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20 anos do Cayenne: o “terceiro Porsche” que salvou a marca

Na metade da década de 90, a Porsche precisou tomar algumas decisões importantes para garantir seu sucesso econômico a longo prazo. No início da década, a empresa estava vivendo uma das crises econômicas mais significativas da sua história: estava “no vermelho” e havia entregue apenas 23.060 carros no exercício de 1991/92. Com o Boxster, lançado em 1996, a Porsche começou a se reerguer. No entanto, a gestão da empresa rapidamente percebeu que o lendário 911 e o novo modelo com motor central não conseguiriam garantir um futuro seguro para a empresa. Os planos para um “terceiro Porsche” começaram a ser elaborados, ainda que inicialmente não houvesse uma decisão sólida quanto ao segmento.

Com base na recomendação da organização de vendas dos EUA, a empresa optou por um veículo off-road em vez de um veículo para passageiros/MPV que estava em análise. Esse tipo de veículo era uma tendência principalmente na América do Norte – o maior mercado da Porsche naquele momento. O CEO Wendelin Wiedeking estava vislumbrando o emergente mercado asiático. As ambições eram grandes desde o início: a Porsche não estava satisfeita em construir simplesmente um SUV esportivo consistente com a marca, mas tinha como objetivo enfrentar os principais concorrentes do mercado off-road.

Essa iniciativa de peso foi finalmente conduzida como parte de um projeto conjunto com a Volkswagen, denominado “Colorado”, anunciado oficialmente em junho de 1998: o Porsche Cayenne e o Volkswagen Touareg compartilhariam a mesma plataforma. Apesar da arquitetura idêntica, cada fabricante, inicialmente, utilizou seus próprios motores e desenvolveu sua própria estrutura de chassi.

Modelo do Projeto Colorado foi testado nas dunas de Dubai antes do lançamento. Fotos: Porsche/divulgação

A Porsche foi responsável por desenvolver a plataforma conjunta, na planta supersecreta de Hemmingen, enquanto a Volkswagen contribuiu com o seu expertise em produção de grandes volumes. Em 1999, Zuffenhausen decidiu construir o carro no mercado de origem, em vez de fazê-lo em outro país e montou uma nova fábrica em Leipzig, que foi inaugurada oficialmente em agosto de 2002. Por outro lado, o Volkswagen Touareg foi produzido na fábrica da Volkswagen em Bratislava, Eslováquia.

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A carroceria pintada para o Cayenne também foi fornecida por Bratislava e a montagem final ocorreu em Saxony. Os modelos da primeira e segunda gerações do Cayenne – conhecidos internamente como E1 e E2 – foram produzidos em Leipzig e, posteriormente, em Osnabrück. Com o lançamento da terceira geração (E3) em 2017, a Porsche mudou toda a produção do Cayenne para a Bratislava a fim de gerar maior capacidade de desenvolvimento para o sedã esportivo Panamera e o SUV compacto Macan.

O polivalente: carro esportivo e off-road

Seu amplo conjunto técnico faz com que o Cayenne seja um veículo de passeio para as famílias, além de ser um carro esportivo off-road robusto e altamente dinâmico com o desempenho Porsche já consagrado. Com essas características, o Cayenne contribuiu de maneira significativa para modelar o segmento de utilitários esportivos (SUV) nos últimos 20 anos.

Primeira geração: Cayenne Turbo (esquerda) e Cayenne S em 2002

A primeira geração (E1) foi lançada com a mesma confiança que se espera de um Porsche: com a opção de dois motores V8. No Cayenne S, o motor de 4,5 litros recém-lançado entregou 250 kW (340 cv) e, por sua vez, o Cayenne Turbo atingiu uma marca ainda mais impressionante de 331 kW (450 cv) com a mesma cilindrada. Os dois modelos atingiram velocidades máximas de 242 e 266 km/h, respectivamente – uma mensagem importante para os clientes regulares de carros esportivos, cujas expectativas em relação ao chassi também foram igualmente atendidas.

A dinâmica para curvas foi equipada pelos mais recentes sistemas eletrônicos: o Porsche Traction Management (PTM) distribuiu a potência de tração entre os eixos dianteiro e traseiro em uma proporção de série de 62:38. O sistema de propulsão também era variável, por meio de uma embreagem multidiscos, e tinha a capacidade de implementar qualquer proporção de tração entre as rodas dianteiras e traseiras variando de 100:0 a 0:100, se necessário.

Cayenne foi o terceiro modelo da Porsche, após o 911 e o Boxster

Fora das estradas pavimentadas, os motoristas do Cayenne podem confiar na caixa de transferência low-range para melhorar a tração. Um diferencial central com bloqueio completo, que evita que as rodas girem, mesmo quando elas perdem um pouco de aderência. Equipado com esses recursos, o primeiro veículo off-road da Porsche podia ser igualmente comparado aos veículos off-road já conhecidos dos concorrentes, mesmo durante os test drives na fase de desenvolvimento do carro.

A primeira geração do Cayenne (E1) também foi a do primeiro Porsche a oferecer o recurso PASM recém-desenvolvido. O Porsche Active Suspension Management foi oferecido junto com a suspensão a ar. Ele regula de forma contínua a força de amortecimento e incorpora a condição da estrada e o estilo de direção do motorista Cayenne em seus cálculos.

Sua suspensão a ar também ajudou o Cayenne off-road: a folga impressionante em relação ao chão de 21,7 centímetros com a suspensão convencional atingiu 27,3 centímetros com o auxílio do sistema de controle de nível dentro da suspensão a ar. A Porsche otimizou seu desempenho on-road, no início de 2006, com a introdução do primeiro Cayenne Turbo S, que atraiu a atenção por sua potência de 383 kW (521 cv) no motor V8 biturbo de 4,5 litros, excepcional para os padrões da época.

“Estabelecer, aperfeiçoar, refinar” é a descrição objetiva do líder de design da Porsche, Michael Mauer, sobre a evolução do design desde o Cayenne original até o modelo da terceira geração atual. É uma descrição que se aplica igualmente ao progresso técnico: otimizar peso e desempenho, a segunda geração (E2) presenciou a substituição da caixa de transferência low-range pelo sistema de tração nas quatros rodas sob demanda, com uma embreagem multidiscos controlada ativamente e, que ainda é utilizada nos dias de hoje.

A Porsche também introduziu os trens de força híbridos e híbridos plug-in com a remodelação completa da geração E2; essas versões possuíam um diferencial Torsen no centro. Todos os motores existentes ganharam potência adicional com uma redução de até 23% no consumo de combustível. O destaque na reestilização da parte interna foi o console central elevado.

“O objetivo com a geração E3 foi intensificar as possibilidades ainda mais”, explica Hans-Jürgen Wöhler, Vice-Presidente da Linha de Produtos SUV de 2013 a 2020, voltando a atenção para o desenvolvimento da terceira geração do Cayenne. Além disso, o grande SUV recebeu uma atualização de conectividade: integração com smartphone, Wi-Fi, Bluetooth. Com o lançamento da terceira geração do Cayenne em 2017, a Porsche também se despediu do motor a diesel e se concentrou ainda mais no desenvolvimento da tecnologia híbrida plug-in. Outro evento importante foi o lançamento do Cayenne Coupé ainda mais esportivo, com um roofline acentuadamente inclinado como o 911, na primavera europeia de 2019.

Pioneiro híbrido: segunda geração chega em 2010 e dela surge as versões Hybrid

O primeiro híbrido

Somente com energia elétrica, os modelos híbridos plug-in do Cayenne de terceira geração conseguem atingir velocidades de até 135 km/h e rodar até 44 quilômetros com zero emissões de escape. O consumo padrão de acordo com o WLTP é de 3,1 a 4,1 l/100 km, dependendo da configuração e dos pneus. Os modelos híbridos usam a bateria de alta voltagem de 17,9 kWh e o motor elétrico de 100 kW não somente para promover um deslocamento particularmente eficiente, mas também para oferecer uma experiência de dirigibilidade enfaticamente dinâmica.

A estratégia de boost do motor orientada ao desempenho de todos os modelos híbridos atuais da Porsche é o 918 Spyder – o supercarro esportivo que foi o carro mais rápido do circuito de Nürburgring-Nordschleife naquele momento, justamente por conta de sua propulsão híbrida.

O modelo Cayenne mais potente é o Turbo S E-Hybrid, disponível desde 2019, e com uma potência de 500 kW (680 cv). Como em todos os híbridos plug-ins da Porsche, o motorista de modelos top pode usar a energia elétrica para obter maior confiança em qualquer modo de condução. Por exemplo, o Cayenne Turbo S E-Hybrid possui um torque de sistema de 900 Nm disponível praticamente desde o estado de parada, permitindo que o grande SUV acelere de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. Na condução mista do dia a dia, o motorista pode contar com a estratégia dos modos de condução inteligentes e aproveitar uma propulsão superior com baixo consumo de combustível.

Em 2019 nasce o Cayenne Turbo S E-Hybrid, o híbrido plug-in mais poderoso do mundo

O fundamento para as versões dos modelos eletrificados foi definido em 2007 com a atualização do modelo da primeira geração do Cayenne: no estudo de conceito para a produção em série do Cayenne S Hybrid para o Salão Internacional de Automóvel IAA, a Porsche, ao contrário de muitos de seus concorrentes, seguiu no caminho do híbrido misto ao invés de optar pelo híbrido completamente paralelo. Nesse design, o motor elétrico foi usado não somente quando o carro começava a rodar, mas também em velocidades mais elevadas. Isso permitia que o protótipo conseguisse “planar” até atingir 120 km/h sem um motor de combustão ativo. O motor elétrico também melhorou a aceleração e a flexibilidade.

O híbrido completo finalmente foi disponibilizado no mercado em 2010 com a segunda geração do Cayenne – como o primeiro veículo híbrido produzido em série da Porsche. A combinação de um motor V6 de 3,0 litros e 333 cv supercharged com um motor elétrico síncrono de 34 kW (47 cv) gerou uma potência de 279 kW (380 cv). Essa combinação foi seguida quatro anos depois pelo primeiro híbrido plug-in com o qual a Porsche foi pioneira dentro do segmento de SUV premium. O Cayenne S E-Hybrid já oferecia uma distância puramente elétrica acima de 30 quilômetros. A bateria híbrida de níquel foi substituída pela bateria de lítio. O motor de combustão não foi modificado enquanto a potência do motor elétrico aumentou para 95 cv (70 kW), resultando em uma potência de 306 kW (416 cv).

O fundamento para as versões dos modelos eletrificados foi definido em 2007 com a atualização do modelo da primeira geração do Cayenne: no estudo de conceito para a produção em série do Cayenne S Hybrid para o Salão Internacional de Automóvel IAA, a Porsche, ao contrário de muitos de seus concorrentes, seguiu no caminho do híbrido misto ao invés de optar pelo híbrido completamente paralelo. Nesse design, o motor elétrico foi usado não somente quando o carro começava a rodar, mas também em velocidades mais elevadas. Isso permitia que o protótipo conseguisse “planar” até atingir 120 km/h sem um motor de combustão ativo. O motor elétrico também melhorou a aceleração e a flexibilidade.

O híbrido completo finalmente foi disponibilizado no mercado em 2010 com a segunda geração do Cayenne – como o primeiro veículo híbrido produzido em série da Porsche. A combinação de um motor V6 de 3,0 litros e 333 cv supercharged com um motor elétrico síncrono de 34 kW (47 cv) gerou uma potência de 279 kW (380 cv). Essa combinação foi seguida quatro anos depois pelo primeiro híbrido plug-in com o qual a Porsche foi pioneira dentro do segmento de SUV premium.

O Cayenne S E-Hybrid já oferecia uma distância puramente elétrica acima de 30 quilômetros. A bateria híbrida de níquel foi substituída pela bateria de lítio. O motor de combustão não foi modificado enquanto a potência do motor elétrico aumentou para 95 cv (70 kW), resultando em uma potência de 306 kW (416 cv).

Sucesso em ralis e recordes nas pistas

O Cayenne é um polivalente esportivo e tem demonstrado suas habilidades em diversas condições extremas. Em 2006, duas equipes particulares de rali dirigiram um Porsche Cayenne S no rali Trans-Sibéria que partiu de Moscou e atravessou a Sibéria até chegar em Ulaanbaatar na Mongólia – e elas alcançaram o primeiro e segundo lugares. A Porsche inspirou-se com essa conquista e desenvolveu uma edição limitada de 26 carros Cayenne S Transsyberia concebidos para ralis de longa distância como um veículo de corrida para seus clientes e o sucesso foi estrondoso. Eles garantiram uma-duas-três chegadas na Trans-Sibéria de 2007, totalizando sete carros da Porsche entre o seleto grupo dos 10 melhores.

Cayenne S Transsyberia foi pensado e desenvolvido para o rali em 2007

O equipamento especial no Cayenne S Transsyberia incluiu pneus especializados para todos os tipos de terreno, uma gaiola de segurança, um entre-eixo mais curto, um bloqueio do diferencial, braços dianteiros reforçados e chapas no lado inferior do assoalho reforçadas. A potência do motor V8 permaneceu inalterada em 283 kW (385 cv). Como o carro de corrida foi baseado na versão da primeira geração atualizada, os participantes do rali também se beneficiaram dos aperfeiçoamentos implementados no Cayenne: os novos motores com injeção direta de combustível consumiram até 15% menos de combustível e o novo sistema Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC) – em combinação com as barras antirrolagem ativas – eliminou as barras estabilizadoras nas curvas, permitindo ao mesmo tempo, maior articulação dos eixos. Em 2008, 19 modelos do Cayenne S Transsyberia otimizados iniciaram o rali da Sibéria e conquistaram o sexto lugar entre os 10 melhores colocados.

Enquanto o Rali Trans-Sibéria, que nunca havia sido disputado, passou por mais de 7.000 km e demandou duas semanas de pilotagem, o Cayenne Turbo GT atual precisou de apenas 20,832 km para demonstrar seu desempenho esportivo impressionante com um tempo de volta de 7:38.925. Em 14 de junho de 2021, o piloto de desenvolvimento e teste Lars Kern estabeleceu o recorde de volta para os SUVs no lendário circuito Nürburgring-Nordschleife de forma impressionante. Ajustado para máximo desempenho nas curvas e aceleração, o Turbo GT é, sem dúvida, o melhor atleta da família Cayenne. Seu motor V8 biturbo de 4,0 litros e 471 kW (640 cv) serve de base para características excepcionais de dirigibilidade.

Cayenne Turbo GT se tornou o SUV mais rápido em Nurburgring em 2021

O sprint padrão até 100 km/h (62,14 mph) é de apenas 3,3 segundos e sua velocidade máxima projetada é alcançada apenas quando chega em 300 km/h (186,14 mph). Com linhas ainda mais esportivas e disponível exclusivamente como Coupé de quatro lugares, o Cayenne Turbo GT vem com todos os sistemas de chassi disponíveis de série e pneus de alta performance desenvolvidos especialmente para este modelo. O trem de força e o chassi são ajustados de forma independente. O resultado é um conceito geral harmonioso com excelentes características para pistas de corrida.

O primeiro GTS da era moderna

Os desenvolvedores da primeira geração do Cayenne já tinham em mente um modelo da versão com desempenho dedicado para estradas quando chegou o momento de expandir o modelo de série após a estreia bem-sucedida. Oliver Laqua, agora o gerente de projeto do veículo completo para o Cayenne, já estava trabalhando como engenheiro conceito na geração E1 em 1998 e em 2004 recebeu a missão de projetar um Cayenne particularmente esportivo em todos os aspectos.

A ambição do jovem engenheiro foi clara desde o início: Laqua tinha como propósito desenvolver um veículo leve com nome de projeto “Roadrunner”. “Planejamos não usar a caixa de transferência porque seria possível reduzir o peso em 80 kg. E pensamos em quatro bancos esportivos adaptáveis para reduzir ainda mais o peso e proporcionar emoção,” Laqua relembra atualmente.

No entanto, o fato de que o “Roadrunner” seria oferecido exclusivamente com tração traseira não empolgou o conselho executivo da empresa, assim como os bancos esportivos adaptáveis. Em termos de sistema de trem de força, os desenvolvedores encontraram o caminho: um motor V8 naturalmente aspirado em vez de um motor com turbocompressor. “Nesse projeto, a potência não era o aspecto mais importante; o carro tinha que oferecer resposta de aceleração verdadeira,” explica Laqua.

O equipamento de série incluía um câmbio manual de 6 marchas e um chassi especialmente desenvolvido. Pela primeira vez, a suspensão em aço foi combinada com o sistema de controle de amortecimento PASM – um conceito que até então era reservado para os carros esportivos de duas portas. A dianteira e a traseira do modelo lembravam o Cayenne Turbo. As extensões dos arcos de roda se alargavam 14 milímetros de cada lado, fazendo com que o modelo novato tivesse o visual mais impactante. Também era 24 mm mais baixo do que o Cayenne S.

O nome foi baseado nos registros históricos da Porsche – o 928 GTS, descontinuado em 1995, cuja designação, por sua vez, originou-se no Porsche 904 Carrera GTS da década de 1960. Os modelos históricos com o sufixo “GTS”, que significa “Gran Turismo Sport”, representavam esportividade excepcional combinada com recursos marcantes para longas distâncias.

Linha GTS do Cayenne é lançada em 2007

O primeiro Cayenne GTS foi lançado em 2007 com a atualização do modelo da geração E1. Sua potência de 298 kW (405 cv) com cilindrada de 4,8 litros o colocou no topo da lista das versões do Cayenne de motores naturalmente aspirados. No GTS de segunda geração, a potência aumentou moderadamente para 309 kW (420 cv) e na atualização do modelo de 2015, a Porsche passou de um motor V8 naturalmente aspirado para um V6 biturbo pensando na questão de eficiência. Apesar de a cilindrada menor, o modelo ofereceu um aumento de potência de 15 kW (20 cv) com menor consumo de combustível.

No Cayenne GTS atual, a Porsche conta novamente com oito câmaras de combustão na forma de um V8 biturbo de 4,0 litros e 338 kW (460 cv). Inspirado pelo sucesso estrondoso do Cayenne GTS, cada série de modelos Porsche oferece uma versão GTS particularmente esportiva em seu portfólio.

Cayenne abre portas

Assim que foi lançado mundialmente no Paris Motor Show em setembro de 2002, o Cayenne tornou-se um sucesso mundial e imediatamente ultrapassou as estimativas de vendas. Inicialmente, a previsão era de que 25.000 unidades seriam entregues por ano. Em oito anos de existência do modelo da primeira geração, 276.652 carros foram vendidos – praticamente 35.000 carros por ano. O milionésimo Cayenne, nesse meio tempo, já está nos registros históricos – ele saiu da linha de produção no verão europeu de 2020. Em 2021, mais de 80.000 unidades foram entregues de acordo com a última contabilização.


Para a Porsche, o Cayenne criou o alicerce econômico para o sucesso sustentável sem comprometer os valores automobilísticos da marca de carros esportivos. “Com o Cayenne, fomos bem-sucedidos pela primeira vez em transferir a lenda da marca Porsche com êxito para um segmento de mercado completamente novo”, declarou Oliver Blume, Presidente do Conselho Executivo da Porsche AG, no lançamento mundial da terceira geração no Museu da Porsche em 2017. “Nossos carros esportivos no segmento de SUV são bestsellers consagrados e propulsores de crescimento desde 2002. E isso não é tudo. O Cayenne abriu portas a muitos mercados novos para a Porsche e contribuiu de forma significativa para a internacionalização da nossa rede de vendas”.

Detlev von Platen, membro do Conselho Executivo responsável por Vendas e Marketing na Porsche, completa: “Como um ícone de estilo no segmento de SUV, o Cayenne ajudou a fortalecer o apelo da nossa marca especialmente na China e em outros mercados asiáticos. Ele é um dos modelos Porsche com maior demanda em todo o mundo e tenho certeza de que sua popularidade permanecerá forte no futuro”.

Encontro de gerações do Porsche Cayenne
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Tecnologia

Conheça as tecnologias dos carros híbridos mais vendidos do país

O preço em alta dos combustíveis está fazendo os brasileiros buscarem formas de economizar a gasolina no tanque. Muitos fatores podem auxiliar nessa tarefa: conduzir o carro de forma mais gentil, a escolha do combustível certo, e, claro, a motorização do veículo. As novas tecnologias estão dando uma força aos consumidores e temos hoje no Brasil carros híbridos que garantem uma autonomia alta e menos idas aos postos.

A primeira tecnologia híbrida a fazer sucesso por aqui foi a utilizada nos carros da Toyota e Lexus. Tratam-se de híbridos que não precisam ser recarregados na tomada, pois regeneram energia. Modelos como Corolla sedã e Corolla Cross usam essa tecnologia e são os modelos eletrificados mais vendidos no país.

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Alternando entre a energia elétrica pura e a gasolina quando é mais eficiente, os híbridos auto-recarregáveis oferecem todos os benefícios da energia elétrica sem necessidade de ser ligados à corrente.

Híbridos auto-renegerativos da Toyota são os mais comuns no mercado nacional

Este conjunto híbrido da linha Corolla é formado pelo motor a combustão de 1,8 litro aspirado com tecnologia flex, o que permite abastecer tanto com gasolina quanto com o etanol. Ele atua em conjunto de 2 motores elétricos. Eles são capazes de movimentar o carro sozinhos, ou seja, permite que você rode em um modo totalmente elétrico. Em situações nas quais se fazem necessárias o uso de mais força ou potência, o motor 1.8 entra em ação, seja para subir uma ladeira ou para ganhar velocidade mais rápido, por exemplo.

Quanto testamos o Corolla híbrido, tanto na carroceria sedã como na SUV, os números de consumo foram muito favoráveis, fazendo uma média superior a 18 km/l na cidade, sempre com gasolina.

Na tomada

Outra tecnologia híbrida que garante uma grande autonomia é a Plug-in. Ela está presente em modelos de luxo, como o Porsche Panamera, e chegou recentemente ao SUV médio mais vendido do país, no Jeep Compass 4xe.

Tecnologia híbrida plug-in do Porsche Panamera alia eficiência com esportividade

Nessa tecnologia, é preciso recarregar as baterias na tomada. Mas a vantagem dela é que permite uma andada bem maior no modo 100% elétrico. No caso do Compass são até 44 km rodando sem queimar uma gota de gasolina.

+ Veja o Porsche Panamera Hybrid no estoque virtual da JBS Motors

Quando o motor 1.3 turbo a combustão atua junto com os dois motores elétricos, o consumo de gasolina desaba e permite uma autonomia de até 927 km com o pequeno tanque de 36 litros de capacidade.

Híbrido leve

Uma alternativa mais barata às que mostramos anteriormente é chamada de “híbrido leve”. Essa tecnologia estará presente em muitos lançamentos nos próximos anos no Brasil. É bem mais simples, mas ainda consegue entregar uma boa economia de combustível.

O sistema envia energia cinética gerada nas frenagens para uma bateria de 48 Volts, que trabalha em conjunto com um superalternador para aliviar parte da carga de trabalho do motor.

Modelos da Kia, como o Stonic, usam a tecnologia híbrida-leve

Ele é direcionado para redução de consumo e emissões, mas também atua no desempenho. O motor a combustão é desligado em baixas velocidades – até 20 km/h – e, no momento de acelerar para uma retomada, fornece cerca de 20 cv provenientes da energia armazenada na bateria.

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História

Conheça a história de um Porsche lendário e seu colecionador apaixonado

Aclamado como um dos esportivos mais representativos da história do automóvel, o Porsche 356 possui uma legião de fãs espalhados pelo mundo. No Brasil, não é diferente. Um deles é Maurício Augusto Marx, um paulistano de 41 anos. Com cerca de 3 anos, já era um dos mais jovens admiradores da marca Porsche, quando passou a ser “proprietário” de uma miniatura de um modelo 911. O pai colecionava carros clássicos de competição desde meados da década de 1960 até 1999.

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Ao completar 18 anos, Marx recebeu do pai a missão de escolher um dos carros de sua coleção de esportivos clássicos e montar por conta própria o seu projeto de reforma. “Eu já paquerava o Porsche 356 desde criança, admirando sua traseira laranja em um canto do galpão. Eu já o tinha escolhido, mas ainda faltava a maioridade para poder apreciá-lo de verdade. Foi paixão à primeira vista. Em 1998, eu daria a primeira volta no carro. No ano seguinte, com o falecimento do meu pai, eu assumiria a responsabilidade de cuidar de toda a sua coleção de veículos, mas jamais perderia a grande paixão pelo Porsche 356”, destaca Marx.

O contexto e a relação entre pai e filho com a Porsche lembram a própria história de Ferdinand Porsche e seu filho Ferry. “Consegui comprar jornais e coleções de revistas dos anos 50 e descobri que o meu 356 chegou a participar de, pelo menos, duas corridas no Brasil”. Uma delas foi em Interlagos, em 1957, e outra numa subida de montanha, na Estrada Velha de Santos, conquistando o terceiro lugar.

A paixão pelo 356 é tão grande que Marx o considera como um grande amigo. “Um dia, quando ia para a minha oficina no interior de São Paulo, vi uma placa, ‘Ferro Velho do Véio Zuza’, e decidi naquele momento que esse seria também o nome carinhoso para o meu raro Porsche 356”.

Porsche 356 de Maurício Augusto na Alemanha. Fotos de Alvaro Pinzó Rincón/Divulgação

Marx conta que, a exemplo de seu pai, sempre valorizou muito mais a originalidade dos veículos e por isso busca, sempre que possível, evitar reformas. Ele diz que nunca precisou fazer qualquer restauração no Véio Zuza. “Eu gosto de manter as cicatrizes do carro, porque dessa forma consigo mostrar toda a sua história, especialmente se ele participou de competições”.

Em 1998, ele levou o Véio Zuza para participar do primeiro encontro no Porsche Clube, quando despertava a sua efervescência em Interlagos. Desde então, ele se apresentaria também em outras competições, rallies, viagens e exposições. A mais recente foi de avião, em março, mês de sua fabricação, para comemorar o aniversário de 70 anos do 356 em sua terra natal, na Alemanha.

Assim que o carro desembarcou em Munique, Marx já saiu ao volante do Véio Zuza, para percorrer uma distância total de 2.500 km, uma saga que passou por Paris, Bruxelas e Essen. “Tivemos alguns imprevistos na viagem, mas o universo foi conspirando e alguns amigos também ajudaram com as soluções pelo caminho. Um deles foi um francês que indicou um excelente mecânico em Paris que trabalhava com modelos Porsche e que cedeu algumas peças de presente”, conta Marx. De Essen, seguiram para Gmünd, na Áustria, para visitar o prédio da Reutter, onde ficava a pequena garagem em que a empresa construiu manualmente os primeiros carros.

Ao chegarem finalmente ao Museu da Porsche, em Stuttgart, foram recebidos com uma atenção muito especial por seus representantes. Havia até mesmo um espaço para exibir o modelo logo na entrada do museu durante toda a tarde. Não faltaram curiosos para fotografar o veículo em seu estado mais que original. Tinha sobre o capô a bandeira brasileira, mostrando que o Porsche 356 também conquistou corações e proprietários muito longe da sua pátria.

Desde então, o Véio Zuza está, por um período de seis meses, nas instalações da MOTORWORLD, em Stuttgart, que guarda carros de colecionadores europeus. Marx ainda planeja levar o Véio Zuza para “participar de mais corridas e colocar o máximo possível de quilometragens nele, talvez mais uns 10.000 km em eventos e viagens”. É um planejamento, portanto, que não prevê ainda a aposentadoria a curto prazo do velho amigo.

Um verdadeiro clássico

O primeiro carro com o nome Porsche ganhou as ruas em 8 de junho de 1948. Era o modelo 356 Roadster, produzido em Gmünd, na Áustria, alimentado por um motor de quatro cilindros refrigerado a ar de 1,1 litro da Volkswagen. A potência do motor foi aumentada para 35 cv para o 356, batizado em homenagem ao número do projeto de design. O tempo passou e o nome Porsche tornou-se sinônimo de carros esportivos e de competição, como sonhavam os fundadores da empresa, Ferdinand Porsche e seu filho Ferdinand (“Ferry”). O 356 foi produzido até o ano de 1965, com números totais ultrapassando a marca de 75.000 unidades.

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Mercado

Venda de carros elétricos e híbridos tem alta de 78% no Brasil

A chegada de novos modelos e a instalação de novos pontos de recarga fizeram as vendas de carros eletrificados (100% elétricos ou híbridos) crescerem muito acima do mercado no Brasil. Segundo reportagem do Motor1, o último relatório da ABVE – Associação Brasileira de Veículos Elétricos, aponta que os veículos eletrificados leves avançaram 78% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a publicação, na contramão do mercado automotivo geral, que teve queda de 23% nos quatro primeiros meses do ano, os eletrificados tiveram 3.123 emplacamentos de abril, somando 12.976 unidades vendidas no acumulado do ano, contra 7.290 no primeiro quadrimestre de 2021. Graças ao crescimento constante, a participação dos carros elétricos e híbridos nas vendas internas totais de veículos leves foi de 2,5% no quadrimestre e de 2,3% em abril (contra 1,8%, de janeiro a dezembro de 2021).

O C40 é o mais novo integrante da família de elétricos da Volvo e está disponível para pronta-entrega na JBS Motors

No entanto, quando consideramos somente os carros elétricos em relação ao mercado total, o market share ainda é muito baixo, de apenas 0,3%. Apenas como referência, essa participação varia de 6 a 15% nos principais mercados europeus e já se aproxima de 20% na China.

Nesse levantamento do Motor1, os veículos eletrificados leves incluem Automóveis + Comerciais Leves + SUVs + Utilitários (não inclui ônibus, caminhões e levíssimos) com propulsão HEV (híbrido elétrico) + PHEV (híbrido elétrico plug-in) + BEV (100% a bateria).

Atualmente, a frota circulante de veículos eletrificados no Brasil é de 90.000 unidades, devendo chegar a 100.000 entre julho e agosto, segundo as estimativas da ABVE com base no crescimento atual.

Emplacamentos:

Vendas de eletrificados (autos + comerciais leves; HEV + PHEV + BEV):

1º quadrimestre de 2022: 12.967
1º quadrimestre de 2021: 7.290

Variação: + 78%

  • 2021: 34.990
  • 2020: 19.745
  • 2019: 11.858

Vendas em abril:

  • 3.123 emplacamentos
  • + 15% sobre abril de 21 (2.708)
  • – 19% sobre março de 22 (3.851)

Fonte: Motor1.com

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Supermáquinas

Porsche lança o 911 Sport Classic para colecionadores

Luxo e exclusividade são marcas da Porsche e seu maior ícone, o 911 representa como poucos esses atributos. Como forma de exaltar o lifestyle único de seu esportivo, a Porsche lançou o novo 911 Sport Classic, que é o segundo dos quatro veículos para colecionadores que a Porsche apresentou a partir da sua estratégia Heritage Design.

Um total de 1.250 exemplares do modelo de edição limitada da Porsche Exclusive Manufaktur reviverá o estilo dos anos 1960 e do início dos anos 1970. Assim como em seu antecessor direto, o 911 Sport Classic baseado no 997 apresentado em 2009, a aparência deste modelo foi inspirada no 911 original (1964 – 1973) e no 911 Carrera RS 2.7 de 1972.

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“Os modelos Heritage Design representam os conceitos mais emocionantes da estratégia de produtos da Porsche,” diz Alexander Fabig, vice-presidente de Individua-lização e Clássico. “Essa abordagem única faz com que o departamento de design Style Porsche trabalhe com a Porsche Exclusive Manufaktur para reinterpretar modelos e equipamentos icônicos do 911 dos anos 1950 até os anos 1980 e para reviver os recursos de design daquelas décadas.”

A Porsche está lançando quatro modelos de edição limitada por um período estendido. O primeiro deles foi apresentado em 2020: o 911 Targa 4S Heritage Design Edition com elementos de design das décadas de 1950 e 1960.

A Porsche Design também criou um cronógrafo de alta qualidade disponível exclusivamente para os motoristas que compram o veículo da edição de colecionador. O relógio capta perfeitamente vários detalhes do novo design do 911 Sport Classic. Como parte do pacote Heritage Design Classic, elementos internos selecionados do novo 911 Sport Classic também estarão disponíveis para a maioria dos modelos 911 atuais.

Reinterpretando elementos históricos


A carroceria larga – anteriormente, reservada aos modelos 911 Turbo – um spoiler traseiro fixo no estilo do lendário “ducktail”‘ Carrera RS 2.7 e o teto revestido com material de bolha dupla ressaltam a distinção do novo 911 Sport Classic.

Assim como no primeiro 911 Sport Classic da geração 997 lançado em 2009, os designers se inspiraram na pintura Fashion Grey do antigo Porsche 356 ao escolher o acabamento exclusivo para o novo modelo de edição limitada. “O novo 911 Sport Classic é o primeiro veículo a apresentar a pintura Sport Grey Metallic,” afirma Michael Mauer, vice-presidente da Style Porsche. “O ‘Grey’ nunca decepciona; sempre é marcante e interessante.” Como alternativa ao acabamento exclusivo Sport Grey Metallic, o novo 911 Sport Classic também está disponível em preto sólido, cinza ágata metalizado, azul genciana metalizado ou Paint to Sample.3 Faixas duplas pintadas no capô, teto e spoiler traseiro em Sports Grey enfatiza o design esportivo do carro.


No interior, o icônico padrão Pepita pode ser encontrado nos painéis das portas e no centro dos bancos, enquanto o estofamento em couro semianilina em dois tons, preto/conhaque clássico, proporciona um contraste elegante com a cor externa.

550 CV para o 911 manual mais potente até agora


O conceito da tração é igualmente único: o motor de seis cilindros e biturbo de 3,7 litros transmite seus 405 kW (550 cv) para a estrada apenas através das rodas traseiras. E junto com o câmbio manual de sete marchas, o novo 911 Sport Classic é o 911 manual mais potente disponível atualmente.

O câmbio possui função auto-blip que compensa as diferenças de rotação do motor entre as marchas com uma breve “explosão” de rotações durante a redução. O sistema de escapamento esportivo de série é especialmente adaptado ao modelo para uma experiência sonora ainda mais emocionante.


A suspensão, baseada na dos modelos 911 Turbo e 911 GTS, atende aos requisitos de alto desempenho: graças ao Porsche Active Suspension Management (PASM) de série, seus amortecedores respondem às mudanças dinâmicas na velocidade da luz. O PASM é combinado com uma suspensão esportiva, rebaixada em 10 mm.

0 911 Sport Classic será oferecido para pré-vendas no Brasil ainda no primeiro semestre de 2022. Preços e prazo de entrega serão comunicados futuramente.

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Mercado

Mais de 80% dos carros da Porsche serão elétricos até 2030

– Montadora alemã registrou novo recorde de receita e lucro em 2021

– Fluxo de caixa líquido cresceu 1,5 bilhão de euros e atingiu 3,7 bilhões

– Marca entregou 301.915 veículos a clientes em todo o mundo no ano passado

Ao apresentar o balanço do ano financeiro de 2021 nesta semana, a Porsche revelou seu plano ambicioso para 2030: mais de 80% dos seus carros vendidos terão quer ser 100% elétricos. Isso significa que, daqui a oito anos, ter um Porsche com motor a combustão será um direito de poucos cidadãos pelo mundo.

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Vamos iniciar falando dos recordes financeiros da Porsche em 2021. A fabricante de carros esportivos com sede em Stuttgart atingiu um novo recorde em receita de vendas e lucro operacional. As vendas em 2021 foram de € 33,1 bilhões, € 4,4 bilhões a mais do que no ano anterior, representando um crescimento de 15% (vendas do ano anterior: € 28,7 bilhões). O lucro operacional foi de € 5,3 bilhões, superando o valor do ano anterior em € 1,1 bilhão (27% a mais). Dessa forma, a Porsche gerou um retorno operacional sobre as vendas de 16% (ano anterior: 14,6 %).

O fluxo de caixa líquido cresceu € 1,5 bilhão e atingiu € 3,7 bilhões em 2021 (ano anterior: € 2,2 bilhões). A Porsche entregou no ano passado 301.915 veículos a clientes em todo o mundo. Isso significa que a marca de 300.000 foi ultrapassada pela primeira vez na história da empresa (ano anterior: 272.162 entregas).

Os modelos mais vendidos foram o Macan (88.362) e o Cayenne (83.071). Os números de entrega do Taycan mais que dobraram: 41.296 clientes receberam o primeiro Porsche totalmente elétrico, que ultrapassou o icônico carro esportivo 911, embora este último também tenha estabelecido um novo recorde com 38.464 unidades.

“O Taycan é um Porsche 100% e inspira todos os tipos de pessoas: clientes novos e antigos, especialistas e a mídia comercial. Estamos intensificando nossa ofensiva elétrica com outro modelo: Em meados desta década, queremos oferecer nosso carro esportivo 718 de motor central exclusivamente num formato totalmente elétrico”, afirma Olive Blumer, presidente do Conselho Executivo da Porsche AG.

Vendas do Taycan dobraram em 2021 e modelo elétrico passou o 911

Eletrificação sem volta
No ano passado, quase 40% de todos os novos veículos Porsche entregues na Europa já eram pelo menos parcialmente elétricos – ou seja, modelos híbridos plug-in ou totalmente elétricos. Além disso, a Porsche anunciou sua intenção de atingir sua neutralidade em carbono até 2030. “Em 2025, espera-se que metade de todas as novas vendas da Porsche sejam de veículos elétricos – ou seja, totalmente elétricos ou híbridos plug-in”, anunciou Oliver Blume. “Em 2030, a participação de todos os veículos novos com propulsão totalmente elétrica deve ser superior a 80%”.

Para atingir esses objetivos ambiciosos, a Porsche está investindo em estações de carregamento premium junto com parceiros – e também em sua própria infraestrutura de carregamento. Outros investimentos extensivos estão fluindo em tecnologias essenciais, como sistemas de bateria e produção de módulos. No recém-fundado Cellforce Group, estão sendo desenvolvidas e produzidas células de bateria de alto desempenho que devem estar prontas para produção em série até 2024.

Maiores mercados
Em 2021, a Porsche aumentou suas entregas em todas as regiões de vendas globais. Mais uma vez, o mercado individual de maior volume foi a China. Com quase 96.000 entregas, um aumento de 8% foi registrado em relação a 2020. A Porsche cresceu rapidamente na América do Norte: Nos Estados Unidos, o número de entregas aumentou em impressionantes 22% chegando a mais de 70.000 unidades. Um desenvolvimento muito positivo também foi observado na Europa: Somente na Alemanha, a Porsche aumentou suas entregas de veículos novos em 9%, atingindo quase 29.000 unidades.

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Eventos pelo mundo

Veja os carros que se destacam no Salão de Los Angeles

O Salão de Los Angeles (L.A Auto Show) foi aberto ao público nesta sexta-feira (19) e até o domingo (28) vai exibir o que é tendência no mercado automotivo mundial. O jornalista Jorge Moraes participa da cobertura do evento na Califórnia e manda de lá o que viu como destaque, como, por exemplo, modelos que em breve estarão nas ruas brasileiras. Confira a seleção de máquinas e não esqueça também de dar uma passada em nosso show-room digital.

Desfile da Porsche

A Porsche trouxe cinco belas novidades aos EUA. Com motores a propulsão, híbridos e elétricos, a marca alemã exibe o novo 718 Cayman GT4 RS – principal destaque -, além dos 718 Cayman GT4 RS Clubsport, Taycan GTS, Taycan GTS Sport Turismo e Panamera Platinum Edition. O 718 Cayman GT4 RS tem 500 cv de potência e vai de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e velocidade máxima de 315 km/h.

Novas picapes da Ford

A Ford em Los Angeles aposta na sua mais nova picape, a Maverick. A novidade tem como destaque principal o seu motor 2.0 EcoBoost com tração integral AWD e transmissão automática de oito velocidades. O modelo chega no mercado brasileiro no primeiro trimestre do próximo e ano e será lançado na versão Lariat FX4, com uma pegada mais off-road e equipamentos exclusivos para os fãs de aventuras, mas que ainda assim precisam enfrentar o trânsito dos centros urbanos. A montadora também coloca em cena a F-150 100% elétrica. A picape Lightning (foto acima) acredito que seja o elétrico mais relevante da exposição.

Toyota BZ4X

A Toyota trouxe para os EUA o novo BZ4X, protótipo de seu modelo eletrificado com a tecnologia BEV que está pronto. Com uma nova pegada focada na neutralidade de carbono, a japonesa está investindo nos modelos com motorização verde. Apresentado pela primeira vez no começo de 2021 ainda como protótipo na China, o BZ4X começa a chegar nos Estados Unidos ainda este mês, na Europa em dezembro e até maio de 2022 nos demais países como Japão e China.

Nissan Ariya

Com vendas já iniciadas nos Estados Unidos e com expectativa de chegar ao mercado brasileiro, o Nissan Ariya aparece com destaque no evento da Califórnia. O SUV elétrico possui quatro versões de acabamento com um único motor localizado na dianteira. Com 217 cavalos de potência e 30,5 kgfm de torque, a bateria possui 87 kWh e todo o conjunto alcança uma autonomia de até 482 km.

Land Rover Range Rover 2023

Depois do lançamento oficial, a nova geração do Range Rover faz sua primeira aparição durante o Salão do Automóvel de Los Angeles. O SUV recebeu uma atualização em referência aos seus 50 anos e por isso a montadora não economizou nos itens luxuosos, além de modernidade e novas motorizações. A princípio, o modelo chegará na versão especial First Edition, baseada na edição Autobiography com pintura SV Bespoke e acabamento Sunset Gold Satin, e uma autonomia de 100 km sem gasolina.

Kia Sportage

Depois da versão a combustão, a Kia trouxe a L.A o novo Sportage híbrido. O modelo, com novo design, foi confirmado para o mercado nacional na metade do próximo ano e possui uma autonomia de causar inveja, na faixa dos 805 quilômetros na mistura das forças. A opção a combustão no híbrido é um 1.6 turbo de quatro cilindros, associado a um propulsor elétrico de 44 kW abastecido por um conjunto de baterias de 1.5 kWh. Juntando os dois motores, a potência sobe fica em 226 cavalos. Segundo a montadora, o consumo do veículo é de 16,5 km/litro.

Chevrolet Corvette Z06

No estande da Chevrolet, um modelo que rouba a cena é o esportivo Corvette Z06 2023. O esportivo ganhou design mais forte com um motor 5.5 V8 aspirado de 680 cv e 623 Nm de torque. Ele estará disponível no mercado norte-americano apenas no próximo ano.

Grand Cherokee 4xe

Disponível nos Estados Unidos e em breve no Brasil, o novo Grand Cherokee 4xe eletrificado é outra novidade em Los Angeles. A motorização híbrida plug-in conta com 375 cavalos de potência e 637 Nm de torque. Com uma autonomia estimada em 40 km no modo elétrico, o consumo é de até 24,2 km/l com uma autonomia combinada de 708 km.

Subaru Solterra

Primeiro SUV totalmente elétrico da Subaru, o Solterra é um dos modelos que está programado para chegar ao mercado global apenas no próximo ano, a novidade mira, principalmente, no ID.4 da Volkswagen. O projeto foi desenvolvido em conjunto com o Toyota bZ4X.

EdisonFuture EF1-T

A empresa EdisonFuture levou o futuro elétrico para Los Angeles. Um dos destaques é a picape conceito EF1-T que possui uma recarga através de painéis solares. A fabricante diz que o veículo foi pensado para trabalho, viagens, família ou uso pessoal em diversas condições de estrada e ambiente, desde o uso urbano até no off-road. Para obter mais captação solar, um painel integrado como um grande spoiler pode ser puxado por cima da caçamba.

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Apoio

JBS apoia a cultura nordestina com lives juninas de grandes artistas

As festividades juninas ganharam um novo formato desde o início da pandemia da Covid-19. As grandes festas que duravam praticamente todo o mês de junho passaram para o mundo virtual através de lives. Foi dessa forma que muitos artistas encontraram o sustento durante o período junino e que o público pôde comemorar em casa de um jeito especial.

A JBS Motors apoiou duas grandes lives juninas neste ano com Mano Walter e Tarcísio do Acordeon. “Foi um grande prazer participar e apoiar as lives com os dois grandes artistas que são muito bem quistos pelo público. Eles expressam bem os valores nordestinos”, afirmou Saulo Galvão, diretor da JBS Motors.

A live de Mano Walter agitou a internet no domingo, 20 de junho, e contou com a participação de outros forrozeiros consagrados em todo o país, como Jorge de Altinho, Toca do Vale e Sirano e Sirino. Além disso, Mano apresentou o novo talento que está estourado na região, Josué Bom de Faixa.

Porsche 911 do show-room da JBS ficou foi exposta na live de Mano Walter

No sábado 26 de junho foi a vez de Tarcísio do Acordeon dá o seu show na live com as participações especiais de João Gomes e Vitor Fernandes.

Carreiras consagradas

Mano Walter é natural de Quebrangulo, em Alagoas e é vaqueiro e engenheiro agrônomo por formação. Mas foi no forró que ele se encontrou e fez carreira. Hoje conta com uma vasta lista de sucessos, também de fãs e de seguidores, com mais de 6,7 milhões de pessoas conectadas em seu perfil no Instagram.

Live de Tarcísio do Acordeon e convidados

Tarcísio do Acordeon é de Campos Sales, no Ceará e já toca o instrumento mais identificado com o forró há muitos anos. Mas foi em 2020, com o lançamento do álbum Diferente dos iguais as o qual obteve o sétimo lugar entre as melhores estreias a nível mundial. Conseguiu atingir o top 1 nacional no streaming Spotify em janeiro de 2021, com a música “Meia Noite (Você Tem Meu Whatsapp).

Confira abaixo como foram as duas lives na íntegra:

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História

Faça um tour virtual no incrível Museu da Porsche em Stuttgart

Os museus cuidam de tesouros e contribuem muito para a vida cultural e social. O Museu da Porsche não somente apresenta a mensagem histórica olhando para o passado, mas conduz os valores da marca de forma autêntica e vívida para o presente e o futuro. Para marcar o 44º Dia Internacional dos Museus, o Museu da Porsche publicou um convite para um tour virtual ao museu que teve início em 16 de maio de 2021. Seguindo o lema deste ano “Os museus inspiram o futuro”, todos os interessados podem fazer um tour virtual pela exposição especial “25 Anos do Boxster” em alemão e inglês. Dessa forma, a história do carro esportivo com motor central e sua importância para a marca serão levadas para as salas de estar em todo o mundo.

“Os novos tempos exigem uma nova forma de pensar. Já utilizamos a tecnologia digital e mostramos as origens e a experiência da Porsche na engenharia automotiva por meio de canais modernos há muito tempo”, afirma Achim Stejskal, Diretor do Patrimônio e Museu da Porsche. Ele e sua equipe se comprometeram com a “Missão Patrimônio do Futuro” nos próximos anos. Aqui, serão apresentados também as origens e o futuro da marca fora do museu.

A versatilidade digital é importante para levar proativamente o trabalho histórico realizado na Porscheplatz em Zuffenhausen para o mundo. O tour virtual pode ser acessado no site do museu em www.porsche.com/Museum desde o Dia Internacional dos Museus. Todos os modelos, antecessores e familiares do Boxster que podem ser vistos na exposição especial para marcar o 25º aniversário do roadster serão apresentados em vídeos de dois a três minutos. Os espectadores podem navegar pelo tour virtual e podem selecionar o carro que gostariam de ver em seguida, alternando entre dois veículos por vez.

O tour virtual traz a história de um quarto de século do Porsche Boxster para mais perto de todos os interessados. Há também muitas informações sobre carros com a tecnologia de motor central, que foi utilizada em 1948 no Porsche 356 “Nº. 1” Roadster – o primeiro carro a ser construído com o nome Porsche. Um dos destaques é o carro-conceito Boxster de Detroit, que serviu de base para a primeira geração de produção em 1996 e foi, portanto, o ponto de partida para o sucesso global do carro. Os espectadores recebem também informações sobre o lendário Spyder 550.

O antecessor do Boxster com seu peso leve de cerca de 550 kg foi o primeiro veículo projetado pela Porsche para o automobilismo e o primeiro carro com o conta-giros posicionado no meio – o início de uma tradição que se mantém até os dias atuais. O conceito de motor central é demonstrado nesse exemplo através de uma olhada sob a tampa traseira.

Além disso, em 16 de maio, o Museu da Porsche passou a exibir o 984, um protótipo pequeno e leve que marcou a trajetória do conceito de roadster da Porsche. Uma de suas características especiais é o motor instalado sob o painel do piso, o que é conhecido como motor subterrâneo. Outra exibição é o Porsche 914/4 de 1975, um dos carros de dois lugares mais produzidos, com quase 120.000 unidades construídas. O Museu da Porsche mostrará o novo desenvolvimento do motor boxer refrigerado a água usando um modelo transversal do Boxster S 986.

Outro convidado especial é o Boxster Bergspyder, um carro esportivo de um lugar baseado na terceira geração com a designação interna 981. Esse veículo ainda hoje leva o status de protótipo e evoca o Bergspyder 909 de 1968, com 384 kg, o carro de corrida mais leve já construído pela Porsche.

Para marcar o aniversário, a Porsche lançou, no início deste ano, a edição “Boxster 25 anos” como uma homenagem ao carro-conceito de 1993. Esse modelo é limitado a 1.250 unidades em todo o mundo e também pode ser visto no Dia Internacional dos Museus.

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História

Porsche 911: um ícone da esportividade há quase 60 anos

Quando se fala em carro esportivo a Porsche é uma das primeiras marcas que vem à cabeça das pessoas. E dentro da montadora alemã, o 911 é o ícone das pistas que invadiu as ruas do mundo e o imaginário dos aficionados por carros. O modelo é o esportivo de luxo mais cobiçado há 58 anos, passando por sete gerações até chegar a oitava e atual 992, sempre mantendo o mesmo DNA. Conheça um pouco da trajetória desta máquina de design atemporal.

1963

O 911 nasceu como 901 quando ainda era um carro-conceito apresentado no Salão de Frankfurt em 1963. No ano seguinte ganhava as ruas já com a nomenclatura atual (911 Carrera) e com o veloz (para época) motor refrigerado a ar com 130 cv que permitia ao modelo chegar a 210 km/h. Cerca de 7 anos depois, ainda na primeira geração, ganhou a versão Carrera RS com motor seis cilindros de 210 cv e com a famosa “cauda de pato” com um spoiler traseiro, algo que apenas o Porsche ostentava entre os carros de produção para as ruas.

1974

O primeiro grande mudança ocorreu com a chegada da Série G (930), que trouxe grandes inovações para o modelo na época, incluindo cintos de segurança de três pontos de série, encosto de cabeça integrado ao banco e a nervosa versão 911 Turbo.

1988

Foi nessa época que o 911 ganhou quatro tipos de carroceria e versões, como Cabriolet, Coupé, Targa e Turbo. A geração 964 do Carrera 4 foi uma remodulação quase que total da plataforma do 911, principalmente no interior. O conforto ganhava mais espaço com direção hidráulica, transmissão automática (Tiptronic), freios ABS e molas espirais na suspensão.

1993

A geração 993 do 911 foi a última a usar os motores refrigerados a ar e passou por uma modernização no design. A versão 911 turbo desta geração foi a primeira a ter motor biturbo em 1995, revolucionando o mercado de esportivos pela baixa emissão de poluentes para a época, o que rendeu vários prêmios para a Porsche no período.

1996

A chegada dos motores refrigerados a água fez com que a Porsche antecipasse a mudança de geração, lançando a 996, que foi um marco para a empresa de Stuttgart. Isso porque, o modelo foi o primeiro com motor boxer refrigerado a água com 4 válvulas por cilindro e fortes 300 cv de potência.

2004

A geração 997 foi a multiplicadora da linha 911. Ela teve nada menos que 24 edições diferentes, entre Carrera, Targa, Cabriolet, Turbo, GTS, tração traseira ou integral, edições de rua, séries especiais e os velozes para as pistas. Um dos modelos, o Carrera S, apresentou motor de 3,8 litros com incríveis 355cv. No chassi, a principal mudança foi a adição do gerenciamento de suspensão ativa como equipamento de série.

2011

A maior revolução tecnológica ocorreu na mudança para a geração 991. A construção híbrida de aço e alumínio diminuiu o peso do carro e, como inovação, trouxe uma caixa de câmbio manual de sete velocidades. Boa parte do ganho no desempenho também se deu à menor cilindrada do motor do Carrera. Suspensão nova com distância entre-eixos maior, rodas e pneus maiores, bitola mais larga e outras adaptações fazem dele um exemplo de conforto. A versão básica Carrera era equipada com motor 3.4 de 350 cv, enquanto o Turbo S, chegou a ser produzido com 560 cv, uma grande diferença de potência, considerando a mesma geração do modelo. O 911 Turbo e Turbo S receberam uma nova tecnologia com esterçamento das rodas traseiras e a versão Turbo S alcança os 0-100 km/h em apenas 3.1 segundos segundo a Porsche.

2019

A atual geração do Porsche é com mais tecnologia embarcada em suas seis versões: Carrera, Carrera Cabriolet, Carrera 4, Carrera 4 Cabriolet, Carrera S, Carrera S Cabriolet, Carrera 4S, Carrera 4S Cabriolet, Turbo S e Turbo S Cabriolet. Todos equipados com câmbio PDK de 8 velocidades.

Todos agora são equipados com motor twin-turbo e a cilindrada foi reduzida para 3.0 nas versões: Carrera, Carrera 4 e Carrera S. A versão Turbo S agora possui motor 3.7 de seis cilindros boxer, twin-turbo e gera impressionantes 650 cv a 6750 rpm, alcançando 100 km/h a partir da imobilidade em apenas 2.7 segundos e 330 km/h de velocidade máxima, um verdadeiro superesportivo.

Fontes para esta matéria:
– Página oficial da Porsche
– Manual do Homem Moderno
– Canal da Peça