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Honda NSX de Ayrton Senna está à venda por R$ 3,1 milhões

Tudo que é ligado a Ayrton Senna tem um valor histórico para nós brasileiros e alguns itens que passaram pelas mãos do tricampeão da F1 são fortemente disputados por colecionadores de todo o mundo. Imagina então ter um carro que foi desenvolvido com a ajuda do eterno ídolo das pistas?

Pois é, o icônico Honda NSX que Senna ganhou da marca japonesa, na época fornecedora de motores da McLaren, está à venda por nada menos que 500 mil libras, o equivalente a R$ 3,1 milhões. Senna ajudou no desenvolvimento do superesportivo e chegou a testá-lo, no início da década de 1990, no Circuito de Suzuka no Japão.

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Originalmente, o esportivo foi registrado em 1991 em Portugal. O Auto Trader, site britânico de compra e venda de veículos on-line, anunciou que o atual proprietário do carro anunciou este carro por lá.

O Honda NSX foi a primeira tentativa da marca de fazer um supercarro de motor central capaz de rivalizar com modelos da Ferrari na época, por exemplo. Ele trazia atrás dos bancos um 3.0 V6 aspirado e capaz de entregar 283 cv de potência e câmbio manual, como no carro de Senna, que corria para a equipe McLaren Honda entre 1988 e 1993.

O então piloto da McLaren usava o carro durante suas estadias na residência em Algarve, Portugal. O modelo está sendo vendido por seu atual dono, que adquiriu o veículo em sua primeira venda há 11 anos, em 2013. Na ocasião, o Honda NSX de Senna foi comprado por 110 mil libras, cerca de R$ 701 mil na cotação atual.

O Honda NSX vermelho de Senna, que acaba de ser colocado à venda e atualmente propriedade de Robert McFagan, é o carro NSX que foi mantido em sua casa portuguesa enquanto ele estava no país e ele foi fotografado lavando o carro em 1991. Senna também possuía outros dois NSX, um pessoal preto no Brasil e outro NSX preto comprado para ele por seu empresário Antonio Braga.

O mesmo NSX será também exibido na Exposição Senna no Circuito de Silverstone, evento que será organizado na pista-sede do GP da Inglaterra de F1 em homenagem aos 30 anos da morte do piloto, de 23 a 25 de agosto.

* Com informações do GE e do Motor 1

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Ícone das pistas: Ford lança edição especial de 60 anos do Mustang

A Ford comemorou oficialmente no dia 17 de abril os 60 anos do Mustang, com várias ações ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, a grande novidade é o lançamento da edição limitada 60th Anniversary, com 1.965 unidades, homenageando o primeiro ano-modelo oficial do veículo, de 1965.

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A edição limitada de 60º aniversário do Mustang tem como base o modelo GT Premium 2025, com motor V8 5.0. Ela estará disponível nas versões cupê e conversível, com transmissão manual ou automática, a partir do segundo semestre nos Estados Unidos, quando também será anunciado o seu preço.

O esportivo traz emblemas exclusivos de 60º aniversário nos para-lamas e na tampa do porta-malas. As rodas de 20 polegadas também são exclusivas, com acabamento em cinza escuro, detalhes usinados brilhantes e uma tampa central vermelha de alumínio de estilo retrô.

O Mustang 60th Anniversary terá três opções de cores: o clássico branco Wimbledon e as modernas vermelho Race e azul Vapor, com faixas laterais em prata Iconic ou vermelho Vermillion. O interior pode vir nas tonalidades cinza Space, vermelho Carmine ou preto Onyx, com um emblema personalizado e número de série gravado no painel.

A grade dianteira com design exclusivo remete ao original de 1964, modernizada com molduras das entradas de ar em prata. Os faróis ganharam contornos fumê que destacam seus elementos internos prateados. As capas dos retrovisores são prateadas nos modelos vermelho Race e azul Vapor, fazendo referência aos espelhos cromados de antigamente, e são na cor da carroceria nos modelos branco Wimbledon.

“Na criação dessa série especial, observamos atentamente todos os detalhes do Mustang 1965 para capturar a sua sensação, como os emblemas dos para-lamas e as tampas centrais das rodas. Ao mesmo tempo, nos mantivemos fiéis ao Mustang como o carro esportivo moderno que ele é”, diz Stefan Taylor, designer sênior da Ford.

Campanha

No Brasil, a Ford lançou o Mustang GT Performance de sétima geração em março e vendeu todas as 150 unidades disponíveis em uma hora. Hoje, a marca estreia a campanha publicitária do modelo, que também é inspirada nos 60 anos do ícone.

O filme foi criado pela agência Wieden+Kennedy SP, para exibição também em outros mercados da América do Sul. Inspirado em grandes clássicos do cinema, ele mostra o novo Mustang entrando em um galpão de carros antigos, onde ele “desperta” a sua primeira versão, de 1964. Juntos, eles encenam uma “dança” dentro do ambiente, com manobras de drift feitas com a ajuda da piloto profissional chilena Milenka Cvitanovic.

Além do filme principal de 45 segundos, rodado na Estación Mapocho, em Santiago do Chile, a campanha terá versões de 30”, 15” e 6” para veiculação na TV e digital. Ela inclui ainda versões para as redes sociais, com making off, entrevistas exclusivas e curiosidades de todo o processo.

Poucos carros no mundo têm uma história como a do Mustang, com seis décadas de produção contínua, e podem ser chamados de ícone. Ele tornou-se um símbolo de desempenho, de estilo de vida e do espírito de liberdade, atributos que são homenageados nessa produção”, diz Marcel Bueno, diretor de Marketing da Ford América do Sul.

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Icônico VW Golf completa 50 anos e se moderniza com Inteligência Artificial

O primeiro Golf produzido em série foi feito na fábrica da Volkswagen em Wolfsburg, no final de março de 1974, com lançamento oficial em maio. Antes disso, o Fusca e a combinação de motor e tração traseiros haviam caracterizado a marca Volkswagen por várias décadas.

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No início da década de 1970, o primeiro Golf – assim como o Passat, o Scirocco e o Polo – marcou o início de uma nova era, a do motor e tração dianteiros. O moderno e seguro conceito de conjunto, a grande flexibilidade obtida com uma tampa de porta-malas, o encosto do banco traseiro rebatível e o novo design foram tão convincentes que o milionésimo Golf saiu da linha de montagem já em outubro de 1976.

Mas isso foi apenas o começo: nas sete gerações que se seguiram, foi sempre o Golf que tornou a mobilidade com o mais alto padrão de tecnologia acessível para todos. Ele chegou com tecnologias como o conversor catalítico controlado e sistemas de propulsão eficientes, além de oferecer itens de segurança como o sistema de freios ABS, os airbags e o primeiro produto com tração integral permanente na linha VW.

O segredo por trás do sucesso do Golf também vem do fato dos designers transferirem o DNA da primeira geração para todos os seus sucessores, cultivando assim o clássico design do Golf.

Todas as gerações do Golf reunidas. Foto: Divulgação VW

Conforto, qualidade e sistemas de assistência inovadores ganharam importância a cada geração e continuam a estabelecer padrões no dia de hoje. Ao longo dos últimos 50 anos, o Golf tornou-se uma categoria de compacto de alta classe em si mesmo – que até mesmo passou a ser conhecida de “classe Golf” após apenas alguns anos.

O modelo recebeu incontáveis prêmios e venceu inúmeros teste comparativos na Alemanha e no exterior. Várias versões derivadas, como o Variant, Cabriolet e Sportsvan vieram na sequência; o totalmente elétrico e-Golf e os modelos esportivos com as designações GTI, GTD, GTE e o topo de linha Golf R criaram seus espaços rapidamente. O Golf foi um dos primeiros carros de seu segmento a oferecer condução assistida, através do Travel Assist. Outra inovação do Golf foi a estreia da tecnologia Car2X, que pode alertar com antecedência sobre possíveis perigos.

Até hoje, mais de 37 milhões de Golf foram vendidos, ao longo de oito gerações. No Brasil, desde que desembarcou em 1994 em sua terceira geração, já foram vendidas mais de 406 mil unidades do hatch.

Todas as gerações do Golf reunidas. Foto: Divulgação VW

Renovação digital

Agora passamos para o novo Golf, que de cara impressiona pela nova central multimídia de última geração, com conceito de operação mais intuitivo, além do design exterior mais marcante na dianteira e traseira, complementando os eficientes sistemas de propulsão. Agora, as opções híbridas plug-in alcançam autonomia de, aproximadamente, 100 quilômetros apenas com motor elétrico. E, pela primeira vez, a grade dianteira de um Golf recebe o logotipo iluminado da Volkswagen.

“O Golf tem sido o coração da marca Volkswagen por meio século, proporcionando mobilidade acessível para todos no mais alto nível tecnológico. Isto é exatamente o que estamos fazendo agora com o novo estágio de sua evolução – com eficiência, conforto e qualidade ainda mais altos e um novo conceito de operação. O Golf não poderia ser melhor do que isso” comenta Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen Passenger Cars.

“Com o Golf, escrevemos uma história de sucesso sem igual. O Golf simboliza a marca Volkswagen como nenhum outro modelo. Um carro para todas as gerações. Assim tem sido por 50 anos. Com o desenvolvimento contínuo do novo Golf, estamos acrescentando um novo capítulo a esta história de sucesso”, reforça Imelda Labbé, membro do Conselho de Administração da Volkswagen responsável por Vendas, Marketing e Pós-vendas.

Os Golf e Golf Variant podem ser reconhecidos por suas dianteiras inéditas, onde itens visualmente marcantes incluem o logotipo da Volkswagen e as lanternas em LED com novo design. Os faróis topo de linha IQ.LIGHT com função matrix de LED incorporam um facho principal exclusivo de alta performance com alcance de até 50 metros. Os conjuntos de lanternas traseiras IQ.LIGHT 3D LED também receberam mudanças de design nas duas versões de carroceria.

Integração com ChatGPT

No interior, a nova série do modelo traz um sistema intuitivo de informação e entretenimento com nova interface e tela touch flutuante de 15 polegadas. Ela possui controles touch iluminados na base, assim como a linha ID., para controle de temperatura e volume.

Também são novos o volante multifuncional aperfeiçoado e o novo assistente de voz IDA. Utilizando linguagem natural, o IDA pode ser usado não apenas para controlar funções como o ar-condicionado, telefone ou o sistema de navegação, mas também para acessar informações online de todas as áreas imagináveis – da previsão do tempo a questões sobre conhecimentos gerais.

O Golf terá a bordo a última geração de sistema de informação e entretenimento no futuro. Ele integra o chatbot ChatGPT baseado em inteligência artificial ao assistente de voz IDA. Exibido no início de janeiro no Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, nos Estados Unidos, o sistema pode acessar ininterruptamente a base de dados em contínuo crescimento da inteligência artificial. Os ocupantes podem interagir com o carro utilizando linguagem natural e ouvir os resultados da pesquisa enquanto viajam.

Novos sistemas de assistência

Manobrar o Golf ficou mais fácil graças a novos sistemas de assistência como a função Park Assist Plus aperfeiçoada. Ao passar por uma vaga para estacionar, ela pode detectar se o espaço (paralelo ou transversal) é suficientemente grande e começar o procedimento para estacionar conforme a situação. O sistema assume o volante, assim como o comando do acelerador e do freio. Tudo que o motorista precisa fazer é monitorar o processo de estacionamento. Além disso, pela primeira vez o sistema Park Assist Pro estará disponível para o Golf, permitindo que o motorista manobre o veículo para dentro ou fora da vaga usando seu smartphone. O carro pode ser retirado da vaga de estacionamento remotamente se o espaço for muito apertado, por exemplo.

Outro item novo é o sistema Area View, em que um panorama de 360 graus é criado pela união das imagens de quatro câmeras instaladas ao redor do carro. Isso facilita a visão do meio-fio e das marcações de vagas de estacionamento.

Novas motorizações

As novas opções de conjunto híbrido plug-in do Golf proporcionam maior potência e uma autonomia elétrica de aproximadamente 100 quilômetros e, como opcional, podem ser equipadas com carregamento rápido de corrente contínua (CC).

Serão nove opções diferentes de configuração – híbrido leve (eTSI), híbrido plug-in (eHybrid e GTE), turbo a gasolina (TSI) e turbo diesel (TDI) – todas disponíveis já no lançamento. Para os apimentados, o Golf GTI ficou ainda mais esportivo, com mais potência em relação ao seu antecessor. Outros derivados do Golf serão apresentados ao longo de 2024.

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Certificado de Veículos Clássicos Volkswagen chega ao Brasil

Os carros clássicos da Volkswagen fazem parte da cultura do brasileiro. Quem nunca “namorou” com um Gol quadrado, uma bela Kombi ou um SP2 com seu estilo futurista para a sua época. Pensando nessa paixão nacional, a montadora alemã, que completa 70 anos no Brasil, lança o seu Certificado de Veículos Clássicos. O documento, que reconhece e exalta as características de produção de modelos clássicos fabricados em território nacional, também fornece dados originais de produção, que podem ser úteis para preservar e restaurar os veículos da marca.

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Trata-se de uma autentica certidão de nascimento, emitida sempre no nome do atual proprietário do clássico. Além disso, cada certificado terá um número serial único, que garantirá a rastreabilidade e autenticidade, evitando, dessa forma, possíveis falsificações.

“Com sete décadas de história por aqui, a Volkswagen faz parte da cultura do povo brasileiro e, ao longo do tempo, criou gerações de apaixonados pela marca e por nossos veículos icônicos. Fusca, Brasília, SP2, Gol e diversos modelos que fizeram e ainda fazem parte da vida de milhares de pessoas. Oferecer os dados de produção desses veículos no formato de um certificado é uma maneira de abraçar e valorizar esse público de entusiastas de clássicos Volkswagen, além de estimular mais pessoas a preservar e manter as características de seus clássicos, fomentando, dessa forma, o amor pela marca”, diz o CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom.

O Certificado de Veículos Clássicos é emitido através do VW Collection para os veículos produzidos em nosso País que tenham pelo menos 20 anos. A Volkswagen Alemanha foi parceira nessa iniciativa, sendo utilizada como referência. Através dela, a Volkswagen do Brasil também teve conhecimento do interesse de colecionadores do mundo inteiro aos veículos produzidos localmente, sendo um fator adicional para a decisão da criação do certificado local, que tornou o Brasil a ser o segundo país, dentro da VW, a oferecer esse serviço aos seus clientes.

Tudo é criado a partir da base de dados de produção da marca no Brasil, que remonta às origens da operação nacional, nos anos 1950. Até o final dos anos 1980, as informações eram registradas em fichas de papel, manuscritas, que passaram por diversas modificações ao longo dos anos. Esses documentos eram preservados em microfilmes contendo milhares de fichas cada, que juntos somam cerca de 6,5 milhões de registros. Para fins de preservação, a Volkswagen agora digitalizou esses documentos, o que também viabilizou a criação dos certificados.

Quando o cliente solicita a certidão, a equipe especializada de Desenvolvimento do Produto e de Vendas busca pelas informações de cada veículo em um processo praticamente artesanal. Depois disso, o certificado é emitido e enviado para impressão. O documento também recebe autógrafo de autenticidade das áreas responsáveis pela preservação destes dados e também da Garagem VW, o Desenvolvimento do Veículo Completo e o Departamento de Imprensa da VWB.

A Kombi ‘Corujinha’ 1960, com pintura saia-e-blusa nas cores Vermelho Calipso e Branco Lótus; o TL 1972, na cor branco-lótus; e o Gol 1300, na cor Vermelho Calipso, e primeiro Gol “placa preta” da história foram os primeiros modelos do Brasil a receber Certificado VW. Eles fazem parte do Acervo da Garagem VW.

O valor arrecadado com as vendas do Certificado de Veículos Clássicos Volkswagen suportará financeiramente a Garagem VW na preservação e no restauro dos veículos do acervo histórico.

Inaugurada em novembro do ano passado, a Garagem VW – Parte II é a mais recente área de acervo da marca. A área de 1.430 m², instalada na Ala 5 da fábrica Anchieta, conta com 36 carros em exposição, misturando modelos já conhecidos e unidades inéditas.

O trabalho no Acervo VW iniciado pela Engenharia do Produto com apoio de diversas áreas da VW já existe há mais de 20 anos, mantendo em excelente estado de conservação parte dos mais de 100 carros do grupo, que é a maior coleção coordenada por uma montadora no Brasil.

Os modelos da Garagem VW – Parte II carregam histórias únicas: alguns fizeram parte da frota de testes do time de Engenharia da VW, outros estão desde zero-quilômetro no acervo e ainda tivemos unidades compradas de colecionadores para compor a história completa da marca no país.

Já a primeira Garagem VW, lançada em 2019 com 22 veículos, segue ativa, recebendo uma alteração das unidades em exposição. Agora, diversos modelos especiais, entre veículos conceitos e de demonstração ocupam a área. Edições especiais, criadas para serem apresentadas durante os anos de Salão do Automóvel de São Paulo também marcam presença.

Além disso, versões únicas construídas para celebrações e eventos da marca, como a Kombi Serie Prata de 2005 e Serie Ouro de 2007, o Gol Vintage, que celebrou os 30 anos de produção do Gol, veículos modificados como a Kombi Bombeiro, veículos preparados para pista como o “Golf GTI Competição” e o “Gol Endurance”, que quebrou o recorde de endurance na categoria em 2003, além de protótipos como o projeto BY e o VEMP que nunca chegaram às ruas.

Serviço:

Certificado de Veículos Clássicos Volkswagen

Consultas disponíveis no site: www.vwcollection.com.br/institucional/certificado-classico-vw/

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Porsche 911 chega aos 60 anos de história em sua melhor forma

Para celebrar o aniversário especial do icônico Porsche 911, os engenheiros em Weissach, Alemanha, projetaram um carro esportivo altamente purista dedicado ao puro prazer de dirigir: o 911 S/T. O modelo exclusivo de aniversário une as qualidades do 911 GT3 com o Pacote Touring e o 911 GT3 RS, proporcionando uma combinação única de agilidade e dinâmica de condução.

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Ele combina o motor boxer aspirado de 4.0 litros e 386 kW (525 cv) do 911 GT3 RS com uma transmissão manual de relações curtas. Isso é complementado por uma construção decididamente leve e uma configuração de suspensão otimizada para agilidade e dirigibilidade.

O 911 S/T pesa apenas 1.380 quilogramas (peso em ordem de marcha, incluindo todos os fluidos), tornando-o o modelo mais leve da geração 992. O opcional Pacote Heritage Design é inspirado na versão de corrida do 911 S dos anos 1960 e 1970.

O design do modelo de aniversário incorporou a expertise de GT e motorsport da Porsche. Isso é refletido em sua condução particularmente ágil, projetada para proporcionar o máximo prazer de dirigir em estradas sinuosas. A redução da massa rotativa tanto no motor quanto nas rodas e nos freios garante uma resposta dinâmica especialmente singular.

O S/T responde instantaneamente aos comandos do motorista. Cada movimento de direção, qualquer variação de pressão no acelerador ou no freio são executadas imediatamente e com precisão. Ao contrário do 911 GT3 RS, o foco no desenvolvimento do 911 S/T não foi o uso em pistas, mas sim condução em estradas.

O nome destaca o novo 911 S/T como descendente de uma versão especialmente voltada para o desempenho da primeira geração do 911. A partir de 1969, a Porsche oferecia uma versão especial de corrida do 911 S. Internamente, esses veículos eram chamados de 911 ST. Modificações no chassi, nas rodas, no motor e na carroceria melhoraram significativamente a aceleração, a frenagem, a tração e aderência em curvas. Grandes aerofólios e outros auxílios aerodinâmicos ainda não eram utilizados nesses modelos.

O novo 911 S/T assume o espírito do 911 S original (ST) e o transfere para a geração atual do Porsche 911. O modelo de aniversário combina elementos do 911 GT3 RS com a carroceria do 911 GT3 com Pacote Touring e o complementa com componentes leves especialmente desenvolvidos para o 911 S/T. O resultado é uma experiência de condução única dentro do portfólio de modelos GT.

O 911 S/T alcança sua agilidade e característica de condução direta através de uma série de medidas consistentes. O capô dianteiro, o teto, os para-lamas dianteiros e as portas são feitos em plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP). O mesmo se aplica à gaiola de proteção, barra estabilizadora do eixo traseiro e reforços do eixo traseiro. A Porsche também equipa o modelo de aniversário com rodas de magnésio, sistema de freios em material compósito de carbono e cerâmica (PCCB), bateria de partida de íons de lítio e vidros leves, todos itens de série. Com isolamento fonoabsorvente reduzido, eliminação do sistema de esterçamento do eixo traseiro e economia de peso na transmissão, o 911 S/T atinge um peso de 1.380 kg (DIN, incluindo todos os fluidos), tornando-se o modelo mais leve da geração 992. Isso o torna 40 kg mais leve que um 911 GT3 Touring equipado com a transmissão manual.

Os engenheiros da Porsche desenvolveram uma nova embreagem leve exclusivamente para o 911 S/T. Em conjunto com um volante monomassa, o conjunto reduz o peso do material de atrito em 10,5 kg. Isso melhora perceptivelmente a capacidade de resposta do motor boxer aspirado, que agora alcança rotações com velocidade e direção especialmente estimulantes.

Acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades com uma relação de marchas mais curta do que no 911 GT3, o motor de alta rotação no 911 S/T oferece ainda mais imediatismo em sua dinâmica. O 911 S/T acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 300 km/h. A experiência de condução emocionante é acentuada pelo envolvente som do sistema de escapamento esportivo leve, item de série. O 911 S/T é o único 911 da geração atual a combinar um design de eixo dianteiro de braço duplo com um eixo traseiro multi-link sem o sistema de esterçamento do eixo traseiro. Os amortecedores e sistemas de controle foram ajustados de acordo.

A aerodinâmica do 911 S/T é otimizada para a utilização em estradas sinuosas. O modelo de aniversário traz, como item de série, um flap Gurney no spoiler traseiro estendido. As especificações de itens de série também incluem rodas de magnésio leves, com fixação central, de 20 polegadas (dianteira) e 21 polegadas (traseira). Os pneus ultraperformantes 255/35 ZR 20 garantem um alto nível de aderência mecânica na parte dianteira do carro.

Na parte traseira, o 911 S/T traz pneus 315/30 ZR 21. Os bancos esportivos em fibra de carbono vêm de fábrica. O assento esportivo Plus ajustável em quatro posições está disponível sem custo adicional. O painel de instrumentos e o cronômetro do pacote Sport Chrono são finalizados com o padrão de clássico da Porsche, em tonalidade verde.

O 911 S/T é oferecido com um opcional pacote exclusivo Heritage Design. A nova cor externa azul litoral metálico e a cor da borda da roda Ceramica estão disponíveis exclusivamente para esta variante particularmente elegante. Nas portas, um número de partida de 0 a 99, bem como uma película decorativa, podem ser aplicados sob demanda. O brasão clássico da Porsche do design original do 911 que adorna a frente, as calotas, o volante, os encostos de cabeça e a chave do carro reforçam as raízes históricas do 911 S/T.

O interior também apresenta centros de assentos em tecido na cor Classic Cognac com listras pretas, outra homenagem à herança. O acabamento do couro em duas cores em couro semi-anilina na cor preta/Classic Cognac com extensos contornos de couro, revestimento do teto em Dinamica perfurada e outros elementos da Porsche Exclusive Manufaktur complementam o pacote. O logotipo da Porsche e a designação do modelo 911 S/T na traseira do carro são em dourado.

A Porsche Design está oferecendo exclusivamente aos clientes do 911 S/T o Chronograph 1 – 911 S/T. Com uma caixa de titânio, não revestida e jateada por razões de economia de peso, este exclusivo relógio incorpora o princípio de design leve da nova edição especial purista do 911. O coração do cronógrafo é o Porsche Design WERK 01.240 com sua certificação COSC e função de retorno. Ele é operado através de um rotor com design inspirado nas rodas leves em magnésio.

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Renegade, Compass, Commander e Wrangler: saiba o significado do nome de cada Jeep

Renegade, Compass e Commander são nomenclaturas comuns para ouvidos brasileiros, mas nem todo mundo sabe o que significa cada uma delas. Aliás, nomear um veículo não deve ser uma tarefa fácil. Pelo contrário: é um processo complexo que exige uma série de pesquisas, análises e muita criatividade. Segundo a Jeep, este caminho traz um teor histórico e torna-se natural associar nomes icônicos a carros novos que têm o mesmo conceito e atitude de antigos modelos.

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Tanto é que a maioria dos atuais modelos da marca carrega a história de antecessores, como, por exemplo, o Renegade. Hoje famoso por seu desempenho no mercado de SUVs compactos, seu nome veio de uma versão do CJ. Já o Compass foi lançado em 2006 nos Estados Unidos. E o primogênito do Commander, assim como o modelo atual, também abrigava sete ocupantes.

Bússola, comandante, gladiador: a maioria das nomenclaturas vem do inglês, em referência à origem da marca, que remonta a 1941, quando o exército dos EUA assinou um contrato com a Willys-Overland para esta ser a principal fornecedora do exército americano. Mais do que isso, cada um deles também remete às suas características fundamentais, como valentia, estilo de vida e habilidades off-road.

Conheça mais dos atuais nomes da Jeep:

Renegade: hoje um modelo bem procurado no segmento B-SUV, empresta seu nome de uma versão do clássico CJ e que, nos anos 1990, batizou também um pacote de opcionais do Wrangler. Requintes estéticos, como faixas decorativas e para-choques distintos, além de aprimoramentos para o off-road, tais quais pneus e amortecedores mais parrudos e rodas exclusivas, o diferenciavam da versão convencional.

Na tradução do inglês significa “renegado”, ou “aquele que quebra tradições”, o que realmente fez, já que o Renegade mudou o mercado de utilitários esportivos no Brasil e entrou para a história, sendo o primeiro modelo fabricado no Polo Automotivo Stellantis em Goiana. O Renegade é hoje o único do seu segmento que oferece versões 4×4 e conta ainda com o motor mais potente da categoria em todas as versões. Um verdadeiro Jeep!

Compass: em inglês significa bússola, instrumento utilizado para navegação e orientação. De fato, o modelo foi como uma bússola que mostrou o caminho para a Jeep chegar ao topo dos SUVs médios. Outro conceito que o modelo carrega em seu nome é a ideia de que te levará aos lugares que você deseja.

Atualmente, o Compass é líder absoluto entre os SUVs médios no país nos últimos 6 anos e tem produção nacional, mais precisamente no Polo Automotivo Stellantis em Goiana. Além das versões produzidas em Goiana, o Compass também foi o primeiro modelo eletrificado da Jeep no Brasil, com a versão 4xe, importada da Itália.

Commander: mais um nome inspirado em um clássico da marca. Importado da Áustria e apresentado no Salão do Automóvel de 2006, era imponente com seus 5,12 metros de comprimento, três tetos solares e motor V8 de 326 cv. Trazia mimos inéditos, como ajuste elétrico de distância dos pedais. Tal como o atual, o antigo Commander também oferecia sete confortáveis lugares.

E o “comandante” é também o líder absoluto entre os D-SUVs praticamente desde que foi lançado e mantém a posição com folga: no último mês garantiu 32,6% de market share da categoria. Além disso, é o primeiro Jeep desenvolvido no Brasil e recentemente conquistou a marca de 40 mil unidades produzidas.

Wrangler: sucessor do CJ, o Wrangler foi incorporado à linha da Jeep depois de 1987, quando a marca foi comprada pela Chrysler. No inglês, significa um cowboy, que trabalha duro independente da situação, assim como o SUV da Jeep, que é feito para qualquer terreno e possui a melhor tração 4×4 do segmento.

Gladiator: o “gladiador” (tradução do inglês) da Jeep chegou ao mercado brasileiro no ano passado com a missão de colocar a marca em uma nova categoria e ser a picape mais capaz do segmento. Assim como um soldado romano, a picape da Jeep é robusta, forte e preparada para qualquer situação.

No entanto, essa não foi a primeira picape da Jeep a ser batizada com esse nome. A primeira Gladiator foi fabricada entre 1962 e 1971, nos EUA, como sucessora da Willys Jeep Truck. Na Argentina, essa produção ocorreu até 1977.

Vale ressaltar que todos os modelos que a Jeep disponibiliza no mercado brasileiro contam com versões 4×4 e a capacidade off-road única da marca. Algumas versões contam ainda com o selo Trail Rated, coroação destinada aos mais capazes no off-road e insuperáveis em cinco importantes exigências: tração, distância do solo, articulação, manobrabilidade e capacidade de submersão.

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Volks comemora 70 anos de Brasil: veja a trajetória da marca alemã

A Volkswagen do Brasil completou 70 anos de atuação no País na última quinta-feira (23/03). A marca investe R$ 7 bilhões na América Latina de 2022 a 2026 para fortalecer mais sua posição competitiva na região. Esse investimento inclui mais projetos de veículos locais, digitalização e descarbonização. Durante o evento de comemoração dos 70 anos da marca no país, a Volks anunciou a chegada, ainda neste ano, do primeiro carro 100% elétrico no Brasil. O ID.4 começará a ser vendido por aqui no segundo semestre.

Elétrico ID.4 chegará ao Brasil ainda neste ano

“A Volkswagen do Brasil completa 70 anos de inovação tecnológica e pioneirismos e tem uma importância estratégica para o Grupo Volkswagen em todo o mundo. Ao longo das décadas, a Volkswagen revolucionou seu portfólio de produtos – que oferecem máxima qualidade, inovação, tecnologia e segurança –, modernizou suas quatro fábricas no Brasil, desenvolveu novas tecnologias e hoje é uma marca muito mais próxima das pessoas, inovadora, desejada, digital e conectada”, afirma o COO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom.

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70 anos de pioneirismo

A história da Volkswagen do Brasil teve início em 23 de março de 1953 em um galpão na rua do Manifesto, no bairro Ipiranga, em São Paulo (SP).

Na época, o sucesso nas vendas incentivou a marca a construir uma fábrica no Brasil que não se limitaria à montagem de veículos, mas que fosse também uma base de exportação para toda a América do Sul.

Assim surgiu a planta Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha, inaugurada em 1959. Além de ser um complexo industrial completo, é também um centro de pesquisa, planejamento e desenvolvimento de novos produtos com a mais alta tecnologia e inovação.

Primeiro endereço da Volks no Brasil

Anos 50 – Democratizando a mobilidade

Com a inauguração da fábrica Anchieta, teve início a nacionalização da marca. Em 1959, a Kombi tinha 50% de partes produzidas localmente, o maior índice de nacionalização do setor na época. Naquele ano, o Fusca recebeu 54% de peças locais. Assim, os dois modelos foram disponibilizados com preços mais acessíveis, democratizando o automóvel e a mobilidade.

Em 1959, o presidente da República Juscelino Kubitschek desfila em Fusca conversível na inauguração da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP) – Divulgação

Anos 60 – Primeiro Centro de Desenvolvimento, Pesquisa e Design

Em 1965, a VW foi pioneira no Brasil ao inaugurar o primeiro Centro de Desenvolvimento, Pesquisa e Design, na fábrica Anchieta. Nesse período, foram lançados projetos como o Karmann-Ghia, em parceria com a empresa alemã de mesmo nome, além do início de design e pesquisa de modelos que marcaram história, como SP e Brasília, que seriam lançados na década seguinte.

Anos 70 – Volkswagen em uma nova era

Em 1972, chegavam o SP1 e o SP2 com design esportivo, ousado, sem abrir mão da funcionalidade, com motores 1.6l (SP1) e 1.7l (SP2). Em 1973, a marca lançou a Brasília, apresentando um conceito moderno de carroceria hatchback, o primeiro no País. Anos mais tarde, o tipo de carroceria da Brasília se tornou o mais comercializado no mercado nacional.

Completando a Nova Era, em 1974, foi apresentado o Passat, um salto tecnológico na aplicação do novo trem de força dianteiro com refrigeração líquida, aliado às novas molas helicoidais da suspensão, entregando um conjunto mais dinâmico, confortável e responsivo.

Anos 80 – Chega o Gol, uma nova lenda e uma nova família

Em 1980, a VW inaugurou uma nova fase na indústria automobilística nacional com uma nova família de modelos liderada pelo Gol na sua primeira geração. O sucesso foi tanto que o Gol se manteve na liderança de vendas por 27 anos consecutivos. Após o Gol Geração I, nasceu uma família de veículos com o Voyage (1981), Parati (1982) e Saveiro (1982).

Já posicionada no segmento de compactos, a Volkswagen passa a atuar também no de luxo, com o Santana (1984) e a Quantum (1985).

Ainda em sua primeira geração, o VW Gol se tornou o primeiro carro com injeção eletrônica de combustível do Brasil, com a versão GTi 2.0, no fim dos anos 80, trazendo melhorias em desempenho e redução de consumo de combustível e emissões.

Anos 90 – Salto tecnológico

Em sua segunda geração, o VW Santana trouxe, em dois anos seguidos, inovações em segurança e motorização. Em 1991, o modelo foi o primeiro veículo nacional a oferecer freios ABS. Em 1992, o Santana quatro portas foi equipado com catalisadores no sistema de escape, para motorizações a etanol ou a gasolina, antecipando as determinações do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Em 1994, chegou a segunda geração do Gol, chamada “Bolinha” por conta das linhas arredondadas. O Gol Bolinha também popularizou a injeção eletrônica.

Anos 2000 – VW lança o Total Flex: etanol, gasolina ou os dois

Em 2002, a VW revolucionou o segmento de compactos premium com o Polo, na fábrica Anchieta, inaugurando a nova plataforma “PQ-24”. Foi o primeiro da marca a receber direção eletro-hidráulica e soldas a laser, para uma carroceria mais rígida e segura.

A terceira geração do Gol, em 2003, inovou ao lançar a primeira motorização flex (abastecimento com etanol, gasolina ou a mistura de ambos) do Brasil, sob a motorização 1.6l Total Flex. A tecnologia lançada pela VW revolucionou a indústria automotiva brasileira e permanece até hoje em toda linha nacional da VW.

Em 2003, a família de compactos cresceu com o Fox, o primeiro compacto “high roof” (teto alto) do Brasil. Ele foi todo projetado e desenvolvido no País, além de comercializado também na Europa. Em 2007, com a chegada do Passat importado da Alemanha, a VW inaugurou os motores TSI no portfólio brasileiro.

Anos 2010 – O primeiro nota máxima em segurança

O VW up!, lançado em 2014, foi o primeiro compacto de entrada a alcançar a nota máxima (5 estrelas) nos testes de colisão do Latin NCAP. Produzido em Taubaté, o modelo deu sequência à história de sucesso da marca em segurança, iniciada com o Golf, em 2013.

Em seus lançamentos, Polo, Virtus, T-Cross, Taos e Jetta também gabaritaram os testes do Latin NCAP.

Em 2015, a fábrica de São Carlos passou a produzir, também, os motores TSI, como parte da família EA211, revolucionando a performance, baixo consumo de combustível e prazer ao dirigir.

Com o Novo Polo (2017) e o Virtus (2018), foi lançada uma Nova Volkswagen, inaugurando a plataforma modular MQB, referência em rigidez e segurança, base em que modelos como T-Cross e Nivus foram construídos posteriormente. Nesse período, a empresa fez a maior renovação de portfólio de sua história no Brasil.

Anos 2020 – Conectividade e descarbonização

A chegada do Nivus, em 2020, revolucionou o design e a conectividade. O modelo, totalmente desenvolvido no Brasil, foi o primeiro SUV com linhas cupê do segmento. No interior, foi o primeiro a receber a nova central multimídia da marca, o VW Play, com interface intuitiva, conexão com smartphone sem fio e aplicativos nativos. O Nivus é o primeiro veículo totalmente desenvolvido no Brasil que está sendo produzido e comercializado na Europa, com o nome Taigo.

Em 2021, foi o momento do Taos, SUVW produzido na Argentina, referência em design, conectividade, espaço interno e segurança. O Taos foi o primeiro modelo a conquistar nota máxima nos testes do Latin NCAP, seguindo o novo protocolo.

Essa década traz ainda novidades em digitalização e descarbonização. Testes e apresentações dos modelos globais 100% elétricos já começaram no Brasil e na região, incluindo o ID.3, ID.4 e ID.Buzz.

Dentro da atual ofensiva de produtos, a VW está lançando 15 novos veículos, principalmente flex e elétricos até 2025. Em 2022, foram lançados o Jetta GLI, Novo Polo, Polo Track (substituto do Gol) e Gol Last Edition. Após 42 anos de produção ininterrupta, o Gol teve sua fabricação encerrada em 2022, sendo o modelo mais produzido, mais vendido e mais exportado do mercado brasileiro.

Em 2023, já foram lançados o Novo Polo GTS, Novo Virtus e Polo Track 1st Edition. E muitas outras novidades vêm por aí. A Volkswagen tem a missão de criar um ecossistema de mobilidade livre de carbono para todos. O futuro da mobilidade será ainda mais fascinante e sustentável: aguarde!

Unidades da Volkswagen do Brasil

– Fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP): onde são fabricados os veículos Nivus, Novo Polo, Novo Virtus e Saveiro. Inaugurada em 18 de novembro de 1959.

– Fábrica de Taubaté (SP): onde é fabricado o Polo Track. Inaugurada em 14 de janeiro de 1976.

– Fábrica de São Carlos (SP): onde são fabricados os motores EA111 1.6l e EA211 1.0l MPI, 1.0l TSI, 1.4l TSI e 1.6l MPI. Inaugurada em 12 de outubro de 1996.

– Fábrica de São José dos Pinhais (PR): onde é fabricado o T-Cross. Inaugurada em 18 de janeiro de 1999.

– Centro de Peças e Acessórios da Volkswagen do Brasil em Vinhedo (SP). Inaugurado em 13 de agosto de 2004.

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História

Porsche comemora 75 anos de uma história de tradição e inovação

A Porsche prepara uma série de comemorações para celebrar os 75 anos da famosa marca de Stuttgart. Entre elas está a estreia do Porsche Vision 357, conceito que aponta para o futuro do design da montadora. “75 anos da Porsche representam espírito pioneiro, paixão e sonhos. Dividimos esta comemoração com todas as pessoas que são inspiradas por sonhos”, diz Oliver Blume, presidente do conselho executivo da Porsche AG.

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As comemorações começam com a exposição especial ‘Driven by Dreams’. 75 anos de carros esportivos da Porsche’, que estreia dia 27 de janeiro no ‘DRIVE Volkswagen Group Forum’ em Berlim e acontecerá até 10 de setembro de 2023. Os visitantes terão a oportunidade de mergulhar nas visões e aventuras da história de sucesso da Porsche e registrar seus próprios sonhos e valores usando um módulo digital.


Uma retrospectiva da jornada para o futuro

O Porsche Vision 357 – uma homenagem ao 356 – é um excelente exemplo disso e poderá ser visto pela primeira vez em Berlim. Com ele, a fabricante traz o design monolítico para o presente e mostra possíveis implementações de uma filosofia de design do futuro: um exemplo notável é o aprimoramento consistente da assinatura de luz, que é ao mesmo tempo progressiva e visionária na maneira como aponta para o futuro. O carro conceito reflete a interação entre tradição e inovação: como seria hoje a releitura do carro esportivo sonhado por Ferry Porsche?

“Com o Porsche Vision 357, criamos um presente de aniversário muito especial. Ele destaca a importância do nosso DNA de design baseado no 356″, diz Michael Mauer, vice-presidente de design Porsche. “O estudo é uma tentativa de combinar de forma coerente o passado, o presente e o futuro. As formas e proporções são remanescentes do modelo histórico, incluindo detalhes que permitem um vislumbre do futuro.” Construído sobre a plataforma do 718 Cayman GT4 RS, o Porsche Vision 357 representa performance e estilo.

O design tem sido um componente elementar da lenda da Porsche desde o início. Estudos visionários e carros conceituais formam a base para um design inconfundível e inovador. “Pensar no futuro de forma criativa é uma das nossas principais responsabilidades. Os projetos conceito são o conjunto de ideias que alimentam o design de amanhã”, diz Mauer. “Estamos perpetuamente em uma jornada conceitual para o futuro da mobilidade. A história da marca serve como fonte de inspiração. Revisitar nossa tradição com um projeto futurístico não é tão paradoxal quanto pode parecer. A liberdade criativa também é importante: é aqui que ideias valiosas podem surgir, aquelas que nos ajudam a imaginar nossa filosofia de design consistente em novas direções inovadoras.”

Mais destaques em diferentes localidades

A Porsche continua suas comemorações de aniversário nos arredores de Stuttgart no Retro Classics. A principal feira de cultura de carros clássicos acontece de 23 a 26 de fevereiro. Em 9 de junho, o Porsche Museum em Stuttgart-Zuffenhausen abrirá uma extensa exposição especial. Nos dias 10 e 11 de junho, a Porsche Alemanha destacará o aniversário no ‘Festival dos Sonhos’ em Hockenheimring.

No Porsche Experience Center, o fabricante de carros esportivos exibirá a história, o presente e o futuro da marca. Haverá exibições de veículos, ‘Dream Talks’, apresentações ao vivo, várias experiências temáticas e uma infinidade de outros destaques e experiências fascinantes para aficionados da Porsche, membros do Porsche Clube, comunidades automotivas, fãs e clientes de todas as idades. Os visitantes mais jovens vão se divertir na área ‘Kids World’.

O ‘Festival of Dreams’ também oferece opções de pernoite, com uma área especialmente designada para ‘vans’. E o automobilismo terá um papel importante: além da transmissão ao vivo das 24 Horas de Le Mans, a Porsche Carrera Cup Deutschland, a Porsche Carrera Cup Benelux e o ADAC GT Masters também estarão presentes.

Exposições ao redor do mundo

A história de sucesso dos 75 anos dos carros esportivos da Porsche também será celebrada no Petersen Automotive Museum em Los Angeles, em exposição nos alpes em Grossglockner (Áustria) e no Museu do Transporte em Lucerna. Além disso, os materiais de exibição de ‘Driven by Dreams’ serão levados para mais de 60 destinos na Europa e nos Estados Unidos em um ‘Heritage Truck’ especialmente projetado para o ano de aniversário.

A conclusão das atividades mundiais é o festival automobilístico ‘Rennsport Reunion’ na Califórnia, de 28 de setembro a 1º de outubro. O Brasil também fará parte do calendário de comemorações.

Sessenta anos do 911 e 100 anos de Le Mans

Há também outros dois importantes marcos a serem celebrados no ano de jubileu da Porsche: 60 anos de 911 e 100 anos das 24 horas de Le Mans.

Desde a sua apresentação em setembro de 1963, o 911 sempre se destacou e, com seu design icônico e experiência de direção incomparável, incorporou-se à memória coletiva dos fãs de carros esportivos em todo o mundo. Os organizadores da prova de enduro mais conhecida do mundo também têm motivos para comemorar: a edição de 2023 das 24 Horas de Le Mans, a ser realizada no circuito de La Sarthe nos dias 10 e 11 de junho, marcará o centenário da prova.

Todo fabricante de carros esportivos sonha com o sucesso no Circuit des 24 Heures du Mans, e a Porsche tem uma relação particularmente próxima com o clássico enduro francês: a marca é a mais bem-sucedida em Le Mans, além de ser a única participante representada na corrida de 24 horas sem interrupção desde 1951. Durante este tempo, a empresa acumulou 110 vitórias em classes e 19 vitórias gerais.

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História

Gol sai de linha após 42 anos e ganha versão de despedida

Foram 42 anos de trajetória nas ruas brasileiras e mais de 8 milhões de unidades fabricadas, mas chegou a hora de nos despedirmos do Volkswagen Gol, o carro mais vendido na história do mercado nacional.

O Gol alcançou o posto de carro mais vendido do Brasil por 27 anos consecutivos, de 1987 a 2014. Ao todo, o veículo já teve mais de 8,6 milhões de unidades fabricadas no Brasil, sem contabilizar os modelos derivados da família Gol, que são a perua Parati, o sedã Voyage e a picape Saveiro.

O hatch da Volks nasceu em 1980 com a dura missão de suceder o Fusca, que era até então o carro mais vendido do Brasil. Só que o sucessor foi além e ultrapassou o icônico fusquinha.

Versão de despedida

Para honrar a despedida do carro mais produzido, vendido e exportado na história do mercado brasileiro, a Volkswagen apresenta a edição limitada Last Edition.

Em lote de apenas 1.000 unidades, a versão de despedida deste ícone traz todos os equipamentos disponíveis para o compacto, desde itens de design e estilo, até uma cabine totalmente exclusiva com conforto, tecnologia e robustez. O sucesso foi imediato e todas as 650 unidades disponibilizadas para o mercado brasileiro foram vendidas em menos de 24 horas.

Todo o desenvolvimento foi carinhosamente criado pela equipe de Design da marca no Brasil, encabeçada pelo chefe de Design da Volkswagen na América do Sul, José Carlos Pavone.

“São muitas histórias e edições do Gol, um carro que marcou a Volkswagen e a vida de muitas pessoas. Para se despedir de um modelo como esse não é uma tarefa fácil, todos do time se envolveram para trazer uma edição que ficasse na memória de quem já viveu uma história com o Gol. O Last Edition é o resultado de um trabalho bastante emocional e coletivo do Design da Volkswagen”, comenta Pavone.

A cor selecionada para o Last Edition foi o Vermelho Sunset, herdada do Nivus e já presente no T-Cross e no Novo Polo, ela ressalta as linhas do Gol e contrasta com os detalhes exclusivos da versão de despedida do compacto.

Na dianteira, a grade superior recebeu detalhes preto piano, seguindo a linha de detalhes exclusivos, como as rodas de liga leve de 15 polegadas pintadas de preto brilhante e os adesivos nas portas com alusão à edição.

Na traseira, a nomenclatura “Gol Last Edition” traz a mesma fonte utilizada no Gol GT, protótipo construído pela Volkswagen para o Salão do Automóvel de 2018, além da faixa que interliga as lanternas traseiras, escurecidas exclusivamente para a última edição.

O toque especial ficou para a coluna C, local escolhido para receber o emblema que marca os 42 anos de produção do Gol, revivendo as clássicas rodas orbitais, equipadas pela primeira vez no Gol GTI, na década de 1990.

E, como parceiro de longa data do Gol, o consagrado motor 1.0 MPI também equipa o Gol Last Edition, entregando 84 cv de potência e 10,3 kgfm de torque máximo, atrelado ao câmbio manual de cinco marchas. O conjunto, conhecido por sua durabilidade e robustez, é um dos mais econômicos do segmento.

Cabine digna de uma história de sucesso

Ao longo de sua trajetória, passando pelas cinco gerações, o Gol recebeu diversas configurações de cabines diferentes. Algumas mais funcionais, como na segunda geração do Gol, lançada em 1994, ou uma opção mais esportiva, como o Gol GTI de 1988, mas em todas as ocasiões sendo fiel ao conceito do modelo, pronto para qualquer situação.

No Last Edition, o interior trouxe a mistura ideal para fazer uma homenagem as edições mais conhecidas do compacto. Já no primeiro contato, os bancos foram revestidos em tecido exclusivo que remete aos assentos Recaro que estavam presente no Gol GTI, além do destaque em baixo relevo com o nome da edição e as costuras vermelhas. Nas portas, foi aplicado, pela primeira vez nesta geração, tecidos na parte central, replicando o material dos bancos. Completando o clima esportivo do interior, o teto foi revestido na cor preta, assim como as colunas A e B.

A frente do motorista, a herança esportiva permanece no painel de instrumentos, com grafismo exclusivo para a Last Edition, além do volante multifuncional revestido em couro, que também recebeu costuras vermelhas. No console central, o sistema de infotainment Composition Touch com espelhamento Android Auto e Apple CarPlay foi instalado logo abaixo do acabamento em estilo fibra de carbono, onde foi posicionada a placa da edição limitada com a numeração da unidade.

O Gol Last Edition será ofertado com todos os itens de série, sem opcionais, por R$ 95.990,00. A venda do modelo será aberta hoje, podendo ser adquirido via concessionário ou no site da Volkswagen do Brasil.

No Last Edition, o interior trouxe a mistura ideal para fazer uma homenagem as edições mais conhecidas do compacto. Já no primeiro contato, os bancos foram revestidos em tecido exclusivo que remete aos assentos Recaro que estavam presente no Gol GTI, além do destaque em baixo relevo com o nome da edição e as costuras vermelhas. Nas portas, foi aplicado, pela primeira vez nesta geração, tecidos na parte central, replicando o material dos bancos. Completando o clima esportivo do interior, o teto foi revestido na cor preta, assim como as colunas A e B.

A frente do motorista, a herança esportiva permanece no painel de instrumentos, com grafismo exclusivo para a Last Edition, além do volante multifuncional revestido em couro, que também recebeu costuras vermelhas. No console central, o sistema de infotainment Composition Touch com espelhamento Android Auto e Apple CarPlay foi instalado logo abaixo do acabamento em estilo fibra de carbono, onde foi posicionada a placa da edição limitada com a numeração da unidade.

O Gol Last Edition será ofertado com todos os itens de série, sem opcionais, por R$ 95.990,00. A venda do modelo será aberta hoje, podendo ser adquirido via concessionário ou no site da Volkswagen do Brasil.

O primeiro e último a bordo do Gol

Como convidado especial, o jornalista Claudio Carsughi, que realizou o primeiro teste jornalístico com o Gol em maio de 1980, foi o último jornalistas a testar o hatch em sua versão Last Edition e, de quebra, foi o primeiro jornalista a dirigir o Novo Polo Track, o novo modelo de entrada da Volkswagen. A passagem de bastão foi narrada pelo próprio jornalista em vídeo especial de despedida do modelo mais reconhecido do mercado nacional. Assista ao vídeo aqui.

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História

Mudança de geração deu mais atributos de esportivo ao Cayenne

– Montadora alemã comemora os 20 anos de história do seu primeiro SUV

– Chegada do Cayenne tirou a Porsche do vermelho e revolucionou o mercado

– Mudança de geração deu ainda mais atributos de esportivo ao SUV

Logo depois que a estreia mundial do Cayenne ocorreu, há 20 anos, era difícil imaginar um portfólio de produtos Porsche sem ele. Os números de entrega da primeira geração do SUV superaram até as expectativas da própria Porsche. Contudo, quando os trabalhos de criação de seu sucessor começaram em 2005, o plano não era apenas manter os atributos do primeiro Cayenne. Mudanças fundamentais também foram feitas, em particular no design e na transmissão.

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O primeiro Cayenne, conhecido internamente como E1, foi criado sob a liderança de design de Harm Lagaay e, a partir de 2004, Michael Mauer tornou-se responsável pelo design dos modelos Porsche. Seu conceito era levar além a ideia do Cayenne, embora os designers da segunda geração (E2) do carro lançado em 2010 enfrentassem os mesmos desafios que existiam com o primeiro Cayenne.

Ou seja, as portas eram idênticas às do modelo irmão VW Touareg, construído na mesma plataforma, o que limitava as opções de design. “No entanto, no caso do segundo Cayenne, o sucesso econômico do modelo nos deu um pouco mais de liberdade criativa”, lembra Mauer hoje.

Flyline reconhecível e posição do banco mais baixa
Isso significava que era possível trabalhar mais em vários elementos. As portas permaneceram sem mudanças, mas as janelas mudaram. Na frente, os retrovisores externos foram movidos do canto da janela para o ombro da porta, criando uma aparência mais dinâmica e abrindo espaço para luzes laterais adicionais nos pilares A.

Na traseira, as janelas laterais foram puxadas para cima atrás das portas; o spoiler de teto do Cayenne foi estendido mais para trás; as luzes traseiras foram posicionadas um pouco mais altas e os pilares D ficaram mais inclinados. O resultado foi uma geometria de janela alongada e uma linha de teto — conhecida como flyline na Porsche — que se inclinava visivelmente para a parte de trás. Isso fez com que o Cayenne parecesse em movimento rápido mesmo estando parado.

Os designers da Porsche também tiveram a liberdade de adicionar muitos toques pessoais no interior: “A posição do banco passou a ser totalmente diferente”, explica Mauer. “No E2 você se senta no interior do carro, não sobre ele. Essa foi uma diferença marcante para o E1.”

A posição mais baixa do banco também foi visualmente realçada pelo console central que se elevava para a frente. Isso foi baseado no design do console central do sedã esportivo Panamera (lançado em 2009) em um esforço consciente para criar uma identidade de marca. Ao mesmo tempo, o segundo Cayenne deu à Porsche a oportunidade de usar seu próprio painel de instrumentos, com o conta-rotações posicionado no meio, no estilo já conhecido da Porsche. O volante foi emprestado do icônico carro esportivo 911. “Essa desconexão passou a não existir mais para clientes com um 911 e um Cayenne na garagem”, diz Mauer.

Mais agilidade ainda na estrada e confiabilidade off-road


Em termos técnicos, a Porsche também seguiu novos rumos com o segundo Cayenne. Por exemplo, mesmo com a exclusão do câmbio de baixo alcance que tinha feito do primeiro Cayenne um dos melhores veículos off-road, ele continuava exibindo o desempenho esperado de um Porsche.

Oliver Laqua, envolvido desde o início como desenvolvedor e atualmente gerente-geral do projeto de veículos, lembra-se claramente do debate sobre a caixa de transferência: “No desenvolvimento adicional dos sistemas de controle eletrônico, demos um grande passo à frente em termos de controle de qualidade e velocidade. Como resultado, pudemos ter a mesma capacidade off-road do E1 no novo design do E2 sem caixa de transferência ou marcha baixa e, portanto, conseguimos uma grande economia de peso”.

O primeiro uso de um Tiptronic de oito velocidades em combinação com a nova tração integral controlada com o Porsche Traction Management (PTM) deu ao novo Cayenne agilidade na estrada e confiabilidade off-road por meios eletrônicos. O novo PTM também permitiu eixos cardan mais leves nos tubos do eixo cardan do eixo dianteiro, e também um acionamento do eixo mais leve. Somando-se a dispensa da caixa de transferência, a Porsche reduziu o peso do novo Cayenne em 33 kg apenas na transmissão.

A eficiência foi o centro das discussões no E2, e buscou-se uma construção leve também em outras partes. A carroceria perdeu 111 kg, com 39 kg sendo economizados apenas nas abas e portas. A tampa traseira — que passou a ser toda de alumínio, assim como os paralamas— pesava metade do que no primeiro Cayenne. Juntamente com o Tiptronic e os novos motores, essa construção leve e consistente levou a valores de consumo de combustível significativamente menores.

Segunda geração do GTS foi um salto de esportividade

O controle térmico, o corte de combustível de desaceleração variável e a função start-stop reduziram ainda mais o consumo de combustível. A maior contribuição foi dada pelo novo câmbio automático. Apenas o modelo inicial do Cayenne com seu novo motor V6 de 3,6 litros e 220 kW (300 cv) foi entregue com o câmbio manual de seis velocidades de fábrica. Isso adequou o consumo do carro ao NEDC (New European Driving Cycle) com 11,2 l/100 km, dentro da faixa válida para a época. Se o cliente encomendasse o Tiptronic opcional de oito velocidades, o consumo seria de 9,9 l/100 km — cerca de 20% abaixo do primeiro Cayenne de nível básico.

Primeiro Porsche híbrido a entrar em produção em série
O novo Cayenne S com o seu V8 de 4,8 litros de 294 kW (400 cv) consumia 10,5 l/100 km – 23% menos do que o seu antecessor. O novo Cayenne Turbo também se beneficiou do mesmo motor V8 à gasolina, mas oferecia 368 kW (500 cv) de potência. Juntamente com o Cayenne Diesel (180 kW/245 cv), o mais econômico da categoria era o Cayenne S Hybrid de 279 kW (380 cv). O primeiro modelo híbrido produzido em série pela Porsche tinha um consumo NEDC de 8,2 l/100 km.

O poderoso híbrido completo paralelo poderia ser usado de forma mais flexível e eficiente do que o híbrido completo com distribuição de potência que a maioria dos concorrentes tinha na época. O Cayenne S Hybrid pode chegar a 60 km/h no modo totalmente elétrico. Boosting, recuperação de energia e desaceleração permitiram uma experiência de condução desportiva e eficiente.

Como resultado, a segunda geração do Cayenne lançou as bases para a bem-sucedida estratégia de eletrificação da Porsche há 12 anos. E as mudanças fundamentais feitas entre as gerações foram apreciadas por nossos clientes. O E2 permitiu que a Porsche quase dobrasse os números de entrega em comparação com o primeiro Cayenne. Entre 2010 e 2017, foram entregues no total 535.903 exemplares do modelo montado na fábrica de Leipzig.