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Volvo domina o mercado de híbridos plug-in

A Volvo foi uma das primeiras marcas do mundo a eletrificar toda a gama de veículos, fazendo com que cada modelo tenha ao menos uma versão híbrida plug-in ou 100% elétrica. Essa aposta da montadora sueca também está refletindo no mercado brasileiro. No ano passado, 63% dos híbridos recarregados na tomada vendidos no país foram da Volvo. Considerando híbridos e elétricos no segmento premium, os suecos ostentam 50% de participação do mercado.

Essa procura por carros eletrificados também tem aumentado no show-room das quatro unidades da JBS Motors. Os modelos híbridos e elétricos já representam um significativo percentual nas vendas do grupo especializado em veículos premium. Tanto que a nova loja no Pina (leia mais aqui) conta com um ponto de recarga rápida para veículos híbridos plug-in e elétricos de seus clientes. Uma inovação no segmento de seminovos na região.

Os modelos da Volvo que podem ser recarregados na tomada têm muita procura na JBS Motors. O destaque atualmente é para uma unidade 0 km do cobiçado XC60 T8 Recharge Momentum (fotos abaixo). Uma unidade do XC40 Recharge R-Design, também 0 km, não passou muito tempo no estoque e já está desfilando pelas ruas do Recife.

Mas outros modelos híbridos e 100% elétricos também têm bom desempenho no show-room da JBS Motors. Atualmente, o estoque conta com unidades do Toyota RAV4 e Corolla Altis que utilizam a tecnologia híbrida regenerativa, que dispensa a recarga na tomada.

Os 100% elétricos também estão representados na JBS Motors. E não poderia ser de forma mais expressiva com uma unidade 0 km do tecnológico Tesla Model 3. Outros dois modelos da icônica marca norte-americana foram vendidas recentemente no show-room do Pina (veja mais aqui).

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Eu tenho um Ford, e agora?

Desde o anúncio bombástico do fechamento das fábricas da Ford na semana passada, um dos questionamentos mais repetidos pelos clientes da marca é: “eu tenho um carro da Ford, e agora?”. O que todos querem saber é como ficam algumas questões relacionadas ao pós-venda, como garantia de fábrica, assistência técnica nas concessionárias, reposição de peças, revisões e, claro, o poder de revenda dos modelos no futuro.

A própria Ford afirmou no comunicado do encerramento da produção no país, que seguiria dando toda a assistência necessária aos proprietários dos carros da marca. “Quero enfatizar que estamos comprometidos com a região para o longo prazo e continuaremos a oferecer aos nossos clientes ampla assistência e cobertura de vendas, serviços e garantia. Isso se tornará evidente ao trazermos para o mercado uma linha empolgante e robusta de SUVs, picapes e veículos comerciais conectados e eletrificados, de dentro e fora da região”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais.

Os concessionários da Ford também saíram com comunicados para tranquilizar os consumidores. Todos asseguram que os clientes usuários da linha Ka e Ecosport não precisam se preocupar, pois a garantia e a assistência técnica desses veículos seguem inalteradas.

Os lojistas frisam o momento de reestruturação da Ford no mercado nacional, que passa pela permanência de modelos importados, como a picape Ranger, os esportivos Mustang e Edge ST e o SUV Territory.. Além desses, novidades como o Bronco e o Escape também devem desembarcar ainda este ano no país. Para 2022 é esperada a chegada de uma picape de menor porte para competir com a Fiat Toro. O utilitário vai se chamar Maverick e será fabricado no México.

Se você tem um Ford na garagem, o momento não é de desespero. Tanto a montadora como seus concessionários asseguram que o pós-venda continuará funcionando em todos os estados. Siga, portanto, fazendo as revisões periódicas de seu Ford e cuide bem dele para que a revenda não seja um problema futuro. O fato de o carro sair de linha não quer dizer, necessariamente, sua morte no dia seguinte. Há (e haverá) mercado para Ka e Ecopost por muitos anos no Brasil.

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Ford fecha as portas no Brasil. E agora?

O fechamento das três fábricas do Grupo Ford no país pegou todo o mercado automotivo brasileiro de surpresa. Com o fim da produção nas plantas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e da Troller (Horizonte, CE), modelos com grande volume de vendas saem de linha. É o caso da família Ka (hatch e sedã) e o SUV Ecosport, o pioneiro no segmento. Também sobrou para o aventureiro raiz Troller T4, que tem uma legião de fãs no Brasil. Mas, e agora, como ficam os consumidores que têm um Ford na garagem?

O momento não é de desespero para os proprietários de modelos da marca do oval azul. Ka e Eco seguem vendendo até zerar os estoques nas lojas e nos pátios da montadora, enquanto o Troller segue sendo fabricado até perto do fim do ano. Mesmo depois disso tudo, não espere desvalorização desses produtos. Nesse primeiro momento, aliás, deverá haver uma corrida por esses carros, afinal, são produtos bons e que terão uma margem maior de negociação nas concessionárias.

O mesmo vale para os carros usados e seminovos da Ford. Os preços seguirão no mesmo patamar de ontem, antes do anúncio bombástico da montadora no Brasil. Os modelos que têm garantia de fábrica continuam com a cobertura, afinal, as concessionárias seguem abertas e a Ford vai garantir todas as peças novas destes modelos por pelo menos 10 anos.

Não tenha medo, portanto, de comprar um Ford. Seja zero km ou seminovo. O momento não é de desespero para os clientes. O que a Ford precisa saber zelar é com os mais de 5 mil funcionários que vão perder seus empregos com o fechamento das fábricas. Esses sim, são os mais prejudicados por essa situação.

Entenda mais

A Ford anunciou que atenderá a região com seu portfólio global de produtos, incluindo a picape Ranger produzida na Argentina, a nova Transit, o Bronco, o Mustang Mach 1, e planeja acelerar o lançamento de diversos novos modelos conectados e eletrificados.

A montadora afirmou que mantém assistência total ao consumidor com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia para seus clientes no Brasil e na América do Sul. A empresa também manterá o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí (SP), e sua sede regional em São Paulo.

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford. “Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global. Vamos também acelerar a disponibilidade dos benefícios trazidos pela conectividade, eletrificação e tecnologias autônomas suprindo, de forma eficaz, a necessidade de veículos ambientalmente mais eficientes e seguros no futuro.”

Ainda segundo o comunicado da Ford, a empresa trabalhará imediatamente em estreita colaboração com os sindicatos e outros parceiros no desenvolvimento de um plano justo e equilibrado para minimizar os impactos do encerramento da produção. “Trabalharemos intensamente com os sindicatos, nossos funcionários e outros parceiros para desenvolver medidas que ajudem a enfrentar o difícil impacto desse anúncio”, continuou Watters. “Quero enfatizar que estamos comprometidos com a região para o longo prazo e continuaremos a oferecer aos nossos clientes ampla assistência e cobertura de vendas, serviços e garantia. Isso se tornará evidente ao trazermos para o mercado uma linha empolgante e robusta de SUVs, picapes e veículos comerciais conectados e eletrificados, de dentro e fora da região.”

Watters acrescentou que, além da confirmação da produção da nova geração da Ranger, da chegada do Bronco, do Mustang Mach 1 e da Transit, a Ford também planeja anunciar outros modelos totalmente novos, incluindo um veículo híbrido plug-in. “Isso se alia à expansão de serviços conectados e de novas tecnologias autônomas e de eletrificação nos mercados da América do Sul.”

A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021. Como resultado, a Ford encerrará as vendas do EcoSport, Ka e T4 assim que terminarem os estoques. As operações de manufatura na Argentina e no Uruguai e as organizações de vendas em outros mercados da América do Sul não serão impactadas.

Em decorrência desse anúncio, a Ford prevê um impacto de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em despesas não recorrentes, incluindo cerca de US$ 2,5 bilhões em 2020 e US$ 1,6 bilhão em 2021. Aproximadamente US$ 1,6 bilhão será relacionado ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação acelerada e amortização de ativos fixos. Os valores remanescentes de aproximadamente US$ 2,5 bilhões impactarão diretamente o caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.

A Ford afirmou que está constantemente avaliando seus negócios em todo o mundo, incluindo a América do Sul, fazendo escolhas e alocando capital de forma a avançar em seu plano de atingir uma margem corporativa EBIT de 8% e gerando um forte e sustentável fluxo de caixa. O plano da Ford prevê o desenvolvimento e a oferta de veículos conectados de alto valor agregado e qualidade – cada vez mais eletrificados –, com serviços acessíveis a uma gama mais ampla de consumidores.

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Com dois Teslas no show-room, JBS entra na era da eletrificação

Os carros elétricos já são uma realidade nas ruas de países desenvolvidos e começam a “invadir” as garagens brasileiras. E quando se fala em veículo 100% elétrico não tem como não associar aos modelos da Tesla, gigante norte-americana que é referência mundial em eletrificação automotiva. Seus carros são os mais cobiçados e os mais vendidos neste segmento, não só por serem recarregados na tomada, mas principalmente por estarem revolucionando a forma de dirigir um automóvel.

A JBS Motors é a primeira loja na região a importar e vender duas unidades da Tesla. O Model Y e o Model 3 estão no show-room do Pina e viraram atração no local. Poucas pessoas tinham tido contato com os elétricos norte-americanos.

O Model Y é um SUV com dois motores elétricos – um em cada eixo, que garantem uma autonomia de 450 km e uma aceleração de superesportivo. O modelo vai de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos e tem velocidade máxima limitada a 250 km/h.

Já o Model 3 é um sedã de estilo cupê com 430 km de autonomia e muita energia também. Chega aos 100 km/h na casa dos 5 segundos e tem velocidade final em 225 km/h.