o sucesso nas vendas incentivou a marca a construir uma fábrica no Brasil que não se limitaria à montagem de veículos, mas que fosse também uma base de exportação para toda a América do Sul.

Assim surgiu a planta Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha, inaugurada em 1959. Além de ser um complexo industrial completo, é também um centro de pesquisa, planejamento e desenvolvimento de novos produtos com a mais alta tecnologia e inovação.

Primeiro endereço da Volks no Brasil

Anos 50 – Democratizando a mobilidade

Com a inauguração da fábrica Anchieta, teve início a nacionalização da marca. Em 1959, a Kombi tinha 50% de partes produzidas localmente, o maior índice de nacionalização do setor na época. Naquele ano, o Fusca recebeu 54% de peças locais. Assim, os dois modelos foram disponibilizados com preços mais acessíveis, democratizando o automóvel e a mobilidade.

Em 1959, o presidente da República Juscelino Kubitschek desfila em Fusca conversível na inauguração da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP) – Divulgação

Anos 60 – Primeiro Centro de Desenvolvimento, Pesquisa e Design

Em 1965, a VW foi pioneira no Brasil ao inaugurar o primeiro Centro de Desenvolvimento, Pesquisa e Design, na fábrica Anchieta. Nesse período, foram lançados projetos como o Karmann-Ghia, em parceria com a empresa alemã de mesmo nome, além do início de design e pesquisa de modelos que marcaram história, como SP e Brasília, que seriam lançados na década seguinte.

Anos 70 – Volkswagen em uma nova era

Em 1972, chegavam o SP1 e o SP2 com design esportivo, ousado, sem abrir mão da funcionalidade, com motores 1.6l (SP1) e 1.7l (SP2). Em 1973, a marca lançou a Brasília, apresentando um conceito moderno de carroceria hatchback, o primeiro no País. Anos mais tarde, o tipo de carroceria da Brasília se tornou o mais comercializado no mercado nacional.

Completando a Nova Era, em 1974, foi apresentado o Passat, um salto tecnológico na aplicação do novo trem de força dianteiro com refrigeração líquida, aliado às novas molas helicoidais da suspensão, entregando um conjunto mais dinâmico, confortável e responsivo.

Anos 80 – Chega o Gol, uma nova lenda e uma nova família

Em 1980, a VW inaugurou uma nova fase na indústria automobilística nacional com uma nova família de modelos liderada pelo Gol na sua primeira geração. O sucesso foi tanto que o Gol se manteve na liderança de vendas por 27 anos consecutivos. Após o Gol Geração I, nasceu uma família de veículos com o Voyage (1981), Parati (1982) e Saveiro (1982).

Já posicionada no segmento de compactos, a Volkswagen passa a atuar também no de luxo, com o Santana (1984) e a Quantum (1985).

Ainda em sua primeira geração, o VW Gol se tornou o primeiro carro com injeção eletrônica de combustível do Brasil, com a versão GTi 2.0, no fim dos anos 80, trazendo melhorias em desempenho e redução de consumo de combustível e emissões.

Anos 90 – Salto tecnológico

Em sua segunda geração, o VW Santana trouxe, em dois anos seguidos, inovações em segurança e motorização. Em 1991, o modelo foi o primeiro veículo nacional a oferecer freios ABS. Em 1992, o Santana quatro portas foi equipado com catalisadores no sistema de escape, para motorizações a etanol ou a gasolina, antecipando as determinações do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Em 1994, chegou a segunda geração do Gol, chamada “Bolinha” por conta das linhas arredondadas. O Gol Bolinha também popularizou a injeção eletrônica.

Anos 2000 – VW lança o Total Flex: etanol, gasolina ou os dois

Em 2002, a VW revolucionou o segmento de compactos premium com o Polo, na fábrica Anchieta, inaugurando a nova plataforma “PQ-24”. Foi o primeiro da marca a receber direção eletro-hidráulica e soldas a laser, para uma carroceria mais rígida e segura.

A terceira geração do Gol, em 2003, inovou ao lançar a primeira motorização flex (abastecimento com etanol, gasolina ou a mistura de ambos) do Brasil, sob a motorização 1.6l Total Flex. A tecnologia lançada pela VW revolucionou a indústria automotiva brasileira e permanece até hoje em toda linha nacional da VW.

Em 2003, a família de compactos cresceu com o Fox, o primeiro compacto “high roof” (teto alto) do Brasil. Ele foi todo projetado e desenvolvido no País, além de comercializado também na Europa. Em 2007, com a chegada do Passat importado da Alemanha, a VW inaugurou os motores TSI no portfólio brasileiro.

Anos 2010 – O primeiro nota máxima em segurança

O VW up!, lançado em 2014, foi o primeiro compacto de entrada a alcançar a nota máxima (5 estrelas) nos testes de colisão do Latin NCAP. Produzido em Taubaté, o modelo deu sequência à história de sucesso da marca em segurança, iniciada com o Golf, em 2013.

Em seus lançamentos, Polo, Virtus, T-Cross, Taos e Jetta também gabaritaram os testes do Latin NCAP.

Em 2015, a fábrica de São Carlos passou a produzir, também, os motores TSI, como parte da família EA211, revolucionando a performance, baixo consumo de combustível e prazer ao dirigir.

Com o Novo Polo (2017) e o Virtus (2018), foi lançada uma Nova Volkswagen, inaugurando a plataforma modular MQB, referência em rigidez e segurança, base em que modelos como T-Cross e Nivus foram construídos posteriormente. Nesse período, a empresa fez a maior renovação de portfólio de sua história no Brasil.

Anos 2020 – Conectividade e descarbonização

A chegada do Nivus, em 2020, revolucionou o design e a conectividade. O modelo, totalmente desenvolvido no Brasil, foi o primeiro SUV com linhas cupê do segmento. No interior, foi o primeiro a receber a nova central multimídia da marca, o VW Play, com interface intuitiva, conexão com smartphone sem fio e aplicativos nativos. O Nivus é o primeiro veículo totalmente desenvolvido no Brasil que está sendo produzido e comercializado na Europa, com o nome Taigo.

Em 2021, foi o momento do Taos, SUVW produzido na Argentina, referência em design, conectividade, espaço interno e segurança. O Taos foi o primeiro modelo a conquistar nota máxima nos testes do Latin NCAP, seguindo o novo protocolo.

Essa década traz ainda novidades em digitalização e descarbonização. Testes e apresentações dos modelos globais 100% elétricos já começaram no Brasil e na região, incluindo o ID.3, ID.4 e ID.Buzz.

Dentro da atual ofensiva de produtos, a VW está lançando 15 novos veículos, principalmente flex e elétricos até 2025. Em 2022, foram lançados o Jetta GLI, Novo Polo, Polo Track (substituto do Gol) e Gol Last Edition. Após 42 anos de produção ininterrupta, o Gol teve sua fabricação encerrada em 2022, sendo o modelo mais produzido, mais vendido e mais exportado do mercado brasileiro.

Em 2023, já foram lançados o Novo Polo GTS, Novo Virtus e Polo Track 1st Edition. E muitas outras novidades vêm por aí. A Volkswagen tem a missão de criar um ecossistema de mobilidade livre de carbono para todos. O futuro da mobilidade será ainda mais fascinante e sustentável: aguarde!

Unidades da Volkswagen do Brasil

– Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP): onde são fabricados os veículos Nivus, Novo Polo, Novo Virtus e Saveiro. Inaugurada em 18 de novembro de 1959.

– Fábrica de Taubaté (SP): onde é fabricado o Polo Track. Inaugurada em 14 de janeiro de 1976.

– Fábrica de São Carlos (SP): onde são fabricados os motores EA111 1.6l e EA211 1.0l MPI, 1.0l TSI, 1.4l TSI e 1.6l MPI. Inaugurada em 12 de outubro de 1996.

– Fábrica de São José dos Pinhais (PR): onde é fabricado o T-Cross. Inaugurada em 18 de janeiro de 1999.

– Centro de Peças e Acessórios da Volkswagen do Brasil em Vinhedo (SP). Inaugurado em 13 de agosto de 2004.

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Tecnologia

Imagina um carro que faz 125 km/l? O novo Mercedes CLA 2024 promete fazer

As novas tecnologias de eletrificação estão avançando rápido no mundo, com a autonomia dos elétricos cada vez maiores e combinações híbridas que permitem você ficar um longo período distante dos postos de gasolina. A Mercedes apresentou nesta semana o novo CLA 2024, porta de entrada da marca. O facelift ainda não tem previsão de chegada no Brasil, mas traz uma versão que promete revolucionar o segmento dos híbridos. Isso porque ela promete rodar 125 km com um litro de combustível.

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Como porta de entrada do Mercedes-Benz CLA 2024 está a versão CLA 180 com tração dianteira e o motor 1.3 turbo feito em parceria com a Renault, com 136 cv, subindo para 163 cv na variante CLA 200, ambos usando uma transmissão automatizada de dupla embreagem e 7 marchas. É combinado a um sistema híbrido-leve, usando um gerador para ajudar um pouco na hora de ligar o veículo e permitindo que o sedã desligue o motor a combustão por alguns segundos enquanto estiver em movimento.

Logo acima está a versão CLA 220, que troca o motor 1.3 por um 2.0 turbo de 190 cv, ou de 224 cv na variante 250. Dependendo do mercado, tem tração dianteira ou a integral com o sistema 4Matic. Existem também as configurações 250e, estas com o motor 1.3, porém com um sistema híbrido plug-in, entregando uma potência combinada de 218 cv e que promete fazer até 125 km/litro. A montadora não deu mais detalhes técnicos da versão híbrida.

Os veículos recebem uma frente atualizada, adotando um novo padrão para a grade usando pequenos pontos. O para-choque também foi redesenhado, com uma imitação de passagem de ar nas laterais da peça. Os faróis têm um desenho interno modificado, ainda usando uma linha em LED para iluminação diurna na borda. Na parte traseira, recebeu um difusor novo.

No interior, o CLA agora vem de série com duas telas de 10,25 polegadas lado a lado, para o painel de instrumentos e para a central multimídia. O sistema MBUX agora tem novos estilos, chamados Classic, Sporty e Discreet. O volante recebe acabamento em couro Nappa e pode ter aquecimento como opcional. Tem novos materiais como peças que imitam carbono preto, madeira de linho com poros ou microfibra marrom. O sistema de som da Burmester ganha função Dolby Atmos e continua como opcional.

O pacote de sistemas de estacionamento também é de série, com câmera de 360°. O kit opcional de assistências foi atualizado para melhorar o controle do volante ao usar o assistente de permanência em faixa.

Os esportivos AMG CLA 45 e CLA 45 S também foram renovados. O CLA 35 adota a tecnlogia híbrida-leve de 48 volts que está nas outras versões do cupê, porém continua entregando 306 cv, só que agora usa uma transmissão de dupla embreagem de 8 marchas.

Para quem quer algo mais potente, o CLA 45 S agora conta com 421 cv de potência e o torque subiu para 51 kgfm. Mesmo com esta mudança, a Mercedes-Benz diz que o cupê de quatro portas continua a acelerar de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, enquanto o CLA 35 aumenta este tempo para 4,9 s.

Os modelos AMG também mexeram no design, alterando faróis, lanternas e grade dianteira, esta última com aletas verticais. O 45 S pode receber um pacote chamado AMG Aerodynamics Package Plus, que adiciona um spoiler traseiro fixo. A versão 35 tem três opções de rodas novas de 18 ou 19 polegadas, enquanto o 45 vem de série com 19 polegadas.

Como já era mais equipado, o Mercedes-AMG CLA teve apenas mudanças de acabamento no interior, com novas opções de estofamento que mistura cinza Sage com preto MB-Tex, ou uma combinação de couro preto e vermelho como opcional.

O Mercedes-Benz CLA 2024 começará a ser vendido na Europa em breve e os preços ainda não foram divulgados. Alguns mercados como Estados Unidos receberão o cupê no final do ano. Como o carro vem importado da Hungria, o lançamento por aqui deve demorar muito.

* Com informações do Motor1

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Mercado

A invasão dos carros elétricos no Brasil

A ideia de recarregar o carro em casa após chegar do trabalho parecia ser algo que demoraria uma eternidade para entrar na rotina dos brasileiros. Mesmo que ainda seja uma realidade para poucos devido aos preços elevados, os carros 100% elétricos estão os mais diversos segmentos automotivos do país. De superesportivos a SUVs para família ou até mesmo subcompactos, as variantes dos veículos que dispensam o posto de gasolina são para todos os gostos.

Sueco promete

Nos últimos dois meses, novos modelos elétricos passaram a ser vendidos no Brasil. O mais recente foi o Volvo XC40 Pure Eletric que custa R$ 389.950 e reúne o luxo da marca sueca com uma pegada esportiva. O conjunto é composto por dois propulsores elétricos P8 AWD capaz de desenvolver até 408 cv de potência e 660 Nm de toque. O carregamento pode ser feito através de uma tomada convencional ou por meio de uma Wallbox e não espere nada diferente do que foi dito.

Graças à adição do powertrain de tração integral elétrico e a tecnologia da bateria de 78 kWh, o carro tem autonomia de mais de 400 km com uma única carga. E fica por conta do sistema de carregamento rápido a transferência da energia para a bateria que carrega até 80% de sua capacidade em 40 minutos. A Volvo diz que o novo XC40 Recharge Pure Eletric é capaz de sair da inércia e alcançar os 100 km/h em apenas 4,9 segundos, com um limitador de velocidade a 180 km/h.

Volvo XC40 Recharge P8 custa R$ 389.950 no Brasil

O mais barato

Outra novidade elétrica recente, mas de proposta bem diferente é o JAC e-JS1, que é o primeiro resultado da parceria da marca chinesa com a Volkswagen. O oitavo veículo 100% elétrico da chinesa chega com preço competitivo de R$ 149.900, custando bem menos que o Renault Zoe e o Fiat 500e, entre R$ 230 mil e R$ 240 mil. O compacto urbano inova nas cores, na autonomia com 300 Km e entrega um bom torque (é leve: considere que pesa menos de 1200 Kg).

O novo e-JS1 é destinado ao uso urbano. O motor elétrico possui 30,2 kWh de capacidade de carga, 15,3 kgfm de torque e 62 cavalos de potência. De acordo com a montadora, o modelo é capaz de atingir uma velocidade máxima de até 110 km/h com autonomia de 302 km. A aceleração de 0 a 100 km/h foi aferida pelo fabricante em 10,7 segundos. Para carregar, média aproximada de 5 horas no modo lento na escolha do box de 7 KW. A capacidade total da bateria é de 30 KW.

O novo JAC é o elétrico mais barato do país por R$ 149.990

Leão atrasado

Na próxima semana a Peugeot vai – finalmente – lançar a versão na tomada do novo 208 que foi o carro elétrico mais vendido na Europa em 2020. O 208 GT virá importado da França e deve ficar com o preço entre R$ 240 mil e R$ 250 mil e, segundo o jornalista Jorge Moraes, será vendido inicialmente apenas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A nova opção do hatch esportivo possui um motor elétrico capaz de desenvolver até 136 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque graças à bateria de 50 kWh. De acordo com a Peugeot, nessas configurações, o carro vai de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e alcança uma velocidade máxima de 150 km/h. A autonomia é de 340 km.

Peugeot 208 GT elétrico chega em breve no Brasil

Sucesso da Audi

A marca das quatro argolas tem entre seus modelos mais vendidos um elétrico, o SUV e-tron. O modelo tem lista de espera nas revendas do Brasil e já ganhou duas variantes, a Sportback e a GT. Essa última está chegando às ruas neste mês após um enorme sucesso em sua pré-venda em abril – apesar de custar R$ 1 milhão.

Construído sobre a mesma plataforma do Porsche Taycan, o novo Audi RS e-tron GT está equipado com dois motores elétricos para um total de 645 cv de potência (com o overboost) e 84,6 kgfm de torque. O conjunto permite ao esportivo elétrico acelerar de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e atingir a velocidade máxima de 250 km/h.

Audi e-tron GT é concorrente do Porsche Taycan

Lista dos elétricos

Os modelos que detalhamos acima se juntam a outros elétricos que já podem ser vistos nas ruas brasileiras. Veja o preço de cada um e sua autonomia. Lembrando que na JBS Motors os clientes podem recarregar seus carros elétricos ou híbridos plug-in em nossa loja nova do Pina, na Avenida Antônio de Goes.

1. Chevrolet Bolt

Preço: R$ 317 mil

Autonomia máxima: 416 quilômetros

2. Fiat 500e

Preço: A partir de R$ 239.990

Autonomia máxima: 460 quilômetros

3. Renault Zoe e-Tech

Preço: A partir de R$ 204.990 (Versão Zen)

Autonomia máxima: 385 quilômetros

4. BMW i3

Preço: R$ 304.950

Autonomia máxima: 290 quilômetros

5. Nissan Leaf

Preço: R$ 277.990

Autonomia máxima: 240 quilômetros

7. JAC iev20

Preço: R$ 159.900

Autonomia máxima: 400 quilômetros

7. JAC iev40

Preço: R$ 189.900

Autonomia máxima: 300 quilômetros

9. JAC e-JS4

Preço: R$ 249.900

Autonomia máxima: 420 quilômetros

10. Audi e-tron

Preço: A partir de R$ 574.990

Autonomia máxima: 436 quilômetros

11. Audi e-tron Sportback e S

Preço: A partir de R$ 604.990

Autonomia máxima: 436 quilômetros

12. Mercedes-Benz EQC

Preço: A partir de R$ 629.900

Autonomia máxima: 421 quilômetros

13. Jaguar I-Pace

Preço: A partir de R$ 621.850

Autonomia máxima: 470 quilômetros

14. Porsche Taycan (4S, Turbo e Turbo S)

Preço: A partir de R$ 615 mil (R$ 699 mil no 4S; R$ 909 mil no Turbo; R$ 1.079.000 na Turbo S)

Autonomia máxima: Até 521 km no ciclo urbano e 385 km na estrada (477 km e 340 km no Turbo S)

15. Porsche Taycan 4 Cross Turismo (Perua)

Preço: A partir de R$ 685 mil

Autonomia máxima: Até 541 km (ciclo urbano) e 360 km na estrada

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Mercado

Carros elétricos e híbridos estão em alta no Brasil

As vendas de carros híbridos e elétricos bateram novos recordes no Brasil. Tanto nos emplacamentos do primeiro semestre de 2021 como nos números de junho, os veículos eletrificados de passeio e comerciais leves avançaram para patamares inéditos de participação de mercado. A informação é do site Motor1.

De acordo com os dados divulgados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), que compilou os dados fornecidos pela Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores), foram 13.899 veículos eletrificados (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) emplacados nos primeiros seis meses de 2021 – 1,4% do total de 1.006.685 veículos comercializados no mercado interno entre janeiro e junho.

Enquanto isso, junho de 2021 foi o melhor mês da série histórica da ABVE, com 3.507 emplacamentos de híbridos e elétricos, superando o resultado de maio (3.102) e atingindo o patamar inédito de 2% de participação de mercado dos eletrificados entre os veículos leves e comerciais leves comercializados no mês (169.589).

Como referência, o market share dos veículos eletrificados no país havia sido de 1,7% em maio e apenas 1% nos primeiros seis meses de 2020, o que mostra a rápida evolução nas vendas desse tipo de veículo, ainda que o mercado interno seja reduzido. A frota total de eletrificados em circulação no Brasil chegou a 56.168 veículos (2012 a junho de 2021).

A tendência é que com o lançamento de novos modelos elétricos e híbridos a partir do segundo semestre deste ano e a ampliação da rede de vendas para esse tipo de veículo pelas montadoras, os números devam a crescer de forma cada vez mais acelerada – a ABVE estima que as vendas de veículos eletrificados ultrapasse as 30.000 unidades no fechamento de 2021.

Veja abaixo a distribuição das vendas por tipo de veículo:

Total de eletrificados (1° semestre): 13.899

Híbrido convencional: 8.065 = 58,02%
Híbrido plug-in: 5.102 = 36,70%
Elétrico a bateria: 732 = 5,26%

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Tecnologia

Carro híbrido ou 100% elétrico: qual a melhor tecnologia?

A eletrificação dos carros é uma realidade nos principais mercados mundiais. Seja 100% elétrico ou híbrido, a energia recarregável está ganhando a preferência dos consumidores. O Brasil também está nesse caminho ecologicamente adequado, com diversos tipos de tecnologia. Vamos explicar nesta matéria, quais os meios disponíveis hoje para você ter um carro com o qual a visita aos postos de gasolina deixem de existir ou sejam bem menos frequentes.

Híbrido regenerativo

A tecnologia híbrida com energia regenerativa é a utilizada nos carros Toyota e Lexus. Com ela não é preciso recarregar as baterias na tomada, pois o sistema converte energia cinética das rodas em energia elétrica quando o carro está em movimento, em desaceleração, frenagem e também pela energia gerada pelo motor a combustão.

Esse sistema regenerativo aumenta bastante a autonomia do carro e tem a vantagem de não precisar ser plugado na tomada para recarregar as baterias. Entretanto, possui uma reduzida oferta de energia no modo 100% elétrico. Segundo o manual de carros híbridos da Toyota, seus modelos rodam poucas centenas de metros sem queimar combustível, no modo EV.

Os híbridos com energia regenerativa são mais apropriados para o uso urbano, uma vez que as baterias são recarregadas com mais frequência e também acionadas mais vezes nas saídas do carro. Nesse caso, é comum conseguir números melhores de consumo no circuito urbano do que na estrada. Clique aqui e veja a autonomia real do Corolla Hybrid conseguida pela equipe do jornalista Jorge Moraes na estrada e na cidade.

Híbrido Plug-in

Os híbridos que combinam o motor a combustão e um elétrico recarregado na tomada são os mais comuns no mercado. Diversas marcas utilizam essa tecnologia, como Porsche, BMW, Volvo, Jeep e muitas outras.

É preciso recarregar as baterias do sistema na tomada por algumas horas. Em compensação, você ganha uma autonomia maior no sistema híbrido e razoáveis quilômetros no modo 100% elétrico.

Essa autonomia sem queimar combustível varia de fabricante para fabricante, mas geralmente varia entre 40 km e 60 km. Isso permite que uma pessoa que utilize o carro na cidade e que rode menos do que a autonomia elétrica indicada, poderá passar longos períodos sem precisar reabastecer o carro com gasolina. Basta rodar durante o dia e deixar o veículo recarregando durante a noite. E se precisar fazer uma viagem longa, você tem a possibilidade de aliar as duas fontes de energia.

Os 100% elétricos

O futuro da indústria automotiva passa pela eletrificação total dos carros. Os híbridos são uma espécia de transição entre a combustão e a energia elétrica. Os modelos sem tanque de gasolina são uma realidade em vários mercados, com Europa e China na vanguarda mundial.

Não é nem preciso dizer que sua principal vantagem é não precisar de combustível para rodar, zerando assim as emissões – pelo menos a ponta final da cadeia de produção.

O principal entrave dos carros elétricos há poucos anos era a baixa autonomia, o que impedia viagens médias ou longas com o veículo. A tecnologia, entretanto, acelerou muito e hoje é comum encontrar modelos com mais de 400 km de autonomia. O tempo de recarga das baterias – que já foi um entrave – também tem caído na mesma velocidade.

No Brasil, os 100% elétricos estão basicamente no segmento de luxo, com esportivos e SUVs que passam dos R$ 500 mil. Modelos menores, como Chevrolet Bolt e Renault Zoe ainda vendem pouco devido ao custo elevado para modelos compactos.

Uma boa notícia é que os pontos de recarga estão se multiplicando no país. Várias empresas estão instalando as estações para plugar o carro de seus clientes. A JBS Motors foi pioneira no segmento a oferecer o ponto de recarga aos clientes. Isso foi reflexo da alta na procura por carros elétricos e híbridos plug-in. A loja vendeu recentemente três unidades da Tesla, marca mais cobiçada quando se fala em tecnologia elétrica no mundo.

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Mercado

Com dois Teslas no show-room, JBS entra na era da eletrificação

Os carros elétricos já são uma realidade nas ruas de países desenvolvidos e começam a “invadir” as garagens brasileiras. E quando se fala em veículo 100% elétrico não tem como não associar aos modelos da Tesla, gigante norte-americana que é referência mundial em eletrificação automotiva. Seus carros são os mais cobiçados e os mais vendidos neste segmento, não só por serem recarregados na tomada, mas principalmente por estarem revolucionando a forma de dirigir um automóvel.

A JBS Motors é a primeira loja na região a importar e vender duas unidades da Tesla. O Model Y e o Model 3 estão no show-room do Pina e viraram atração no local. Poucas pessoas tinham tido contato com os elétricos norte-americanos.

O Model Y é um SUV com dois motores elétricos – um em cada eixo, que garantem uma autonomia de 450 km e uma aceleração de superesportivo. O modelo vai de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos e tem velocidade máxima limitada a 250 km/h.

Já o Model 3 é um sedã de estilo cupê com 430 km de autonomia e muita energia também. Chega aos 100 km/h na casa dos 5 segundos e tem velocidade final em 225 km/h.