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Veja quais marcas e carros dominam o mercado de eletrificados no Brasil

O final do primeiro trimestre de 2024 escancarou a disputa pelo segmento que mais cresce no mercado automotivo brasileiro. Foram mais de 35 mil carros eletrificados vendidos no país entre janeiro e março deste ano, um aumento de mais de 144% em relação ao mesmo período de 2023.

BYD e Toyota dominam o mercado dos eletrificados no Brasil e se distanciam de seus concorrentes. Enquanto a tradicional montadora japonesa lidera entre os híbridos, a gigante e inovadora marcha chinesa se isola cada vez mais entre os 100% elétricos.

Quem corre por fora nessa briga é a GWM, que tem bons números tanto entre os híbridos com o Haval, como entre os elétricos com o ORA 03.

Na Toyota, os híbridos (HEV) da família Corolla lideram o mercado com pouco mais de 5 mil unidades emplacadas no ano. Mas, se olharmos apenas para um tipo de carroceria, o líder do segmento é BYD Song Plus (PHEV) com 4.870 unidades vendidas no trimestre. O GWM Haval H6 (HEV e PHEV) tem 3.843 vendas.

BYD Song Plus no show-room da JBS Motors do Pina

Já entre os BEVs, os 100% elétricos, o domínio da BYD impressiona. A marca chinesa já vendeu nada menos que 10.052 unidades, sendo o Dolphin o mais emplacado (5.332 unidades), seguido do irmão menor, o Dolphin Mini com 2.494 vendas no seu pouco tempo de mercado.

Acompanhe baixo os números do acumulado de vendas das marcas nos segmentos dos elétricos e híbridos.

* Fonte: Fenabrave

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Ninguém segura a Toyota: marca japonesa é novamente a líder de vendas mundial

Há alguns anos, Toyota e o Grupo Volkswagen brigam pela liderança mundial de vendas, mas com uma boa vantagem para os japoneses, que não saem do topo do pódio há quatro anos seguidos.

Os dados de 2023 foram divulgados recentemente e a Toyota bateu todos os recordes no ano passado ao vender nada menos do que 11.233.039 veículos, um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior.

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O Grupo Volkswagen, que é formado por diversas marcas, como a própria VW, Audi, Porsche, Lamborghini, Bentley e outras mais, vendeu muitas unidades também, fechando 2023 com 9,24 milhões de carros entregues.

Dentro dos mais de 11 milhões de carros vendidos pelos japoneses em 2023, 10.307.395 foram somente das marcas Toyota e Lexus ou 7,7% a mais do que no ano anterior e um novo recorde. A subsidiária Daihatsu também registrou resultados sólidos, pois as remessas cresceram 3,2%, para 790.441 unidades. Os últimos 12 meses não foram gentis com a divisão Hino, responsável por veículos comerciais, pois as vendas caíram 9,8%, para 135.203 unidades.

Outro dado que podemos tirar desses números superlativos da Toyota é que as vendas fora do Japão atingiram um recorde histórico no ano passado, quando a Toyota e suas subsidiárias venderam 8.928.230 carros, um aumento de 4,1% em comparação com o ano anterior.

As principais marcas Toyota e Lexus foram responsáveis pela maior parte das vendas fora do país sede, com 8.634.425 carros, um aumento de 4,3% em relação a 2022, estabelecendo mais um recorde. Os Estados Unidos foram o maior mercado individual, com 2.617.033 carros, ou 7% a mais do que no ano anterior.

A Lexus, a divisão de luxo da Toyota, alcançou um recorde de vendas em 2023, depois de enviar 824.258 carros – um salto impressionante de 132% em comparação com 2022. A América do Norte foi, de longe, a maior região, com 355.606 unidades (+124%), seguida pela Ásia, com 236.587 unidades (+113%) e pelo mercado doméstico do Japão, com 94.647 unidades (+229%).

Mas também há números gigantes fora do mundo da Toyota e Volkswagen. Por exemplo, trio Hyundai/Kia/Genesis registrou vendas totais de 7,32 milhões de veículos (aumento de 6,7% em 2023) e conquistou o último lugar TOP 3 global.

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Brasil não será afetado por suspensão de vendas da Hilux e SW4

O anúncio por parte da matriz da Toyota no Japão de que iria interromper a vendas de alguns de seus modelos a diesel, como Hilux e SW4, deixou muita gente no Brasil preocupada, afinal, a picape é a líder de segmento de sua categoria e o SUV de sete lugares também tem grande procura nas concessionárias. A boa notícia é que a suspensão das vendas não afetará o Mercosul. Vale lembrar que os dois modelos vendidos por aqui são fabricados na Argentina.

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“Gostaríamos de assegurar aos nossos clientes que seus veículos não foram afetados por essas irregularidades. No entanto, pedimos desculpas por qualquer confusão ou preocupação que esse problema possa ter causado”, lamentou a montadora japonesa por meio de comunicado oficial.

Ainda segundo o comunicado da empresa, a irregularidade não terá impacto sobre a potência real, emissão ou segurança dos veículos. E Segundo apuração da reportagem com concessionárias, as vendas de Hilux e SW4 seguem, de fato, normais e sem nenhuma restrição.

Veja comunicado oficial na íntegra:
A Toyota Industries Corporation, uma afiliada da Toyota Motor Corporation, anunciou em 29 de janeiro de 2024 que foram encontradas irregularidades nos testes de certificação de potência (cavalos) aplicáveis a determinados países em três modelos de motores da Toyota.

Entretanto, esse problema não afeta nenhum veículo no Brasil. Esse problema está relacionado a irregularidades no processo de certificação com base em requisitos locais em determinados países, mas não tem nenhum impacto sobre a potência real, o torque ou outros valores relacionados ao trem de força do veículo. Além disso, essas irregularidades não comprometem as emissões ou a segurança dos veículos.

Gostaríamos de assegurar aos nossos clientes que seus veículos não foram afetados por essas irregularidades. No entanto, pedimos desculpas por qualquer confusão ou preocupação que esse problema possa ter causado.

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Tracker e Corolla Cross serão os novos carros da Stock Car Pro Series

Os SUVs ganharam as ruas e o coração dos brasileiros e hoje fazem parte do segmento automotivo com mais representantes no país. Eles se destacam pela versatilidade, pois são carros de passeio com altura maior do solo para enfrentar os obstáculos tanto das cidades como do fora de estrada. Eis que agora também serão vistos em pistas de corrida.

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Promotora da principal categoria do automobilismo brasileiro, a Vicar anunciou uma mudança importante no conceito da Stock Car Pro Series. A partir de 2025, quando estreará o novo e revolucionário projeto de seus carros, os modelos utilizados terão como visual os SUVs (sigla para Veículos Utilitários Esportivos) no lugar dos sedans, que encerrarão sua era no próximo campeonato, com início no dia três de março de 2024, em Goiânia (GO). Em um evento realizado no Autódromo de Interlagos, a empresa confirmou que em 2025 os fãs verão no grid o Chevrolet Tracker e o Toyota Corolla Cross no lugar do Cruze e do Corolla Sedan, respectivamente.

De acordo com Fernando Julianelli, CEO da Vicar, a mudança é baseada em pesquisa de mercado e consultas junto aos fabricantes feitas pela maior promotora de corridas da América Latina. Um dos sinalizadores para a utilização da nova carroceria é o próprio consumidor. Segundo relatório divulgado no dia sete de dezembro pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), os SUVs seguem em crescimento de vendas e já correspondem a 42% dos novos veículos colocados no mercado em 2023, ante 12,4% dos sedans. Em 2010, período de início dessa tendência, os SUVs tinham somente 7%.

Pesquisa com fãs

Outro indicador foi uma pesquisa encomendada pela Vicar junto à especialista Bridge Research para avaliar a opinião dos fãs sobre a mudança da plataforma de sedan para SUV. O grupo pesquisado foi dividido em dois perfis: um para o fã “padrão” (que acompanha Stock Car e também outras opções de esporte a motor) e o fã “fanático” (que não perde nenhuma corrida da categoria). Nos diversos tipos de cenário propostos, se destacam o fato de que as mudanças para designs arrojados encorajem o público das corridas a consumir ainda mais conteúdo (o fã “fanático” registrou 89% e o “padrão”, 66%) e que uma mudança de sedans para SUVs na Stock Car tenha tido uma grande aprovação (77% e 54%, respectivamente).

“Somando o comportamento do mercado, a nossa interlocução com as montadoras e a pesquisa com os fãs, concluímos que este movimento que vamos fazer para 2025 é 100% consistente com as aspirações de toda a comunidade da Stock Car e do esporte a motor como um todo”, avaliou Fernando Julianelli. “Os pontos positivos foram muitos e ficamos muito surpresos com a receptividade tanto do público quanto dos pilotos e investidores na categoria. É o rumo certo para garantir uma longevidade sadia para a Stock Car”, resumiu.

“Estamos entusiasmados com a nova fase anunciada pela Stock Car. A estratégia da TOYOTA GAZOO Racing permanece sendo a de superar os limites para ir além, buscando sempre vitórias na Stock Car, independente dos adversários e de outras marcas que estejam envolvidas no campeonato. Nossa ideia é seguir caminhando em conjunto com a categoria, incentivando o esporte a motor brasileiro e trazendo para a competição o DNA vencedor da TOYOTA GAZOO Racing, que é o time atual campeão do Mundial de Endurance (WEC), do Mundial de Rally (WRC) e do Rally Dakar”, comentou Daniel Grespan, líder do Projeto TOYOTA GAZOO Racing no Brasil.

“Os SUVs já representam mais de 40% das vendas de veículos de passeio e evoluíram muito em design, tecnologia e dinâmica veicular. O Chevrolet Tracker é referência nesse sentido, motivando a decisão de levá-lo também às pistas. O intuito é trazer ainda mais emoção e apelo para a Stock Car”, destacou Chris Rego, diretora de Marketing da GM América do Sul.

Versão final

Assim como os elementos mecânicos e eletrônicos do carro que estreará em 2025 – um projeto de padrão internacional que tem gerado expectativa inclusive em mercados do exterior –, as novas carrocerias foram desenvolvidas pela Audacetech, braço tecnológico do Grupo Veloci, controlador da Vicar.

A versão final do Tracker e do Corolla Cross se revelou bastante ousada em termos de visual, com linhas agressivas e um aspecto extremamente esportivo. “São designs que inspiram: você olha e já imagina eles na pista. O visual sugere dois carros puro-sangue, realmente com pedigree de competição”, opinou Enzo Bortoletto, CEO da Audacetech. “Tecnicamente, o maior desafio será a equalização aerodinâmica, que já está em andamento e tem mostrado resultados bem animadores. Temos certeza que vamos manter o impressionante equilíbrio da Stock Car, que tem classificatórios com até 30 carros separados por apenas meio segundo, um índice espetacular que vamos preservar”, destacou.

“Desde sua estreia, em 1979, a Stock Car já contou com a participação de 11 modelos, representando cinco fábricas diferentes”, destaca Fernando Julianelli. “A notícia que damos hoje vem em um momento muito especial, pois no próximo domingo teremos a etapa de encerramento da temporada 2023, com Toyota e Chevrolet disputando o título das montadoras. O placar é simbólico do equilíbrio que atingimos: elas estão empatadas, com 11 vitórias cada uma. Domingo, teremos o tira-teima. Com o novo carro e a evolução em várias outras áreas, vamos dar continuidade a esse cenário, no qual a competitividade, os ídolos e os carros atraem e encantam milhões de fãs no Brasil e no exterior”, completa o CEO da Vicar.

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Toyota segue como a marca mais valiosas entre as montadoras; Veja o Top 10

Quando se compra um carro, pouca gente se dá conta do tamanho da companhia por trás daquela marca. A consultoria “Best Global Brands” divulgou nesta semana o ranking das marcas mais valiosas do mundo em 2023 e nós destacamos as montadoras melhores ranqueadas.

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A Toyota ficou em primeiro lugar como a montadora de carros mais valiosa do mundo. No ranking geral, ficou em sexto lugar, abaixo da Apple (1º), Microsoft (2º), Amazon (3º), Google (4º) e Samsung (5º). Em comparação com o último ranking, a empresa cresceu 8%.

Em segundo lugar entre as marcas de carro e sétima geral, a Mercedes-Benz veio logo em seguida. Após cinco anos consecutivos em oitavo lugar, a marca subiu uma posição no ranking das empresas mais importante do mundo. A montadora foi classificada como a primeira no mercado de luxo.

“O aumento renovado no valor da marca em nove por cento destaca a transformação consistente da empresa em uma marca icônica que impressiona com sua estética excepcional, tecnologias inovadoras e sustentabilidade integrada”, ressaltou a Mercedes.

Veja o ranking das montadoras de veículos:

1. TOYOTA (6º GERAL)

2. MERCEDES-BENZ (7º GERAL)

3. BMW (10º GERAL)

4. TESLA (12º GERAL)

5. HONDA (27º GERAL)

6. HYUNDAI (32º GERAL)

7. AUDI (45º GERAL)

8. PORSCHE (47º GERAL)

9. VOLKSWAGEN (50º GERAL)

10. FORD (51º GERAL)

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Escolha do brasileiro muda em relação ao tipo de tecnologia de carros eletrificados

A eletrificação dos carros já não é novidade no Brasil. Os híbridos e elétricos já são vistos com frequência nas ruas, o que não quer dizer que os veículos a combustão perderam muito espaço. Mas esse caminho já não tem mais volta e a indústria olha atenta para o que entra na garagem dos brasileiros.

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Nos últimos anos, os híbridos regenerativos (HEV) dominaram a preferência dos consumidores e pareciam ser a escolha óbvia para a nossa realidade e necessidade do mercado. Mas isso está mudando e os números das vendas em outubro podem provar.

Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) foram empacados 9.537 veículos eletrificados leves (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) no mês passado, um crescimento de 114% na comparação com o mesmo mês de 2022 e 13% a mais sobre setembro.

Dentro do segmento, os modelos híbridos plug-in, recarregados na tomada, foram responsáveis por 3.439 emplacamentos, um crescimento de 214% sobre outubro de 2022 e de 13% sobre o mês de setembro.

No mesmo período, os híbridos sem recarga (HEV) responderam por 3.728 unidades vendidas, sendo 2.202 HEV flex (etanol) e 1.526 a gasolina ou diesel, um avanço de 36,6% na comparação anual e 3,6% de avanço sobre o mês anterior.

O levantamento da ABVE mostra que dentro do segmento de eletrificados há uma tendência de aumento de participação por parte dos híbridos plug-in (PHEV) e elétricos a bateria (BEV), em detrimento dos híbridos (HEV), que antes lideram com folga a categoria. Além de uma mudança de comportamento do consumidor, isso se deve à oferta cada vez mais de modelos plug-in.

Entre as marcas, o destaque nas vendas de carros híbridos foi a GWM. A montadora chinesa emplacou a linha Haval H6 como o modelo mais vendido entre todos os eletrificados no país em outubro, ocupando rapidamente o espaço que há pouco tempo era ocupado pela Toyota com a dupla Corolla e Corolla Cross.

Foram 1.450 unidades vendidas do SUV, sendo este o segundo maior volume de vendas da marca no país desde abril (em agosto foram 1.452 veículos). Um pouco abaixo, a BYD também superou o patamar das 1.000 unidades com o Song Plus, com ambas de olho na posição da Toyota como líder nas vendas de híbridos.

Híbridos e híbridos plug-in mais vendidos em outubro:

  1. GWM Haval H6 (HEV e PHEV): 1.450 unidades
  2. Toyota Corolla Cross(HEV): 1.124
  3. BYD Song Plus (PHEV): 1.100
  4. Corolla Sedã (HEV): 871
  5. Volvo XC60 (PHEV): 323
  6. Chery Tiggo 8 (PHEV): 261
  7. Audi Q5 (PHEV): 181
  8. BMW X5 (PHEV): 136
  9. Toyota RAV4 (HEV): 110
  10. BMW X6 (HEV): 99 unidades

* Com informações da ABVE e Motor1

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Picapes em alta: veja quais as mais vendidas e queridas do país

Assim como os SUVs, as picapes estão em alta no Brasil e nunca venderam tanto como agora. O veículo mais vendido do nosso mercado nos últimos dois anos é uma picape compacta e isso não deverá ser diferente em 2023. A Fiat Strada segue na liderança e vê o crescimento do segmento também nas de maior porte, como Toro e Rampage.

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Lançada há 25 anos, a Fiat Strada é uma picape compacta que revolucionou não só o seu segmento, mas toda a indústria automotiva nacional. Ela não só se tornou a única picape a chegar ao topo do mercado brasileiro, como também manteve seu domínio. Aliás, é o veículo mais vendido no país desde 2021, desempenhando um papel fundamental na condução da evolução do setor automóvel.

Vale dizer que a picape também é o veículo mais vendido da América do Sul em 2023. Com a introdução da sua segunda geração, em 2020, atingiu um marco notável ao ultrapassar as 400.000 unidades produzidas em cerca de 3 anos. No total, foram fabricadas mais de 2 milhões de unidades em 25 anos.

A Hilux, que é um sonho de consumo de muita gente, segue na liderança do seu segmento, mas vê a nova Ranger chegar com muita tecnologia e um novo motor V6 a diesel que promete sacudir o mundo dos picapeiros.

A RAM ganhou volume com a Rampage, que é produzida na planta da Stellantis em Pernambuco. A picape de porte médio-compacto usou a fórmula da Toro e agregou o alto padrão da marca norte-americana. Com isso, ganhou rapidamente o coração e a garagem de muitos brasileiros.

Confira abaixo o ranking das picapes mais vendidas até agora em 2023, dividido por segmento:

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Carros eletrificados em alta: veja os mais vendidos no Brasil

O número de carros eletrificados vem crescendo no Brasil ano após ano. Somente em 2022, entre janeiro e novembro, o número de carros eletrificados cresceu 43,40% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Segundo análise da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mercado de veículos eletrificados deverá fechar o ano muito próximo do recorde de 50 mil emplacamentos, configurando um novo recorde: cerca de 40% acima de 2021.

Vale lembrar que os veículos eletrificados incluem os elétricos leves híbridos HEV (Hybrid Electric Vehicles) que engloba full hybrid e híbridos leves; elétricos híbridos plug-in PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicles) e elétricos 100% a bateria BEV (Battery Electric Vehicle).

Com a alta de carros eletrificados, a quantidade de modelos também está crescendo. Em relação ao número de emplacamentos nas capitais brasileiras, a cidade de São Paulo se destaca e ocupa a primeira posição em 2022, com um total de 6.606 veículos de janeiro a novembro.

JBS tem postos de recarga de carros elétricos e híbridos para seus clientes

Recife está em 9ª posição, com 657 automóveis eletrificados emplacados entre janeiro e novembro. Entre 2012 e 2022, o total de veículos eletrificados chegou a marca de 120.917 unidades em circulação pelo Brasil.

Entre os modelos eletrificados, o Toyota Corolla Cross é o que mais vendeu em 2022, com 11.561 unidades. Já entre os elétricos, o Volvo XC40 foi o mais vendido entre janeiro e novembro, com 1.605 unidades.

Confira o Top 10 dos eletrificados neste ano (janeiro a novembro):

1) Corolla Cross Hybrid – 11.561

2) Corolla Altis Hybrid – 6.453

3) CAOA Chery Tiggo 5X Pro – 1.979

4) CAOA Chery Tiggo 8 Pro – 1.848

5) Volvo XC40 Recharge – 1.606

6) Volvo XC60 Plug-in – 1.567

7) CAOA Tiggo 7 Pro – 1.058

8) Mercedes Classe C – 980

9) Land Rover Discovery – 977

10) Toyota RAV4 – 970

*Com informações do site jorgemoraes.com

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Entenda como funciona o sistema híbrido leve que está invadindo o Brasil

As tecnologias de eletrificação dos carros já não são novidades para muita gente. Muitos carros vendidos no Brasil ofertam alguma forma de eletrificação há algum tempo, como os híbridos regenerativos, plug-in e os 100% elétricos. Mas o que está surgindo em diversos modelos ao mesmo tempo e que parece ser a nova tendência em nosso mercado são os chamados híbridos leves, ou Mild Hybrid Electric Vehicle (MHEV 48V).

O Grupo CAOA no mês passado anunciou a eletrificação de toda sua gama, sendo que a maioria dela adota o MHEV 48V como alternativa ao motor a combustão puro. Outro lançamento que movimentou o mercado neste mês foi a chegada da quinta geração do Kia Sportage. O SUV também opta pelo sistema híbrido leve. Até o final do ano ouviremos falar muito dessa tecnologia com lançamentos em praticamente todas as montadoras.

Mas como funciona o MHEV? Ele realmente economiza combustível como os outros sistemas híbridos já conhecidos no mercado? Fomos até Araxá, no interior de Minas Gerais, para testar o novo Sportage e saber como funciona essa tecnologia de eletrificação.

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O funcionamento do MHEV não se diferencia muito do híbrido full que conhecemos nos carros da Toyota. Trata-se de uma bateria que joga energia para o motor elétrico, que auxilia o motor a combustão em momentos de necessidade de força. Nos dois sistemas não é preciso recarregar a bateria na tomada, como nos plug-in, elas regeneram a energia cinética do carro em momentos de frenagem e também com auxílio do motor a combustão.

O jornalista Bruno Vasconcelos foi até Araxá (MG) conhecer a tecnologia MHEV do novo Kia Sportage

No caso do MHEV a autonomia em modo 100% elétrico praticamente no existe. O gerador elétrico acoplado ao motor a combustão, como um alternador, é acionado para dar a partida no carro e volta a ser usado quando o conjunto mecânico precisa de mais força, como nas subidas, ultrapassagens e acelerações mais vigorosas. É como um “empurrão” de leve que o sistema oferece ao motor convencional. Ele recebe energia de uma bateria de 48V instalada no porta-malas, onde ficaria o pneu reserva (o Sportage oferece um kit de reparo de pneus)

No caso do Kia Sportage, o sistema de comando do motor a combustão é composto por DOHC de 16 válvulas e por E-CVVT, acrescido do Comando de Válvulas de Duração Variável (CVVD), que propicia o modo de condução Velejar, desligando o propulsor por completo em situação de rodagem plana e, por consequência, a economicidade de combustível; assim como todo o sistema híbrido do Sportage entra em ação quando o veículo enfrenta uma descida, poupando o motor a combustão, ou em subidas, quando o powertrain necessita de mais força, sempre priorizando a eficiência de consumo e menores índices de emissões.

O conjunto do motor está acoplado ao câmbio automático de 7 velocidades e dupla embreagem DCT. Com essa configuração, o Sportage – segundo dados do Inmetro – registrou desempenho de 11,5 km/l na cidade e de 12,1 km/l na estrada, sempre abastecido com gasolina.

Além de uma melhor eficiência no consumo e melhor desempenho, o MHEV tem os mesmos benefícios fiscais dos modelos híbridos full e até mesmo que elétricos (em alguns estados da Federação).

Outro fator que está fazendo essa tecnologia se expandir rapidamente é financeiro. Segundo a Kia, o MHEV representa um custo extra de 700 euros (R$ 3.682 na cotação atual), se comparado com o mesmo carro a combustão. Isso claro é o valor na fábrica, antes das tributações e outros insumos.

Já para produzir um híbrido full é necessário um acréscimo de aproximadamente 3 mil euros (R$ 15.780) e mais de 7 mil euros (R$ 36.821) se a tecnologia escolhida for a do híbrido plug-in. Claro que esses valores superiores desses sistemas podem ser compensados com uma economia bem superior de combustível ao longo dos anos, principalmente para quem roda muito com o carro.

Tecnologia plug-in, como a do Compas 4xe, é a mais cara entre os híbridos

Diante desses valores e vantagens, dá para entender porque muitas montadoras estão adotando e vão adorar o MHEV. Essa tecnologia não depende de uma infraestrutura de carregadores elétricos e têm uma manutenção bem mais simples se comparado com outras tecnologias híbridas.

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Tecnologia

Conheça as tecnologias dos carros híbridos mais vendidos do país

O preço em alta dos combustíveis está fazendo os brasileiros buscarem formas de economizar a gasolina no tanque. Muitos fatores podem auxiliar nessa tarefa: conduzir o carro de forma mais gentil, a escolha do combustível certo, e, claro, a motorização do veículo. As novas tecnologias estão dando uma força aos consumidores e temos hoje no Brasil carros híbridos que garantem uma autonomia alta e menos idas aos postos.

A primeira tecnologia híbrida a fazer sucesso por aqui foi a utilizada nos carros da Toyota e Lexus. Tratam-se de híbridos que não precisam ser recarregados na tomada, pois regeneram energia. Modelos como Corolla sedã e Corolla Cross usam essa tecnologia e são os modelos eletrificados mais vendidos no país.

+ Confira os modelos híbridos da Toyota do estoque da JBS Motors

Alternando entre a energia elétrica pura e a gasolina quando é mais eficiente, os híbridos auto-recarregáveis oferecem todos os benefícios da energia elétrica sem necessidade de ser ligados à corrente.

Híbridos auto-renegerativos da Toyota são os mais comuns no mercado nacional

Este conjunto híbrido da linha Corolla é formado pelo motor a combustão de 1,8 litro aspirado com tecnologia flex, o que permite abastecer tanto com gasolina quanto com o etanol. Ele atua em conjunto de 2 motores elétricos. Eles são capazes de movimentar o carro sozinhos, ou seja, permite que você rode em um modo totalmente elétrico. Em situações nas quais se fazem necessárias o uso de mais força ou potência, o motor 1.8 entra em ação, seja para subir uma ladeira ou para ganhar velocidade mais rápido, por exemplo.

Quanto testamos o Corolla híbrido, tanto na carroceria sedã como na SUV, os números de consumo foram muito favoráveis, fazendo uma média superior a 18 km/l na cidade, sempre com gasolina.

Na tomada

Outra tecnologia híbrida que garante uma grande autonomia é a Plug-in. Ela está presente em modelos de luxo, como o Porsche Panamera, e chegou recentemente ao SUV médio mais vendido do país, no Jeep Compass 4xe.

Tecnologia híbrida plug-in do Porsche Panamera alia eficiência com esportividade

Nessa tecnologia, é preciso recarregar as baterias na tomada. Mas a vantagem dela é que permite uma andada bem maior no modo 100% elétrico. No caso do Compass são até 44 km rodando sem queimar uma gota de gasolina.

+ Veja o Porsche Panamera Hybrid no estoque virtual da JBS Motors

Quando o motor 1.3 turbo a combustão atua junto com os dois motores elétricos, o consumo de gasolina desaba e permite uma autonomia de até 927 km com o pequeno tanque de 36 litros de capacidade.

Híbrido leve

Uma alternativa mais barata às que mostramos anteriormente é chamada de “híbrido leve”. Essa tecnologia estará presente em muitos lançamentos nos próximos anos no Brasil. É bem mais simples, mas ainda consegue entregar uma boa economia de combustível.

O sistema envia energia cinética gerada nas frenagens para uma bateria de 48 Volts, que trabalha em conjunto com um superalternador para aliviar parte da carga de trabalho do motor.

Modelos da Kia, como o Stonic, usam a tecnologia híbrida-leve

Ele é direcionado para redução de consumo e emissões, mas também atua no desempenho. O motor a combustão é desligado em baixas velocidades – até 20 km/h – e, no momento de acelerar para uma retomada, fornece cerca de 20 cv provenientes da energia armazenada na bateria.