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História

20 anos do Cayenne: o “terceiro Porsche” que salvou a marca

Na metade da década de 90, a Porsche precisou tomar algumas decisões importantes para garantir seu sucesso econômico a longo prazo. No início da década, a empresa estava vivendo uma das crises econômicas mais significativas da sua história: estava “no vermelho” e havia entregue apenas 23.060 carros no exercício de 1991/92. Com o Boxster, lançado em 1996, a Porsche começou a se reerguer. No entanto, a gestão da empresa rapidamente percebeu que o lendário 911 e o novo modelo com motor central não conseguiriam garantir um futuro seguro para a empresa. Os planos para um “terceiro Porsche” começaram a ser elaborados, ainda que inicialmente não houvesse uma decisão sólida quanto ao segmento.

Com base na recomendação da organização de vendas dos EUA, a empresa optou por um veículo off-road em vez de um veículo para passageiros/MPV que estava em análise. Esse tipo de veículo era uma tendência principalmente na América do Norte – o maior mercado da Porsche naquele momento. O CEO Wendelin Wiedeking estava vislumbrando o emergente mercado asiático. As ambições eram grandes desde o início: a Porsche não estava satisfeita em construir simplesmente um SUV esportivo consistente com a marca, mas tinha como objetivo enfrentar os principais concorrentes do mercado off-road.

Essa iniciativa de peso foi finalmente conduzida como parte de um projeto conjunto com a Volkswagen, denominado “Colorado”, anunciado oficialmente em junho de 1998: o Porsche Cayenne e o Volkswagen Touareg compartilhariam a mesma plataforma. Apesar da arquitetura idêntica, cada fabricante, inicialmente, utilizou seus próprios motores e desenvolveu sua própria estrutura de chassi.

Modelo do Projeto Colorado foi testado nas dunas de Dubai antes do lançamento. Fotos: Porsche/divulgação

A Porsche foi responsável por desenvolver a plataforma conjunta, na planta supersecreta de Hemmingen, enquanto a Volkswagen contribuiu com o seu expertise em produção de grandes volumes. Em 1999, Zuffenhausen decidiu construir o carro no mercado de origem, em vez de fazê-lo em outro país e montou uma nova fábrica em Leipzig, que foi inaugurada oficialmente em agosto de 2002. Por outro lado, o Volkswagen Touareg foi produzido na fábrica da Volkswagen em Bratislava, Eslováquia.

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A carroceria pintada para o Cayenne também foi fornecida por Bratislava e a montagem final ocorreu em Saxony. Os modelos da primeira e segunda gerações do Cayenne – conhecidos internamente como E1 e E2 – foram produzidos em Leipzig e, posteriormente, em Osnabrück. Com o lançamento da terceira geração (E3) em 2017, a Porsche mudou toda a produção do Cayenne para a Bratislava a fim de gerar maior capacidade de desenvolvimento para o sedã esportivo Panamera e o SUV compacto Macan.

O polivalente: carro esportivo e off-road

Seu amplo conjunto técnico faz com que o Cayenne seja um veículo de passeio para as famílias, além de ser um carro esportivo off-road robusto e altamente dinâmico com o desempenho Porsche já consagrado. Com essas características, o Cayenne contribuiu de maneira significativa para modelar o segmento de utilitários esportivos (SUV) nos últimos 20 anos.

Primeira geração: Cayenne Turbo (esquerda) e Cayenne S em 2002

A primeira geração (E1) foi lançada com a mesma confiança que se espera de um Porsche: com a opção de dois motores V8. No Cayenne S, o motor de 4,5 litros recém-lançado entregou 250 kW (340 cv) e, por sua vez, o Cayenne Turbo atingiu uma marca ainda mais impressionante de 331 kW (450 cv) com a mesma cilindrada. Os dois modelos atingiram velocidades máximas de 242 e 266 km/h, respectivamente – uma mensagem importante para os clientes regulares de carros esportivos, cujas expectativas em relação ao chassi também foram igualmente atendidas.

A dinâmica para curvas foi equipada pelos mais recentes sistemas eletrônicos: o Porsche Traction Management (PTM) distribuiu a potência de tração entre os eixos dianteiro e traseiro em uma proporção de série de 62:38. O sistema de propulsão também era variável, por meio de uma embreagem multidiscos, e tinha a capacidade de implementar qualquer proporção de tração entre as rodas dianteiras e traseiras variando de 100:0 a 0:100, se necessário.

Cayenne foi o terceiro modelo da Porsche, após o 911 e o Boxster

Fora das estradas pavimentadas, os motoristas do Cayenne podem confiar na caixa de transferência low-range para melhorar a tração. Um diferencial central com bloqueio completo, que evita que as rodas girem, mesmo quando elas perdem um pouco de aderência. Equipado com esses recursos, o primeiro veículo off-road da Porsche podia ser igualmente comparado aos veículos off-road já conhecidos dos concorrentes, mesmo durante os test drives na fase de desenvolvimento do carro.

A primeira geração do Cayenne (E1) também foi a do primeiro Porsche a oferecer o recurso PASM recém-desenvolvido. O Porsche Active Suspension Management foi oferecido junto com a suspensão a ar. Ele regula de forma contínua a força de amortecimento e incorpora a condição da estrada e o estilo de direção do motorista Cayenne em seus cálculos.

Sua suspensão a ar também ajudou o Cayenne off-road: a folga impressionante em relação ao chão de 21,7 centímetros com a suspensão convencional atingiu 27,3 centímetros com o auxílio do sistema de controle de nível dentro da suspensão a ar. A Porsche otimizou seu desempenho on-road, no início de 2006, com a introdução do primeiro Cayenne Turbo S, que atraiu a atenção por sua potência de 383 kW (521 cv) no motor V8 biturbo de 4,5 litros, excepcional para os padrões da época.

“Estabelecer, aperfeiçoar, refinar” é a descrição objetiva do líder de design da Porsche, Michael Mauer, sobre a evolução do design desde o Cayenne original até o modelo da terceira geração atual. É uma descrição que se aplica igualmente ao progresso técnico: otimizar peso e desempenho, a segunda geração (E2) presenciou a substituição da caixa de transferência low-range pelo sistema de tração nas quatros rodas sob demanda, com uma embreagem multidiscos controlada ativamente e, que ainda é utilizada nos dias de hoje.

A Porsche também introduziu os trens de força híbridos e híbridos plug-in com a remodelação completa da geração E2; essas versões possuíam um diferencial Torsen no centro. Todos os motores existentes ganharam potência adicional com uma redução de até 23% no consumo de combustível. O destaque na reestilização da parte interna foi o console central elevado.

“O objetivo com a geração E3 foi intensificar as possibilidades ainda mais”, explica Hans-Jürgen Wöhler, Vice-Presidente da Linha de Produtos SUV de 2013 a 2020, voltando a atenção para o desenvolvimento da terceira geração do Cayenne. Além disso, o grande SUV recebeu uma atualização de conectividade: integração com smartphone, Wi-Fi, Bluetooth. Com o lançamento da terceira geração do Cayenne em 2017, a Porsche também se despediu do motor a diesel e se concentrou ainda mais no desenvolvimento da tecnologia híbrida plug-in. Outro evento importante foi o lançamento do Cayenne Coupé ainda mais esportivo, com um roofline acentuadamente inclinado como o 911, na primavera europeia de 2019.

Pioneiro híbrido: segunda geração chega em 2010 e dela surge as versões Hybrid

O primeiro híbrido

Somente com energia elétrica, os modelos híbridos plug-in do Cayenne de terceira geração conseguem atingir velocidades de até 135 km/h e rodar até 44 quilômetros com zero emissões de escape. O consumo padrão de acordo com o WLTP é de 3,1 a 4,1 l/100 km, dependendo da configuração e dos pneus. Os modelos híbridos usam a bateria de alta voltagem de 17,9 kWh e o motor elétrico de 100 kW não somente para promover um deslocamento particularmente eficiente, mas também para oferecer uma experiência de dirigibilidade enfaticamente dinâmica.

A estratégia de boost do motor orientada ao desempenho de todos os modelos híbridos atuais da Porsche é o 918 Spyder – o supercarro esportivo que foi o carro mais rápido do circuito de Nürburgring-Nordschleife naquele momento, justamente por conta de sua propulsão híbrida.

O modelo Cayenne mais potente é o Turbo S E-Hybrid, disponível desde 2019, e com uma potência de 500 kW (680 cv). Como em todos os híbridos plug-ins da Porsche, o motorista de modelos top pode usar a energia elétrica para obter maior confiança em qualquer modo de condução. Por exemplo, o Cayenne Turbo S E-Hybrid possui um torque de sistema de 900 Nm disponível praticamente desde o estado de parada, permitindo que o grande SUV acelere de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. Na condução mista do dia a dia, o motorista pode contar com a estratégia dos modos de condução inteligentes e aproveitar uma propulsão superior com baixo consumo de combustível.

Em 2019 nasce o Cayenne Turbo S E-Hybrid, o híbrido plug-in mais poderoso do mundo

O fundamento para as versões dos modelos eletrificados foi definido em 2007 com a atualização do modelo da primeira geração do Cayenne: no estudo de conceito para a produção em série do Cayenne S Hybrid para o Salão Internacional de Automóvel IAA, a Porsche, ao contrário de muitos de seus concorrentes, seguiu no caminho do híbrido misto ao invés de optar pelo híbrido completamente paralelo. Nesse design, o motor elétrico foi usado não somente quando o carro começava a rodar, mas também em velocidades mais elevadas. Isso permitia que o protótipo conseguisse “planar” até atingir 120 km/h sem um motor de combustão ativo. O motor elétrico também melhorou a aceleração e a flexibilidade.

O híbrido completo finalmente foi disponibilizado no mercado em 2010 com a segunda geração do Cayenne – como o primeiro veículo híbrido produzido em série da Porsche. A combinação de um motor V6 de 3,0 litros e 333 cv supercharged com um motor elétrico síncrono de 34 kW (47 cv) gerou uma potência de 279 kW (380 cv). Essa combinação foi seguida quatro anos depois pelo primeiro híbrido plug-in com o qual a Porsche foi pioneira dentro do segmento de SUV premium. O Cayenne S E-Hybrid já oferecia uma distância puramente elétrica acima de 30 quilômetros. A bateria híbrida de níquel foi substituída pela bateria de lítio. O motor de combustão não foi modificado enquanto a potência do motor elétrico aumentou para 95 cv (70 kW), resultando em uma potência de 306 kW (416 cv).

O fundamento para as versões dos modelos eletrificados foi definido em 2007 com a atualização do modelo da primeira geração do Cayenne: no estudo de conceito para a produção em série do Cayenne S Hybrid para o Salão Internacional de Automóvel IAA, a Porsche, ao contrário de muitos de seus concorrentes, seguiu no caminho do híbrido misto ao invés de optar pelo híbrido completamente paralelo. Nesse design, o motor elétrico foi usado não somente quando o carro começava a rodar, mas também em velocidades mais elevadas. Isso permitia que o protótipo conseguisse “planar” até atingir 120 km/h sem um motor de combustão ativo. O motor elétrico também melhorou a aceleração e a flexibilidade.

O híbrido completo finalmente foi disponibilizado no mercado em 2010 com a segunda geração do Cayenne – como o primeiro veículo híbrido produzido em série da Porsche. A combinação de um motor V6 de 3,0 litros e 333 cv supercharged com um motor elétrico síncrono de 34 kW (47 cv) gerou uma potência de 279 kW (380 cv). Essa combinação foi seguida quatro anos depois pelo primeiro híbrido plug-in com o qual a Porsche foi pioneira dentro do segmento de SUV premium.

O Cayenne S E-Hybrid já oferecia uma distância puramente elétrica acima de 30 quilômetros. A bateria híbrida de níquel foi substituída pela bateria de lítio. O motor de combustão não foi modificado enquanto a potência do motor elétrico aumentou para 95 cv (70 kW), resultando em uma potência de 306 kW (416 cv).

Sucesso em ralis e recordes nas pistas

O Cayenne é um polivalente esportivo e tem demonstrado suas habilidades em diversas condições extremas. Em 2006, duas equipes particulares de rali dirigiram um Porsche Cayenne S no rali Trans-Sibéria que partiu de Moscou e atravessou a Sibéria até chegar em Ulaanbaatar na Mongólia – e elas alcançaram o primeiro e segundo lugares. A Porsche inspirou-se com essa conquista e desenvolveu uma edição limitada de 26 carros Cayenne S Transsyberia concebidos para ralis de longa distância como um veículo de corrida para seus clientes e o sucesso foi estrondoso. Eles garantiram uma-duas-três chegadas na Trans-Sibéria de 2007, totalizando sete carros da Porsche entre o seleto grupo dos 10 melhores.

Cayenne S Transsyberia foi pensado e desenvolvido para o rali em 2007

O equipamento especial no Cayenne S Transsyberia incluiu pneus especializados para todos os tipos de terreno, uma gaiola de segurança, um entre-eixo mais curto, um bloqueio do diferencial, braços dianteiros reforçados e chapas no lado inferior do assoalho reforçadas. A potência do motor V8 permaneceu inalterada em 283 kW (385 cv). Como o carro de corrida foi baseado na versão da primeira geração atualizada, os participantes do rali também se beneficiaram dos aperfeiçoamentos implementados no Cayenne: os novos motores com injeção direta de combustível consumiram até 15% menos de combustível e o novo sistema Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC) – em combinação com as barras antirrolagem ativas – eliminou as barras estabilizadoras nas curvas, permitindo ao mesmo tempo, maior articulação dos eixos. Em 2008, 19 modelos do Cayenne S Transsyberia otimizados iniciaram o rali da Sibéria e conquistaram o sexto lugar entre os 10 melhores colocados.

Enquanto o Rali Trans-Sibéria, que nunca havia sido disputado, passou por mais de 7.000 km e demandou duas semanas de pilotagem, o Cayenne Turbo GT atual precisou de apenas 20,832 km para demonstrar seu desempenho esportivo impressionante com um tempo de volta de 7:38.925. Em 14 de junho de 2021, o piloto de desenvolvimento e teste Lars Kern estabeleceu o recorde de volta para os SUVs no lendário circuito Nürburgring-Nordschleife de forma impressionante. Ajustado para máximo desempenho nas curvas e aceleração, o Turbo GT é, sem dúvida, o melhor atleta da família Cayenne. Seu motor V8 biturbo de 4,0 litros e 471 kW (640 cv) serve de base para características excepcionais de dirigibilidade.

Cayenne Turbo GT se tornou o SUV mais rápido em Nurburgring em 2021

O sprint padrão até 100 km/h (62,14 mph) é de apenas 3,3 segundos e sua velocidade máxima projetada é alcançada apenas quando chega em 300 km/h (186,14 mph). Com linhas ainda mais esportivas e disponível exclusivamente como Coupé de quatro lugares, o Cayenne Turbo GT vem com todos os sistemas de chassi disponíveis de série e pneus de alta performance desenvolvidos especialmente para este modelo. O trem de força e o chassi são ajustados de forma independente. O resultado é um conceito geral harmonioso com excelentes características para pistas de corrida.

O primeiro GTS da era moderna

Os desenvolvedores da primeira geração do Cayenne já tinham em mente um modelo da versão com desempenho dedicado para estradas quando chegou o momento de expandir o modelo de série após a estreia bem-sucedida. Oliver Laqua, agora o gerente de projeto do veículo completo para o Cayenne, já estava trabalhando como engenheiro conceito na geração E1 em 1998 e em 2004 recebeu a missão de projetar um Cayenne particularmente esportivo em todos os aspectos.

A ambição do jovem engenheiro foi clara desde o início: Laqua tinha como propósito desenvolver um veículo leve com nome de projeto “Roadrunner”. “Planejamos não usar a caixa de transferência porque seria possível reduzir o peso em 80 kg. E pensamos em quatro bancos esportivos adaptáveis para reduzir ainda mais o peso e proporcionar emoção,” Laqua relembra atualmente.

No entanto, o fato de que o “Roadrunner” seria oferecido exclusivamente com tração traseira não empolgou o conselho executivo da empresa, assim como os bancos esportivos adaptáveis. Em termos de sistema de trem de força, os desenvolvedores encontraram o caminho: um motor V8 naturalmente aspirado em vez de um motor com turbocompressor. “Nesse projeto, a potência não era o aspecto mais importante; o carro tinha que oferecer resposta de aceleração verdadeira,” explica Laqua.

O equipamento de série incluía um câmbio manual de 6 marchas e um chassi especialmente desenvolvido. Pela primeira vez, a suspensão em aço foi combinada com o sistema de controle de amortecimento PASM – um conceito que até então era reservado para os carros esportivos de duas portas. A dianteira e a traseira do modelo lembravam o Cayenne Turbo. As extensões dos arcos de roda se alargavam 14 milímetros de cada lado, fazendo com que o modelo novato tivesse o visual mais impactante. Também era 24 mm mais baixo do que o Cayenne S.

O nome foi baseado nos registros históricos da Porsche – o 928 GTS, descontinuado em 1995, cuja designação, por sua vez, originou-se no Porsche 904 Carrera GTS da década de 1960. Os modelos históricos com o sufixo “GTS”, que significa “Gran Turismo Sport”, representavam esportividade excepcional combinada com recursos marcantes para longas distâncias.

Linha GTS do Cayenne é lançada em 2007

O primeiro Cayenne GTS foi lançado em 2007 com a atualização do modelo da geração E1. Sua potência de 298 kW (405 cv) com cilindrada de 4,8 litros o colocou no topo da lista das versões do Cayenne de motores naturalmente aspirados. No GTS de segunda geração, a potência aumentou moderadamente para 309 kW (420 cv) e na atualização do modelo de 2015, a Porsche passou de um motor V8 naturalmente aspirado para um V6 biturbo pensando na questão de eficiência. Apesar de a cilindrada menor, o modelo ofereceu um aumento de potência de 15 kW (20 cv) com menor consumo de combustível.

No Cayenne GTS atual, a Porsche conta novamente com oito câmaras de combustão na forma de um V8 biturbo de 4,0 litros e 338 kW (460 cv). Inspirado pelo sucesso estrondoso do Cayenne GTS, cada série de modelos Porsche oferece uma versão GTS particularmente esportiva em seu portfólio.

Cayenne abre portas

Assim que foi lançado mundialmente no Paris Motor Show em setembro de 2002, o Cayenne tornou-se um sucesso mundial e imediatamente ultrapassou as estimativas de vendas. Inicialmente, a previsão era de que 25.000 unidades seriam entregues por ano. Em oito anos de existência do modelo da primeira geração, 276.652 carros foram vendidos – praticamente 35.000 carros por ano. O milionésimo Cayenne, nesse meio tempo, já está nos registros históricos – ele saiu da linha de produção no verão europeu de 2020. Em 2021, mais de 80.000 unidades foram entregues de acordo com a última contabilização.


Para a Porsche, o Cayenne criou o alicerce econômico para o sucesso sustentável sem comprometer os valores automobilísticos da marca de carros esportivos. “Com o Cayenne, fomos bem-sucedidos pela primeira vez em transferir a lenda da marca Porsche com êxito para um segmento de mercado completamente novo”, declarou Oliver Blume, Presidente do Conselho Executivo da Porsche AG, no lançamento mundial da terceira geração no Museu da Porsche em 2017. “Nossos carros esportivos no segmento de SUV são bestsellers consagrados e propulsores de crescimento desde 2002. E isso não é tudo. O Cayenne abriu portas a muitos mercados novos para a Porsche e contribuiu de forma significativa para a internacionalização da nossa rede de vendas”.

Detlev von Platen, membro do Conselho Executivo responsável por Vendas e Marketing na Porsche, completa: “Como um ícone de estilo no segmento de SUV, o Cayenne ajudou a fortalecer o apelo da nossa marca especialmente na China e em outros mercados asiáticos. Ele é um dos modelos Porsche com maior demanda em todo o mundo e tenho certeza de que sua popularidade permanecerá forte no futuro”.

Encontro de gerações do Porsche Cayenne
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Mercado

Venda de carros elétricos e híbridos tem alta de 78% no Brasil

A chegada de novos modelos e a instalação de novos pontos de recarga fizeram as vendas de carros eletrificados (100% elétricos ou híbridos) crescerem muito acima do mercado no Brasil. Segundo reportagem do Motor1, o último relatório da ABVE – Associação Brasileira de Veículos Elétricos, aponta que os veículos eletrificados leves avançaram 78% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a publicação, na contramão do mercado automotivo geral, que teve queda de 23% nos quatro primeiros meses do ano, os eletrificados tiveram 3.123 emplacamentos de abril, somando 12.976 unidades vendidas no acumulado do ano, contra 7.290 no primeiro quadrimestre de 2021. Graças ao crescimento constante, a participação dos carros elétricos e híbridos nas vendas internas totais de veículos leves foi de 2,5% no quadrimestre e de 2,3% em abril (contra 1,8%, de janeiro a dezembro de 2021).

O C40 é o mais novo integrante da família de elétricos da Volvo e está disponível para pronta-entrega na JBS Motors

No entanto, quando consideramos somente os carros elétricos em relação ao mercado total, o market share ainda é muito baixo, de apenas 0,3%. Apenas como referência, essa participação varia de 6 a 15% nos principais mercados europeus e já se aproxima de 20% na China.

Nesse levantamento do Motor1, os veículos eletrificados leves incluem Automóveis + Comerciais Leves + SUVs + Utilitários (não inclui ônibus, caminhões e levíssimos) com propulsão HEV (híbrido elétrico) + PHEV (híbrido elétrico plug-in) + BEV (100% a bateria).

Atualmente, a frota circulante de veículos eletrificados no Brasil é de 90.000 unidades, devendo chegar a 100.000 entre julho e agosto, segundo as estimativas da ABVE com base no crescimento atual.

Emplacamentos:

Vendas de eletrificados (autos + comerciais leves; HEV + PHEV + BEV):

1º quadrimestre de 2022: 12.967
1º quadrimestre de 2021: 7.290

Variação: + 78%

  • 2021: 34.990
  • 2020: 19.745
  • 2019: 11.858

Vendas em abril:

  • 3.123 emplacamentos
  • + 15% sobre abril de 21 (2.708)
  • – 19% sobre março de 22 (3.851)

Fonte: Motor1.com

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Corrida

Audi e Porsche estão confirmadas na Fórmula 1

O que eram rumores agora é oficial: Porsche e Audi vão ter equipes na Fórmula 1. A confirmação foi dada pelo CEO da Volkswagen, Herbert Diess, que afirmou que as duas marcas já estão desenvolvendo motores para fazer parte da maior categoria do automobilismo a partir de 2026. A informação é da Revista Auto Esporte.

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Segundo a publicação, a espera de quatro anos acontece em função do regulamento, que só receberá novas regras em 2026. É exatamente neste ano que a F1 pretende deixar os motores ainda mais eletrificados. Aliás, o limite de potência do sistema híbrido deve ser quase três vezes maior: de 120 kW para 350 kW.

Além disso, o processo de construção de um motor não é tão simples, como explicou o próprio Diess. “Você não pode entrar na Fórmula 1 a menos que uma janela de tecnologia se abra, você precisa de uma mudança de regra para entrar lá. Você precisa de um novo desenvolvimento de motor e para fazer isso, você precisa de três ou quatro anos”, disse o executivo.

Ainda segundo a Auto Esporte, em 2019, a Porsche anunciou que havia construído um motor para atender ao regulamento de 2021 da Fórmula 1. No entanto, após todo o investimento e até mesmo da participação na Comissão de Fabricantes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a montadora abortou os planos sem dar explicações.

Hoje, a Porsche faz parte da Fórmula E, categoria organizada pela FIA com carros exclusivamente elétricos. A Audi também tinha uma vaga no grid da FE até o final da temporada 2020/21, mas deixou os monopostos para retornar às corridas com um projeto para a classe LMDh.

No entanto, segundo Diess, não faz sentido estar no automobilismo sem estar na Fórmula 1: “Se você está no automobilismo, você deve estar na F1, porque é onde está o impacto maior”.

O CEO da fabricante alemã também explicou que a decisão de entrar na Fórmula 1 tem relação com a série “Drive To Survive”, da Netflix. “A Fórmula 1 está se desenvolvendo de forma extremamente positiva em todo o mundo. O marketing que está acontecendo lá, além da Netflix, levou o número de seguidores da F1 a crescer significativamente também nos EUA. Se você olhar para os principais eventos esportivos ou eventos do mundo no automobilismo, é apenas a Fórmula 1 que conta e que está se tornando realmente cada vez mais diferenciada”, argumenta.

As duas marcas ainda não deram detalhes sobre como exatamente serão suas entradas na Fórmula 1. E, por isso, os rumores não chegaram ao fim completamente. Pelo o que parece, a Porsche deve fazer uma parceria com a equipe Red Bull Racing. Já a Audi deve fazer uma proposta para comprar a McLaren por 500 milhões de euros (cerca de R$ 2.6 bilhões na cotação atual).

Foto: Revista Auto Esporte

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Supermáquinas

Porsche lança o 911 Sport Classic para colecionadores

Luxo e exclusividade são marcas da Porsche e seu maior ícone, o 911 representa como poucos esses atributos. Como forma de exaltar o lifestyle único de seu esportivo, a Porsche lançou o novo 911 Sport Classic, que é o segundo dos quatro veículos para colecionadores que a Porsche apresentou a partir da sua estratégia Heritage Design.

Um total de 1.250 exemplares do modelo de edição limitada da Porsche Exclusive Manufaktur reviverá o estilo dos anos 1960 e do início dos anos 1970. Assim como em seu antecessor direto, o 911 Sport Classic baseado no 997 apresentado em 2009, a aparência deste modelo foi inspirada no 911 original (1964 – 1973) e no 911 Carrera RS 2.7 de 1972.

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“Os modelos Heritage Design representam os conceitos mais emocionantes da estratégia de produtos da Porsche,” diz Alexander Fabig, vice-presidente de Individua-lização e Clássico. “Essa abordagem única faz com que o departamento de design Style Porsche trabalhe com a Porsche Exclusive Manufaktur para reinterpretar modelos e equipamentos icônicos do 911 dos anos 1950 até os anos 1980 e para reviver os recursos de design daquelas décadas.”

A Porsche está lançando quatro modelos de edição limitada por um período estendido. O primeiro deles foi apresentado em 2020: o 911 Targa 4S Heritage Design Edition com elementos de design das décadas de 1950 e 1960.

A Porsche Design também criou um cronógrafo de alta qualidade disponível exclusivamente para os motoristas que compram o veículo da edição de colecionador. O relógio capta perfeitamente vários detalhes do novo design do 911 Sport Classic. Como parte do pacote Heritage Design Classic, elementos internos selecionados do novo 911 Sport Classic também estarão disponíveis para a maioria dos modelos 911 atuais.

Reinterpretando elementos históricos


A carroceria larga – anteriormente, reservada aos modelos 911 Turbo – um spoiler traseiro fixo no estilo do lendário “ducktail”‘ Carrera RS 2.7 e o teto revestido com material de bolha dupla ressaltam a distinção do novo 911 Sport Classic.

Assim como no primeiro 911 Sport Classic da geração 997 lançado em 2009, os designers se inspiraram na pintura Fashion Grey do antigo Porsche 356 ao escolher o acabamento exclusivo para o novo modelo de edição limitada. “O novo 911 Sport Classic é o primeiro veículo a apresentar a pintura Sport Grey Metallic,” afirma Michael Mauer, vice-presidente da Style Porsche. “O ‘Grey’ nunca decepciona; sempre é marcante e interessante.” Como alternativa ao acabamento exclusivo Sport Grey Metallic, o novo 911 Sport Classic também está disponível em preto sólido, cinza ágata metalizado, azul genciana metalizado ou Paint to Sample.3 Faixas duplas pintadas no capô, teto e spoiler traseiro em Sports Grey enfatiza o design esportivo do carro.


No interior, o icônico padrão Pepita pode ser encontrado nos painéis das portas e no centro dos bancos, enquanto o estofamento em couro semianilina em dois tons, preto/conhaque clássico, proporciona um contraste elegante com a cor externa.

550 CV para o 911 manual mais potente até agora


O conceito da tração é igualmente único: o motor de seis cilindros e biturbo de 3,7 litros transmite seus 405 kW (550 cv) para a estrada apenas através das rodas traseiras. E junto com o câmbio manual de sete marchas, o novo 911 Sport Classic é o 911 manual mais potente disponível atualmente.

O câmbio possui função auto-blip que compensa as diferenças de rotação do motor entre as marchas com uma breve “explosão” de rotações durante a redução. O sistema de escapamento esportivo de série é especialmente adaptado ao modelo para uma experiência sonora ainda mais emocionante.


A suspensão, baseada na dos modelos 911 Turbo e 911 GTS, atende aos requisitos de alto desempenho: graças ao Porsche Active Suspension Management (PASM) de série, seus amortecedores respondem às mudanças dinâmicas na velocidade da luz. O PASM é combinado com uma suspensão esportiva, rebaixada em 10 mm.

0 911 Sport Classic será oferecido para pré-vendas no Brasil ainda no primeiro semestre de 2022. Preços e prazo de entrega serão comunicados futuramente.

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Mercado

Saiba quais foram os esportivos e SUVs premium mais vendidos no 1º trimestre

O primeiro trimestre de 2022 acabou com 374.533 automóveis (carros de passeio e comerciais leves) vendidos no Brasil. O saldo entre os modelos 0 km ainda é negativo em relação ao mesmo período do ano passado, mas se tem um setor que não enxerga crise é o premium, principalmente entre os SUVs e modelos esportivos.

Começando pelos utilitários premium – modelos com versões com valor próximo ou acima dos R$ 300 mil – quem está liderando é o Jeep Commander, com 4.932 unidades vendidas no acumulado do ano. Sucesso de vendas, o modelo de 7 lugares da Jeep é o 11º SUV mais vendido no país, algo que chama a atenção por se tratar de um veículo que custa quase R$ 300 mil em sua versão Overland 4×4.

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Commander lidera o ranking dos SUVs premium mais vendidos do país

O Toyota SW4 vem na segunda posição com 3.106 unidades emplacadas no primeiro trimestre. Apesar de ter longa fila de espera e versões acima dos R$ 420 mil, o SUV grande japonês segue sendo um dos mais desejados do segmento.

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SW4 é o segundo SUV premium mais vendido no ano

O primeiro BMW do ranking é o SUV X1 que vendeu 673 unidades entre janeiro e março deste ano. Ele é seguido de perto pela Pajero Sport, da Mitsubishi, que acumulou 651 emplacamentos no mesmo período.

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Dando sequência ao ranking dos SUVs premium mais vendidos no primeiro trimestre, agora é a vez do Mercedes GLB, com sete lugares e muito requinte. O modelo familiar da marca alemã vendeu 578 unidades e também está disponível em nosso estoque (clique aqui)

O ranking segue com Chevrolet Trailblazer com 540 emplacamentos, Volvo XC60 com 502 unidades vendidas, Volvo XC40 (438), Audi Q5 (401), Land Rover Discovery (357), Porsche Macan (278), BMW X5 (249), Land Rover Range Rover (232) e Range Rover Evoque (217).

Vale ressaltar que a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) limita o ranking dos SUVs nos 40 primeiros colocados.

ESPORTIVOS

Para quem gosta de acelerar, os esportivos são a medida certa e eles seguem com bons números de venda nesse restrito e exclusivo mercado. Quem lidera o ranking do primeiro trimestre é o Ford Mustang com 87 unidades vendidas (veja aqui), seguido de perto do Porsche 911 com 80 emplacamentos.

Clássico Mustang Shelby no estoque da JBS Motors

A Porsche, por sinal, domina o segmento com uma bela sequência: o elétrico Taycan vendeu 69 unidades, seguido do Boxster (45) e Cayman (22). Colado neles vem o BMW M3 (21), GM Corvette (18), Jaguar F-Type (18) e Mercedes-AMG GT (13 unidades).

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Mercado

Carro de oito lugares é a solução com requinte para grandes famílias

O mercado de carro de sete lugares foi um dos que mais cresceu e ganhou novos modelos nos últimos anos no Brasil. A ideia é levar a família sem aperto e ainda ter lugar para bagagem. Mas para quem tem a necessidade de ainda mais espaço, nem sempre os SUVs de sete assentos atendem à demanda e é preciso recorrer aos gigantes de oito lugares. Eles são raros, mas, em compensação entregam mais luxo e conforto para todos a bordo. No Brasil, o único representante dessa categoria é o Kia Carnival, que voltou recentemente ao mercado nacional com uma nova geração cheia de estilo e tecnologia.

No visual, o novo Carnival inaugura o Brasil a nova identidade de design global da Kia. A dianteira tem uma grade imponente com “dentes” cromados. A assinatura em LED tanto na dianteira como na traseira dá um ar futurista à minivan que tem estilo de SUV. As rodas são diamantadas e de 19 polegadas.

No interior, notamos logo que a Kia fez uso de materiais mais refinados no acabamento, com a ergonomia otimizada e ainda mais tecnologia embarcada. No painel, chama atenção o quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas interligado à central multimídia com tela de igual medida. “Esse display de tela dupla cria uma experiência de usuário panorâmica e widescreen”, disse a marca no comunicado de lançamento no Brasil.

Ainda na cabine, a alavanca de câmbio tradicional foi substituída por um botão giratório com tecnologia turn-by-wire, no qual os controles eletrônicos fazem todo o trabalho e não há necessidade de ligação mecânica entre a alavanca e a transmissão.

Espaço de sobra

O Kia Carnival acomoda até 8 pessoas, distribuídas em três fileiras de bancos. O acesso é facilitado pelas portas traseiras deslizantes com acionamento elétrico. A abertura das portas podem ser feitas também pelo controle remoto na chave. É possível inverter os bancos da segunda fileira e transformar a parte de trás da cabine em uma verdadeira sala de estar.

O espaço interno sem aperto é garantido pelos 3,09 metros de entre-eixos. No comprimento são 5,15 m e na altura 1,99 m. Com apenas a primeira fila de assentos em uso, a Carnival oferece espaço no porta-malas para até 2.905 litros. Já com as três fileiras em uso, ficam disponíveis 627 litros disponíveis para acomodação de bagagens.

O novo Carnival é puxado pelo motor 3.5 V6 aspirado de 272 cv e 33,85 kgfm de torque, tudo isso distribuído pelo câmbio automático de 8 marchas. Dados da Kia indicam capacidade para rebocar até 1.587 kg, o suficiente para puxar carretinhas de jet-ski ou um pequeno trailer, por exemplo.

Segurança e tecnologia

Ainda segundo a Kia, o sistema de suspensão passou por um profundo aperfeiçoamento, entregando agora resultados ainda melhores me termos de conforto e estabilidade.

No quesito segurança, o pacote inclui 7 airbags, assistente para prevenção de colisão frontal com frenagem de emergência e detecção de veículos, pedestres, ciclistas e cruzamentos; assistente ativo para prevenção de colisão por ponto cego incluindo saídas paralelas; monitor de ponto cego com visualização no painel digital de instrumentos; assistente de farol alto; piloto automático adaptativo; assistente de centralização na faixa de rodagem e câmeras de visão 360°.

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Mercado

Carros elétricos registram alta de 257% nas vendas no Brasil em 2021

A eletrificação dos carros no Brasil já é uma realidade. Uma prova disso é que as vendas dos veículos 100% elétricos tiveram um aumento de 257% no ano passado, em comparação com 2020. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) foram 2.860 veículos elétricos vendidos durante todo o ano de 2021, um resultado quase quatro vezes maior que as 801 unidades emplacadas em 2020.

Essa é uma tendência que deve se manter neste ano, uma vez que novos modelos eletrificados estão chegando ao mercado nacional e as estações de recarga estão se espalhando nos grandes centros urbanos.

Outro segmento de carros eletrificados em alta no país é dos híbridos, tanto dos modelos plug-in como os de energia regenerativa. Foram 32.130 emplacamentos no fechamento de 2021, um aumento de 69% sobre o resultado do ano anterior.

Ao todo, foram vendidos 34.990 veículos eletrificados (híbridos + elétricos) no Brasil em 2021, aumento de 77% sobre as 19.745 unidades com esse tipo de propulsão comercializadas no ano anterior. Dessa forma, os eletrificados atingiram 1,8% de participação no mercado geral no ano passado, contra 1,0% em 2020.

Se ao saber dessa tendência de eletrificação dos carros no Brasil você sentiu vontade de colocar um 100% elétrico ou híbrido na garagem, confira o estoque da JBS Motors, onde você encontrará diversos modelos, de várias marcas, como Volvo, Lexus e Toyota.

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Mercado

Carros esportivos em alta: veja quais os mais vendidos no ano

Bons ventos para o setor do mercado automotivo que faz parte dos sonhos da maioria das pessoas. A venda de carros esportivos no acumulado de janeiro a outubro deste ano já supera a comercialização de todo o ano passado.

Enquanto em 2020 foram emplacados 2.180 modelos dessa categoria, nos primeiros 10 meses de 2021 já foram vendidos 2.753, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Porsche 718 Boxster para pronta-entrega no show-room da JBS Motors

Essa alta significativa gerou uma longa fila de espera nas revendas de esportivos 0 km, tendo modelos com até mais de 6 meses de prazo para chegar à garagem dos futuros donos.

Essa demora fez crescer a procura pelos seminovos dessa categoria, o que foi sentido nas unidades da JBS Motors, que tem a vantagem da pronta-entrega que pode ser feita em todo o país. (Veja aqui o estoque atual da JBS Motors em nosso show-room virtual)

Voltando aos dados da Fenabrave, os esportivos mais vendidos neste ano são: Porsche 911 com 814 unidades vendidas; BMW Z4 (372); Ford Mustang (346); Porsche Taycan (342); Porsche Boxster (201); Porsche Cayman (110); BMW M3 (107); Jaguar F-Type (88) e Audi TT (75).

Audi RSQ8 é um superesportivo de 600cv que está no show-room da JBS Motors
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História

Faça um tour virtual no incrível Museu da Porsche em Stuttgart

Os museus cuidam de tesouros e contribuem muito para a vida cultural e social. O Museu da Porsche não somente apresenta a mensagem histórica olhando para o passado, mas conduz os valores da marca de forma autêntica e vívida para o presente e o futuro. Para marcar o 44º Dia Internacional dos Museus, o Museu da Porsche publicou um convite para um tour virtual ao museu que teve início em 16 de maio de 2021. Seguindo o lema deste ano “Os museus inspiram o futuro”, todos os interessados podem fazer um tour virtual pela exposição especial “25 Anos do Boxster” em alemão e inglês. Dessa forma, a história do carro esportivo com motor central e sua importância para a marca serão levadas para as salas de estar em todo o mundo.

“Os novos tempos exigem uma nova forma de pensar. Já utilizamos a tecnologia digital e mostramos as origens e a experiência da Porsche na engenharia automotiva por meio de canais modernos há muito tempo”, afirma Achim Stejskal, Diretor do Patrimônio e Museu da Porsche. Ele e sua equipe se comprometeram com a “Missão Patrimônio do Futuro” nos próximos anos. Aqui, serão apresentados também as origens e o futuro da marca fora do museu.

A versatilidade digital é importante para levar proativamente o trabalho histórico realizado na Porscheplatz em Zuffenhausen para o mundo. O tour virtual pode ser acessado no site do museu em www.porsche.com/Museum desde o Dia Internacional dos Museus. Todos os modelos, antecessores e familiares do Boxster que podem ser vistos na exposição especial para marcar o 25º aniversário do roadster serão apresentados em vídeos de dois a três minutos. Os espectadores podem navegar pelo tour virtual e podem selecionar o carro que gostariam de ver em seguida, alternando entre dois veículos por vez.

O tour virtual traz a história de um quarto de século do Porsche Boxster para mais perto de todos os interessados. Há também muitas informações sobre carros com a tecnologia de motor central, que foi utilizada em 1948 no Porsche 356 “Nº. 1” Roadster – o primeiro carro a ser construído com o nome Porsche. Um dos destaques é o carro-conceito Boxster de Detroit, que serviu de base para a primeira geração de produção em 1996 e foi, portanto, o ponto de partida para o sucesso global do carro. Os espectadores recebem também informações sobre o lendário Spyder 550.

O antecessor do Boxster com seu peso leve de cerca de 550 kg foi o primeiro veículo projetado pela Porsche para o automobilismo e o primeiro carro com o conta-giros posicionado no meio – o início de uma tradição que se mantém até os dias atuais. O conceito de motor central é demonstrado nesse exemplo através de uma olhada sob a tampa traseira.

Além disso, em 16 de maio, o Museu da Porsche passou a exibir o 984, um protótipo pequeno e leve que marcou a trajetória do conceito de roadster da Porsche. Uma de suas características especiais é o motor instalado sob o painel do piso, o que é conhecido como motor subterrâneo. Outra exibição é o Porsche 914/4 de 1975, um dos carros de dois lugares mais produzidos, com quase 120.000 unidades construídas. O Museu da Porsche mostrará o novo desenvolvimento do motor boxer refrigerado a água usando um modelo transversal do Boxster S 986.

Outro convidado especial é o Boxster Bergspyder, um carro esportivo de um lugar baseado na terceira geração com a designação interna 981. Esse veículo ainda hoje leva o status de protótipo e evoca o Bergspyder 909 de 1968, com 384 kg, o carro de corrida mais leve já construído pela Porsche.

Para marcar o aniversário, a Porsche lançou, no início deste ano, a edição “Boxster 25 anos” como uma homenagem ao carro-conceito de 1993. Esse modelo é limitado a 1.250 unidades em todo o mundo e também pode ser visto no Dia Internacional dos Museus.

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História

Porsche 911: um ícone da esportividade há quase 60 anos

Quando se fala em carro esportivo a Porsche é uma das primeiras marcas que vem à cabeça das pessoas. E dentro da montadora alemã, o 911 é o ícone das pistas que invadiu as ruas do mundo e o imaginário dos aficionados por carros. O modelo é o esportivo de luxo mais cobiçado há 58 anos, passando por sete gerações até chegar a oitava e atual 992, sempre mantendo o mesmo DNA. Conheça um pouco da trajetória desta máquina de design atemporal.

1963

O 911 nasceu como 901 quando ainda era um carro-conceito apresentado no Salão de Frankfurt em 1963. No ano seguinte ganhava as ruas já com a nomenclatura atual (911 Carrera) e com o veloz (para época) motor refrigerado a ar com 130 cv que permitia ao modelo chegar a 210 km/h. Cerca de 7 anos depois, ainda na primeira geração, ganhou a versão Carrera RS com motor seis cilindros de 210 cv e com a famosa “cauda de pato” com um spoiler traseiro, algo que apenas o Porsche ostentava entre os carros de produção para as ruas.

1974

O primeiro grande mudança ocorreu com a chegada da Série G (930), que trouxe grandes inovações para o modelo na época, incluindo cintos de segurança de três pontos de série, encosto de cabeça integrado ao banco e a nervosa versão 911 Turbo.

1988

Foi nessa época que o 911 ganhou quatro tipos de carroceria e versões, como Cabriolet, Coupé, Targa e Turbo. A geração 964 do Carrera 4 foi uma remodulação quase que total da plataforma do 911, principalmente no interior. O conforto ganhava mais espaço com direção hidráulica, transmissão automática (Tiptronic), freios ABS e molas espirais na suspensão.

1993

A geração 993 do 911 foi a última a usar os motores refrigerados a ar e passou por uma modernização no design. A versão 911 turbo desta geração foi a primeira a ter motor biturbo em 1995, revolucionando o mercado de esportivos pela baixa emissão de poluentes para a época, o que rendeu vários prêmios para a Porsche no período.

1996

A chegada dos motores refrigerados a água fez com que a Porsche antecipasse a mudança de geração, lançando a 996, que foi um marco para a empresa de Stuttgart. Isso porque, o modelo foi o primeiro com motor boxer refrigerado a água com 4 válvulas por cilindro e fortes 300 cv de potência.

2004

A geração 997 foi a multiplicadora da linha 911. Ela teve nada menos que 24 edições diferentes, entre Carrera, Targa, Cabriolet, Turbo, GTS, tração traseira ou integral, edições de rua, séries especiais e os velozes para as pistas. Um dos modelos, o Carrera S, apresentou motor de 3,8 litros com incríveis 355cv. No chassi, a principal mudança foi a adição do gerenciamento de suspensão ativa como equipamento de série.

2011

A maior revolução tecnológica ocorreu na mudança para a geração 991. A construção híbrida de aço e alumínio diminuiu o peso do carro e, como inovação, trouxe uma caixa de câmbio manual de sete velocidades. Boa parte do ganho no desempenho também se deu à menor cilindrada do motor do Carrera. Suspensão nova com distância entre-eixos maior, rodas e pneus maiores, bitola mais larga e outras adaptações fazem dele um exemplo de conforto. A versão básica Carrera era equipada com motor 3.4 de 350 cv, enquanto o Turbo S, chegou a ser produzido com 560 cv, uma grande diferença de potência, considerando a mesma geração do modelo. O 911 Turbo e Turbo S receberam uma nova tecnologia com esterçamento das rodas traseiras e a versão Turbo S alcança os 0-100 km/h em apenas 3.1 segundos segundo a Porsche.

2019

A atual geração do Porsche é com mais tecnologia embarcada em suas seis versões: Carrera, Carrera Cabriolet, Carrera 4, Carrera 4 Cabriolet, Carrera S, Carrera S Cabriolet, Carrera 4S, Carrera 4S Cabriolet, Turbo S e Turbo S Cabriolet. Todos equipados com câmbio PDK de 8 velocidades.

Todos agora são equipados com motor twin-turbo e a cilindrada foi reduzida para 3.0 nas versões: Carrera, Carrera 4 e Carrera S. A versão Turbo S agora possui motor 3.7 de seis cilindros boxer, twin-turbo e gera impressionantes 650 cv a 6750 rpm, alcançando 100 km/h a partir da imobilidade em apenas 2.7 segundos e 330 km/h de velocidade máxima, um verdadeiro superesportivo.

Fontes para esta matéria:
– Página oficial da Porsche
– Manual do Homem Moderno
– Canal da Peça