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História

Brasil celebra os 45 anos do primeiro carro movido a etanol do mundo

Em 1979, mais precisamente no dia 05 de julho daquele ano, era lançado no Brasil o primeiro carro movido a etanol produzido em série do mundo, o Fiat 147. Apelidado carinhosamente de “Cachacinha”, devido ao odor característico exalado pelo escapamento, o modelo é um marco importante para a engenharia automotiva brasileira, que intensificou o foco no desenvolvimento de tecnologias para veículos mais eficientes e menos poluentes. 

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“O Fiat 147 é um ícone que marcou a vida de milhares de brasileiros. Mais do que isso, ele entrou para a história da indústria automotiva ao ser o primeiro modelo com motor a etanol no mundo produzido em série. Seu legado se estende até hoje com a tecnologia dos motores flex, que está presente na maioria da frota brasileira de veículos leves. O etanol se consolidou como protagonista no processo de descarbonização no país por ser um combustível extremamente eficiente em emissões quando considerado o ciclo de vida completo do automóvel”, destaca Alexandre Aquino, vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul. 

Reconhecido por seu pioneirismo na indústria automotiva, o Fiat 147 foi o primeiro modelo fabricado no Polo Automotivo de Betim, em 1976. Para a época, ele trazia uma série de inovações, como motor em posição transversal, coluna de direção retrátil, pneus radiais, para-brisa de vidro laminado e o estepe dentro do compartimento do motor, trazendo um melhor aproveitamento do espaço.  

FCA – Fiat Chrysler Automobiles . Foto Leo Lara/Studio Cerri

A história do Fiat 147 movido a etanol começou já em 1976, quando foram iniciadas as pesquisas e o desenvolvimento do motor. Com a primeira crise do petróleo, deflagrada em 1973, governos e fabricantes de automóveis do mundo todo, iniciaram a busca por soluções para reduzir o consumo de seus derivados, como a gasolina. No caso do Brasil, o Governo Federal instituiu em 1975 o programa ProÁlcool (Programa Nacional do Álcool) com incentivos para a produção do etanol a partir da cana-de-açucar. 

Ainda em 1976, a primeira participação aconteceu no Salão do Automóvel de São Paulo, quando a marca exibiu um protótipo do 147 movido a etanol com dezenas de milhares de quilômetros rodados. No ano seguinte, foi realizado o aprimoramento técnico do produto e a produção de novas unidades, que foram submetidas a diversos testes.  

FCA – Fiat Chrysler Automobiles . Foto Leo Lara/Studio Cerri

Em setembro de 1978, um Fiat 147 realizou o que seria o teste definitivo para a criação do primeiro motor brasileiro a etanol: uma viagem de 12 dias e 6,8 mil quilômetros pelo país, com média de mais de 500 km diários, três mil quilômetros por terra e variações climáticas superiores a 30 graus.  

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Tecnologia

Chevrolet confirma novos Blazer EV e Equinox EV ainda este ano no Brasil

A General Motors não vai ficar parada vendo a invasão chinesa no mercado de carros elétricos do Brasil. A montadora norte-americana confirmou nesta semana a chegada de uma série de veículos elétricos, que segundo ela são de altíssima tecnologia. O primeiro a estrear no Brasil é o Chevrolet Blazer EV, um SUV projetado desde a sua concepção para ser um esportivo premium zero emissão.

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Conforme já anunciado, o Chevrolet Equinox EV será o próximo SUV elétrico equipado com a tecnologia Ultium no Brasil. Seu lançamento está previsto também para o segundo semestre deste ano.

O principal diferencial dessa geração de veículos com a tecnologia Ultium está na modularidade da plataforma, desenvolvida especificamente para veículos elétricos. Por ser flexível, pode ser aplicada em diferentes configurações de carroceria e com um conjunto customizado de motores, modos de tração e módulos de baterias.

Estas baterias, aliás, são outro grande destaque da plataforma. Elas possuem uma composição química mais avançada para maior capacidade de armazenamento de energia, proporcionando maior autonomia dos veículos, maior velocidade de recarga e maior durabilidade, permitindo assim uma experiência de recarga muito mais rápida e conveniente aos usuários.  

Plataforma Ultium da GM

A plataforma Ultium foi desenvolvida pela GM para eletrificar os carros do futuro ao promover um grande salto tecnológico em mobilidade sustentável, reafirmando o compromisso da empresa em acelerar a descarbonização.

Projetada para uso global, a tecnologia Ultium oferece a flexibilidade e a modularidade ideal para atender os principais mercados onde a empresa atua. No formato de placas verticais, as células ajudam a aproveitar o máximo de espaço em cada módulo, que podem ser enfileirados na horizontal para carros mais baixos (carros e crossovers) ou na vertical para carros mais altos (picapes e grandes utilitários) no assoalho da plataforma – o que traz vantagens em aproveitamento de espaço da carroceria e na distribuição mais uniforme de peso entre os eixos.

“Aqui está uma das razões pelas quais esta nova geração de veículos elétricos da GM conta com um design marcante, performance acima da média, autonomia elevada e pacote de equipamentos generoso. Outro benefício da tecnologia Ultium é a possibilidade de projetar veículos com mais de um motor, diferentes tipos de tração e eficientes sistemas de regeneração de energia”, explica Plínio Cabral, diretor de Engenharia Elétrica da GM América do Sul.

Em relação às atuais opções de propulsores, destacam-se os de 180 kW (245 cv) e de 255 kW (347 cv), que podem equipar individualmente os carros ou de maneira combinada, inclusive com um motor assistente de tração de 62 kW (84 cv) para agregar potência, dependendo da aplicação.

A base da plataforma Ultium é totalmente selada, com as baterias compondo a parte inferior da estrutura. Além de reforçar essas regiões críticas de proteção para os ocupantes, ter as células enclausuradas como parte do chassi aumenta a segurança dos módulos e do sistema elétrico de alta-tensão. Sem contar demais benefícios, como melhor dirigibilidade e estabilidade do veículo.

A nova geração de EVs da GM também tem um sistema de construção simplificado por conta da menor quantidade de componentes e conexões, aumentando a confiabilidade do sistema. Todo o gerenciamento das baterias é feito através de tecnologia wireless, reduzindo o peso total do veículo e melhorando ainda mais sua eficiência energética.

A plataforma Ultium ainda integra tecnologias avançadas e inteligentes de software, como conectividade de dados de alta velocidade e atualizações over-the-air. Isto permite uma experiência de conexão aprimorada, incluindo atualizações remotas de software, melhorias futuras, personalização de modos de direção e recursos de segurança avançados.

Tudo isso sem abrir mão da sustentabilidade, já que as baterias Ultium podem ser recicladas, pois utilizam materiais e técnicas de construção que permitem maximizar o reaproveitamento de seus materiais e dos metais nobres, otimizando seu ciclo de vida e reduzindo muito o impacto ambiental.

Novo patamar

No caso do Blazer EV que será lançado no Brasil, a configuração de baterias do SUV da Chevrolet será a mais completa disponível para o modelo, composta por 12 módulos com capacidade total de 102 kWh. O veículo tem autonomia de 481 km, conforme medição do Inmetro – o que traz tranquilidade para viagens longas sem necessidade de carregamento durante a viagem.

As baterias Ultium são produzidas nos Estados Unidos, em fábricas com capacidade equivalente a 100 gigawatts-hora em baterias a cada ano. Os métodos produtivos e a nova composição de matérias-primas foram aprimorados de forma significativa para aumentar a carga que essas baterias podem preservar, bem como para reduzir os tempos de recarga e, inclusive, obter um custo otimizado de produção. Esses fatores agregam benefícios diretos para o cliente.

Para o Chevrolet Blazer EV, a velocidade de recarga é de até 22 kW (AC) e 190 kW (DC). Essa velocidade de recarga é 3,5 vezes maior quando comparada a veículos elétricos de gerações anteriores. 

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Mercado

Venda de picapes em alta: veja quais os modelos mais emplacados

Cada vez mais tecnológicas e confortáveis, as picapes estão invadindo as cidades e estão com vendas em alta no Brasil. Praticamente todas as montadas apresentaram novidades nesse segmento que consegue crescer, mesmo com a preferência evidente dos brasileiros pelos SUVs. Os números de emplacamentos no primeiro semestre deste ano comprovam isso.

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De acordo com os números oficiais da Fenabrave, em junho foram emplacadas 34.065 unidades – somadas as representantes das quatro categorias -, 3,6% a mais do que há um ano (32.870). Em relação a maio (35.809), no entanto, houve uma retração de quase 5%. A evolução discreta nos últimos doze meses tem relação direta com as picapes pequenas.

Únicas representantes, Fiat Strada (7.551) e VW Saveiro (3.182) tiveram seus piores resultados em 2024, com retrações de pelo menos 16% no período. Já entre os modelos intermediários, liderado pela Fiat Toro (4.780), apenas a Chevrolet Montana (2.349) vendeu menos do que em 2023. Embora última colocada, a Ford Maverick (323) registrou seu melhor desempenho desde o lançamento.

Entre as picapes médias, o grande destaque foi a Ranger: com 3.026 emplacamentos, mais do que o dobro de 2023, a representante da Ford conquistou seu novo recorde de vendas e reduziu um pouco a sua desvantagem em relação à líder Toyota Hilux (3.895). O desempenho também fez com que ultrapassasse a Chevrolet S10 (2.197) no acumulado de 2024.

Numa disputa acirradíssima pela 4ª posição, Nissan Frontier e Mitsubishi L200 ficaram separadas por apenas seis unidades (788 x 782), ambas com retração nos últimos doze meses. Ainda sob impacto da greve do Ibama, que tem prejudicado a distribuição para concessionárias, a Fiat Titano emplacou apenas 677 unidades. Será interessante acompanhar nos próximos meses o real potencial da 1ª picape deste porte da marca italiana.

Na faixa de cima, a RAM emplacou as quatro primeiras colocadas, com a 1500 (265) à frente – apenas a 3500 (169) teve queda nas vendas frente a 2023. Chevrolet Silverado (68) e Ford F150 (41), ambas com números em queda nas últimas semanas, vieram na sequência. Após um 1º trimestre com vendas expressivas fruto da redução de preço, a Jeep Gladiator (2) despencou.

* Com informações da Fenabrave e Motor1

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Mercado

Carros eletrificados têm alta de 146% no primeiro semestre

Os carros eletrificados caíram no gosto do brasileiro e registram, mês após mês, fortes altas nas vendas. O primeiro semestre de 2024 encerrou com alta de 146% no número de veículos eletrificados. Foram 79.304 veículos eletrificados vendidos no Brasil entre janeiro e junho de 2024.

Esse total representa um aumento expressivo de 146% sobre os 32.239 do primeiro semestre de 2023 e de 288% sobre os 20.427 do primeiro semestre de 2022.

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Para a Associação Brasileiro do Veículo Elétrico (ABVE) os números atestam o momento exuberante da eletromobilidade no Brasil e confirmam a previsão da ABVE de que 2024 terminará com um novo recorde de mais de 150 mil veículos eletrificados vendidos no ano, o que significaria um crescimento em torno de 60% sobre os 93.927 de 2023.

Só em junho, os 14.396 veículos emplacados representaram um aumento de 131% sobre junho de 2023 (6.225) e de 253% sobre junho de 2022 (4.073).

Com o resultado do primeiro semestre, o Brasil praticamente já chegou à marca simbólica de 300 mil eletrificados em circulação no país desde 2012 (início da série histórica da ABVE).

Os eletrificados incluem todas as tecnologias: BEV 100% elétricos, PHEV híbridos elétricos plug-in, HEV flex e a gasolina (não plug-in) e os micro-híbridos MHEV, com baixo grau de eletrificação.

De janeiro a junho de 2024, os BEV representaram 39% dos emplacamentos de eletrificados no país (31.204). Os PHEV, veículos elétricos híbridos que também têm recarga externa, responderam por 29,5% (23.296).

Os veículos plug-in, portanto (BEV + PHEV), somaram nada menos do que 69% do mercado de eletrificados leves no período no Brasil.

Já os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% das vendas no primeiro semestre (7.394). Os HEV flex a etanol, com 14% (10.987). E os micro-híbridos MHEV, com 8% (6.423).

Confira o total de carros eletrificados vendidos no primeiro semestre:

BEV: 31.204 (39%)
PHEV: 23.296 (29,5%)
HEV: 14.381 (18,3%)
MHEV: 6.423 (8%
)

Total: 79.304 (100%)

Fonte: ABEV

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Supermáquinas

Ferrari inaugura fábrica para produzir carros elétricos

Antes de tudo é bom deixar bem claro: a Ferrari não pretende abandonar os motores a combustão. Dito isso, podemos cravar que a icônica montadora italiana terá no futuro próximo, veículos elétricos e híbridos juntos aos modelos que tanto nos empolgam, “cada um desses motores é capaz de garantir as emoções de direção típicas de uma Ferrari”, ressaltou a Ferrari.

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E para tirar do papel a primeira Ferrari elétrica, a montadora inaugurou um novo edifício em Maranello (ITA). Trata-se de uma nova fábrica para uma nova abordagem de produção, que foi inaugurada na presença do Presidente da República Italiana Sergio Mattarella, e que entrará em operação gradualmente até o final do ano. O Motor1 conheceu o local e o blog reproduz o que eles viram por lá.

Um retângulo de 25 metros de altura que ocupa uma área de 42.000 metros quadrados e para sua construção foram investidos cerca de 200 milhões de euros. Deixando os números de lado, a nova fábrica se enquadra na definição de Fábrica 4.0 – automatizada, digitalizada e eficiente.

Muitas fábricas novas classificadas dessa forma estão sendo construídas no mundo automotivo, mas o projeto do chamado “e-building” da Ferrari é único, pois estamos falando de uma fábrica capaz de montar qualquer modelo da linha da empresa. Esse último detalhe não é insignificante, principalmente se considerarmos que estamos falando de carros especiais, produzidos em séries limitadas e caracterizados por um nível muito alto de personalização do cliente.

A digitalização total dos processos abre, portanto, novas oportunidades para a Ferrari otimizar a produção, o que deve favorecer a qualidade, a flexibilidade e, portanto, a velocidade de desenvolvimento de novos modelos, dependendo da demanda do cliente e da evolução do processo de transição tecnológica.

E, desse ponto de vista, um dos aspectos mais inovadores é o fato de que, dentro da e-bulding, será possível produzir qualquer modelo da linha Ferrari, da 296 à V12Cilindri, passando pelo SUV Purosangue e pelo Roma e, em seguida, pela futura Ferrari elétrica.

O e-building também inclui um espaço dedicado ao treinamento de funcionários em vista da eletrificação da marca, com foco em motores elétricos, química e processos de baterias, como a montagem. Será o resultado de treinamentos que a Ferrari vem ministrando com os atuais funcionários há dois anos.

A primeira Ferrari elétrica

Como mencionado, o primeiro modelo elétrico da Ferrari será produzido no e-building a partir de 2025. Ainda não se sabe nada oficial em termos de especificações técnicas, mas um aspecto interessante da estratégia de produção foi antecipado: os componentes fundamentais, como o motor (rotor e estator), as baterias de alta-tensão e o eixo serão construídos lá.

A planta inteira terá emissão zero de poluentes. Este é um dos objetivos da Ferrari com a nova linha de montagem. A fábrica atingirá a autossuficiência energética total no próximo ano graças à instalação de 3.000 painéis solares com uma potência total de 1,3 mega-Watts.

A mesma área onde está localizada a nova fábrica foi reformada sem adição de terra, substituindo estruturas industriais antigas, obsoletas e altamente dispersivas em energia, em uma operação que afetou cerca de 100.000 metros quadrados. Os arredores da fábrica serão acessados também por uma estrada de serviço ou por uma ciclovia de 1,5 km.

*Com informações do Motor1

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Mercado

Polestar no Brasil em 2025: o alto padrão elétrico terá novo player

O mercado brasileiro tem atraído os olhares de muitos fabricantes de toda a parte do mundo. Já falamos aqui no blog que muitas marcas chinesas estão desembarcando e tantas outras chegarão até o final de 2025. Dessa vez foi a sueca Polestar, que pertence ao grupo Volvo/Geely, que confirmou que venderá seus carros futuristas em nosso mercado.

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Sediada em Gotemburgo, a fabricante vem ganhando espaço no cenário internacional pela comercialização de EVs premium e com pegada esportiva. A chegada ao mercado brasileiro era bastante especulada e foi confirmada em comunicado.

A Polestar explicou em nota que a estreia no Brasil faz parte de ambiciono projeto internacional de expansão e que outros novos mercados também serão alcançados, incluindo França, República Checa, Eslováquia, Hungria, Polônia e Tailândia. Atualmente, a empresa atua em 27 mercados globais espalhados por América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico.

A marca explica que atuará no Brasil e nos demais países estreantes através de parcerias com distribuidores locais. “Expandir as nossas operações com parceiros novos e já existentes nos permitirá alcançar mais clientes. Através destas parcerias e expansão, capitalizaremos a nossa marca e a nossa crescente linha de modelos”, disse Thomas Ingenlath, CEO da Polestar.

O lançamento mais recente da Polestar é o modelo Polestar 4, que fica posicionado entre o sedã Polestar 2 e o maior Polestar 3. O crossover elétrico está disponível em layouts de motor único e duplo, sendo a versão mais potente capaz de produzir 551 cv e 69,9 kgfm de torque máximo. A autonomia chega aos 600 km. Já a configuração de motor único entrega 276 cv e 34,9 kgfm de torque, com alcance declarado de 483 km.

No design, o modelo chama atenção pela ausência da tradicional janela de vidro na traseira. No lugar do vidro, a estrutura da própria carroceria se estende até alcançar o teto, que é feito de vidro fotocrômico. Para não comprometer a visibilidade e, consequentemente, a segurança, a Polestar instalou uma câmera de alta definição no teto que transmite imagens da traseira em tela no painel, tudo em tempo real.

A montadora não deu nenhuma pista de quais modelos serão comercializados no Brasil. Lá fora, os carros da Polestar rivalizam com veículos da Tesla, BMW e Porsche.

Com informações da Polestar e do Motor1

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Eventos

Retorno do Salão do Automóvel de São Paulo é confirmado pela Anfavea

Os apaixonados por carros no Brasil pediam e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) atendeu: o maior evento automotivo da América Latina está de volta. O Salão do Automóvel de São Paulo voltará ser realizado, e pode ser ainda neste ano. É o que garantiu Márcio Leite, presidente da Anfavea em entrevista à Rádio Bandeirantes.

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O Salão do Automóvel não acontece desde 2018 e, segundo Leite, a volta está programada para novembro deste ano ou março de 2025. “Estamos trabalhando uma data, será em São Paulo e será um grande Salão em termos de tecnologia e produtos”, disse o presidente.

“O Brasil precisa retomar o Salão e mostrar as tecnologias que temos para exportação. […] O que nós temos no Brasil e os planos futuros e utilização de biocombustíveis”, acrescentou.

Último Salão do Automóvel de São Paulo foi realizado em 2018. Fotos: Divulgação

Vale lembrar que em abril deste ano, Márcio Leite já comentava sobre a volta da exposição. Durante a inauguração do novo prédio Anfavea, ele falou sobre a volta do Salão do Automóvel.

“Estamos avaliando questões de espaço e logística, mas o salão do automóvel vai acontecer. Não temos data ainda definida, mas, sem dúvida, é uma cobrança legítima do presidente [Lula], nós precisamos ter ousadia para expor as nossas tecnologias para os consumidores e também para o mundo de uma forma geral”, ressaltou na época.

Salão de 2018
A 30ª edição recebeu cerca de 700 mil pessoas e contou com exposição de mais de 20 fabricantes. Durante os 11 dias do SDA, houve palestras sobre os carros eletrificados, carros conectados e mais.

Segundo a organização do evento, em 2018, houve 66 lançamentos, 1.200 atividades interativas e 45 mil test-drives realizados na área externa do evento.

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História

RAM Classic R\T tem icônico motor V8 e apenas 100 unidades à venda

Poucos elementos do universo automotivo são tão venerados quanto um motor V8. Motivos não faltam: o ronco encorpado e borbulhante que saem pelas bocas do escapamento, a potência caudalosa despejada nas rodas que tentam em vão não derrapar e toda cultura muscle car ao redor desse tipo de propulsor, formado por duas bancadas de quatro cilindros na diagonal.

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Para celebrar o legado do icônico V8 HEMI, a Ram anuncia 100 unidades de uma série mais que especial, a versão R/T para o modelo Classic. Mas antes de apresentar todos os detalhes dessa edição limitada, vamos mergulhar um pouco na linda história da marca e entender onde tudo começou, há mais de um século.

Mais de 100 anos de história

A história de sucesso da marca Dodge teve início em 1914, quando os irmãos John e Horace Dodge produziam e vendiam peças automotivas às montadoras da região de Detroit, Michigan, nos Estados Unidos. Conhecida pela qualidade e confiabilidade das suas peças, a marca que carrega o sobrenome dos irmãos lançou, naquele mesmo ano, seu primeiro carro, o Model 30. Já a produção de veículos comerciais começou em 1917, marcando o nascimento da primeira picape Dodge: a Série 1.

Em 1928, a Dodge foi vendida para o Grupo Chrysler e passou a ser uma divisão da companhia e, em 1932, era lançada a picape Dodge de meia tonelada, apresentando pela primeira vez o icônico símbolo do carneiro montanhês – Ram, em inglês – decorando o capô. Até a década seguinte a marca continuou a oferecer qualidade e veículos cada vez mais capazes, sendo, inclusive, a fornecedora de mais de 20 mil picapes exclusivas para o exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, nasceu a Power Wagon, a primeira picape média com tração 4X4 para uso civil, que derivava do modelo criado para o combate. Hoje, a tração 4X4 é um atributo quase indispensável nas caminhonetes e está presente em toda a gama de picapes Ram.

As décadas seguintes foram definidas por grandes nomes e marcos. Na década de 1950, houve a primeira aparição do nome Ram e o primeiro motor V8 em uma picape Dodge, a “Red Ram”. Interessante mencionar que desde essa época o V8 da Dodge já era um HEMI®, nome dado a unidade de força cujas câmaras de combustão são hemisféricas. Em 1961, a nova linha de picapes Dodge trouxe a proposta de cabine dupla com quatro portas e um design semelhante ao Dodge Dart da época.

Agora, falando de outro hemisfério, mais especificamente no Brasil, nascia em 1969 a picape mais potente produzida no país, a Dodge D 100. Fabricada pela Chrysler no ABC Paulista, utilizava o mesmo motor do Dodge Dart, um V8 5.2 L de 198 cavalos. A D 100 foi produzida no país até 1975 e ainda há alguns exemplares rodando por aí – ou embelezando as garagens de alguns colecionadores.

De volta ao continente norte-americano, em 1993, foi apresentada a segunda geração da picape Ram 1500, que transformou o segmento full-size nos Estados Unidos e elevou as vendas da marca a níveis inéditos até então. Tamanho sucesso rendeu a esta geração o prêmio “Truck of the Year” da Motor Trend, no mesmo ano. E o design dessa geração da Ram 1500 foi apelidado de “big rig”, em referência às enormes carretas que cruzam as estradas norte- americanas, e cuja grade dianteira em cruz ganhou ainda mais destaque, elevando-se acima dos faróis.

Como força é um dos pilares característicos da Ram, a busca por picapes potentes sempre foi uma máxima da marca. De volta ao Brasil, em 1998, a então Chrysler inaugurava uma planta industrial na cidade de Campo Largo, Paraná, de onde saía uma das picapes mais potentes do mercado e a mais luxuosa, a famosa Dodge Dakota nas configurações básica, com um motor 2.5, e Sport, movida por um 3.9 L V6, ambos a gasolina. Mas nos anos 2000 era a lançada a versão mais apimentada do modelo, a R/T. Equipada com o motor V8 Magnum 5.2 L com 232 cv, era não só a picape mais potente, como o automóvel mais potente produzido no país à época.

Ainda sobre a história dessa marca centenária, em 2009 a Ram deixou de ser a linha de picapes da Dodge e passou a ser uma marca independente. O objetivo da separação era a Ram se especializar no desenvolvimento e produção de veículos comerciais, principalmente picapes, enquanto a Dodge manter seu foco nos muscle cars e esportivos.

Ram Classic R/T

E agora, como forma de homenagem ao icônico motor V8 HEMI®, cujas câmaras de combustão hemisféricas têm mais de 70 anos de tradição e uma enorme legião de fãs, a Ram Classic ganha a versão R/T – de “Road/Track” –, outro símbolo de extremo apelo emocional para os entusiastas. A sigla distingue a gama de carros de alto desempenho usada pela Dodge desde os anos 60.

A Ram Classic R/T valoriza seu caráter esportivo com elementos exclusivos desta última safra, a começar pelos faróis e lanternas com máscara negra. Na dianteira, a exclusiva grade com formato em cruz, característica das picapes Dodge desde o lançamento da segunda geração da Ram 1500 e elemento marcante do design “big rig”, e que traz o carneiro montanhês ao centro, no lugar do nome da marca.

Por trás, colmeias aspiram muito ar para alimentar o enorme motor e um logo R/T no canto inferior adiciona charme a frente imponente da muscle truck. Adesivos foscos que remetem aos Dodges Chargers R/T fabricados pela Chrysler no Brasil nas laterais da caçamba e no capô completam o look da picape de DNA norte americano. Uma soleira em aço inoxidável evoca ainda mais o luxo e esportividade no interior da picape.

Para sublinhar o caráter colecionável da Ram Classic R/T, serão comercializadas apenas 100 unidades – 50 na cor Preto Diamond e 50 no tom Vermelho Flame – que recebem um elegante logo no painel com a estampa do número 1/100, referente ao número limitado das quantidades comercializadas.

Além disso, os felizardos proprietários dessas unidades ainda serão presenteados com um kit super exclusivo, assim como a picape. O kit contém uma caixa metálica de ferramentas e uma pasta de couro com certificado de aquisição com o número do chassi da unidade e uma carta escrita por Juliano Machado, Vice-Presidente da marca Ram para a América do Sul, parabenizando pela compra.

No mais, a picape que é a caminhonete full-size mais acessível do Brasil, entrega muita força, capacidade e conforto para cinco ocupantes adultos, atributos que conquistaram quase 3 mil clientes somente em 2023. Tudo isso com o incomparável motor V8 HEMI® de 5,7 litros, que entrega incríveis 400 cv de potência e 556 Nm de torque, com tecnologia MDS, que desativa quatro dos oito cilindros para reduzir o consumo, e acoplado à caixa automática de oito velocidades TorqueFlite. O volume da caçamba de 1.424 litros e a capacidade de reboque de 3.534 kg demonstram mais uma vez toda a capacidade de uma picape Ram, além da tração 4X4 com reduzida.

Por dentro, muita funcionalidade e comodidade, com a central multimídia Uconnect de 8,4 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay e navegação embarcada, som premium Alpine de 10 alto-falantes com 506 watts de potência, bancos dianteiros aquecidos e ventilados e com comandos elétricos, bancos traseiros rebatíveis e com diversos porta objetos, e muitas outras tecnologias embarcadas. Completam o visual esportivo da picape as rodas de 20 polegadas e o escapamento duplo.

“Uma série mais que especial, na verdade, uma Série Inigualável! Essa edição exclusiva e limitada é a homenagem da Ram a essa picape incrível e a esse V8 que provoca tanta emoção aos amantes dos motores.”, explica Juliano Machado, Vice-Presidente da marca Ram para a América do Sul. “Serão apenas 100 unidades para deixar a Classic na história do mercado. E nada melhor do que uma série chamada R/T para proporcionar esse momento tão especial para a marca”, completou o executivo.

O colecionável modelo marca a despedida da Classic do mercado brasileiro e estará à disposição com preço público sugerido de R$ 359.990 a partir do dia 4 de junho às 10h00 até acabarem os 100 exemplares.

Sucesso de vendas no Brasil, a marca Ram seguirá com seus modelos importados 1500 (também equipado com o motor 5.7L V8 HEMI®), 2500 e 3500 e também com a picape produzida no Brasil, a Rampage. Além da Ram Classic R/T, limitada a 100 unidades, as últimas unidades da Classic Laramie e Laramie Night Edition seguirão disponíveis aos clientes enquanto houver estoque.

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Corrida

McLaren faz homenagem a Senna com carro especial na corrida de Mônaco

Os brasileiros amantes da Fórmula 1 terão um motivo especial para assistir a corrida deste domingo (26). Não é só porque se trata de uma das corridas mais esperadas da temporada, no icônico GP de Mônaco, mas também por várias homenagens que serão feitas ao eterno herói das pistas, Ayrton Senna, morto em um acidente no Grande Prêmio de San Marino de 1994.

Os carros da McLaren de F1 usarão uma pintura em homenagem a Senna com o azul, amarelo e verde da bandeira brasileira, e a empresa ainda pintou à mão um McLaren Senna em um esquema semelhante. Vale lembrar que Senna ganhou seis vezes o GP de Mônaco, um recorde até hoje.

Como se não bastassem as cores, os logotipos “S” e “Senna” estampados na asa traseira, a McLaren ainda pintou o rosto de Senna nos para-lamas traseiros. No lado do motorista, vemos Senna olhando para longe, enquanto no lado do passageiro, ele está de capacete. O Senna usado é um carro de pré-produção que a McLaren mantém em sua coleção. Além do trabalho exterior, o interior apresenta assentos amarelos e uma citação de Senna e sua assinatura no acabamento da porta. A frase diz: “Não tenho ídolos. Admiro o trabalho, a dedicação e a competência”.

O carro também é adornado por dentro e por fora com todos os números de corrida que os carros de Senna usaram em suas cinco vitórias em Mônaco com a McLaren, conquistadas sucessivamente de 1989 a 1993 – sua vitória em 1987 foi com a Lotus. Se você estiver em Mônaco, primeiro, sorte sua e, segundo, esse Senna estará em exposição durante todo o fim de semana, além da equipe com carros nas cores do Brasil na pista. Portanto, fique de olho.

* Com informações da McLaren F1 e do Motor1

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Mercado

Blindagem automotiva cresce no Brasil, maior mercado do mundo nesse segmento

Cerca de 300 mil carros blindados circulam pelas ruas brasileiras, o que faz do país o maior mercado do mundo nessa categoria. E a blindagem automotiva está em alta. No ano passado, cerca de 30 mil veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 13% na comparação com o ano de 2022.

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Corolla e Hilux, da Toyota, seguem como os modelos mais blindados no país. Na terceira posição está o BMW X1, que é seguido pelo Jeep Commander e Honda Civic (veja o TOP 10 no final da matéria).

Selo de qualidade

Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens.

O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização.

Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000.

Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade.

No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações.

Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.

Os 10 modelos mais blindados no Brasil:

  1. Toyota Corolla
  2. Toyota Hilux
  3. BMW X1
  4. Jeep Commander
  5. Honda Civic
  6. Jeep Compass
  7. Volkswagen Virtus
  8. Volkswagen T-Cross
  9. Volvo XC60
  10. BMW Série 3