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A invasão dos carros elétricos no Brasil

A ideia de recarregar o carro em casa após chegar do trabalho parecia ser algo que demoraria uma eternidade para entrar na rotina dos brasileiros. Mesmo que ainda seja uma realidade para poucos devido aos preços elevados, os carros 100% elétricos estão os mais diversos segmentos automotivos do país. De superesportivos a SUVs para família ou até mesmo subcompactos, as variantes dos veículos que dispensam o posto de gasolina são para todos os gostos.

Sueco promete

Nos últimos dois meses, novos modelos elétricos passaram a ser vendidos no Brasil. O mais recente foi o Volvo XC40 Pure Eletric que custa R$ 389.950 e reúne o luxo da marca sueca com uma pegada esportiva. O conjunto é composto por dois propulsores elétricos P8 AWD capaz de desenvolver até 408 cv de potência e 660 Nm de toque. O carregamento pode ser feito através de uma tomada convencional ou por meio de uma Wallbox e não espere nada diferente do que foi dito.

Graças à adição do powertrain de tração integral elétrico e a tecnologia da bateria de 78 kWh, o carro tem autonomia de mais de 400 km com uma única carga. E fica por conta do sistema de carregamento rápido a transferência da energia para a bateria que carrega até 80% de sua capacidade em 40 minutos. A Volvo diz que o novo XC40 Recharge Pure Eletric é capaz de sair da inércia e alcançar os 100 km/h em apenas 4,9 segundos, com um limitador de velocidade a 180 km/h.

Volvo XC40 Recharge P8 custa R$ 389.950 no Brasil

O mais barato

Outra novidade elétrica recente, mas de proposta bem diferente é o JAC e-JS1, que é o primeiro resultado da parceria da marca chinesa com a Volkswagen. O oitavo veículo 100% elétrico da chinesa chega com preço competitivo de R$ 149.900, custando bem menos que o Renault Zoe e o Fiat 500e, entre R$ 230 mil e R$ 240 mil. O compacto urbano inova nas cores, na autonomia com 300 Km e entrega um bom torque (é leve: considere que pesa menos de 1200 Kg).

O novo e-JS1 é destinado ao uso urbano. O motor elétrico possui 30,2 kWh de capacidade de carga, 15,3 kgfm de torque e 62 cavalos de potência. De acordo com a montadora, o modelo é capaz de atingir uma velocidade máxima de até 110 km/h com autonomia de 302 km. A aceleração de 0 a 100 km/h foi aferida pelo fabricante em 10,7 segundos. Para carregar, média aproximada de 5 horas no modo lento na escolha do box de 7 KW. A capacidade total da bateria é de 30 KW.

O novo JAC é o elétrico mais barato do país por R$ 149.990

Leão atrasado

Na próxima semana a Peugeot vai – finalmente – lançar a versão na tomada do novo 208 que foi o carro elétrico mais vendido na Europa em 2020. O 208 GT virá importado da França e deve ficar com o preço entre R$ 240 mil e R$ 250 mil e, segundo o jornalista Jorge Moraes, será vendido inicialmente apenas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A nova opção do hatch esportivo possui um motor elétrico capaz de desenvolver até 136 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque graças à bateria de 50 kWh. De acordo com a Peugeot, nessas configurações, o carro vai de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos e alcança uma velocidade máxima de 150 km/h. A autonomia é de 340 km.

Peugeot 208 GT elétrico chega em breve no Brasil

Sucesso da Audi

A marca das quatro argolas tem entre seus modelos mais vendidos um elétrico, o SUV e-tron. O modelo tem lista de espera nas revendas do Brasil e já ganhou duas variantes, a Sportback e a GT. Essa última está chegando às ruas neste mês após um enorme sucesso em sua pré-venda em abril – apesar de custar R$ 1 milhão.

Construído sobre a mesma plataforma do Porsche Taycan, o novo Audi RS e-tron GT está equipado com dois motores elétricos para um total de 645 cv de potência (com o overboost) e 84,6 kgfm de torque. O conjunto permite ao esportivo elétrico acelerar de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos e atingir a velocidade máxima de 250 km/h.

Audi e-tron GT é concorrente do Porsche Taycan

Lista dos elétricos

Os modelos que detalhamos acima se juntam a outros elétricos que já podem ser vistos nas ruas brasileiras. Veja o preço de cada um e sua autonomia. Lembrando que na JBS Motors os clientes podem recarregar seus carros elétricos ou híbridos plug-in em nossa loja nova do Pina, na Avenida Antônio de Goes.

1. Chevrolet Bolt

Preço: R$ 317 mil

Autonomia máxima: 416 quilômetros

2. Fiat 500e

Preço: A partir de R$ 239.990

Autonomia máxima: 460 quilômetros

3. Renault Zoe e-Tech

Preço: A partir de R$ 204.990 (Versão Zen)

Autonomia máxima: 385 quilômetros

4. BMW i3

Preço: R$ 304.950

Autonomia máxima: 290 quilômetros

5. Nissan Leaf

Preço: R$ 277.990

Autonomia máxima: 240 quilômetros

7. JAC iev20

Preço: R$ 159.900

Autonomia máxima: 400 quilômetros

7. JAC iev40

Preço: R$ 189.900

Autonomia máxima: 300 quilômetros

9. JAC e-JS4

Preço: R$ 249.900

Autonomia máxima: 420 quilômetros

10. Audi e-tron

Preço: A partir de R$ 574.990

Autonomia máxima: 436 quilômetros

11. Audi e-tron Sportback e S

Preço: A partir de R$ 604.990

Autonomia máxima: 436 quilômetros

12. Mercedes-Benz EQC

Preço: A partir de R$ 629.900

Autonomia máxima: 421 quilômetros

13. Jaguar I-Pace

Preço: A partir de R$ 621.850

Autonomia máxima: 470 quilômetros

14. Porsche Taycan (4S, Turbo e Turbo S)

Preço: A partir de R$ 615 mil (R$ 699 mil no 4S; R$ 909 mil no Turbo; R$ 1.079.000 na Turbo S)

Autonomia máxima: Até 521 km no ciclo urbano e 385 km na estrada (477 km e 340 km no Turbo S)

15. Porsche Taycan 4 Cross Turismo (Perua)

Preço: A partir de R$ 685 mil

Autonomia máxima: Até 541 km (ciclo urbano) e 360 km na estrada

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Carros elétricos e híbridos estão em alta no Brasil

As vendas de carros híbridos e elétricos bateram novos recordes no Brasil. Tanto nos emplacamentos do primeiro semestre de 2021 como nos números de junho, os veículos eletrificados de passeio e comerciais leves avançaram para patamares inéditos de participação de mercado. A informação é do site Motor1.

De acordo com os dados divulgados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), que compilou os dados fornecidos pela Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores), foram 13.899 veículos eletrificados (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) emplacados nos primeiros seis meses de 2021 – 1,4% do total de 1.006.685 veículos comercializados no mercado interno entre janeiro e junho.

Enquanto isso, junho de 2021 foi o melhor mês da série histórica da ABVE, com 3.507 emplacamentos de híbridos e elétricos, superando o resultado de maio (3.102) e atingindo o patamar inédito de 2% de participação de mercado dos eletrificados entre os veículos leves e comerciais leves comercializados no mês (169.589).

Como referência, o market share dos veículos eletrificados no país havia sido de 1,7% em maio e apenas 1% nos primeiros seis meses de 2020, o que mostra a rápida evolução nas vendas desse tipo de veículo, ainda que o mercado interno seja reduzido. A frota total de eletrificados em circulação no Brasil chegou a 56.168 veículos (2012 a junho de 2021).

A tendência é que com o lançamento de novos modelos elétricos e híbridos a partir do segundo semestre deste ano e a ampliação da rede de vendas para esse tipo de veículo pelas montadoras, os números devam a crescer de forma cada vez mais acelerada – a ABVE estima que as vendas de veículos eletrificados ultrapasse as 30.000 unidades no fechamento de 2021.

Veja abaixo a distribuição das vendas por tipo de veículo:

Total de eletrificados (1° semestre): 13.899

Híbrido convencional: 8.065 = 58,02%
Híbrido plug-in: 5.102 = 36,70%
Elétrico a bateria: 732 = 5,26%

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Mercado de seminovos e usados registra alta de 63% no semestre

Com o segmento de carros 0 km sofrendo com baixas na produção e muitos aumentos de preço, os carros usados tiveram um aumento acima de 63% no primeiro semestre deste ano. A transação de veículos usados, nesse 1º semestre, ultrapassou a marca de 7,3 milhões de unidades, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, alguns fatores prejudicaram a vendas dos automóveis 0km e em contrapartida, favoreceu os usados. “No primeiro semestre de 2020, a chegada da pandemia de Covid-19 fechou concessionárias e lojas independentes, comprometendo muito as negociações de usados nos meses de abril e maio, em todo o Brasil. Além disso, grande parte dos Departamentos Estaduais de Trânsito(Detrans) estava com operações limitadas, não realizando, por exemplo, as transferências de titularidade, interferindo, diretamente, no registro das transações”, esclarece.

No comparativo de junho de 2021 com o mesmo período de 2020, houve um aumento de 81,73% na venda de usados de automóveis e comerciais leves. “O mercado de automóveis e comerciais leves usados permanece aquecido e reduziu a disponibilidade desses veículos no mercado, em função das dificuldades que a indústria vem enfrentando na produção dos zero km”, acrescenta Assumpção.

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Vendas de carros usados acumulam alta de 60% em 2021

O ano de 2021 será dos carros usados. Os especialistas do mercado automotivo já falavam sobre isso antes mesmo de o ano começar. O motivo principal é a pandemia da COVID 19 que fechou praticamente todas as fábricas de automóveis pelo planeta, o que geraria uma inevitável falta de produto a curto e médio prazos. E pela lei da oferta e da procura, pouco produto sempre resulta em aumento na tabela. O valor elevado do dólar em relação ao real também pesou na alta dos preços do 0 km.

A soma desses fatores levaram os consumidores às lojas de usados e seminovos que têm os carros para pronta-entrega. Os números comprovam isso. Nos segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações, em maio, somaram 976.129 unidades, 18,87% acima dos 821.158 veículos comercializados em abril. Já em relação às 318.150 unidades vendidas em maio do ano passado, houve crescimento de 206,81%.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, as vendas dos dois segmentos, somados, chegaram a 4.458.299 unidades, numa alta de 59,20% sobre as 2.800.390, de igual período de 2020.

Os modelos com até 3 anos de fabricação, os seminovos, representaram 11,41% do volume comercializado em maio, e 10,30% do total de automóveis e comerciais leves comercializados no ano.

GERAL

Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em maio de 2021, as transações de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), totalizaram 1.326.057 unidades, registrando alta de 18,50% sobre as 1.119.047 unidades comercializadas em abril. Na comparação com maio de 2020, quando 440.147 veículos foram transacionados, houve crescimento de 201,28%.

No acumulado de janeiro a maio de 2021, foram negociadas 6.032.061 unidades, alta de 60,37% sobre o mesmo período de 2020, que somou 3.761.338 veículos usados comercializados no país. “A diferença significativa sobre o ano passado coincide com a fase mais aguda da pandemia, quando o comércio estava, praticamente, fechado. Além disso, como as vendas de veículos novos estão limitadas à capacidade de produção das montadoras, que ainda enfrentam problemas, o mercado de usados continua aquecido, tanto nas transações em que esses veículos são oferecidos na troca por um zero km, quanto nas negociações entre usados”, explica Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.

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Chegada do Taos esquenta o segmento de SUVs no Brasil

Volkswagen Taos, Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Ford Territory. Esses são os principais jogadores da disputa que promete acirrar o mercado de SUVs no país. O mais novo player é o Taos, que conseguiu a proeza de vender 300 unidades na pré-venda online em apenas 7 minutos. E olha que a versão de lançamento é a mais cara (e completa) por R$ 191 mil. Mas será que ele terá fôlego para ultrapassar o líder Compass e o novo queridinho da Toyota? Só os consumidores poderão responder.

Os números também podem nos ajudar a fazer uma análise do renovado segmento dos SUVs médios no Brasil. Vamos começar por aquele que é um fator determinante de compra para o consumidor brasileiro, o preço. O Taos chega dentro da faixa de valores praticados pelos principais concorrentes. Claro que, por oferecer menos versões (apenas duas), os rivais acabam tendo opções tanto mais baratas como mais caras.

Partindo de R$ 154.990, o Taos Comfortline empata com Compass Longitude T270 e fica próximo do Corolla Cross na versão intermediária XRE (R$ 153.690) e do Ford Territory SEL que está carregado de bônus e parte de R$ 157.900.

Em sua versão de entrada, o SUV da Volks é bem equipado. Vem de série, por exemplo, com ar-condicionado digital dual zone, direção elétrica, carregador de celular por indução, sensor de chuva e crepuscular, painel 100% digital com tela de 8 polegadas, central multimídia VW Play com tela de 10”, rodas de 18 polegadas, 6 airbags, assistente de partida em rampa, câmera de ré, controles de estabilidade e tração e detector de fadiga.

Cobra, porém, R$ 5.420 pelo pacote Conforto, que inclui os bancos em couro com regulagem elétrica e aquecimento para o motorista e mais R$ 4.790 pelo kit de Segurança, que acrescenta o Controle Adaptativo de Cruzeiro (ACC) e frenagem automática de emergência com detecção de pedestre. Com isso, o Taos de entrada passa para R$ 165.200 e se distância das versões mais em conta dos concorrentes.

Já o Taos Highline por R$ 181.790 ficou em uma faixa bem competitiva de preço quando comparada com as versões mais caras dos rivais. Para esse comparativo de valores ficar mais justo, precisamos incluir o único opcional do Taos Highline, que é o teto solar (nos concorrentes é de série na topo de linha).

Sendo assim, o Taos Highline fica por R$ 187.310, praticamente o mesmo valor que a Jeep cobra pelo Compass S T270 (R$ 187.990). Fica mais caro, porém, que o Corolla Cross XRX Hybrid (R$ 184.490) e que o bonificado Ford Territory Titanium (R$ 180.900).

Nesse andar de cima, com preços bem próximos e níveis de equipamentos semelhantes entre os rivais, outros números podem ser decisivos na escolha do consumidor: o desempenho.

Analisando friamente os dados de potência e torque dos quatro concorrentes, ninguém supera o líder Compass com o novo motor T270, que entrega até 185 cv e 27 kgfm. O Corolla Cross nas versões mais caras é puxado pelo eficiente sistema híbrido flex regenerativo da Toyota, que lhe garante a maior autonomia do segmento, mas pode frustrar quem gosta de acelerar com seus 122 cv de potência combinada e 22 kgfm de torque. O Territory também não esbanja esportividade com motor 1.5 Ecoboost de 150 cv e 22,9 kgfm.

O Taos chega, por enquanto, apenas com a mecânica 250 TSI, mesma de tantos outros modelos da marca. Trata-se de um bom conjunto 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque com câmbio automático de seis velocidades. Nos próximos dias, vamos dirigir o Taos para poder analisar se o mesmo trem de força que manda bem no T-Cross, Jetta e família GTS consegue levar o SUV médio com agilidade e eficiência.

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Em alta no mercado, picapes se destacam pela versatilidade e robustez

Foi-se o tempo em que ter uma picape era coisa de homem do campo, de quem precisava apenas de um veículo forte para carregar de tudo. Os utilitários de caçamba evoluíram muito nos últimos anos e hoje disputam garagens na cidade com carros de passeio. Para se ter uma ideia da alta das picapes no Brasil, nos últimos meses, entre os cinco automóveis mais vendidos do país, sempre há duas picapes na lista. O que explica a ascensão e diversificação do público que almeja uma picape é a versatilidade dos modelos, que deixaram de ser apenas “burros de carga” para entregar conforto, tecnologia de ponta e até mesmo desempenho de esportivo.

A vida na cidade também pede um tanto da versatilidade das picapes. Se os SUVs vêm ganhando a preferência da maioria das garagens devido principalmente a altura do solo e espaço interno, as picapes somam a isso a robustez que só um utilitário de caçamba construído sobre um rígido chassis e tração 4×4 pode enfrentar, como as intempéries do dia a dia: ruas alagadas e esburacadas, desníveis cada vez maiores nas pistas e capacidade de carga que nenhum SUV pode suportar.

Picape esportiva?

Sim, picape também pode ter pegada esportiva. Podemos citar aqui como exemplo a Amarok com o bruto motor 3.0 V6 turbodiesel de 258 cv de potência e fortes 59,1 kgfm de torque distribuídos pelo câmbio automático de seis velocidades. Esse conjunto permite que a picape média acelere de 0 a 100 km/h em apenas 7,4 segundos, semelhante a modelos esportivos da marca.

Outro aspecto que reforça a performance da Amarok é a função Overboost, que permite, durante 10 segundos, que o motorista tenha um incremento de 14 cv, elevando a potência total da Amarok para 272 cv. Esta função está disponível quando a picape roda entre 50 km/h e 120 km/h. Este recurso é ideal para uma ultrapassagem em subida com a caçamba lotada, por exemplo. Depois de utilizada, a função Overboost volta a estar disponível após apenas 5 segundos de intervalo. Clique aqui para ver o teste que a equipe do Autoo fez com a Amarok V6.

A mais desejada

Quando se fala em picape média no Brasil, na lista das mais desejadas sempre aparece a Hilux. Nenhum outro utilitário de caçamba é tão desejado quanto ao modelo da Toyota produzido na Argentina. Tanto que ter uma Hilux na garagem foi além do status e praticamente virou um investimento. A picape se valoriza na garagem como um bom vinho envelhece no barril de carvalho.

Mas o que explica a popularidade duradoura da Hilux no Brasil. São muitos os fatores, como por exemplo a resistência e fama de “não quebrar” que o modelo da Toyota ostenta. Mas também há o indiscutível aspecto visual. O design das últimas duas gerações da Hilux inspirou os desenhistas das marcas concorrentes. Você encontra traços de Hilux em praticamente todas as rivais do segmento. Veja aqui o teste exclusivo que a Revista Auto Esporte fez com a Hilux 2021.

A inovadora

A Nissan gosta de levar as tecnologias voltadas para veículos urbanos para sua picape média. A Frontier se destaca no aspecto hi-tech e por ser a única do segmento a oferecer teto-solar. Entre os aspectos de tecnologia podemos destacar o sistema de Visão 360º, que é formado por quatro câmeras (na grade dianteira, na tampa da caçamba e duas na parte inferior dos retrovisores externos) e permite ao motorista ter uma visão completa do entorno da Nissan Frontier.

Para picapes, a Visão 360º torna-se um item importante de segurança e, claro, tecnologia. Com o tamanho avantajado desses utilitários, manobrar o veículo é uma tarefa que requer muito cuidado. Além desse diferencial, a picape esbanja equipamentos inéditos no segmento, como os bancos “Gravidade Zero” inspirados na tecnologia desenvolvida pela NASA para eliminar a fadiga e melhorar o conforto para o condutor. Veja aqui a avaliação da revista Motor Show sobre a Nissan Frontier

Wi-Fi para a fazenda?

Nenhuma outra picape do mercado brasileiro é tão ligada ao agronegócio como a S10. A picape da Chevrolet sempre se destacou pela grande variedade de versões de cabines simples ou dupla e opções de motorização flex ou diesel. Isso permitiu que a montadora conseguisse oferecer versões de entrada com apelo na robustez e preço mais baixo que as rivais.

Mas a Chevrolet não poderia ficar de fora do movimento de “urbanização” das picapes e inovou geral com a nova S10. Quando você iria imaginar, por exemplo, que teríamos internet wi-fi nativa em uma picape média? Pois a S10 tem e leva o sinal sem fio para o campo. Esse é apenas um dos muitos aspectos tecnológicos que a marca agregou a nova S10. O jornalista Jorge Moraes mostra nesse vídeo os detalhes da versão mais completa da S10, a High Country.

Brutalidade e luxo

Nenhuma outra picape vendida no mercado brasileiro reúne aspectos tão distintos com a Ram 2500 Laramie. O motor Cummins turbo diesel de 6,7 litros e seis cilindros em linha proporciona a força que a faz rebocar até 7,8 toneladas. São 365 cv e 110,7 kgfm, que a colocam como a picape de maior torque no país e a segunda mais potente, atrás apenas dos 400 cv da Ram 1500 Rebel. A 2500 tem ainda capacidade de carga de 1.088 kg, mas entrega muito mais do que capacidade de trabalho.

Extremamente espaçosa e bem-acabada, a cabine da Ram 2500 Laramie oferece muito luxo e tecnologia, a exemplo da central multimídia com tela de toque de 12 polegadas e inúmeros recursos. Entre os destaques estão a câmera 360°, a exclusiva câmera de caçamba e o sistema de som premium Alpine com nove alto-falantes, um subwoofer e cancelamento ativo de ruídos externos. Veja aqui mais detalhes da RAM 2500 na matéria do UOL Carros.

Se é uma picape que você está procurando, a JBS Motors conta com a mais ampla variedade de modelos e marcas do estado, entre seminovos e 0 km. Dá uma conferida em nosso show-room digital e escolha sua próxima picape.

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A volta dos salões: Veja as novidades direto de Xangai

Depois de mais de um ano de eventos cancelados devido à pandemia da Covid-19, o mundo automotivo tem um respiro de normalidade com a abertura de um dos maiores salões, o de Xangai, na China. A mostra abre as portas para o público (limitado devido aos protocolos sanitários) nesta quarta-feira (21) com mais de 1.000 empresas expondo em uma área de 360.000 metros quadrados em 12 salas no Centro Nacional de Exposições e Convenções de Xangai.

Entre os expositores estão os principais fabricantes de automóveis da China e do exterior, marcas de luxo, novos veículos elétricos, fornecedores de componentes de primeira linha e empresas do campo de futuras tecnologias e nova mobilidade.

Genesis apresentou o sedã G80 Elétrico no Auto Shanghai

Nesta segunda (19) foram iniciadas as apresentações para a imprensa, limitada basicamente a jornalistas chineses, mas com transmissão em tempo real para todo o planeta. Sob o lema “Abraçando a Mudança”, a Auto Shanghai se concentrará nas principais tendências da indústria automotiva, como eletromobilidade, conectividade, direção autônoma e novos conceitos de mobilidade.

Confira abaixo alguns dos principais lançamentos de Auto Shanghai 2021:

Mercedes EQB

A montadora alemã apresentou no salão chinês o seu SUV de sete lugares 100% elétrico. O EQB tem uma distância entre eixos de 2,83 metros e na terceira fileira, que pode acomodar dois adultos de até 1,65 metro de altura ou, de forma alternativa, dois assentos para crianças. O modelo oferecerá versões com diferentes níveis de potência, com as versões de maior desempenho da linha AMG capazes de entregar 292 cv e autonomia de 419 km

A6 e-tron Concept

A Audi inaugura em Xangai e moderna plataforma PPE (Premium Platform Eletric) que vai guiar os novos caminhos da marca a partir de 2022. O primeiro modelo com a tecnologia será o A6 e-tron, que nasce no salão chinês ainda como conceito, mas bem próximo do modelo de produção. O sedã de luxo ainda não teve os detalhes revelados, mas o mais impressionante até agora confirmado é a autonomia superior a 700 km e 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos.

Levante Hybrid

A Maserati apresentou seu primeiro SUV que combina a combustão e eletricidade para entregar 330 cv e 45,7 kgfm. O Levante tem visual e pegada esportiva, com velocidade máxima é de limitada em 240 km/h e aceleração de 0 a 10 km/h em 6 segundos.

Toyota bZ4X

Líder mundial na venda de modelos híbridos com energia regenerativa, a Toyota agora anuncia sua transição para a forma 100% elétrica. A montadora japonesa escolheu o salão de Xangai para apresentar o conceito que antecipa a tecnologia. Trata-se de um SUV médio do porte da RAV-4, mas que terá os detalhes revelados durante o salão.

Volkswagen ID.6

A Volkswagen está conduzindo sua ofensiva de eletrificação na China a todo vapor. O terceiro modelo família elétrica, o ID.6, foi revelado no Auto Shanghai. Duas versões da família de SUVs totalmente elétrica estão disponíveis: O ID.6 CROZZ está sendo fabricado no norte da China e o ID.6 X na parte sul do país. O utilitário tem capacidade para até sete pessoas. O ID.6 é uma continuação da estratégia de regionalização da Volkswagen e é outro passo importante para se tornar a marca mais procurada para mobilidade sustentável na China. A autonomia dos SUVs chega a 588 km.

BMW iX

O inovador BMW iX totalmente elétrico fez sua estreia global no Auto Shanghai 2021. O iX tem uma bateria com autonomia de mais de 600 km. Este é o primeiro modelo BMW equipado com uma tela curva flutuante integrada e o novo sistema BMW iDrive, abrindo uma nova era de inteligência digital para interação humano-computador.

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Salão do Automóvel pode migrar para Interlagos

O Salão do Automóvel de São Paulo, maior evento automotivo da América Latina, foi descartado para 2021, após ter sido adiado em 2020 devido à pandemia e a resistência de grandes montadoras em participar da mostra. Agora, existe a possibilidade de o evento ser transferido do São Paulo Expo para o Autódromo de Interlagos já no ano que vem. Isso facilitaria a realização de test-drives e criaria um forte atrativo para o Salão.

Segundo apurou a agência AutoData, essa proposta foi feita pela Reed Exhibitions, que organiza a exposição, para gerar novas atrações espalhadas pelo autódromo, como testes de off-road, exposição de antigos, além de poder acelerar em uma das pistas mais famosas do automobilismo mundial.

Outra preocupação da organização do evento é com a principal reivindicação das montadoras, que é a comercialização de veículos durante a feira, algo que pouco acontecia no modelo atual da exposição. A Reed havia anunciado que faria um sistema por QR Code para cadastrar os visitantes, gerando lead para que as empresas entrassem em contato depois para fechar negócio. Isso possibilitaria a venda de carros, pois o contato seria passado para a concessionária mais próxima do cliente.

A Reed terá que fazer muitos esforços para convencer as grandes montadoras a investirem rios de dinheiro em um evento único. Antes mesmo da pandemia, as maiores montadoras já haviam desistido do formato do Salão de São Paulo devido ao alto custo e pouco retorno, preferendo investir o montante em eventos próprios.

Os fãs e entusiastas do mundo automotivo torcem para que se chegue a um acordo e que o Salão de São Paulo volte a ser realizado. Se for no icônico autódromo de Interlagos será ainda melhor, pois atrairá também os amantes do automobilismo que gostam de ouvir o giro dos motores.

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Aston Martin volta ao Brasil com revenda em São Paulo

Uma das marcas mais exclusivas do mercado premium anuncia o retorno ao Brasil após 4 anos sem uma revenda oficial no país. A montadora inglesa vai apostar no SUV esportivo DBX e espera vender 20 carros por ano no país.

A loja da Aston Martin se chamará UK Motors e funcionará em São Paulo, no bairro nobre do Itaim, que atenderá também os proprietários das unidades importadas anteriormente. No show-room da JBS Motors do Pina, um exclusivo Anton Martin Vantage 2012 com motor V8 e muita esportividade (veja mais aqui) chama a atenção de quem passa pela loja.

A nova revenda da Aston Martin quer surfar na onda dos SUVs esportivos e vai apostar no seu primeiro utilitário, o DBX, para conquistar novamente os brasileiros. O modelo se destaca pelo design ousado, muita tecnologia a bordo e, claro, pelo motor V8 de 550 cv. O DBX compete, principalmente, com as versões mais caras de Porsche Cayenne e Ranger Rover.

O DBX é o primeiro SUV da Aston Martin

A UK Motors é um fruto da união do Grupo Eurobike e Stuttgart (maior rede de concessionárias Porsche do Brasil. Além dos carros da Aston Martin, a revenda premium também oferecerá no país os superesportivos da também inglesa McLaren.

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Carros azuis ganham mais espaço nas ruas

A cor do carro pesa na sua escolha? Para muita gente esse é um fator cada vez mais determinante na compra, o que tem levado as montadoras a oferecem muito mais opções em sua paleta. No mercado de luxo, as cores que fogem do tom cinza, branco ou preto ganharam muita força nos últimos anos e a azul é a que está crescendo mais na preferência desse público.

Uma pesquisa realizada pela fabricante de tintas PPG com base nas ficgas de produção dos fabricantes de carros apontou que os tons de azul ganharam popularidade em 2020, com 9% de participação global de cores.

Segundo a PPG, além de ser vista como uma cor reconfortante, que transmite valores como esperança e segurança, a procura pelos carros azuis foi incentivada também pela pandemia do novo coronavirus, com o consumidor deixando de lado o fator aceitação no mercado de usados. “A covid-19 fez com que os consumidores se concentrarem em seus desejos e prioridades”, afirmou Misty Yeomans, gerente de estilização de cores da PPG para as Américas.

É na Europa que o azul está ganhando mais força, principalmente entre os carros de luxo. A cor tem 11% de participação no continente, sendo a quarta na preferência dos consumidores, atrás do branco (26%), cinza (23%) e preto (18%). As vendas veículos azuis de luxo cresceram 1% na Europa no ano passado.

Os tons de azul ganham ainda mais força entre os esportivos, como esse Porsche 718 Cayman na JBS Motors

Na Ásia a participação do azul também tem crescido, ficando em 8%, perdendo para o branco (41%), preto (17%) e prata (13%). No maior mercado do mundo, o chinês, a compra de veículos subcompactos azuis aumentou 4% e de carros azuis de médio porte 2%.

Na América do Norte, o azul cresceu mais entre os esportivos, chegando a 15% de participação no segmento. Já na América do Sul, o azul, com apenas 2% da preferência, ainda está distante dos tradicionais branco (36%), prata (21%), cinza (15%) e preto (14%). Fora desse padrão, a preferência aqui no continente é pelo vermelho com 7% de participação no mercado.

Ainda segundo Yeomans, a tendência para os próximos anos é de crescimento dos carros azuis, atrelada principalmente à popularização dos veículos elétricos e também de outros tons vivos e de cores capazes de variar de tonalidade de acordo com a incidência do sol.

* Com informações do www.carros.ig.com.br