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Carro híbrido ou 100% elétrico: qual a melhor tecnologia?

A eletrificação dos carros é uma realidade nos principais mercados mundiais. Seja 100% elétrico ou híbrido, a energia recarregável está ganhando a preferência dos consumidores. O Brasil também está nesse caminho ecologicamente adequado, com diversos tipos de tecnologia. Vamos explicar nesta matéria, quais os meios disponíveis hoje para você ter um carro com o qual a visita aos postos de gasolina deixem de existir ou sejam bem menos frequentes.

Híbrido regenerativo

A tecnologia híbrida com energia regenerativa é a utilizada nos carros Toyota e Lexus. Com ela não é preciso recarregar as baterias na tomada, pois o sistema converte energia cinética das rodas em energia elétrica quando o carro está em movimento, em desaceleração, frenagem e também pela energia gerada pelo motor a combustão.

Esse sistema regenerativo aumenta bastante a autonomia do carro e tem a vantagem de não precisar ser plugado na tomada para recarregar as baterias. Entretanto, possui uma reduzida oferta de energia no modo 100% elétrico. Segundo o manual de carros híbridos da Toyota, seus modelos rodam poucas centenas de metros sem queimar combustível, no modo EV.

Os híbridos com energia regenerativa são mais apropriados para o uso urbano, uma vez que as baterias são recarregadas com mais frequência e também acionadas mais vezes nas saídas do carro. Nesse caso, é comum conseguir números melhores de consumo no circuito urbano do que na estrada. Clique aqui e veja a autonomia real do Corolla Hybrid conseguida pela equipe do jornalista Jorge Moraes na estrada e na cidade.

Híbrido Plug-in

Os híbridos que combinam o motor a combustão e um elétrico recarregado na tomada são os mais comuns no mercado. Diversas marcas utilizam essa tecnologia, como Porsche, BMW, Volvo, Jeep e muitas outras.

É preciso recarregar as baterias do sistema na tomada por algumas horas. Em compensação, você ganha uma autonomia maior no sistema híbrido e razoáveis quilômetros no modo 100% elétrico.

Essa autonomia sem queimar combustível varia de fabricante para fabricante, mas geralmente varia entre 40 km e 60 km. Isso permite que uma pessoa que utilize o carro na cidade e que rode menos do que a autonomia elétrica indicada, poderá passar longos períodos sem precisar reabastecer o carro com gasolina. Basta rodar durante o dia e deixar o veículo recarregando durante a noite. E se precisar fazer uma viagem longa, você tem a possibilidade de aliar as duas fontes de energia.

Os 100% elétricos

O futuro da indústria automotiva passa pela eletrificação total dos carros. Os híbridos são uma espécia de transição entre a combustão e a energia elétrica. Os modelos sem tanque de gasolina são uma realidade em vários mercados, com Europa e China na vanguarda mundial.

Não é nem preciso dizer que sua principal vantagem é não precisar de combustível para rodar, zerando assim as emissões – pelo menos a ponta final da cadeia de produção.

O principal entrave dos carros elétricos há poucos anos era a baixa autonomia, o que impedia viagens médias ou longas com o veículo. A tecnologia, entretanto, acelerou muito e hoje é comum encontrar modelos com mais de 400 km de autonomia. O tempo de recarga das baterias – que já foi um entrave – também tem caído na mesma velocidade.

No Brasil, os 100% elétricos estão basicamente no segmento de luxo, com esportivos e SUVs que passam dos R$ 500 mil. Modelos menores, como Chevrolet Bolt e Renault Zoe ainda vendem pouco devido ao custo elevado para modelos compactos.

Uma boa notícia é que os pontos de recarga estão se multiplicando no país. Várias empresas estão instalando as estações para plugar o carro de seus clientes. A JBS Motors foi pioneira no segmento a oferecer o ponto de recarga aos clientes. Isso foi reflexo da alta na procura por carros elétricos e híbridos plug-in. A loja vendeu recentemente três unidades da Tesla, marca mais cobiçada quando se fala em tecnologia elétrica no mundo.