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Veja a diferença de eficiência de um carro a gasolina e um 100% elétrico

Existem diferentes maneiras de medir o impacto do uso de um automóvel em relação ao meio ambiente. Para especialistas, a melhor maneira de calcular a emissão de um automóvel é somando os gases que o veículo emite pelo escapamento mais o impacto que a produção do seu combustível provoca no meio ambiente. É a famosa equação “do poço à roda”.

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Interessante observar que um mesmo modelo de carro pode apresentar resultados diferentes dependendo do mercado. Esta oscilação ocorre devido a variações, entre elas a da matriz energética daquele país.

No Brasil, por exemplo, a gasolina conta com até 27% de etanol em sua composição e existem carros que podem rodar apenas com o combustível vegetal.

Outro fato é que 84% da energia elétrica vem de fontes renováveis, como a hídrica, a solar e a eólica. Tudo isso cria perspectivas diferentes para cada tecnologia de propulsão.

Aqui, o carro elétrico vira uma opção ainda mais sustentável. Mais que o carro híbrido e mais que o flex, como mostra tabela abaixo, que considera o percentual médio de emissão de CO2 equivalente por tipo de propulsão em comparação com carros puramente a gasolina:

– Gasolina 100%

– Flex 79%

– Híbrido flex 57%

– Elétrico 10%

A conta leva em consideração a média de eficiência energética dos automóveis comercializados no país e participantes do programa de etiquetagem veicular do Inmetro, tendo os resultados comparados com um carro puramente a gasolina.

Os cálculos foram feitos de acordo com uma metodologia inovadora em elaboração pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), que aplica a intensidade de carbono da matriz energética local.

“Dentro do conceito do poço à roda, tanto um veículo Flex quanto um híbrido trazem ganhos ambientais importantes em relação a um movido puramente a gasolina. Já um carro elétrico é cerca de 10 vezes mais eficiente, em média, até porque é o único que consegue conciliar a eficiência do motor elétrico com a matriz energética predominantemente limpa do Brasil. Tudo isso porque o EV roda em tempo integral no modo zero emissão – nem escapamento tem”, explica Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da GM América do Sul.

Veículos zero emissão

O segmento dos carros 100% elétricos é o que mais cresce no mundo. Representaram mais de 7% das vendas de automóveis e comerciais leves em 2021.

Políticas voltadas à redução de emissões, maior conhecimento dos benefícios dos carros zero emissão e o aumento no preço dos combustíveis são fatores que contribuem para o maior interesse global pelos EVs, assim como a maior oferta de modelos e a redução da diferença de preço em relação aos demais tipos de automóveis.

A tendência é que a venda de veículos elétricos e eletrificados continue a crescer também no Brasil. Estudo do BCG divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê que dois terços dos veículos vendidos no país serão eletrificados até 2035, caso as empresas sigam por aqui tendências globais.

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Carro elétrico logo vai custar o mesmo que a combustão

O segmento dos veículos elétricos é o que mais cresce atualmente no mundo. Apenas no primeiro semestre de 2022 houve um incremento de 75% no volume global de vendas, comparado com o mesmo período do ano passado. A maior oferta de modelos, grandes investimentos em infraestrutura de recarga e leis de emissões mais rígidas são alguns dos fatores.

Outra razão importante é que a diferença de preço dos EVs em relação aos carros tradicionais a combustão também vem caindo, muito por conta da redução dos custos das baterias que alimentam os elétricos. Estudos de mercado apontam que o custo médio do kwh das baterias caiu quase pela metade nos últimos cinco anos e deve reduzir mais 30% até meados da década, com o desenvolvimento de novos compostos químicos e a produção em maior escala.

A GM projeta que a nova geração de baterias, com a tecnologia Ultium, tenha um custo 40% inferior à da linha de produtos concebidas anteriormente.

A empresa já trabalha numa composição ainda mais avançada, que permitirá que seus EVs tenham um custo total de propriedade compatível com automóveis a combustão, considerando porte e equipamentos semelhantes. A expectativa é que isso ocorra já a partir da segunda metade desta década, incluindo modelos compactos, pensados também para a América do Sul.

A longevidade das baterias e os planos extensos de garantia também estão trazendo tranquilidade para os consumidores e confiabilidade para o mercado de carros usados, que tem demostrado a mesma receptividade dos veículos mais sofisticados, assim como acontece com o segmento de financiamento e de seguros.

Outra característica dessas baterias de nova geração é a maior densidade energética. Mais eficientes, elas são capazes de armazenar uma quantidade maior de energia sem que seja necessário ampliar seu tamanho.

Um exemplo pode ser visto nos futuros elétricos da Chevrolet anunciados para o mercado brasileiro, como o Blazer EV que já faz parte da geração de elétricos da GM equipada com a tecnologia Ultium.

O SUV premium tem autonomia estimada de 530 km com carga máxima, mais do que suficiente para viagens interestaduais, como de São Paulo ao Rio de Janeiro. No meio do caminho é possível fazer uma recarga ultra-rápida em eletropostos. Aí bastam 10 minutos para somar 130 km de autonomia. Tudo com performance de um verdadeiro esportivo, já que os 564 cv de potência do modelo são capazes de levá-lo da imobilidade aos 100 km/h em apenas 4 segundos.

Verdade ou mentira?

Além da viabilidade em relação ao custo e autonomia, ainda existem muitos mitos em relação aos carros elétricos, que estão sendo esclarecidos através de campanhas educativas e por uma quantidade crescente de depoimentos por parte dos consumidores de suas experiências com os EVs, os únicos realmente zero emissão.

“Uma dúvida que consumidores tem é se um carro elétrico pode dar choque quando passa por uma enchente, o que não acontece, já que esses automóveis contam com tecnologias de proteção e isolamento, capazes de cortar a energia caso detectem uma situação de risco”, lembra Luiz Gustavo Moraes, gerente de regulamentações da GM América do Sul.

O quinto episódio da websérie “Carro elétrico, sem dúvida” aborda este e outros mitos, incluindo o fato de que a ausência de ruido do motor dos EVs seria um ponto negativo para aqueles motoristas mais apaixonados por automóveis.

“Na verdade, os veículos elétricos chegam a ser 10 vezes mais silenciosos que um a combustão, que os tornam mais confortáveis para os condutores, pois podem apreciar melhor uma música e conversar sem precisar aumentar o tom da voz. São também melhor para todos ao redor, devido ao fato de contribuírem para a redução da poluição sonora nas cidades”, completa Moraes.

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Veja como foi o primeiro voo público do carro voador chinês

Os carros voadores já fazem parte do nosso imaginário há muitos anos. Quem não lembra dos veículos que os Jetsons usavam? E olha que esse desenho foi criado nos anos 1960. Pois esse futuro que parecia distante agora está virando realidade. É que a empresa chinesa Xpeng realizou o primeiro voo público do seu carro voador. O modelo conhecido como Xpeng X2 fez uma demonstração nos Emirados Árabes Unidos.

A Xpeng X2 tem espaço para duas pessoas e tem oito motores com hélices que impulsionam o caro para cima. Há dois modos de condução: automático e manual. O teste durou cerca de 90 minutos pelos céus de Dubai.

O carro voador alcança uma velocidade de 130 km/h e pesa 560 kg sem passageiros a bordo. O veículo pode decolar com até 200 kg de peso extra.

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Cerca de 150 pessoas, convidadas, testemunharam o primeiro voo do carro voador da Xpeng. A parte positiva, é que como se trata de um carro elétrico, não há emissão de gases poluentes.

A ideia é lançar o veículo para trajetos mais curtos. Durante o teste, no entanto, não havia nenhum tripulante a bordo. O gerente geral da XPeng AeroHT, Minguan Qiu, afirmou à Reuters que a empresa está mirando mercados internacionais. “Selecionamos primeiro Dubai porque é a cidade mais inovadora do mundo”, afirmou.

No Brasil, uma subsidiária da Embraer e EVE estima que o eVTOL entre em operação no ano de 2026.

* Com informações do site JorgeMoraes.com

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Entenda como funciona o sistema híbrido leve que está invadindo o Brasil

As tecnologias de eletrificação dos carros já não são novidades para muita gente. Muitos carros vendidos no Brasil ofertam alguma forma de eletrificação há algum tempo, como os híbridos regenerativos, plug-in e os 100% elétricos. Mas o que está surgindo em diversos modelos ao mesmo tempo e que parece ser a nova tendência em nosso mercado são os chamados híbridos leves, ou Mild Hybrid Electric Vehicle (MHEV 48V).

O Grupo CAOA no mês passado anunciou a eletrificação de toda sua gama, sendo que a maioria dela adota o MHEV 48V como alternativa ao motor a combustão puro. Outro lançamento que movimentou o mercado neste mês foi a chegada da quinta geração do Kia Sportage. O SUV também opta pelo sistema híbrido leve. Até o final do ano ouviremos falar muito dessa tecnologia com lançamentos em praticamente todas as montadoras.

Mas como funciona o MHEV? Ele realmente economiza combustível como os outros sistemas híbridos já conhecidos no mercado? Fomos até Araxá, no interior de Minas Gerais, para testar o novo Sportage e saber como funciona essa tecnologia de eletrificação.

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O funcionamento do MHEV não se diferencia muito do híbrido full que conhecemos nos carros da Toyota. Trata-se de uma bateria que joga energia para o motor elétrico, que auxilia o motor a combustão em momentos de necessidade de força. Nos dois sistemas não é preciso recarregar a bateria na tomada, como nos plug-in, elas regeneram a energia cinética do carro em momentos de frenagem e também com auxílio do motor a combustão.

O jornalista Bruno Vasconcelos foi até Araxá (MG) conhecer a tecnologia MHEV do novo Kia Sportage

No caso do MHEV a autonomia em modo 100% elétrico praticamente no existe. O gerador elétrico acoplado ao motor a combustão, como um alternador, é acionado para dar a partida no carro e volta a ser usado quando o conjunto mecânico precisa de mais força, como nas subidas, ultrapassagens e acelerações mais vigorosas. É como um “empurrão” de leve que o sistema oferece ao motor convencional. Ele recebe energia de uma bateria de 48V instalada no porta-malas, onde ficaria o pneu reserva (o Sportage oferece um kit de reparo de pneus)

No caso do Kia Sportage, o sistema de comando do motor a combustão é composto por DOHC de 16 válvulas e por E-CVVT, acrescido do Comando de Válvulas de Duração Variável (CVVD), que propicia o modo de condução Velejar, desligando o propulsor por completo em situação de rodagem plana e, por consequência, a economicidade de combustível; assim como todo o sistema híbrido do Sportage entra em ação quando o veículo enfrenta uma descida, poupando o motor a combustão, ou em subidas, quando o powertrain necessita de mais força, sempre priorizando a eficiência de consumo e menores índices de emissões.

O conjunto do motor está acoplado ao câmbio automático de 7 velocidades e dupla embreagem DCT. Com essa configuração, o Sportage – segundo dados do Inmetro – registrou desempenho de 11,5 km/l na cidade e de 12,1 km/l na estrada, sempre abastecido com gasolina.

Além de uma melhor eficiência no consumo e melhor desempenho, o MHEV tem os mesmos benefícios fiscais dos modelos híbridos full e até mesmo que elétricos (em alguns estados da Federação).

Outro fator que está fazendo essa tecnologia se expandir rapidamente é financeiro. Segundo a Kia, o MHEV representa um custo extra de 700 euros (R$ 3.682 na cotação atual), se comparado com o mesmo carro a combustão. Isso claro é o valor na fábrica, antes das tributações e outros insumos.

Já para produzir um híbrido full é necessário um acréscimo de aproximadamente 3 mil euros (R$ 15.780) e mais de 7 mil euros (R$ 36.821) se a tecnologia escolhida for a do híbrido plug-in. Claro que esses valores superiores desses sistemas podem ser compensados com uma economia bem superior de combustível ao longo dos anos, principalmente para quem roda muito com o carro.

Tecnologia plug-in, como a do Compas 4xe, é a mais cara entre os híbridos

Diante desses valores e vantagens, dá para entender porque muitas montadoras estão adotando e vão adorar o MHEV. Essa tecnologia não depende de uma infraestrutura de carregadores elétricos e têm uma manutenção bem mais simples se comparado com outras tecnologias híbridas.

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Conheça as tecnologias dos carros híbridos mais vendidos do país

O preço em alta dos combustíveis está fazendo os brasileiros buscarem formas de economizar a gasolina no tanque. Muitos fatores podem auxiliar nessa tarefa: conduzir o carro de forma mais gentil, a escolha do combustível certo, e, claro, a motorização do veículo. As novas tecnologias estão dando uma força aos consumidores e temos hoje no Brasil carros híbridos que garantem uma autonomia alta e menos idas aos postos.

A primeira tecnologia híbrida a fazer sucesso por aqui foi a utilizada nos carros da Toyota e Lexus. Tratam-se de híbridos que não precisam ser recarregados na tomada, pois regeneram energia. Modelos como Corolla sedã e Corolla Cross usam essa tecnologia e são os modelos eletrificados mais vendidos no país.

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Alternando entre a energia elétrica pura e a gasolina quando é mais eficiente, os híbridos auto-recarregáveis oferecem todos os benefícios da energia elétrica sem necessidade de ser ligados à corrente.

Híbridos auto-renegerativos da Toyota são os mais comuns no mercado nacional

Este conjunto híbrido da linha Corolla é formado pelo motor a combustão de 1,8 litro aspirado com tecnologia flex, o que permite abastecer tanto com gasolina quanto com o etanol. Ele atua em conjunto de 2 motores elétricos. Eles são capazes de movimentar o carro sozinhos, ou seja, permite que você rode em um modo totalmente elétrico. Em situações nas quais se fazem necessárias o uso de mais força ou potência, o motor 1.8 entra em ação, seja para subir uma ladeira ou para ganhar velocidade mais rápido, por exemplo.

Quanto testamos o Corolla híbrido, tanto na carroceria sedã como na SUV, os números de consumo foram muito favoráveis, fazendo uma média superior a 18 km/l na cidade, sempre com gasolina.

Na tomada

Outra tecnologia híbrida que garante uma grande autonomia é a Plug-in. Ela está presente em modelos de luxo, como o Porsche Panamera, e chegou recentemente ao SUV médio mais vendido do país, no Jeep Compass 4xe.

Tecnologia híbrida plug-in do Porsche Panamera alia eficiência com esportividade

Nessa tecnologia, é preciso recarregar as baterias na tomada. Mas a vantagem dela é que permite uma andada bem maior no modo 100% elétrico. No caso do Compass são até 44 km rodando sem queimar uma gota de gasolina.

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Quando o motor 1.3 turbo a combustão atua junto com os dois motores elétricos, o consumo de gasolina desaba e permite uma autonomia de até 927 km com o pequeno tanque de 36 litros de capacidade.

Híbrido leve

Uma alternativa mais barata às que mostramos anteriormente é chamada de “híbrido leve”. Essa tecnologia estará presente em muitos lançamentos nos próximos anos no Brasil. É bem mais simples, mas ainda consegue entregar uma boa economia de combustível.

O sistema envia energia cinética gerada nas frenagens para uma bateria de 48 Volts, que trabalha em conjunto com um superalternador para aliviar parte da carga de trabalho do motor.

Modelos da Kia, como o Stonic, usam a tecnologia híbrida-leve

Ele é direcionado para redução de consumo e emissões, mas também atua no desempenho. O motor a combustão é desligado em baixas velocidades – até 20 km/h – e, no momento de acelerar para uma retomada, fornece cerca de 20 cv provenientes da energia armazenada na bateria.

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Audi mostra como será o futuro elétrico com o A6 Avant e-tron

A6 Avant terá possibilidade de carregamento rápido de até 270kW capaz de carregar 300 km em apenas 10 minutos

Autonomia WLTP será de até 700 km

– Dois motores elétricos vão entregar 470 cv e 800 Nm de torque

A perua do Audi A6 na linha RS é um dos esportivos mais desejados mundo, com seu motor V8 biturbo com mais de 600 cv de potência. O A6 Avant agora está perto de ganhar uma versão 100% elétrica com a assinatura e-tron. A montadora alemã revelou nesta semana o novo Audi A6 Avant e-tron concept, que está bem próximo de sua versão de produção e ilustra a síntese da tecnologia de tração pioneira e o design mundial tradicional da Audi.

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Como o Audi A6 e-tron concept que foi apresentado no último ano, o A6 Avant também tem um sistema de tração exclusivamente elétrico baseado na plataforma PPE, desenvolvida sob a liderança da Audi. Ao mesmo tempo, ele representa um novo conceito de design com as mesmas dimensões do A6 e-tron. O modelo possui 4,96 metros de comprimento, 1,96 metro de largura e 1,44 metro de altura.

As linhas e proporções elegantes do novo A6 Avant e-tron Concept antecipam os futuros modelos elétricos que serão produzidos e oferecem pistas sobre como serão elegantes e dinâmicos. “Com o Audi A6 Avant e-tron concept estamos oferecendo um visual completamente tangível nos futuros modelos produzidos em nossa nova plataforma de tecnologia PPE”, disse Oliver Hoffmann, Membro do Conselho Audi para Desenvolvimento Técnico. “Não estamos simplesmente eletrificando a história bem sucedida de 45 anos do Avant. O que nós mais queremos é usar a competência técnica para acrescentar um ponto de exclamação. Isso inclui a potente tecnologia de 800 volts, 270 kW de capacidade de carga e uma autonomia WLTP de até 700 km.

Audi A6 e-tron sedã e perua: conceitos perto da realidade. Fotos: Divulgação/Audi

Peruas na história
Ostentando o emblema do A6, o carro-conceito destaca seu lugar na história da marca. Esta família tem representado a marca em um dos segmentos de maiores volumes do mundo desde 1968 (até 1994, como o Audi 100). Há modelos Avant em série desde 1977 – uma reinterpretação revolucionária e projetada com muita emoção da classe de station wagons.

Com o Avant, a empresa literalmente desenvolveu um novo tipo de veículo que tem sido frequentemente seguido pela concorrência. Avant, um termo derivado de avant garde e um slogan de propaganda da Audi em 1995, é também o nome dado para as mais belíssimas station wagons do mundo. No futuro, o Audi A6 e-tron terá 700 km de autonomia no padrão WLTP e a versão mais potente deverá acelerar de 0 a 100 km/h em menos de quatro segundos.

A traseira do Audi A6 Avant, que é tão bela quanto espaçosa, é indiscutivelmente a única coisa que o qualifica como campeão de armazenamento em duplo sentido. O sistema de tração e a tecnologia da bateria também justificam esse título. Com seu sistema de 800 volts e 270 kW de capacidade de carga, ele consegue obter energia suficiente em apenas 10 minutos em estação de carga rápida para dirigir cerca de 300 km.

Com apenas 10 minutos de carga rápida será possível rodar 300 km com o A6 e-tron

Inconfundível e-tron: o design
Com base em suas dimensões, o Audi A6 Avant e-tron concept representa claramente os segmentos superiores com 4,96 metros de comprimento, 1,96 metro de largura e 1,44 metro de altura. Com suas proporções dinâmicas e linhas elegantes, inclusive a traseira Avant típica da marca, se torna claro que o veículo foi concebido em um túnel de vento.

A aerodinâmica sempre desempenhou um papel principal na longa história de sucesso da Audi no segmento de luxo. O valor do coeficiente de arrasto na Audi é sinônimo de lendas. O Audi 100 – campeão do mundo em aerodinâmica com o valor do coeficiente de arrasto 0,30 – já estava bem adiante do desempenho dos concorrentes em 1982 e continuou assim por muitos anos.

Agora a família elétrica do Audi A6 e-tron concept está escrevendo um novo capítulo em sua história de sucesso, provando mais uma vez que a marca sempre combina forma e função. O valor de somente 0,22cx não tem precedente no segmento C eletrificado. Com sua extensa linha do teto, o arrasto aerodinâmico da carroceria Avant é somente 0,02 unidades acima disso. O acerto fino no túnel de vento mais uma vez resultou em um projeto orgânico com excepcional elegância e harmonia até o último detalhe.

Rodas largas de 22 polegadas e distâncias curtas dos eixos com um arco de teto dinâmico dão ao Avant proporções que são distintamente remanescentes de um veículo esportivo.

A silhueta esportiva do veículo é enfatizada por sua sombra cinza chamada Neptune Valley. Enquanto a pintura tem um visual moderno e sutil quando na sombra, seu efeito total aparece no sol, criando pigmentos de sombras de ouro suave como efeito.

Tecnologia em iluminação
Os faróis e lanternas traseiras são finos e alinhados com a composição geral das linhas. A tecnologia Full LED digital Matrix e OLED digital possibilitam obter a luminosidade máxima e uma ampla gama de características, mesmo com uma área mínima de superfície, enquanto ao mesmo tempo oferece assinaturas personalizáveis da luz. O time de projetistas e desenvolvedores de iluminação da Audi mais uma vez realizaram um trabalho notável – este veículo conceito apresenta várias novas funções e opções de personalização em suas unidades de iluminação.

Três pequenos projetores de LED de alta resolução estão embutidos em cada lado da carroceria, transformando o piso abaixo deles em um palco quando as portas são abertas – efeitos de iluminação pequenos, extensos e dinâmicos saúdam os ocupantes com mensagens em seu próprio idioma.

A combinação de funções de segurança e projeto estético é particularmente importante para a Audi. É por isso que os pequenos projetores de alta resolução mostram também símbolos de advertência no solo – para avisar um ciclista que a porta do veículo será aberta, por exemplo.

Uma nova função das lanternas traseiras é a arquitetura tridimensional dos elementos OLED digitais que, adaptados ao formato da carroceria, possibilitam integrar perfeitamente o projeto noturno ao visual geral. Isso torna possível experimentar o show dinâmico das luzes não somente em duas dimensões – como acontecia anteriormente – mas com um efeito espacial 3D impressionante.

Além disso, as projeções ao redor do veículo permitem pela primeira vez estender sua faixa de comunicação além do veículo. Com a ajuda da conectividade inteligente no veículo, o Audi A6 e-tron concept fornece informação a outros usuários da via com sinais visuais.

PPE: a nova plataforma para veículos elétricos
A Premium Platform Electric, ou PPE, é projetada exclusivamente para veículos elétricos. Este sistema está sendo desenvolvido sob a liderança da Audi em conjunto com a Porsche AG. Os primeiros veículos Audi construídos na plataforma serão apresentados a partir de 2023.

O elemento-chave da futura frota de veículos nascidos na PPE é o módulo de bateria entre os eixos, que no A6 Avant e-tron concept armazena cerca de 100 kWh de energia. O uso de toda a base do veículo permite obter um layout relativamente plano para a bateria. Isso significa que, pela primeira vez, será possível usar a mesma plataforma tanto para veículos com grande distância do solo quanto em veículos com uma arquitetura dinâmica e plana, como o conceito Audi A6 Avant e-tron concept, sem qualquer alteração na arquitetura básica.

O tamanho da bateria e da base dos veículos PPE são variáveis, tornando-os adequados para uso em diferentes segmentos de mercado. Os ocupantes dos futuros modelos com a plataforma se beneficiarão da longa distância entre eixos, que se traduz em um interior mais longo e mais espaço para as pernas em ambas as fileiras de bancos – um benefício importante em todos os segmentos. Além disso, os veículos elétricos também são geralmente mais espaçosos graças à ausência do túnel central, que simplesmente não é necessário em veículos elétricos.

Mesmo sem o túnel central, os clientes da Audi terão o sistema de tração quattro, marca registrada da Audi. A futura gama de modelos PPE incluirá versões com um motor elétrico montado em cada eixo usando um controle eletrônico para fornecer tração nas quatro rodas sob demanda e atingir um equilíbrio perfeito entre a dinâmica de direção e eficiência energética. A família e-tron também incluirá versões básicas otimizadas para consumo mínimo e autonomia máxima – neste caso, a propulsão virá de um único motor elétrico montado no eixo traseiro. Os dois motores elétricos do Audi A6 Avant e-tron concept são capazes de entregar 470 cv (350 kW) de potência total e 800 Nm de torque.

Com a PPE, os veículos elétricos passarão a ser atraentes também para os clientes que preferem segmentos além do SUV – como o Sportback e o icônico Avant. Como resultado, a Audi pode efetivamente expandir a gama de veículos elétricos em seu portfólio e as economias de escala permitirão que esta tecnologia do segmento de luxo e várias versões de modelos sejam incorporados a uma ampla linha de produtos sem igual no mercado premium.

A6 Avant e-tron: o campeão de armazenamento
O coração da tecnologia de tração do Audi A6 Avant e-tron concept – e aquela de todos os modelos PPE futuros – será a tecnologia de carga de 800 Volts. Como o Audi e-tron GT quattro. A tecnologia garante que a bateria possa ser carregada com até 270 kW em curto espaço de tempo em estações de carga rápida.

Assim, o A6 Avant será o campeão de armazenamento em duplo sentido – não somente devido à sua traseira espaçosa. A tecnologia PPE permite cargas que ficam próximo de uma parada convencional para reabastecer um veículo tracionado por motor a combustão. Apenas 10 minutos são suficientes para carregar a bateria em nível suficiente para o veículo rodar mais de 300 km. E em menos de 25 minutos você pode carregar a bateria de 100 kWh do Audi A6 Avant e-tron concept de 5 a 80%.

Junto com uma autonomia de até 700 km – dependendo do sistema de tração escolhido e da potência do motor – os modelos da família do Audi A6 e-tron são decididamente adequados para longos percursos. E tem mais, sua autonomia e velocidade de carga acompanham aquelas dos motores a combustão, tornando-os veículos universais perfeitos para as necessidades diárias, desde percursos curtos ao supermercado até viagens mais longas durante as férias.

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CES 2022: veja as novas tecnologias que em breve podem estar no seu carro

A maior feira de tecnologia do planeta, a Consumer Electronics Show (CES), mostrou nos últimos dias, em Las Vegas (EUA), as novas tecnologias que em breve veremos em nossas casas, escritórios e, claro, em nossos carros. As grandes montadoras aproveitam o evento anual para lançar e ver a reação do público sobre o futuro de seus automóveis. Vamos ver aqui o que foi apresentado e que mais se destacou na feira encerrada na última sexta-feira.

Carro que muda de cor

A BMW foi uma das marcas que mais aproveitou o público ávido por tecnologia. A montadora bávara surpreendeu ao apresentar um supercarro elétrico que muda de cor ao toque de um botão.

Chamada de E Ink, a tecnologia inovadora permite uma infinidade de personalizações da carroceria. De acordo com a vontade do motorista, por exemplo, é possível ter um carro mais discreto ou esportivo. A pintura da carroceria é composta por milhões de microcápsulas, que tem diâmetro equivalente à espessura de um fio de cabelo humano.

Cada uma dessas microcápsulas contém pigmentos brancos com carga negativa e pigmentos pretos com carga positiva. Dependendo da configuração escolhida, basta um estímulo por meio de um campo elétrico para que os pigmentos brancos ou pretos se acumulem na superfície da microcápsula para dar à carroceria do carro a tonalidade desejada.

Além de servir como possibilidade de personalização, a tecnologia E Ink permite que o carro seja mais eficiente levando-se em consideração as diferentes habilidades das cores claras e escuras quando se trata de refletir a luz do sol e a absorção associada de energia térmica.

Em dias de sol forte, por exemplo, uma carroceria branca reflete melhor a luz do sol, diminuindo o aquecimento do veículo e do habitáculo devido à forte luz solar e às altas temperaturas exteriores. Em climas mais frios, uma superfície externa escura ajudará o veículo a absorver notadamente mais calor do sol.

Cinema sobre rodas

Além do “carro camaleão”, a BMW aproveitou a CES para mostrar uma tecnologia que promete transformar a experiência a bordo com um novo sistema de entretenimento. O My Mode Theatre transforma a parte traseira do interior do veículo em uma sala privativa de cinema com som surround e conectividade 5G graças à BMW Theatre Screen. Nesse ambiente, cada viagem se torna uma experiência de cinema de tirar o fôlego para os passageiros traseiros com um programa personalizado de entretenimento em uma tela de 31 polegadas e resolução de até 8K.

O My Mode Theatre ajusta as diferentes funções do veículo como abaixar a tela de cinema, desligar as luzes internas e abaixar as cortinas para proporcionar aos passageiros um ambiente perfeito para a experiência imersiva única que os aguarda.

A conectividade também é um destaque. O BMW Group fez parceria com a Amazon para oferecer uma ampla gama de entretenimento através do Fire TV, dando aos clientes acesso a grande parte do mesmo conteúdo já existente, apreciado em casa, incluindo filmes e episódios de TV, música e podcasts, tudo enquanto estiver na estrada. O sistema pode ser controlado diretamente por toque na tela ou usando touchpads integrados nas portas traseiras.

Picape 100% elétrica

Depois do sucesso de vendas da F150 Lightning, a picape 100% elétrica da Ford, a Chevrolet se viu forçada a entrar na era da eletrificação dos utilitários e apresentou na CES 2022 a Siverado EV.

Além de um estilo chamativo e futurista, a picape terá nas versões mais caras uma autonomia generosa de 643 km com uma carga nas baterias. Também terá na versão RST um trem de força elétrico com 673 cv de potência e brutais 107 kgfm de torque distribuídos para as quatro rodas.

Na RST, a montadora disponibilizou itens como suspensão a ar automática adaptativa; sistema Multi-Flex Midgate que expande a área de carga ao permitir conectar a caçamba com a cabine; Tampa traseira Multi-Flex; Multimídia com tela de 17 polegadas, painel digital configurável com tela de 11 polegadas e uma tela auxiliar para o motorista tipo head-up display com mais de 14 polegadas.

Equinox ligado na tomada

A Chevrolet aproveitou os holofotes da CES para revelar os primeiros detalhes sobre o Equinox EV. A versão 100% elétrica do conhecido SUV tem estreia programada para 2023, já como linha 2024.

Segundo a marca, o modelo aproveitará a moderna plataforma Ultium (a mesma que sustenta os novos Hummer e a própria Silverado EV). A concepção EV nativa fornece ganhos significativos em dinâmica, performance e eficiência, de modo que atende todos os parâmetros desejados para um carro do tipo.

A Chevrolet adianta ainda que o modelo será um SUV funcional, acessível e que terá preço inicial estimado de US$ 30 mil nos EUA (cerca de R$ 170 mil numa conversão direta ao câmbio atual). A expectativa é oferecer o modelo tanto em versões de frota como para o público sempre, incluindo nos acabamentos LT e RS. Detalhes sobre autonomia não foram revelados, mas estima-se alcance superior a 400 km.

Autonomia gigante

A Mercedes-Benz apresentou virtualmente em paralelo com a CES sua resposta para a frequente pergunta sobre autonomia e eficiência para os modelos elétricos: o carro-conceito VISION EQXX. Conceitualmente uma autonomia excepcional tornará os carros elétricos adequados para todas as situações e a máxima eficiência criará um círculo virtuoso de tamanho da bateria e redução de peso, permitindo ir mais longe com menos. O VISION EQXX é o resultado de uma missão que a Mercedes-Benz se propôs de romper barreiras tecnológicas e de elevar a eficiência energética a novos patamares.

“O Mercedes-Benz VISION EQXX é como imaginamos o futuro dos carros elétricos. Há apenas um ano e meio, iniciamos este projeto que resultou no Mercedes-Benz mais eficiente já construído – com um consumo de energia excepcional de menos de 10 kWh por 100 quilômetros. Possui um alcance de mais de 1.000 quilômetros em uma única carga, usando uma bateria que caberia até em um modelo compacto. O VISION EQXX é um produto avançado em muitas dimensões. Ele destaca o rumo de toda a nossa empresa: vamos construir os automóveis elétricos mais desejados do mundo” diz Ola Källenius, Presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e Mercedes-Benz AG.

Em vez de simplesmente aumentar o tamanho da bateria, a equipe multifuncional internacional se concentrou em maximizar a eficiência de longa distância. Eles superaram todas as barreiras em eficiência do sistema de transmissão, densidade de energia, aerodinâmica e design. O VISION EQXX é uma forma empolgante, inspiradora, mas completamente realista de avançar para a tecnologia de veículos elétricos.

Parceria entre gigantes

As gigantes Amazon e Stellantis, que engloba grandes marcas automotivas, como Fiat, Peugeot e Jeep, aproveitaram a CES 2022 para anunciar uma parceria. A quarta maior fabricante de carros do mundo uniu-se à Amazon em uma colaboração que trará até uma nova geração de sistema multimídia.

Stellantis e Amazon irão colaborar para implantar a tecnologia e expertise de software da Amazon em toda a organização Stellantis, incluindo desenvolvimento de veículos, construção de experiências conectadas em veículos e treinamento da próxima geração de engenheiros de software automotivos.

Juntas, as duas companhias criarão um pacote de produtos baseados em softwares que se integram perfeitamente com a vida digital dos clientes e agregam valor ao longo do tempo por meio de atualizações regulares over-the-air (OTA) dos softwares.

Amazon e Stellantis colaborarão para desenvolver software para o STLA SmartCockpit, que funcionará em milhões de veículos da Stellantis globalmente a partir de 2024. A plataforma definida por software se integrará perfeitamente com a vida digital dos clientes para criar experiências personalizadas e intuitivas no veículo por meio de aplicativos aprimorados para entretenimento, assistência de voz habilitada para Alexa, navegação, manutenção de veículos, mercados de comércio eletrônico e serviços de pagamento.

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Salão de Munique reforça o domínio do carro elétrico

O Salão do Automóvel Internacional de Munique, na Alemanha, reabriu o circuito de mostras automotivas com presença de público no Velho Continente, algo que não acontecia desde o início da pandemia, no ano passado. O salão na Baviera substitui neste ano o tradicional evento de Frankfurt e segue aberto até o próximo domingo, mostrando que a eletrificação deixou de ser uma tendência para se tornar um caminho sem volta no mundo. Confira abaixo alguns dos modelos apresentados no IAA 2021:

Classe G na bateria
Além de apresentar um novo sedã elétrico de luxo, a Mercedes aproveitou o evento em seu país para mostrar seu próximo SUV carregado na tomada. O EQG é um SUV totalmente elétrico da Classe G. Com poucas mudanças em relação a versão tradicional o modelo tem seu destaque na identidade visual e ainda não teve suas especificações divulgadas pela empresa. De acordo com a Mercedes o modelo deve chegar ao mercado em 2024.

Motoca para cidade
Um dos destaques da BMW no IAA 2021 é a moto Concept CE 02. Estreando no evento na casa da BMW, o modelo essencialmente urbano chega com um design ousado, sistema de condução elétrico de recarga rápida, além de inovações tecnológicas e de conectividade. Nas especificações, o novo produto mostra ter disponível 42 cv de potência com uma autonomia de 130 km. A montadora mostrou ainda o exótico conceito elétrico i-Vision, que aposta na sustentabilidade.

Foguete da Porsche
Ainda como carro-conceito, o Mission R une materiais sustentáveis com a tecnologia de ponta e será totalmente elétrico. O protótipo da Porsche apresenta dois motores elétricos que fornecem até 800 kW, cerca de 1.088 cv de potência quando acionado no modo de corrida. No Mission R será possível gastar apenas 2,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Além disso o modelo é capaz de ultrapassar os 300 km/h como velocidade máxima.

Mégane E-Tech
O novo modelo elétrico da Renault teve forma revelada ainda no dia de imprensa da IAA 2021. Destacando rodas de 18”, o Mégane elétrico pode acelerar de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos. Além do visual ousado e de estilo crossover que deve fazer sucesso no mercado eutopeu, o novo E-Tech terá duas opções de motores elétricos: o de 96 kW, que corresponde a 130 cv de potência e o de 160 kW, que entrega 218 cv.

Volks avança com o ID
A Volkswagen vem ampliando a família elétrica de portfólio da linha ID. Apresentou no IAA 2021 o ID.5 GTX, ainda disfarçado e que deve ganhar as ruas no ano que vem com autonomia de quase 500 km. Mas que roubou os holofotes no evento foi o ID Life que antecipa como será o compacto elétrico, do porte de um Polo, que deve ganhar as ruas em 2025. A previsão é que ele custe na casa dos 20 mil euros por lá. É baseado na plataforma MEB de tem tração dianteira, com motor de 172 kW, cerca de 234 cv de potência. Ele pode atingir de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos, enquanto sua bateria de alta voltagem de 57 kWh possibilita uma autonomia de aproximadamente 400 quilômetros (WLTP).

Futuro da Audi
Como uma das grandes atrações do evento, a Audi estreou o Grandsphere, que projeta o futuro da marca. Divulgado ao público com a ideia de direção autônoma, que dispensa a presença de um motorista, o Audi Grandsphere Concept não tem volante, pedais ou displays. Além de praticamente andar sozinho, os dois motores elétricos são capazes de fornecer uma potência de 530 Kw, cerca de 720 cv, e um torque máximo de 97,89 kgfm. De acordo com a Audi, a união entre potência e torque faz a aceleração do modelo atingir de 0 aos 100 km/h em pouco mais de 4 segundos.

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Carro híbrido ou 100% elétrico: qual a melhor tecnologia?

A eletrificação dos carros é uma realidade nos principais mercados mundiais. Seja 100% elétrico ou híbrido, a energia recarregável está ganhando a preferência dos consumidores. O Brasil também está nesse caminho ecologicamente adequado, com diversos tipos de tecnologia. Vamos explicar nesta matéria, quais os meios disponíveis hoje para você ter um carro com o qual a visita aos postos de gasolina deixem de existir ou sejam bem menos frequentes.

Híbrido regenerativo

A tecnologia híbrida com energia regenerativa é a utilizada nos carros Toyota e Lexus. Com ela não é preciso recarregar as baterias na tomada, pois o sistema converte energia cinética das rodas em energia elétrica quando o carro está em movimento, em desaceleração, frenagem e também pela energia gerada pelo motor a combustão.

Esse sistema regenerativo aumenta bastante a autonomia do carro e tem a vantagem de não precisar ser plugado na tomada para recarregar as baterias. Entretanto, possui uma reduzida oferta de energia no modo 100% elétrico. Segundo o manual de carros híbridos da Toyota, seus modelos rodam poucas centenas de metros sem queimar combustível, no modo EV.

Os híbridos com energia regenerativa são mais apropriados para o uso urbano, uma vez que as baterias são recarregadas com mais frequência e também acionadas mais vezes nas saídas do carro. Nesse caso, é comum conseguir números melhores de consumo no circuito urbano do que na estrada. Clique aqui e veja a autonomia real do Corolla Hybrid conseguida pela equipe do jornalista Jorge Moraes na estrada e na cidade.

Híbrido Plug-in

Os híbridos que combinam o motor a combustão e um elétrico recarregado na tomada são os mais comuns no mercado. Diversas marcas utilizam essa tecnologia, como Porsche, BMW, Volvo, Jeep e muitas outras.

É preciso recarregar as baterias do sistema na tomada por algumas horas. Em compensação, você ganha uma autonomia maior no sistema híbrido e razoáveis quilômetros no modo 100% elétrico.

Essa autonomia sem queimar combustível varia de fabricante para fabricante, mas geralmente varia entre 40 km e 60 km. Isso permite que uma pessoa que utilize o carro na cidade e que rode menos do que a autonomia elétrica indicada, poderá passar longos períodos sem precisar reabastecer o carro com gasolina. Basta rodar durante o dia e deixar o veículo recarregando durante a noite. E se precisar fazer uma viagem longa, você tem a possibilidade de aliar as duas fontes de energia.

Os 100% elétricos

O futuro da indústria automotiva passa pela eletrificação total dos carros. Os híbridos são uma espécia de transição entre a combustão e a energia elétrica. Os modelos sem tanque de gasolina são uma realidade em vários mercados, com Europa e China na vanguarda mundial.

Não é nem preciso dizer que sua principal vantagem é não precisar de combustível para rodar, zerando assim as emissões – pelo menos a ponta final da cadeia de produção.

O principal entrave dos carros elétricos há poucos anos era a baixa autonomia, o que impedia viagens médias ou longas com o veículo. A tecnologia, entretanto, acelerou muito e hoje é comum encontrar modelos com mais de 400 km de autonomia. O tempo de recarga das baterias – que já foi um entrave – também tem caído na mesma velocidade.

No Brasil, os 100% elétricos estão basicamente no segmento de luxo, com esportivos e SUVs que passam dos R$ 500 mil. Modelos menores, como Chevrolet Bolt e Renault Zoe ainda vendem pouco devido ao custo elevado para modelos compactos.

Uma boa notícia é que os pontos de recarga estão se multiplicando no país. Várias empresas estão instalando as estações para plugar o carro de seus clientes. A JBS Motors foi pioneira no segmento a oferecer o ponto de recarga aos clientes. Isso foi reflexo da alta na procura por carros elétricos e híbridos plug-in. A loja vendeu recentemente três unidades da Tesla, marca mais cobiçada quando se fala em tecnologia elétrica no mundo.

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A era do wireless invade a cabine dos carros

A busca pelo conforto e conveniência na cabine do automóvel gera uma corrida tecnológica entre as montadoras. A conectividade virou palavra de ordem e os carros estão cada vez mais ligados aos smartphones e, por consequência, aos seus proprietários. E essa conexão está rapidamente se desprendendo do cabo do celular, ou seja, a era do “wireless” (sem fio) está apenas começando.

A internet wifi nativa nos automóveis vem possibilitando uma série de vantagens que facilitam a vida dos condutores e passageiros. A conexão via bluetooth, que há alguns anos era o sonho de consumo, parece estar com os dias contados. E não estamos falando de carros de luxo. E internet a bordo e a conexão wireless são uma realidade já em carros compactos de entrada.

A Chevrolet foi a primeira no mercado nacional a introduzir essas tecnologias em carros mais “baratos” ao lançar a segunda geração do Onix, em 2019, com internet wifi nativa e carregador por indução. Foi um importante passo para dar adeus ao cabo do celular. No ano passado, uma atualização na central MyLink permitiu a conexão wireless do smartphone via Android Auto e Apple Carplay, extinguindo assim qualquer necessidade do fio entre o carro e o celular.

Essa conexão sem fio pelos aplicativos dos telefones está presente em outras marcas, como Fiat, Volkswagen, Renault, Ford, entre outras. E a Jeep anunciou nesta semana, ao apresentar a série especial “80 anos”, que está aderindo ao movimento wireless. Além do carregador por indução, os modelos Renegade e Compass ganham a conexão sem fio entre a central multimídia e o smartphone.

Além disso, os SUVs saem de fábrica com o eSIM, chip virtual da TIM. Assim, após realizar o cadastro com a operadora, já será possível utilizar o Wi-fi dentro do carro por até oito aparelhos ao mesmo tempo. O usuário também terá acesso a apps de streaming podcasts e audio books, conforme produto escolhido.

Não vai demorar muito para que essas tecnologias cheguem a praticamente todos os modelos do mercado nacional e andar com o cabo do celular dentro do carro será coisa do passado.