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Picapes de luxo entram na onda elétrica; veja as novidades do mercado

Elas são grandes, luxuosas e ainda têm uma caçamba pra levar tudo o que você precisa e um pouco mais. O segmento das picapes grandes está em alta e acelera rumo à eletrificação sem perder uma de suas principais características: a esportividade.

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A RAM apresentou durante o comercial do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano nos EUA), no final de semana passado, a sua primeira picape 100% elétrica. A marca foi a última entre as três maiores que dividem o segmento (Ford, Chevrolet e RAM).

“Criamos este comercial para falar diretamente com clientes da Ram e potenciais donos de picapes para trazer um pouco de humor para a conversa high-tech de veículos elétricos, que corretamente se leva muito a sério”, disse Olivier François, chefe global de Marketing da Stellantis.

“Ao abrirmos reservas hoje para um lugar na fila para pré-encomendar a Ram 1500 REV, queríamos abordar diretamente quaisquer preocupações potenciais sobre picapes elétricas usando uma abordagem que acreditamos que ressoará com nossos consumidores. A intenção do filme é informar aos nossos compradores que ouvimos suas preocupações como parte de nosso diálogo com eles nos últimos anos, enquanto nos preparamos para introduzir a Ram 1500 REV totalmente elétrica no mercado em 2024”.

“A marca Ram já redefiniu o segmento de picapes antes e irá mais uma vez com sua nova Ram 1500 REV”, disse Mike Koval Jr., CEO da Ram. “Acreditamos em trazer a gama certa de soluções de powertrain para nossos clientes, e a Ram 1500 REV será a primeira de uma série de soluções eletrificadas que se somarão à nossa atual linha premiada de picapes. Estamos em uma emocionante jornada de eletrificação que verá a Ram superar a concorrência em áreas com as quais os clientes mais se preocupam: autonomia, carga útil, reboque e tempo de carga”.

Rivais em alta

A RAM 1500 REV terá um grande desafio pela frente devido também ao tempo. As suas principais rivais, a Ford F-150 Lightning e a Chevrolet Silverado EV já estão nas ruas e são enormes sucessos de vendas.

Para se ter uma ideia, a picape elétrica da Ford é a mais vendida nos Estados Unidos e emplacou mais de 15 mil unidades somente no ano passado. Foram mais de 70 mil unidades encomendadas no seu lançamento, em 2021

A nova F-150 Lightning Pro 4×4 tem preço inicial agressivo nos EUA, abaixo de US$40 mil antes dos incentivos fiscais, e autonomia estimada de 370 km (padrão EPA) com bateria padrão de íons de lítio. Nessa versão, com 432 cv de potência e 107 kgfm de torque, oferece capacidade de carga útil de 900 kg e de reboque de 2.268 kg, ou 3.492 kg com o pacote opcional Max Trailer Tow. O seu carregador móvel de 32 A facilita a adoção por pequenas e médias empresas.

Haverá também uma versão com autonomia estendida de 482 km (EPA) e potência de 570 cv, que mantém o torque de 107 kgfm. Ela virá com uma estação de carregamento de 80 A que permite recarga noturna de Nível 2 em corrente alternada, sem a necessidade de instalações caras de corrente contínua. E a capacidade de reboque pode chegar a 4.535 kg com um pacote opcional.

Chevrolet

A Silverado EV na versão RST entrega 670 cavalos de potência com mais de 100 kgfm de torque no modo de força máxima, que permite acelerar de 0 a 100 km/h em um tempo estimado inferior a 4,5 segundos.

Já a configuração WT (Work Truck) da Silverado EV será lançada primeiro para frotistas e oferecerá capacidade impressionante para atender às necessidades de empresas que focam em sustentabilidade também em suas operações logísticas.

Este modelo oferecerá quase 520 cv de potência e 60 kgfm de torque, além de mais de capacidade de reboque superior a 3.600 kg e 544 kg de capacidade de carga. A Chevrolet prepara ainda uma versão com mais do que o dobro desta capacidade.

Nenhuma das três gigantes elétricas têm previsão de chegada no mercado brasileiro. Por aqui, as versões a combustão ganham espaço com a volta da Ford F-150 e da Silverado.

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Conheça a van de luxo que virou mania entre jogadores de futebol

Ter um jato particular é um luxo que até mesmo entre os milionários é tratado como uma exclusividade para poucos. Um outro tipo de transporte, não menos luxuoso e glamoroso, está fazendo sucesso entre jogadores de futebol de elite. É o JetVan, um tipo de van executiva de alto luxo usada por alguns jogadores do Corinthians de São Paulo e também por brasileiros que jogam no Real Madri.

Bancos de couro, frigobar cheio, sistema de som digno de uma boate, climatização, jogos de luzes e LEDs, televisão, vidros blindados e videogame são algumas das regalias. Um JetVan como o do atacante Róger Guedes (Corinthians), conta com um alto investimento – mínimo de R$ 500 mil, podendo chegar a R$ 700 mil.

O atleta usa o veículo (uma Peugeot Expert) para se deslocar até o CT. O aluguel de um veículo desse pode chegar a R$ 3 mil (a diária).

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Mas há outros modelos também, com mais espaço, como é o caso da Mercedes-Benz Sprinter (fotos). Na Europa, diversos jogadores utilizam van e no Brasil está se tornando uma tendência. Como os jogadores têm um grande desgaste nos jogos, na Jetvan eles podem voltar para casa tranquilos, se hidratando e jogando videogame para distrair no pós-jogo.

Em um site de aluguel, uma Mercedes Sprinter oferta desde bar executivo até mesmo micro-ondas, adega, mesa de reunião, TVs LED 50 polegadas entre outras comodidades. No site, o veículo é chamado de JetVan de primeira classe e pode levar 6 pessoas com todo o conforto.

* Com informações do Auto Ranking

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História

20 anos do Cayenne: o “terceiro Porsche” que salvou a marca

Na metade da década de 90, a Porsche precisou tomar algumas decisões importantes para garantir seu sucesso econômico a longo prazo. No início da década, a empresa estava vivendo uma das crises econômicas mais significativas da sua história: estava “no vermelho” e havia entregue apenas 23.060 carros no exercício de 1991/92. Com o Boxster, lançado em 1996, a Porsche começou a se reerguer. No entanto, a gestão da empresa rapidamente percebeu que o lendário 911 e o novo modelo com motor central não conseguiriam garantir um futuro seguro para a empresa. Os planos para um “terceiro Porsche” começaram a ser elaborados, ainda que inicialmente não houvesse uma decisão sólida quanto ao segmento.

Com base na recomendação da organização de vendas dos EUA, a empresa optou por um veículo off-road em vez de um veículo para passageiros/MPV que estava em análise. Esse tipo de veículo era uma tendência principalmente na América do Norte – o maior mercado da Porsche naquele momento. O CEO Wendelin Wiedeking estava vislumbrando o emergente mercado asiático. As ambições eram grandes desde o início: a Porsche não estava satisfeita em construir simplesmente um SUV esportivo consistente com a marca, mas tinha como objetivo enfrentar os principais concorrentes do mercado off-road.

Essa iniciativa de peso foi finalmente conduzida como parte de um projeto conjunto com a Volkswagen, denominado “Colorado”, anunciado oficialmente em junho de 1998: o Porsche Cayenne e o Volkswagen Touareg compartilhariam a mesma plataforma. Apesar da arquitetura idêntica, cada fabricante, inicialmente, utilizou seus próprios motores e desenvolveu sua própria estrutura de chassi.

Modelo do Projeto Colorado foi testado nas dunas de Dubai antes do lançamento. Fotos: Porsche/divulgação

A Porsche foi responsável por desenvolver a plataforma conjunta, na planta supersecreta de Hemmingen, enquanto a Volkswagen contribuiu com o seu expertise em produção de grandes volumes. Em 1999, Zuffenhausen decidiu construir o carro no mercado de origem, em vez de fazê-lo em outro país e montou uma nova fábrica em Leipzig, que foi inaugurada oficialmente em agosto de 2002. Por outro lado, o Volkswagen Touareg foi produzido na fábrica da Volkswagen em Bratislava, Eslováquia.

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A carroceria pintada para o Cayenne também foi fornecida por Bratislava e a montagem final ocorreu em Saxony. Os modelos da primeira e segunda gerações do Cayenne – conhecidos internamente como E1 e E2 – foram produzidos em Leipzig e, posteriormente, em Osnabrück. Com o lançamento da terceira geração (E3) em 2017, a Porsche mudou toda a produção do Cayenne para a Bratislava a fim de gerar maior capacidade de desenvolvimento para o sedã esportivo Panamera e o SUV compacto Macan.

O polivalente: carro esportivo e off-road

Seu amplo conjunto técnico faz com que o Cayenne seja um veículo de passeio para as famílias, além de ser um carro esportivo off-road robusto e altamente dinâmico com o desempenho Porsche já consagrado. Com essas características, o Cayenne contribuiu de maneira significativa para modelar o segmento de utilitários esportivos (SUV) nos últimos 20 anos.

Primeira geração: Cayenne Turbo (esquerda) e Cayenne S em 2002

A primeira geração (E1) foi lançada com a mesma confiança que se espera de um Porsche: com a opção de dois motores V8. No Cayenne S, o motor de 4,5 litros recém-lançado entregou 250 kW (340 cv) e, por sua vez, o Cayenne Turbo atingiu uma marca ainda mais impressionante de 331 kW (450 cv) com a mesma cilindrada. Os dois modelos atingiram velocidades máximas de 242 e 266 km/h, respectivamente – uma mensagem importante para os clientes regulares de carros esportivos, cujas expectativas em relação ao chassi também foram igualmente atendidas.

A dinâmica para curvas foi equipada pelos mais recentes sistemas eletrônicos: o Porsche Traction Management (PTM) distribuiu a potência de tração entre os eixos dianteiro e traseiro em uma proporção de série de 62:38. O sistema de propulsão também era variável, por meio de uma embreagem multidiscos, e tinha a capacidade de implementar qualquer proporção de tração entre as rodas dianteiras e traseiras variando de 100:0 a 0:100, se necessário.

Cayenne foi o terceiro modelo da Porsche, após o 911 e o Boxster

Fora das estradas pavimentadas, os motoristas do Cayenne podem confiar na caixa de transferência low-range para melhorar a tração. Um diferencial central com bloqueio completo, que evita que as rodas girem, mesmo quando elas perdem um pouco de aderência. Equipado com esses recursos, o primeiro veículo off-road da Porsche podia ser igualmente comparado aos veículos off-road já conhecidos dos concorrentes, mesmo durante os test drives na fase de desenvolvimento do carro.

A primeira geração do Cayenne (E1) também foi a do primeiro Porsche a oferecer o recurso PASM recém-desenvolvido. O Porsche Active Suspension Management foi oferecido junto com a suspensão a ar. Ele regula de forma contínua a força de amortecimento e incorpora a condição da estrada e o estilo de direção do motorista Cayenne em seus cálculos.

Sua suspensão a ar também ajudou o Cayenne off-road: a folga impressionante em relação ao chão de 21,7 centímetros com a suspensão convencional atingiu 27,3 centímetros com o auxílio do sistema de controle de nível dentro da suspensão a ar. A Porsche otimizou seu desempenho on-road, no início de 2006, com a introdução do primeiro Cayenne Turbo S, que atraiu a atenção por sua potência de 383 kW (521 cv) no motor V8 biturbo de 4,5 litros, excepcional para os padrões da época.

“Estabelecer, aperfeiçoar, refinar” é a descrição objetiva do líder de design da Porsche, Michael Mauer, sobre a evolução do design desde o Cayenne original até o modelo da terceira geração atual. É uma descrição que se aplica igualmente ao progresso técnico: otimizar peso e desempenho, a segunda geração (E2) presenciou a substituição da caixa de transferência low-range pelo sistema de tração nas quatros rodas sob demanda, com uma embreagem multidiscos controlada ativamente e, que ainda é utilizada nos dias de hoje.

A Porsche também introduziu os trens de força híbridos e híbridos plug-in com a remodelação completa da geração E2; essas versões possuíam um diferencial Torsen no centro. Todos os motores existentes ganharam potência adicional com uma redução de até 23% no consumo de combustível. O destaque na reestilização da parte interna foi o console central elevado.

“O objetivo com a geração E3 foi intensificar as possibilidades ainda mais”, explica Hans-Jürgen Wöhler, Vice-Presidente da Linha de Produtos SUV de 2013 a 2020, voltando a atenção para o desenvolvimento da terceira geração do Cayenne. Além disso, o grande SUV recebeu uma atualização de conectividade: integração com smartphone, Wi-Fi, Bluetooth. Com o lançamento da terceira geração do Cayenne em 2017, a Porsche também se despediu do motor a diesel e se concentrou ainda mais no desenvolvimento da tecnologia híbrida plug-in. Outro evento importante foi o lançamento do Cayenne Coupé ainda mais esportivo, com um roofline acentuadamente inclinado como o 911, na primavera europeia de 2019.

Pioneiro híbrido: segunda geração chega em 2010 e dela surge as versões Hybrid

O primeiro híbrido

Somente com energia elétrica, os modelos híbridos plug-in do Cayenne de terceira geração conseguem atingir velocidades de até 135 km/h e rodar até 44 quilômetros com zero emissões de escape. O consumo padrão de acordo com o WLTP é de 3,1 a 4,1 l/100 km, dependendo da configuração e dos pneus. Os modelos híbridos usam a bateria de alta voltagem de 17,9 kWh e o motor elétrico de 100 kW não somente para promover um deslocamento particularmente eficiente, mas também para oferecer uma experiência de dirigibilidade enfaticamente dinâmica.

A estratégia de boost do motor orientada ao desempenho de todos os modelos híbridos atuais da Porsche é o 918 Spyder – o supercarro esportivo que foi o carro mais rápido do circuito de Nürburgring-Nordschleife naquele momento, justamente por conta de sua propulsão híbrida.

O modelo Cayenne mais potente é o Turbo S E-Hybrid, disponível desde 2019, e com uma potência de 500 kW (680 cv). Como em todos os híbridos plug-ins da Porsche, o motorista de modelos top pode usar a energia elétrica para obter maior confiança em qualquer modo de condução. Por exemplo, o Cayenne Turbo S E-Hybrid possui um torque de sistema de 900 Nm disponível praticamente desde o estado de parada, permitindo que o grande SUV acelere de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. Na condução mista do dia a dia, o motorista pode contar com a estratégia dos modos de condução inteligentes e aproveitar uma propulsão superior com baixo consumo de combustível.

Em 2019 nasce o Cayenne Turbo S E-Hybrid, o híbrido plug-in mais poderoso do mundo

O fundamento para as versões dos modelos eletrificados foi definido em 2007 com a atualização do modelo da primeira geração do Cayenne: no estudo de conceito para a produção em série do Cayenne S Hybrid para o Salão Internacional de Automóvel IAA, a Porsche, ao contrário de muitos de seus concorrentes, seguiu no caminho do híbrido misto ao invés de optar pelo híbrido completamente paralelo. Nesse design, o motor elétrico foi usado não somente quando o carro começava a rodar, mas também em velocidades mais elevadas. Isso permitia que o protótipo conseguisse “planar” até atingir 120 km/h sem um motor de combustão ativo. O motor elétrico também melhorou a aceleração e a flexibilidade.

O híbrido completo finalmente foi disponibilizado no mercado em 2010 com a segunda geração do Cayenne – como o primeiro veículo híbrido produzido em série da Porsche. A combinação de um motor V6 de 3,0 litros e 333 cv supercharged com um motor elétrico síncrono de 34 kW (47 cv) gerou uma potência de 279 kW (380 cv). Essa combinação foi seguida quatro anos depois pelo primeiro híbrido plug-in com o qual a Porsche foi pioneira dentro do segmento de SUV premium. O Cayenne S E-Hybrid já oferecia uma distância puramente elétrica acima de 30 quilômetros. A bateria híbrida de níquel foi substituída pela bateria de lítio. O motor de combustão não foi modificado enquanto a potência do motor elétrico aumentou para 95 cv (70 kW), resultando em uma potência de 306 kW (416 cv).

O fundamento para as versões dos modelos eletrificados foi definido em 2007 com a atualização do modelo da primeira geração do Cayenne: no estudo de conceito para a produção em série do Cayenne S Hybrid para o Salão Internacional de Automóvel IAA, a Porsche, ao contrário de muitos de seus concorrentes, seguiu no caminho do híbrido misto ao invés de optar pelo híbrido completamente paralelo. Nesse design, o motor elétrico foi usado não somente quando o carro começava a rodar, mas também em velocidades mais elevadas. Isso permitia que o protótipo conseguisse “planar” até atingir 120 km/h sem um motor de combustão ativo. O motor elétrico também melhorou a aceleração e a flexibilidade.

O híbrido completo finalmente foi disponibilizado no mercado em 2010 com a segunda geração do Cayenne – como o primeiro veículo híbrido produzido em série da Porsche. A combinação de um motor V6 de 3,0 litros e 333 cv supercharged com um motor elétrico síncrono de 34 kW (47 cv) gerou uma potência de 279 kW (380 cv). Essa combinação foi seguida quatro anos depois pelo primeiro híbrido plug-in com o qual a Porsche foi pioneira dentro do segmento de SUV premium.

O Cayenne S E-Hybrid já oferecia uma distância puramente elétrica acima de 30 quilômetros. A bateria híbrida de níquel foi substituída pela bateria de lítio. O motor de combustão não foi modificado enquanto a potência do motor elétrico aumentou para 95 cv (70 kW), resultando em uma potência de 306 kW (416 cv).

Sucesso em ralis e recordes nas pistas

O Cayenne é um polivalente esportivo e tem demonstrado suas habilidades em diversas condições extremas. Em 2006, duas equipes particulares de rali dirigiram um Porsche Cayenne S no rali Trans-Sibéria que partiu de Moscou e atravessou a Sibéria até chegar em Ulaanbaatar na Mongólia – e elas alcançaram o primeiro e segundo lugares. A Porsche inspirou-se com essa conquista e desenvolveu uma edição limitada de 26 carros Cayenne S Transsyberia concebidos para ralis de longa distância como um veículo de corrida para seus clientes e o sucesso foi estrondoso. Eles garantiram uma-duas-três chegadas na Trans-Sibéria de 2007, totalizando sete carros da Porsche entre o seleto grupo dos 10 melhores.

Cayenne S Transsyberia foi pensado e desenvolvido para o rali em 2007

O equipamento especial no Cayenne S Transsyberia incluiu pneus especializados para todos os tipos de terreno, uma gaiola de segurança, um entre-eixo mais curto, um bloqueio do diferencial, braços dianteiros reforçados e chapas no lado inferior do assoalho reforçadas. A potência do motor V8 permaneceu inalterada em 283 kW (385 cv). Como o carro de corrida foi baseado na versão da primeira geração atualizada, os participantes do rali também se beneficiaram dos aperfeiçoamentos implementados no Cayenne: os novos motores com injeção direta de combustível consumiram até 15% menos de combustível e o novo sistema Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC) – em combinação com as barras antirrolagem ativas – eliminou as barras estabilizadoras nas curvas, permitindo ao mesmo tempo, maior articulação dos eixos. Em 2008, 19 modelos do Cayenne S Transsyberia otimizados iniciaram o rali da Sibéria e conquistaram o sexto lugar entre os 10 melhores colocados.

Enquanto o Rali Trans-Sibéria, que nunca havia sido disputado, passou por mais de 7.000 km e demandou duas semanas de pilotagem, o Cayenne Turbo GT atual precisou de apenas 20,832 km para demonstrar seu desempenho esportivo impressionante com um tempo de volta de 7:38.925. Em 14 de junho de 2021, o piloto de desenvolvimento e teste Lars Kern estabeleceu o recorde de volta para os SUVs no lendário circuito Nürburgring-Nordschleife de forma impressionante. Ajustado para máximo desempenho nas curvas e aceleração, o Turbo GT é, sem dúvida, o melhor atleta da família Cayenne. Seu motor V8 biturbo de 4,0 litros e 471 kW (640 cv) serve de base para características excepcionais de dirigibilidade.

Cayenne Turbo GT se tornou o SUV mais rápido em Nurburgring em 2021

O sprint padrão até 100 km/h (62,14 mph) é de apenas 3,3 segundos e sua velocidade máxima projetada é alcançada apenas quando chega em 300 km/h (186,14 mph). Com linhas ainda mais esportivas e disponível exclusivamente como Coupé de quatro lugares, o Cayenne Turbo GT vem com todos os sistemas de chassi disponíveis de série e pneus de alta performance desenvolvidos especialmente para este modelo. O trem de força e o chassi são ajustados de forma independente. O resultado é um conceito geral harmonioso com excelentes características para pistas de corrida.

O primeiro GTS da era moderna

Os desenvolvedores da primeira geração do Cayenne já tinham em mente um modelo da versão com desempenho dedicado para estradas quando chegou o momento de expandir o modelo de série após a estreia bem-sucedida. Oliver Laqua, agora o gerente de projeto do veículo completo para o Cayenne, já estava trabalhando como engenheiro conceito na geração E1 em 1998 e em 2004 recebeu a missão de projetar um Cayenne particularmente esportivo em todos os aspectos.

A ambição do jovem engenheiro foi clara desde o início: Laqua tinha como propósito desenvolver um veículo leve com nome de projeto “Roadrunner”. “Planejamos não usar a caixa de transferência porque seria possível reduzir o peso em 80 kg. E pensamos em quatro bancos esportivos adaptáveis para reduzir ainda mais o peso e proporcionar emoção,” Laqua relembra atualmente.

No entanto, o fato de que o “Roadrunner” seria oferecido exclusivamente com tração traseira não empolgou o conselho executivo da empresa, assim como os bancos esportivos adaptáveis. Em termos de sistema de trem de força, os desenvolvedores encontraram o caminho: um motor V8 naturalmente aspirado em vez de um motor com turbocompressor. “Nesse projeto, a potência não era o aspecto mais importante; o carro tinha que oferecer resposta de aceleração verdadeira,” explica Laqua.

O equipamento de série incluía um câmbio manual de 6 marchas e um chassi especialmente desenvolvido. Pela primeira vez, a suspensão em aço foi combinada com o sistema de controle de amortecimento PASM – um conceito que até então era reservado para os carros esportivos de duas portas. A dianteira e a traseira do modelo lembravam o Cayenne Turbo. As extensões dos arcos de roda se alargavam 14 milímetros de cada lado, fazendo com que o modelo novato tivesse o visual mais impactante. Também era 24 mm mais baixo do que o Cayenne S.

O nome foi baseado nos registros históricos da Porsche – o 928 GTS, descontinuado em 1995, cuja designação, por sua vez, originou-se no Porsche 904 Carrera GTS da década de 1960. Os modelos históricos com o sufixo “GTS”, que significa “Gran Turismo Sport”, representavam esportividade excepcional combinada com recursos marcantes para longas distâncias.

Linha GTS do Cayenne é lançada em 2007

O primeiro Cayenne GTS foi lançado em 2007 com a atualização do modelo da geração E1. Sua potência de 298 kW (405 cv) com cilindrada de 4,8 litros o colocou no topo da lista das versões do Cayenne de motores naturalmente aspirados. No GTS de segunda geração, a potência aumentou moderadamente para 309 kW (420 cv) e na atualização do modelo de 2015, a Porsche passou de um motor V8 naturalmente aspirado para um V6 biturbo pensando na questão de eficiência. Apesar de a cilindrada menor, o modelo ofereceu um aumento de potência de 15 kW (20 cv) com menor consumo de combustível.

No Cayenne GTS atual, a Porsche conta novamente com oito câmaras de combustão na forma de um V8 biturbo de 4,0 litros e 338 kW (460 cv). Inspirado pelo sucesso estrondoso do Cayenne GTS, cada série de modelos Porsche oferece uma versão GTS particularmente esportiva em seu portfólio.

Cayenne abre portas

Assim que foi lançado mundialmente no Paris Motor Show em setembro de 2002, o Cayenne tornou-se um sucesso mundial e imediatamente ultrapassou as estimativas de vendas. Inicialmente, a previsão era de que 25.000 unidades seriam entregues por ano. Em oito anos de existência do modelo da primeira geração, 276.652 carros foram vendidos – praticamente 35.000 carros por ano. O milionésimo Cayenne, nesse meio tempo, já está nos registros históricos – ele saiu da linha de produção no verão europeu de 2020. Em 2021, mais de 80.000 unidades foram entregues de acordo com a última contabilização.


Para a Porsche, o Cayenne criou o alicerce econômico para o sucesso sustentável sem comprometer os valores automobilísticos da marca de carros esportivos. “Com o Cayenne, fomos bem-sucedidos pela primeira vez em transferir a lenda da marca Porsche com êxito para um segmento de mercado completamente novo”, declarou Oliver Blume, Presidente do Conselho Executivo da Porsche AG, no lançamento mundial da terceira geração no Museu da Porsche em 2017. “Nossos carros esportivos no segmento de SUV são bestsellers consagrados e propulsores de crescimento desde 2002. E isso não é tudo. O Cayenne abriu portas a muitos mercados novos para a Porsche e contribuiu de forma significativa para a internacionalização da nossa rede de vendas”.

Detlev von Platen, membro do Conselho Executivo responsável por Vendas e Marketing na Porsche, completa: “Como um ícone de estilo no segmento de SUV, o Cayenne ajudou a fortalecer o apelo da nossa marca especialmente na China e em outros mercados asiáticos. Ele é um dos modelos Porsche com maior demanda em todo o mundo e tenho certeza de que sua popularidade permanecerá forte no futuro”.

Encontro de gerações do Porsche Cayenne
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A praticidade de comprar e receber seu carro sem sair de casa

As compras por delivery ganharam um novo significado com a pandemia da Covid-19. Escolher o produto e receber no conforto e na segurança do lar é um hábito que ganhou força e se tornou uma realidade sem volta em todos os segmentos do mercado, inclusive o automotivo. A JBS Motors oferece essa praticidade aos seus clientes de todo o Brasil através dos canais digitais com atendimento humanizado e uma entrega especializada, que só quem tem a solidez de 30 anos mercado pode oferecer.

Seguindo a determinação do novo decreto do Governo de Pernambuco para conter a disseminação do novo Coronavírus, as quatro unidades da JBS Motors estarão fechadas nos próximos dois sábados (6 e 13 de março). Mas você pode contar com as nossas equipes de plantão 24 horas por dia pelos canais digitais para garantir seu carro dos sonhos. Em nosso site (clique aqui) você encontra todos as formas de contato com a equipe e ainda confere a variedade do maior estoque de carros novos, seminovos e premium da região.

A entrega será feita em qualquer ponto do país com o máximo de segurança, tanto no transporte como na higienização do carro. Na JBS Motors, todos os modelos do show-room são constantemente sanitizados e, antes de chegar na casa do cliente, ainda passa por uma oxi-sanitização, livrando a cabine de qualquer risco de contaminação.

Além de contratar apenas empresas especializadas no transporte de automóveis para entregas em estados mais distantes, a JBS Motors conta com um caminhão próprio com o que há de mais moderno e seguro no mercado. O modelo possui uma plataforma do tipo “sider” e tem uma rampa automatizada que praticamente elimina o ângulo de entrada em relação ao solo, o que permite o acesso mais fácil e seguro, inclusive para carros esportivos. Além disso, o caminhão da JBS Motors possui a carroceria fechada em alumínio, que protege mais os veículos transportados do que carrocerias em lona.

Então você já sabe: pode contar com a equipe da JBS mesmo quando nossas portas estiverem fechadas. Escolha o carro dos sonhos em nosso site, entre em contato com os consultores de plantão, que garantimos uma entrega rápida, segura e o melhor, no conforto do seu domicílio.

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Dudu Trindade: um sonho acelerado com a JBS Motors

“Ser piloto de corrida”. Esse é o sonho de boa parte da garotada que curte carros. A grande maioria realiza esse desejo apenas em disputadas acirradas nos games. Trocar o mundo virtual pelas pistas exige, entretanto, mais do que “ter vontade”. É preciso determinação, talento e muito apoio. Foi assim que o pernambucano Eduardo Trindade Filho, o Dudu Trindade, conseguiu realizar seu sonho e hoje, com apenas 17 anos, corre em uma categoria de elite do automobilismo nacional ao lado de pilotos renomados. A JBS Motors patrocina o jovem desde suas primeiras voltas na categoria Sprint Race, na International Cup, em 2019. Ele era o mais novo na pista, com 16 anos, e já se destacou ao levar o título.

No difícil ano de 2020, quando tudo foi paralisado pela pandemia da Covid-19, Dudu Trindade estreou como profissional na GT Sprint Race. O calendário foi espremido nos últimos meses do ano e Dudu Trindade e seu parceiro de corrida Daniel Coutinho terminaram na quarta posição geral, chegando na última corrida com grandes chances de levar um troféu.

O Mustang número 17 que dupla Dudu e Daniel acelera leva a logomarca da JBS Motors estampada. O apoio da loja que tem como missão realizar os sonhos de seus clientes foi fundamental para o que jovem pernambucano trocasse os carrinhos de brinquedo pelas pistas de corrida. “O apoio da JBS foi e é fundamental. Ela sempre acreditou na carreira de Dudu, desde começo. Só com o ‘paitrocínio’ não seria possível. O automobilismo é um esporte muito caro e disputado e apoios, como da JBS, são muito importantes”, afirma o advogado Eduardo Trindade, pai do jovem piloto.

Pai e Filho estiveram recentemente na JBS Motors do Pina e lá cada um se apaixonou por um carro que estava no show-room de supermáquinas da loja. O jovem que gosta da adrenalina da velocidade não poderia ter escolhido um modelo diferente: um Mercedes-AMG GLC 63S Coupé, um SUV esportivo com 510 cv retirados de um motor V8 birtubo. Já Duda Trindade, pensando na família e no seu conforto também, gostaria de ter na garagem o incrível BMW X7, um dos modelos mais luxuosos que entraram na JBS Motors.

Lembrando que, apesar de mandar muito bem nas pistas, Dudu Trindade ainda não tem idade para ter habilitação para dirigir no trânsito, algo que ele espera ansioso e que será possível ainda neste ano.

Próximos passos

O ano de 2021 ainda é uma incógnita para o automobilismo mundial. As primeiras corridas da temporada da Sprint Race deveriam acontecer entre março e abril, mas o calendário ainda não está fechado. Enquanto isso, Dudu Trindade segue treinando todos os dias no simulador e também acelerando nas pistas dos autódromos de João Pessoa e Caruraru.

Questionado sobre o futuro, onde ele se vê daqui a cinco anos, Dudu Trindade demonstra um amadurecimento incomum para sua idade. Tem os pés nos chãos tanto quanto os tem no pedal do acelerador. “No automobilismo é muito difícil dizer exatamente onde se estará a longo prazo. Tudo depende das circunstâncias. O que sei é que o caminho é correr de Turismo. A projeção seria uma categoria de elite no Brasil, como a própria Sprint Race ou Stock Car, ou ainda em corridas da DTM na Europa”, conclui Dudu Trindade.