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Os carros da Jaguar Land Rover usados por James Bond nos filmes de 007

Há mais de 50 anos, James Bond vem cativando fãs ao redor do mundo com narrativas recheadas de adrenalina, paisagens incríveis, estilo impecável e supercarros icônicos que surpreendem com elegância e tecnologia. Muita gente associa o protagonista aos modelos da Aston Martin, que sempre foram os “carros oficiais”, de Bond nessa jornada. Outra marca britânica, entretanto, acompanhou o espião em muitas perseguições. Com o lançamento do mais novo “007: Sem Tempo Para Morrer” em 2021, a Jaguar Land Rover celebra 38 anos fazendo parte da história do agente secreto britânico mais admirado do mundo.

Dando continuidade à parceria de décadas, a montadora segue entregando veículos com performance à altura das cenas mais velozes e a robustez necessária para a realização de manobras especiais, que deixam o espectador de boca aberta, como visto no recente vídeo de backstage com o Defender e em outro com o Range Rover Sport SVR.

O 25º filme da franquia chegou aos cinemas brasileiros no dia 30 de setembro. Para refrescar a memória, relembre alguns dos modelos mais icônicos da Jaguar Land Rover que já passaram pelas telas de cinema ao lado do agente secreto e os que ainda passarão, dirigidos por Bond e seus parceiros ou pelos vilões mais temidos e astutos:

1) Land Rover Range Rover Convertible (“007 Contra Octopussy”)

Em “007 Contra Octopussy” (1983) foi dado início à parceria que já coleciona momentos de adrenalina, com o Land Rover Range Rover Convertible de primeira geração, off-road, que, para começar com chave de ouro, é conduzido por Bond e sua parceira, Bianca. Durante uma missão em um país fictício, é possível ver o modelo de três portas em uma base aérea sendo dirigido por Bond rebocando uma pequena aeronave do modelo Bede-Jet, revelando que, de fato, os veículos da Land Rover carregam desde o começo a missão de unir estilo e robustez.

2) Land Rover Series 3 (“Marcado para a Morte” e “007: Sem Tempo Para Morrer”)

Anteriormente considerado um carro clássico dos filmes de James Bond, o Land Rover Series 3 foi usado originalmente em “Marcado Para a Morte”, de 1987, protagonizando cenas de fuga de um assassino perseguido por James Bond com a paisagem do Rochedo de Gibraltar ao fundo, logo no começo do filme. O modelo também já está com presença confirmada no novo longa-metragem “007: Sem Tempo Para Morrer”.

3) Jaguar XKR (“007: Um Novo Dia Para Morrer”)

O Jaguar XKR teve grande destaque no filme “007: Um Novo Dia Para Morrer”, lançado em 2002. O veículo, o primeiro da Jaguar com motor de 8 cilindros, era propriedade do vilão norte-coreano Zao (Rick Yune) e impressionava pelo poder de aceleração. No filme, o veículo de cor verde era equipado com morteiros de longa distância e um painel de porta-mísseis, além de metralhadoras na grade dianteira que adicionavam adrenalina ao modelo. O carro foi peça fundamental na cena mais memorável do longa, na qual James Bond (Pierce Brosnan) é perseguido pelo vilão a bordo de seu Jaguar.

4) Jaguar XJ8 (“007: Cassino Royale”)

O Jaguar XJ8 foi desenhado para não ser muito chamativo, já que o vilão Mr. White (Jesper Christensen), proprietário do veículo no filme “007: Cassino Royale” (2006), era famoso pela discrição. Ainda assim, por baixo da carroceria preta sóbria, havia um motor V8 que alcançava 249 km/h e ia de 0 a 100 em 6,3 segundos. As cenas filmadas com esse modelo tornaram o carro famoso por ser surpreendente.

5) Jaguar X308 (“007: Quantum of Solace”)

Seguindo a fama de equipar os vilões, o modelo X308 era a escolha de Mr. Greene (Mathieu Amalric) em “007: Quantum of Solace” (2008) quando queria algo mais potente. O carro, discreto e muito elegante, tinha suspensão reforçada e interior customizado à mão, e era reconhecido por sua traseira inconfundível com detalhes prateados.

6) Range Rover Sport HSE (“007: Quantum of Solace”)

Em “007: Quantum of Solace” (2008), duas versões diferentes do Range Rover Sport podem ser vistas. No primeiro momento, um agente da MI6 é visto dirigindo o modelo no quartel-general, mas na Bolívia James Bond (Daniel Craig) é quem assume o volante para ir a uma festa do vilão Dominic Greene (Mathieu Amalric) e, posteriormente, enfrenta o terreno desafiador e o clima árido, ao cruzar o deserto ao lado de Camille (Olga Kurylenko).

7) Land Rover Defender 110 Double Cab (“007: Operação Skyfall”)

Dirigido na sequência de abertura do filme “007: Operação Skyfall” (2012) pela personagem Eve Moneypenny (Naomie Harris), outro Defender que marcou passagem pelo cinema foi o Defender 110 Double Cab Pick Up na cor Stornway Grey Metallic. Além de fazer parte da história do agente 007, o veículo usado no filme chegou a ser colocado em display na vitrine da famosa loja britânica de departamento de luxo, a Harrods, localizada na movimentada Brompton Road, em Londres.

8) Jaguar XJ (“007: Operação SkyFall”)


Já no filme “007: Operação SkyFall” (2012), o Jaguar utilizado é o modelo XJ ou X351. Nesse caso, o carro que aparece em diversas cenas nas ruas de Londres e chega a ser dirigido pelo próprio James Bond (Daniel Craig) é de propriedade da empresa da mandachuva Ms. M (Judi Dench). Com espaço interno extra e visual arrojado, o modelo de motor V8 e câmbio de seis velocidades chega a alcançar 250 km/h.

9) Land Rover Defender Big Foot (“007 Contra Spectre”)

No filme “007 Contra Spectre” (2015), outro veículo icônico fez sua estreia: o Defender “Big Foot”, apelidado dessa forma por ter sido projetado pela divisão de Veículos Especiais da Jaguar Land Rover (SVO, do inglês Special Vehicle Operations) com enormes pneus de 37 polegadas de diâmetro, além de suspensão customizada e carroceria reforçada. No filme, o modelo teve sua robustez colocada à prova no clima e nos terrenos instáveis das montanhas austríacas, enquanto protagonizava uma cena de perseguição envolvendo o sequestro da personagem Madeleine Swann (Léa Seydoux).

10) Jaguar CX75 (“007 Contra Spectre”)

Em “007 Contra Spectre”, a Jaguar ganhou destaque nas cenas de ação com o híbrido C-X75 e seus 850 cavalos de potência sendo colocados à prova nas ruas de Roma. O protótipo, que nunca chegou a ser produzido em série, foi criado para celebrar os 75 anos da marca e, no filme, é guiado pela capital italiana por um vilão: dessa vez, Mr. Hinx (Dave Bautista).

11) Range Rover SVR Clássico e Carbon Edition (“007 Contra Spectre” e “007: Sem Tempo Para Morrer”)

Desenvolvido pela equipe da divisão de Veículos Especiais da Land Rover, o Range Rover SVR já havia feito uma aparição no filme de 2015 “007 Contra Spectre”, no qual exibiu, nas cenas de perseguição, o equilíbrio entre performance e elegância. Em 2021, o modelo mais potente já criado pela montadora, com motor V8 5.0 Supercharged que produz 550 cavalos, retornará às telas de cinema no novo “007: Sem Tempo Para Morrer” na cor Eiger Grey e com detalhes em fibra de carbono que tornam seu design ainda mais exclusivo, equipado com rodas de liga leve Narvik Black de 22 polegadas, com capacidade de aceleração de 0-100 km/h em 4,5 segundos, velocidade máxima de 283km/h e suspensão especialmente ajustada pelos engenheiros da Land Rover Special Vehicle Operations. As imagens recentes dos bastidores do filme já deixam claro que podemos esperar manobrar especiais e acrobacias impressionantes feitas com esse modelo.

12) Novo Land Rover Defender e Defender V8 (“007: Sem Tempo Para Morrer”)

Em “007: Sem Tempo Para Morrer”, o Novo Land Rover Defender também será um dos grandes destaques e as imagens dos bastidores já prometem cenas eletrizantes. Para celebrar a parceria e o 25º filme da saga de James Bond, foi criado pela divisão de Veículos Especiais Land Rover SV Bespoke o modelo Defender V8 Bond Edition, com rodas pretas brilhantes de 22 polegadas e pinças de freio dianteiro na cor Xenon Blue. Recém-lançado, o modelo é movido por um motor 5.0 L a gasolina, capaz de gerar 525 PS, 625 Nm de torque com transmissão automática de oito velocidades e acelerar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos com uma velocidade máxima de 240 km/h. Com logo exclusivo “Defender 007” na traseira, iluminação exterior de solo com o emblema clássico do 007, soleira iluminada e animação exclusiva que aparece na tela touchscreen ao iniciar o Sistema de infroentretenimento Pivi Pro, a edição especial do veículo ganha ainda mais personalidade. Cada Defender V8 Bond Edition traz o logotipo da Land Rover SV Bespoke e uma gravura exclusiva “One of 300” feita a laser.

13) Jaguar XF (“007: Sem Tempo para Morrer”)

O Jaguar XF é outro carro que fará sua estreia no próximo filme “007: Sem Tempo Para Morrer”, no qual demonstrará sua excepcional dinâmica de direção em uma eletrizante perseguição filmada em Matera, no sul da Itália. O sistema de tração integral do XF com a Intelligent Driveline Dynamics proporciona níveis incríveis de tração nas superfícies de baixa aderência. A arquitetura leve e intensiva em alumínio do modelo e o design moderno da suspensão permitem um manuseio excepcional e uma agilidade notável, além de conforto e refinamento.

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Mustang Shelby GT 500 é um esportivo que não envelhece

Os amantes de carros clássicos sempre falam que os modelos assim chamados não envelhecem. O passar dos anos os valorizam ainda mais, tanto no preço como na paixão entre o homem e a máquina. E o Mustang Shelby é uma desses clássicos que só melhoram com o passar do tempo. É com muito orgulho que a JBS recebe em seu show-room premium na nova unidade do Pina uma versão conversível do esportivo Mutang Shelby GT 500 de 2010 e com apenas 9 mil km rodados, uma verdadeira joia sobre rodas (veja mais detalhes do carro aqui).

O Shelby nasceu como uma iniciativa da Ford em reinventar o clássico Mustang para competir com o Dodge Challenger e o Chevrolet Camaro. Os diretores da empresa pediram ajuda de Carroll Shelby, o ex-piloto texano. O trabalho conjunto resultou em um protótipo do carro espetacular que debutou nas pistas em janeiro de 1965. O Shelby GT 350 obteve o primeiro prêmio durante uma corrida em Green Valley, no Texas, um mês após sua estreia.

Modelos do Mustang Shelby no ano 1967 são os mais cobiçados por colecionadores e são vendidos por verdadeiras fortunas

Em novembro de 1966, a Ford lançou o Shelby GT500 que, com o passar dos anos, se transformaria em um dos carros mais clássicos da indústria automobilística norte-americana. Apesar do sucesso absoluto nos seus anos de largada, a venda dos Ford-Shelby começou a decair pouco tempo depois. A fabricação do modelo foi interrompida em fevereiro de 1970. Era o fim da parceria entre a Ford e Carroll Shelby.

A Ford voltou a usar o nome Mustang Shelby GT 500 em 2005 com duas versões (cupê e conversível de duas portas) do esportivo com motor V8 5.4 litros de 456 cv de potência e caixa manual de 5 marchas.

Em 2010, o musclecar passou a entregar 547 cavalos de potência a 6.200 rpm e 70 kgfm de torque máximo, disponíveis a 4.800 rpm com o V8 5.4 litros V8 sobrealimentado e com câmbio manual de seis marchas.

E foi em 2020 que nasceu o Mustang Shelby mais potente com 770 cv de potência e 86,4 kgfm, sendo o V8 supercharged com a maior densidade de potência e torque do mundo. A transmissão passou a ser automatizada de dupla embreagem e sete velocidades.

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Faça um tour virtual no incrível Museu da Porsche em Stuttgart

Os museus cuidam de tesouros e contribuem muito para a vida cultural e social. O Museu da Porsche não somente apresenta a mensagem histórica olhando para o passado, mas conduz os valores da marca de forma autêntica e vívida para o presente e o futuro. Para marcar o 44º Dia Internacional dos Museus, o Museu da Porsche publicou um convite para um tour virtual ao museu que teve início em 16 de maio de 2021. Seguindo o lema deste ano “Os museus inspiram o futuro”, todos os interessados podem fazer um tour virtual pela exposição especial “25 Anos do Boxster” em alemão e inglês. Dessa forma, a história do carro esportivo com motor central e sua importância para a marca serão levadas para as salas de estar em todo o mundo.

“Os novos tempos exigem uma nova forma de pensar. Já utilizamos a tecnologia digital e mostramos as origens e a experiência da Porsche na engenharia automotiva por meio de canais modernos há muito tempo”, afirma Achim Stejskal, Diretor do Patrimônio e Museu da Porsche. Ele e sua equipe se comprometeram com a “Missão Patrimônio do Futuro” nos próximos anos. Aqui, serão apresentados também as origens e o futuro da marca fora do museu.

A versatilidade digital é importante para levar proativamente o trabalho histórico realizado na Porscheplatz em Zuffenhausen para o mundo. O tour virtual pode ser acessado no site do museu em www.porsche.com/Museum desde o Dia Internacional dos Museus. Todos os modelos, antecessores e familiares do Boxster que podem ser vistos na exposição especial para marcar o 25º aniversário do roadster serão apresentados em vídeos de dois a três minutos. Os espectadores podem navegar pelo tour virtual e podem selecionar o carro que gostariam de ver em seguida, alternando entre dois veículos por vez.

O tour virtual traz a história de um quarto de século do Porsche Boxster para mais perto de todos os interessados. Há também muitas informações sobre carros com a tecnologia de motor central, que foi utilizada em 1948 no Porsche 356 “Nº. 1” Roadster – o primeiro carro a ser construído com o nome Porsche. Um dos destaques é o carro-conceito Boxster de Detroit, que serviu de base para a primeira geração de produção em 1996 e foi, portanto, o ponto de partida para o sucesso global do carro. Os espectadores recebem também informações sobre o lendário Spyder 550.

O antecessor do Boxster com seu peso leve de cerca de 550 kg foi o primeiro veículo projetado pela Porsche para o automobilismo e o primeiro carro com o conta-giros posicionado no meio – o início de uma tradição que se mantém até os dias atuais. O conceito de motor central é demonstrado nesse exemplo através de uma olhada sob a tampa traseira.

Além disso, em 16 de maio, o Museu da Porsche passou a exibir o 984, um protótipo pequeno e leve que marcou a trajetória do conceito de roadster da Porsche. Uma de suas características especiais é o motor instalado sob o painel do piso, o que é conhecido como motor subterrâneo. Outra exibição é o Porsche 914/4 de 1975, um dos carros de dois lugares mais produzidos, com quase 120.000 unidades construídas. O Museu da Porsche mostrará o novo desenvolvimento do motor boxer refrigerado a água usando um modelo transversal do Boxster S 986.

Outro convidado especial é o Boxster Bergspyder, um carro esportivo de um lugar baseado na terceira geração com a designação interna 981. Esse veículo ainda hoje leva o status de protótipo e evoca o Bergspyder 909 de 1968, com 384 kg, o carro de corrida mais leve já construído pela Porsche.

Para marcar o aniversário, a Porsche lançou, no início deste ano, a edição “Boxster 25 anos” como uma homenagem ao carro-conceito de 1993. Esse modelo é limitado a 1.250 unidades em todo o mundo e também pode ser visto no Dia Internacional dos Museus.

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Porsche 911: um ícone da esportividade há quase 60 anos

Quando se fala em carro esportivo a Porsche é uma das primeiras marcas que vem à cabeça das pessoas. E dentro da montadora alemã, o 911 é o ícone das pistas que invadiu as ruas do mundo e o imaginário dos aficionados por carros. O modelo é o esportivo de luxo mais cobiçado há 58 anos, passando por sete gerações até chegar a oitava e atual 992, sempre mantendo o mesmo DNA. Conheça um pouco da trajetória desta máquina de design atemporal.

1963

O 911 nasceu como 901 quando ainda era um carro-conceito apresentado no Salão de Frankfurt em 1963. No ano seguinte ganhava as ruas já com a nomenclatura atual (911 Carrera) e com o veloz (para época) motor refrigerado a ar com 130 cv que permitia ao modelo chegar a 210 km/h. Cerca de 7 anos depois, ainda na primeira geração, ganhou a versão Carrera RS com motor seis cilindros de 210 cv e com a famosa “cauda de pato” com um spoiler traseiro, algo que apenas o Porsche ostentava entre os carros de produção para as ruas.

1974

O primeiro grande mudança ocorreu com a chegada da Série G (930), que trouxe grandes inovações para o modelo na época, incluindo cintos de segurança de três pontos de série, encosto de cabeça integrado ao banco e a nervosa versão 911 Turbo.

1988

Foi nessa época que o 911 ganhou quatro tipos de carroceria e versões, como Cabriolet, Coupé, Targa e Turbo. A geração 964 do Carrera 4 foi uma remodulação quase que total da plataforma do 911, principalmente no interior. O conforto ganhava mais espaço com direção hidráulica, transmissão automática (Tiptronic), freios ABS e molas espirais na suspensão.

1993

A geração 993 do 911 foi a última a usar os motores refrigerados a ar e passou por uma modernização no design. A versão 911 turbo desta geração foi a primeira a ter motor biturbo em 1995, revolucionando o mercado de esportivos pela baixa emissão de poluentes para a época, o que rendeu vários prêmios para a Porsche no período.

1996

A chegada dos motores refrigerados a água fez com que a Porsche antecipasse a mudança de geração, lançando a 996, que foi um marco para a empresa de Stuttgart. Isso porque, o modelo foi o primeiro com motor boxer refrigerado a água com 4 válvulas por cilindro e fortes 300 cv de potência.

2004

A geração 997 foi a multiplicadora da linha 911. Ela teve nada menos que 24 edições diferentes, entre Carrera, Targa, Cabriolet, Turbo, GTS, tração traseira ou integral, edições de rua, séries especiais e os velozes para as pistas. Um dos modelos, o Carrera S, apresentou motor de 3,8 litros com incríveis 355cv. No chassi, a principal mudança foi a adição do gerenciamento de suspensão ativa como equipamento de série.

2011

A maior revolução tecnológica ocorreu na mudança para a geração 991. A construção híbrida de aço e alumínio diminuiu o peso do carro e, como inovação, trouxe uma caixa de câmbio manual de sete velocidades. Boa parte do ganho no desempenho também se deu à menor cilindrada do motor do Carrera. Suspensão nova com distância entre-eixos maior, rodas e pneus maiores, bitola mais larga e outras adaptações fazem dele um exemplo de conforto. A versão básica Carrera era equipada com motor 3.4 de 350 cv, enquanto o Turbo S, chegou a ser produzido com 560 cv, uma grande diferença de potência, considerando a mesma geração do modelo. O 911 Turbo e Turbo S receberam uma nova tecnologia com esterçamento das rodas traseiras e a versão Turbo S alcança os 0-100 km/h em apenas 3.1 segundos segundo a Porsche.

2019

A atual geração do Porsche é com mais tecnologia embarcada em suas seis versões: Carrera, Carrera Cabriolet, Carrera 4, Carrera 4 Cabriolet, Carrera S, Carrera S Cabriolet, Carrera 4S, Carrera 4S Cabriolet, Turbo S e Turbo S Cabriolet. Todos equipados com câmbio PDK de 8 velocidades.

Todos agora são equipados com motor twin-turbo e a cilindrada foi reduzida para 3.0 nas versões: Carrera, Carrera 4 e Carrera S. A versão Turbo S agora possui motor 3.7 de seis cilindros boxer, twin-turbo e gera impressionantes 650 cv a 6750 rpm, alcançando 100 km/h a partir da imobilidade em apenas 2.7 segundos e 330 km/h de velocidade máxima, um verdadeiro superesportivo.

Fontes para esta matéria:
– Página oficial da Porsche
– Manual do Homem Moderno
– Canal da Peça

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Dudu Trindade: um sonho acelerado com a JBS Motors

“Ser piloto de corrida”. Esse é o sonho de boa parte da garotada que curte carros. A grande maioria realiza esse desejo apenas em disputadas acirradas nos games. Trocar o mundo virtual pelas pistas exige, entretanto, mais do que “ter vontade”. É preciso determinação, talento e muito apoio. Foi assim que o pernambucano Eduardo Trindade Filho, o Dudu Trindade, conseguiu realizar seu sonho e hoje, com apenas 17 anos, corre em uma categoria de elite do automobilismo nacional ao lado de pilotos renomados. A JBS Motors patrocina o jovem desde suas primeiras voltas na categoria Sprint Race, na International Cup, em 2019. Ele era o mais novo na pista, com 16 anos, e já se destacou ao levar o título.

No difícil ano de 2020, quando tudo foi paralisado pela pandemia da Covid-19, Dudu Trindade estreou como profissional na GT Sprint Race. O calendário foi espremido nos últimos meses do ano e Dudu Trindade e seu parceiro de corrida Daniel Coutinho terminaram na quarta posição geral, chegando na última corrida com grandes chances de levar um troféu.

O Mustang número 17 que dupla Dudu e Daniel acelera leva a logomarca da JBS Motors estampada. O apoio da loja que tem como missão realizar os sonhos de seus clientes foi fundamental para o que jovem pernambucano trocasse os carrinhos de brinquedo pelas pistas de corrida. “O apoio da JBS foi e é fundamental. Ela sempre acreditou na carreira de Dudu, desde começo. Só com o ‘paitrocínio’ não seria possível. O automobilismo é um esporte muito caro e disputado e apoios, como da JBS, são muito importantes”, afirma o advogado Eduardo Trindade, pai do jovem piloto.

Pai e Filho estiveram recentemente na JBS Motors do Pina e lá cada um se apaixonou por um carro que estava no show-room de supermáquinas da loja. O jovem que gosta da adrenalina da velocidade não poderia ter escolhido um modelo diferente: um Mercedes-AMG GLC 63S Coupé, um SUV esportivo com 510 cv retirados de um motor V8 birtubo. Já Duda Trindade, pensando na família e no seu conforto também, gostaria de ter na garagem o incrível BMW X7, um dos modelos mais luxuosos que entraram na JBS Motors.

Lembrando que, apesar de mandar muito bem nas pistas, Dudu Trindade ainda não tem idade para ter habilitação para dirigir no trânsito, algo que ele espera ansioso e que será possível ainda neste ano.

Próximos passos

O ano de 2021 ainda é uma incógnita para o automobilismo mundial. As primeiras corridas da temporada da Sprint Race deveriam acontecer entre março e abril, mas o calendário ainda não está fechado. Enquanto isso, Dudu Trindade segue treinando todos os dias no simulador e também acelerando nas pistas dos autódromos de João Pessoa e Caruraru.

Questionado sobre o futuro, onde ele se vê daqui a cinco anos, Dudu Trindade demonstra um amadurecimento incomum para sua idade. Tem os pés nos chãos tanto quanto os tem no pedal do acelerador. “No automobilismo é muito difícil dizer exatamente onde se estará a longo prazo. Tudo depende das circunstâncias. O que sei é que o caminho é correr de Turismo. A projeção seria uma categoria de elite no Brasil, como a própria Sprint Race ou Stock Car, ou ainda em corridas da DTM na Europa”, conclui Dudu Trindade.

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JBS Veículos agora é JBS Motors. Entenda a mudança

Alcançar três décadas no mercado automotivo é um feito para poucos. A JBS chega a essa etapa em seu melhor momento e inaugura uma nova marca. A mudança vai além da renovação do logotipo ou slogan: trata-se do marco da nova era para o grupo que é referência na venda de carros novos e seminovos premium.

Para começar, JBS Veículos passa a se chamar JBS Motors. A alteração remete ao reposicionamento de mercado pelo qual a empresa está passando nos últimos anos. “O termo ‘veículos’ remete mais a varejo, o que não é negativo. Mas o ‘Motors’ coloca a empresa em uma categoria de montadora e loja premium, que é a atual realidade da JBS”, explica Rodrigo Vitor, diretor de Marketing da JBS Motors.

A nova logomarca já está na fachada da loja do Pina e carrega, no simbolismo, muito da história de 30 anos da JBS. Segundo Rodrigo, os três ‘S’ que formam a nova logo têm mais de uma tradução. “A gente buscou, nesses últimos dois anos de desenvolvimento da nova marca, dar um DNA, um valor afetivo à logomarca. Pensamos, junto à direção da empresa, como poderíamos unir a questão familiar, os valores do grupo, e o setor automotivo, mas sem cair no lugar-comum. Foi assim que surgiu a nova JBS Motors”, ressalta o diretor de Marketing.

Portanto, a primeira tradução da logo remete às iniciais de Solon Galvão, presidente e fundador da JBS, e de seus filhos – diretores da empresa – Saulo e Solon Filho. “A mesma leitura também simboliza os três pilares que acompanham a JBS em toda a sua trajetória: Segurança, reflexo da credibilidade e transparência; Solidez, que foi conquistada ao longo dos 30 anos e remete a atual estrutura; e Satisfação, que passa fundamentalmente pelo foco no cliente”, acrescenta Rodrigo.

Há ainda a tradução automotiva da logomarca. As letras “S” dentro do cúrculo também representam pistas sinuosas, que retratam o caminho da empresa. “Afinal, os carros sempre terão esse objetivo, que é levar pessoas de um lugar a outro. É uma jornada que a JBS iniciou há 30 anos e vai seguir com os mesmos valores”, completa o diretor.

Além da mudança de marca, a JBS Motors está perto de inaugurar a sua quarta unidade, localizada na Avenida Antônio de Goes, no Pina, Zona Sul do Recife. A nova loja representará um novo conceito para o mercado automotivo do Nordeste, com muita inovação e tecnologia. São muitas surpresas que a direção da empresa promete revelar ainda neste ano.

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Inovação, foco e aposta no futuro: conheça a trajetória de Solon Galvão

A trajetória de sucesso no meio empresarial passa, necessariamente, pelo enfrentamento de crises. Nos últimos 30 anos, o Brasil e o mundo passaram por momentos agudos, de recessão. Diante do tempo, com força e perseverança, os empresários Solon Galvão e Carmélia Galvão de Melo, fundadores da JBS Veículos, conseguiram vencer. Solon pode se orgulhar e compartilhar seu trajeto. Tornar pública a história da empresa pode inspirar novos empreendedores que se veem diante da maior crise que este país já passou.

Solon lembra que nestes 30 anos, à frente da JBS, que o setor automotivo nacional enfrentou diversos momentos agudos de crises, algumas que pareciam impossíveis de serem vencidas. “Essa atual (crise) é a pior, sem dúvida. Mas já passamos por situações muito difíceis, como o confisco da poupança no início dos anos 1990 (pelo então presidente Fernando Collor). Naquela época, ou você comprava o carro à vista ou tinha opção de parcelar em até três vezes (30-60-90 dias) pelo banco. Diante do cenário devastador das pessoas sem dinheiro, assumi o compromisso com meus clientes de parcelar os carros em seis vezes pela casa, algo inédito no mercado automotivo aqui em Pernambuco naquela época. São essas atitudes de confiança mútua que sempre trilharam nossa trajetória”, lembra o empresário.

Outro conselho que Solon dá aos novos empreendedores é o do foco naquilo que você está querendo negociar. Desde quando decidiu, em 1990, migrar para o segmento automotivo de seminovos, o empresário não se desviou do caminho. “Não me arrependo de nada em ter dedicado esses trinta anos ao segmento, a esta marca. Nesse período, vimos muitos empresários do setor migrando para concessionárias de carros novos ou mudando de ramo. Mas nós nos mantivemos firmes e hoje temos uma solidez que nos garante a força para atravessar crises como essa que estamos vivendo”, explica.

Confiança e solidez, como disse Solon, são armas importantes para enfrentar as tempestades como as dos dias de hoje. A JBS Veículos possui três lojas no Recife e está em processo de abertura da quarta unidade. Mas somente isso não seria suficiente para vencer a crise que exigiu o fechamento temporário (já são mais de dois meses) de todas as unidades. A venda online, que já era prática da loja, tornou-se então a única forma de faturamento.

Solon Galvão com os filhos Saulo Galvão e Solon Filho

E é neste cenário que a confiança e a solidez fazem a diferença. “O que mais a gente escuta de nossos clientes e amigos é: ‘Da JBS você pode comprar de olhos fechados’. E isso vem mesmo antes de site ou venda pela internet. Mecânicos já dizem há um bom tempo que, quando o carro é da JBS não era preciso eles irem na loja para vistoriar. Essa confiança foi conquistada com muitos anos de trabalho correto e sempre mantendo o foco”, ressalta Solon Galvão.

Sem fronteiras

A venda 100% online, que hoje é uma necessidade, vai seguir forte mesmo com a reabertura do comércio. Isso é consenso entre os empresários. Mais do que nunca a confiança do cliente e no cliente será moeda importante no mercado. “As pessoas estão comprando carros através de fotos, mas muito disso se deve à confiança que conquistamos. Hoje somos uma loja sem fronteira. Vendemos e entregamos carros em todos os cantos do país e isso exige ainda mais atenção. Se sempre nos preocupamos com os cuidados, isso agora é ainda mais importante”, completa o empresário.

A entrada da JBS no mundo virtual aconteceu há alguns anos e os filhos do empresário, que hoje administram as lojas ao lado do pai, tiveram papel fundamental. Solon Filho e Saulo Galvão absorveram os valores passados pelo patriarca e levaram o conceito de foco, qualidade e confiança para o campo das vendas pelos canais digitais.

LINHA DO TEMPO

Setembro de 1990 – Quando tudo começou

A família Galvão de Melo, até então no ramo de farmácias, muda radicalmente e abre a primeira unidade da JBS no prédio alugado na Avenida Caxangá. Iniciava ali uma trajetória de sucesso. Com perfil empreendedor e pioneirismo, Solon Galvão de Melo inovava no mercado ao ser o primeiro no ramo de seminovos a abrir a loja aos domingos, criando assim uma nova forma de se vender carros no Recife.

1994 – Desistir? Que nada. Expandir!

Quando o negócio estava a pleno vapor, o dono do prédio alugado pediu o ponto. O que poderia ser um motivo de desistência serviu de incentivo para a expansão dos negócios. O patriarca Solon Galvão de Melo seguia apostando na Avenida Caxangá, agora em um prédio próprio e com o triplo da capacidade de carros no show-room. A JBS consolidava-se no mercado de seminovos na capital pernambucana.

1997 – Nova Mudança

Essa é uma data decisiva dentro da trajetória de sucesso da JBS. Solon Galvão comprou o ponto número 2834 da Avenida Caxangá, onde até hoje funciona a loja que é referência no segmento.

2008 – A loja cresce e se consolida

Durante 12 anos, Solon Galvão expandiu a JBS na Caxangá, adquirindo três outros pontos vizinhos, fazendo assim da JBS uma das maiores lojas de seminovos da capital pernambucana.

2013 – JBS já é referência na Caxangá

Outro momento de significativa importância para a JBS ocorreu durante o ano de 2013. Isso porque a loja da Caxangá passou por grandes reformas, deixando a matriz no aspecto atual: moderno, espaçoso e pensado no conforto do cliente. Quando as reformas da matriz foram concluídas, chegava a hora de expandir os horizontes da JBS. Era preciso atender aos clientes que moravam na Zona Sul do Recife e a escolha do Pina foi uma iniciativa do patriarca com seus filhos, que já se dedicavam aos negócios da família (Solon Filho e Saulo Galvão).

2013 – Um ponto estratégico na Zona Sul

O ponto estratégico, na principal entrada para a Zona Sul e a poucos metros do maior shopping da cidade, deu para a rede JBS o patamar premium que ela carrega até hoje. O perfil do cliente pode ser outro, mas a dedicação dos Galvão de Melo aos negócios continuava o mesmo, tanto que a empresa precisou expandir novamente.

2018 – Nasce um novo conceito de loja

O mercado premium em alta exigia da JBS um espaço maior e bem mais moderno para os carros e, principalmente, para os clientes. Daí surgiu a extensão da loja do Pina. Mais do que um “anexo” para o espaço da Zona Sul, a nova unidade da JBS inaugurou um novo padrão de loja de novos (multimarca) e seminovos no Recife.

2018 – Boutique para carros de luxo

Desenvolvida como uma “boutique” de alto padrão, a nova loja é a primeira do segmento sendo 100% climatizada. Cada detalhe dela foi pensado para elevar o padrão de atendimento, mas sem perder a essência do trabalho iniciado lá em setembro de 1990, quando Solon Galvão, com apenas seis carros, dava o pontapé na trajetória da família que é apaixonada por automóveis e por atender bem.

2020 – Loja Hi-Tech

O próximo passo da JBS será a expansão com a abertura da quarta unidade. Ela também será no Pina, nas proximidades das duas unidades que já existem no bairro. Mas trata-se de um projeto completamente novo e ousado. Será uma estrutura tecnológica do show-room até a área de entrega. Esperem por algo nunca visto aqui no estado ou até mesmo no Nordeste.