Categorias
Supermáquinas

Novo Porsche 718 Cayman GT4 RS estreia em pista brasileira

A edição brasileira do Porsche World Road Show 2022, realizado no autódromo Velocittá, em Mogi Mirim, SP, ocorre até 18 de outubro e proporciona a oportunidade de testar em seu habitat natural – uma pista de corridas – toda a família Porsche, reunindo jornalistas, clientes, convidados e prospects da marca. Nesta edição, entretanto, haverá mais uma atração: a estreia do 718 Cayman GT4 RS no mercado brasileiro.

+ JBS Motors tem o maior estoque de modelos da Porsche a pronta-entrega da região. Confira

Um superesportivo de apenas 1.415 kg, equipado com motor central de 500 cv que gira 9.000 rpm. Um automóvel extremamente veloz, batendo em 23,6 segundos o tempo de volta em Nürburgring-Nordschleife, em relação ao 718 Cayman GT4 na versão mais curta da pista, que costumava servir de referência, com 20,6 quilômetros em 7m04s511. O modelo ainda cravou 7m09s300 na pista tradicional, de 20,832 km.

Motor boxer de 6 cilindros é o mesmo do 911 GT3

O coração deste modelo, projetado para o máximo prazer de dirigir, é o motor boxer de seis cilindros naturalmente aspirado, já conhecido do carro de corrida 911 GT3 Cup e do modelo de produção 911 GT3. Em comparação ao 718 Cayman GT4, a potência foi ampliada em 59 kW (80 cv), o que resultou em uma relação peso-potência de 2,83 kg/cv. O torque máximo subiu de 430 para 450 Nm.

Como todos os atuais modelos RS da gama Porsche, o novo 718 Cayman GT4 RS é equipado exclusivamente com uma transmissão de dupla embreagem (PDK): ela oferece engates muito rápidos para as sete marchas, preservando o máximo desempenho. Graças às aletas de mudança de marchas, posicionadas atrás do volante, o piloto pode sempre manter as mãos na direção do esportivo ou, ainda, no modo tradicional, com alavanca seletora no console central.

Resultado de tanta esportividade: o 718 Cayman GT4 RS acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos, precisamente 0,5 segundo mais rápido que o GT4. Já a velocidade máxima é de 315 km/h, ou 13 km/h além do GT4.

Utilização de materiais leves reforça o desempenho

Com construção primorosa, que abusa de materiais leves e ajustes de chassi particularmente ágeis, o 718 Cayman GT4 RS ainda possui uma complexa receita para se tornar uma nova referência mundial na categoria de superesportivos com motores centrais. Seja em estradas estreitas e sinuosas nas montanhas ou em circuitos fechados, o modelo é o ápice da definição “das pistas para as ruas”.

O foco primordial na elaboração desse projeto residiu na construção leve. Seu peso em ordem de marcha, ou seja, com tanque cheio e sem motorista, é de apenas 1.415 kg, isto é, 35 kg a menos que o 718 GT4. Essa redução de peso foi alcançada através do uso de plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP), por exemplo, no capô e nos para-lamas dianteiros. Mas a a lista de “emagrecimento” é extensa: os tapetes economizam peso, assim como houve redução do material isolante. A janela traseira é feita de vidro menos espesso, bem como os painéis de porta leves com alças de abertura têxtil e redes nos compartimentos de armazenamento completaram a busca por cada grama supérflua.

O cuidadoso trabalho feito na aerodinâmica

Uma característica marcante do novo modelo top 718 são as entradas de ar atrás dos vidros laterais das portas. Ali, nos demais 718 Cayman, geralmente existem pequenas janelas laterais. Essas novas entradas de ar melhoram o fluxo do ar de admissão e, ao mesmo tempo, produzem um ruído visceral, rigorosamente ao nível dos ouvidos de motorista e passageiro. Já as entradas de ar características na frente das rodas traseiras foram mantidas e servem para arrefecer o motor.

Já a nova asa traseira fixa em formato de “pescoço de ganso” e suportes de alumínio faz uma diferença marcante no design exterior. Este princípio de asa particularmente eficiente é derivado do carro de corrida Porsche 911 RSR GT e estreou em um veículo de produção da Porsche pela primeira vez no 911 GT3. Essa asa contribui para que o 718 Cayman GT4 RS possibilite 25% mais downforce que o 718 Cayman GT4. Mas não é o único item: a carroceria é 30 mm mais baixa; o desenho funcional dos arcos das rodas dianteiras; os painéis aerodinamicamente otimizados da parte inferior da carroceria com difusor traseiro; o difusor dianteiro multiajustável; além do novo para-choque dianteiro.

As modificações no chassi também contribuem para o aumento do desempenho. As buchas esféricas conectam o chassi à carroceria de forma particularmente firme e garantem um manuseio ainda mais preciso e direto. O chassi ajustável, totalmente adequado para corridas de circuito, recebeu ajuste de amortecedor específico para RS, bem como taxas de mola e estabilizador modificadas.

O pacote Weissach opcional dá ao GT4 RS uma aparência ainda mais esportiva. Tampa dianteira, entradas de ar laterais, tampas das entradas de ar de refrigeração, tampa da caixa de ar, conchas superiores dos retrovisores externos e asa traseira são feitas de carbono. As ponteiras de escape de titânio são visualmente baseadas no sistema de escapamento do Porsche 935. A gaiola de proteção aparafusada na parte traseira também é feita de titânio. A parte superior do painel no interior é coberta com Race-Tex. Um grande logotipo Porsche está integrado à janela traseira. Com o pacote Weissach, rodas forjadas de magnésio de 20 polegadas podem ser encomendadas opcionalmente em vez das rodas forjadas de alumínio.

O Porsche Design Chronograph 718 Cayman GT4 RS, que a Porsche Design oferece exclusivamente aos compradores do veículo, é tão esportivo quanto o veículo. Assim como seu modelo motorizado, este também conta com um conceito de construção leve com caráter de desempenho através do uso do resistente material de alta tecnologia titânio. O rotor do elevador é baseado nas rodas do carro esportivo e pode ser selecionado em cores diferentes para combinar com a configuração do veículo.

O Porsche 718 Cayman GT4 RS é oferecido no Brasil por R$ 1.157.000.

Categorias
Mercado

Maior frota de carros elétricos do Nordeste está em Pernambuco

A onda dos carros elétricos invadiu o Brasil e não é mais uma raridade encontrar um modelo que não faz ruído e não consome uma gota de gasolina ou qualquer outro combustível. Claro que a frota brasileira ainda está distante de outros mercados, como China, Europa e Estados Unidos. Mas a evolução está acelerada e batendo seguidos recordes de vendas.

No Nordeste, o estado que tem a maior quantidade de carros elétricos nas ruas é Pernambuco. Atualmente, a frota de carros elétricos no estado é de 330 veículos, acima dos 121 veículos na Bahia, que está em 2° lugar.

+ A JBS Motors tem modelos elétricos e híbridos de diversas marcas, Confira aqui!

A capital Recife é onde está localizada a maior frota de carros elétricos do estado (196 unidades). Veja o ranking por município no fim do texto. Recife é a 8ª capital com maior número de carros elétricos do Brasil. Está a frente de outras grandes cidades como Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza.

Quando observamos o cenário entre os estados, São Paulo é o que tem a maior frota de carros elétricos do país e soma 2.564 unidades. Com maior infraestrutura de eletropostos, isso facilitaria a compra desse tipo de veículo.

Ao total, o Brasil soma 7.942 carros elétricos circulando pelas ruas. Ainda é pouco, mas com incentivos fiscais e aumento de pontos, isso pode mudar. Além disso, o preço dos carros elétricos ainda é inacessível para boa parte da população. Hoje, o carro elétrico mais barato é o Kwid E-Tech, que custa R$ 146.990.

Eletrificados
Quando paramos para olhar o cenário de todos os automóveis eletrificados, Pernambuco fica em 2° lugar, no Nordeste, atrás apenas da Bahia. São 3.698 veículos na Bahia, enquanto que Pernambuco tem 2.418. No cenário nacional, Pernambuco tem a 11ª maior frota de carros eletrificados do país.

Os dados são do Denatran e foram organizados categoricamente pela NeoCharge. Eles são referentes até o final de julho.

* Com informações do site jorgemoraes.com

Categorias
Mercado

CAOA Chery prepara fábrica de Jacareí para eletrificação da gama

Uma das notícias mais comentadas no mundo automotivo nesta semana foi o fechamento repentino da fábrica da CAOA Chery em Jacareí, no interior de São Paulo. Segundo a montadora, a paralisação na produção será temporária (até 2025) e o objetivo é a adequação ao programa de eletrificação da marca. Com isso, o sedã Arrizo 6 passará a ser importado da China, enquanto o Tiggo 3X sairá de linha.

++ Confira o estoque de modelos da CAOA Chery na JBS Motors

Em comunicado feito nesta quinta-feira (5), a CAOA Chery afirmou que seguirá prestando atendimento integral aos clientes dos modelos fabricados na planta, mantendo total assistência técnica, garantias, peças e serviços em suas mais de 140 concessionárias localizadas em todas as regiões do país.

Plano de R$ 1,5 bilhão

A remodelação da fábrica de Jacareí faz parte de um plano de adequação e investimentos da CAOA Chery no Brasil de R$ 1,5 bilhão até 2025. A unidade fabril passará por mudanças para ajuste dos processos produtivos que permitirão a introdução de novos produtos concebidos a partir de plataformas de última geração, equipados com propulsores híbridos ou 100% elétricos.

Vale ressaltar que a CAOA Chery não vai esperar pelos dois anos de preparação da fábrica de Jacareí para iniciar a produção de carros híbridos no Brasil. Segundo a montadora, a planta de Anápolis (GO) já foi modernizada e está pronta para a dar o pontapé na eletrificação da marca, que quer ter, pelo menos, uma versão híbrida ou elétrica em toda a sua gama.

Primeiro híbrido
O Tiggo 8 Pro será o primeiro híbrido da CAOA Chery no Brasil. O SUV usará a tecnologia de recarga plug-in e com autonomia para rodar 90 km no modo 100% elétrico. Combinado com o motor 1.6 turbo, entregará mais de 200 cv de potência. A novidade terá ainda uma supertela de 24 polegadas para a central multimídia, além de mudanças no visual. A chegada do modelo que deve rodar no modo elétrico, sem usar combustível, por 100 quilômetros ou um pouco mais deve ocorrer ainda neste ano. A previsão é que na primeira semana de junho a empresa faça o anúncio.

Categorias
Eventos

Salão do Automóvel volta este ano em formato inédito em Interlagos

Uma boa notícia para os aficionados por carros: o Salão do Automóvel está de cara nova e data marcada para acontecer ainda neste ano. Esse público estava órfão de um grande evento automotivo no Brasil desde 2018, quando foi realizada a última edição do Salão do Automóvel de São Paulo. E não dá para colocar a culpa por esse vácuo de quase 4 anos apenas na pandemia da Covid-19. Antes mesmo da crise sanitária, ainda em 2019, grandes montadoras já pulavam foram do barco do maior evento automotivo da América Latina, que deveria acontecer no final de 2020.

Uma das maiores reclamações das montadoras era sobre o formato “ultrapassado” da mostra, que reunia praticamente todas as marcas do mercado em um único espaço fechado e sem muitas experiências para o público. Isso vai mudar.

O novo Salão do Automóvel de São Paulo está marcado para acontecer entre os dias 6 e 14 de agosto desse ano e promete entregar experiências inéditas para o público ao mudar de local e ser transformado em um verdadeiro festival automotivo. Agora com o nome de São Paulo Motor Experience, o evento sai do São Paulo Expo e passa para o Autódromo de Interlagos. Dessa forma, ganhará mais espaço e passará a abrigar uma série de novas estruturas.

Com a mudança, o Salão do Automóvel seguirá a tendência global de eventos voltados para a experiência do público com marcas e produtos. Entre outras vantagens, o autódromo permitirá a realização de test-drives e pelo menos cinco tipos de pistas especialmente concebidos para o evento: pista off-road, pista SUV, pista UTV, arena drifting e arrancada e pista new tech (projetada para demonstrações de novidades tecnológicas).

O novo conceito permitirá ainda que a participação de cada expositor seja customizada de acordo com as suas preferências. Por exemplo: os boxes do autódromo servirão como área de exposição, onde montadoras e importadores apresentarão seus principais lançamentos. Outra novidade será a arena exclusiva para que as marcas possam comercializar os veículos, uma antiga reivindicação das montadoras.

A organização do evento promete também festival de música com show ao vivo, cine drive in, roda gigante e voos de balão. Os ingressos serão colocados à venda a partir de abril, com preço entre R$ 40 e R$ 7.000, dependendo do número de atrações contratadas pelo visitante. A previsão é que o evento movimente mais de R$ 300 milhões na economia da cidade e gerar cerca de 20.000 empregos diretos e indiretos.

* Com informações do UOL Carros, Motor1 e Automotive Business

Categorias
Mercado

Você sabe onde se vende mais carro elétrico no mundo?

Uma análise da Agência Internacional de Energia (IEA) comprova o que a gente vê nas ruas: o mercado global dos carros eletrificados (100% elétricos ou híbrido plug-in) está crescendo de forma acelerada em grande parte dos países. As informações são do Motor1.

Os números comprovam isso. Foram vendidos em 2019 2,2 milhões de carros eletrificados, com 2,5% de participação do mercado. No ano seguinte as vendas subiram para 3 milhões e 4,1% de participação, mesmo com o encolhimento do mercado geral devido à pandemia da Covid-19. Já em 2021 os números dobraram, passando para 6,6 milhões e impressionantes 9% do mercado global. A participação mais que triplicou nos últimos dois anos.

Para se ter uma ideia do crescimento, nos dias atuais, o que se vende de carros eletrificados em uma semana, cerca de 130 mil unidades, é o equivalente ao número total de vendas em 2012.

A IEA estima que haja 16 milhões de carros elétricos e híbridos plug-in em circulação no mundo todo, consumindo cerca de 30 terawatt-hora (TWh) de eletricidade por ano, o equivalente a toda a eletricidade gerada na Irlanda, por exemplo.

Onde eles estão?

O maior mercado automotivo do mundo, a China, lidera também a venda de carros eletrificados. Somente no ano passado, 3,4 milhões de modelos dessa categoria foram comercializados no gigante asiático. Na Europa, as vendas de carros eletrificados aumentaram quase 70% em 2021, para 2,3 milhões, cerca de metade sendo híbridos plug-in. No geral, os carros eletrificados representaram 17% do total das vendas europeias em 2021.

Em relação à participação de elétricos no mercado ninguém supera a Noruega. Por lá, os carros ligados na tomada representaram 72% de todas as vendas em 2021. Na sequência vem Suécia (45%), Países Baixos (30%), Alemanha (25%), Reino Unido (15%), França (15%), Itália (8,8%) e Espanha (6,5%)

Outro mercado que está acelerando na venda de elétricos é o norte-americano. Cerca de 500 mil carros eletrificados foram vendidos em 2021 nos Estados Unidos, uma participação de 4,5% nesse grande mercado automotivo.

Realidades diferentes

A análise da agência observa que há uma grande disparidade na distribuição dos carros eletrificados no mundo. China, Europa e Estados Unidos representam cerca de dois terços do mercado global de automóveis, mas cerca de 90% das vendas de carros elétricos.

Na maioria dos mercados restantes, os carros elétricos e híbridos plug-in representam menos de 2% das vendas e nas grandes economias em desenvolvimento, como Brasil, Índia e Indonésia, a participação ainda está abaixo de 1%. No Japão, as vendas de carros elétricos também seguem fracas, abaixo de 1% do mercado nos últimos 3 anos.

Vale lembrar que no Brasil os eletrificados já somam cerca de 2,2% do mercado, mas a maioria é formada por híbridos convencionais que regeneram energia, como os modelos da Toyota e da Lexus. A Agência Internacional de Energia considera eletrificados os modelos 100% elétricos e os híbridos plug-in, que são recarregados na tomada.

Seja qual for o tipo de carro eletrificado que você procura, no show-room da JBS Motors você irá encontrar. Tem modelos 100% elétricos, como o Audi E-Tron, híbridos plug-in, como o Volvo S60 e híbridos regenerativos, como o Corolla Cross.

Categorias
Mercado

Audi retoma a produção no Brasil. Veja quais modelos serão fabricados no Paraná

A Audi do Brasil confirma a retomada da produção em sua fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, a partir de meados de 2022. Os modelos escolhidos para a linha de montagem brasileira são o Audi Q3 e o Audi Q3 Sportback, ambos com motor 2.0 turbo e a tração quattro.

De acordo com Johannes Roscheck, CEO e Presidente da Audi do Brasil, “estamos muito felizes em anunciar a retomada da produção na fábrica de São José dos Pinhais, a única da marca na América do Sul. Mesmo em um momento desafiador, a empresa sempre trabalhou para viabilizar a fabricação nacional por acreditar no potencial do País e na credibilidade que a marca ganha na visão dos nossos clientes”.

A produção do Audi Q3 com motor 2.0 em suas duas carrocerias será feita em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019. Os modelos chegarão no porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ, na Hungria, para a montagem em solo brasileiro.

Estratégia de eletrificação

Além da confirmação da produção local, a Audi do Brasil, em conjunto com suas concessionárias, aproveitaram a ocasião para fazer um segundo anúncio, relacionado à estratégia de eletrificação da marca no País: em uma ação inédita, a empresa das quatro argolas e sua rede de distribuidores se uniram para ampliar a infraestrutura de recarga ultrarrápida brasileira.

A partir de 2022, serão investidos mais de R$ 20 milhões para instalar estações de recarga DC de 150kW em quase todas as concessionárias da marca no Brasil. Nestes carregadores, o 100% elétrico Audi e-tron, por exemplo, recarrega a bateria de 0% a 80% em menos de 25 minutos.

Histórico da produção local

A história de fabricação nacional da Audi no Brasil teve início em 1999 com a inauguração da unidade de São José dos Pinhais, no Paraná, onde foram produzidos os Audi A3 de primeira geração nacionais até 2006.

Novo Q3 Sportback será produzido no Brasil

Em 2012 o governo brasileiro instituiu o Inovar-Auto, Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, e com ele a Audi do Brasil decidiu produzir no País novamente. Para concretizar a decisão, a empresa investiu cerca de 150 milhões de euros, valor próximo de R$ 500 milhões à época, na unidade paranaense.

A produção teve início em 2015 com o A3 Sedan – até hoje o único modelo com motor flex feito pela Audi em todo o mundo – e, em 2016, passou a produzir também o Q3. A fabricação do SUV seguiu até 2019, com o fim do ciclo de vida da geração anterior, enquanto o A3 Sedan foi fabricado até 2020, também com o fim do ciclo de vida da geração.

Após um hiato de pouco mais de um ano, entre fim de 2020 e meados de 2022, a Audi voltará a montar dois modelos na fábrica do Paraná: os novos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback.

Audi Q3 e Audi Q3 Sportback brasileiros

Os Audi Q3 e Audi Q3 Sportback nacionais terão o já consagrado motor EA888 2.0 TFSI gasolina de quatro cilindros com injeção direta e turbocompressão, que entrega 340 Nm de torque e potência de 231 cv. Além disso, a produção marcará dois fatos inéditos: será a primeira vez que a Audi montará um modelo com a tração quattro no País e a primeira vez que equipará uma transmissão tiptronic de oito velocidades a um veículo com motor transversal, que proporciona rápidas e confortáveis trocas de marchas.

Desde seu lançamento em fevereiro de 2020 o Audi Q3 virou referência em seu segmento e se tornou o veículo mais vendido da Audi no Brasil já em seu primeiro ano. Ambos incorporam a nova linguagem de design da família Q, apresentada no Brasil com o Audi Q8, modelo completamente novo da marca. Na parte frontal um dos principais destaques é a grade Singleframe com desenho octogonal.

O interior complementa o projeto do exterior e segue a tendência dos modelos topo de linha da marca. Assim como nos A6, A7 e Q8, os novos Audi Q3 trazem como elemento central o novo conceito do MMI com display de 8,8” sensível ao toque integrado ao painel, que é inclinado em 10 graus em direção ao motorista, ergonomicamente bem localizados. O volante com shift paddles é item de série.

Outro destaque é a divisão de espaço altamente variável: os bancos traseiros são corrediços de série e podem ser movidos para frente em 150 milímetros na Q3 e 130 milímetros na Q3 Sportback. E o porta-malas merece um capítulo à parte: tanto o Q3 quanto o Q3 Sportback possuem 530 litros, o maior volume da categoria. Com os encostos totalmente rebatidos, o volume salta para 1.525 litros no Q3 e 1.400 litros no Q3 Sportback.

Novo Q3 nacional terá motor 2.0 TFSI de 231 cv

E você que curte os carros da marca alemã, qual modelos gostaria de ter na garagem? Veja aqui o estoque de carros da Audi no show-room digital da JBS Motors.

Categorias
Mercado

Carros esportivos em alta: veja quais os mais vendidos no ano

Bons ventos para o setor do mercado automotivo que faz parte dos sonhos da maioria das pessoas. A venda de carros esportivos no acumulado de janeiro a outubro deste ano já supera a comercialização de todo o ano passado.

Enquanto em 2020 foram emplacados 2.180 modelos dessa categoria, nos primeiros 10 meses de 2021 já foram vendidos 2.753, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Porsche 718 Boxster para pronta-entrega no show-room da JBS Motors

Essa alta significativa gerou uma longa fila de espera nas revendas de esportivos 0 km, tendo modelos com até mais de 6 meses de prazo para chegar à garagem dos futuros donos.

Essa demora fez crescer a procura pelos seminovos dessa categoria, o que foi sentido nas unidades da JBS Motors, que tem a vantagem da pronta-entrega que pode ser feita em todo o país. (Veja aqui o estoque atual da JBS Motors em nosso show-room virtual)

Voltando aos dados da Fenabrave, os esportivos mais vendidos neste ano são: Porsche 911 com 814 unidades vendidas; BMW Z4 (372); Ford Mustang (346); Porsche Taycan (342); Porsche Boxster (201); Porsche Cayman (110); BMW M3 (107); Jaguar F-Type (88) e Audi TT (75).

Audi RSQ8 é um superesportivo de 600cv que está no show-room da JBS Motors
Categorias
Mercado

Carros elétricos e híbridos estão em alta no Brasil

As vendas de carros híbridos e elétricos bateram novos recordes no Brasil. Tanto nos emplacamentos do primeiro semestre de 2021 como nos números de junho, os veículos eletrificados de passeio e comerciais leves avançaram para patamares inéditos de participação de mercado. A informação é do site Motor1.

De acordo com os dados divulgados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), que compilou os dados fornecidos pela Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores), foram 13.899 veículos eletrificados (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) emplacados nos primeiros seis meses de 2021 – 1,4% do total de 1.006.685 veículos comercializados no mercado interno entre janeiro e junho.

Enquanto isso, junho de 2021 foi o melhor mês da série histórica da ABVE, com 3.507 emplacamentos de híbridos e elétricos, superando o resultado de maio (3.102) e atingindo o patamar inédito de 2% de participação de mercado dos eletrificados entre os veículos leves e comerciais leves comercializados no mês (169.589).

Como referência, o market share dos veículos eletrificados no país havia sido de 1,7% em maio e apenas 1% nos primeiros seis meses de 2020, o que mostra a rápida evolução nas vendas desse tipo de veículo, ainda que o mercado interno seja reduzido. A frota total de eletrificados em circulação no Brasil chegou a 56.168 veículos (2012 a junho de 2021).

A tendência é que com o lançamento de novos modelos elétricos e híbridos a partir do segundo semestre deste ano e a ampliação da rede de vendas para esse tipo de veículo pelas montadoras, os números devam a crescer de forma cada vez mais acelerada – a ABVE estima que as vendas de veículos eletrificados ultrapasse as 30.000 unidades no fechamento de 2021.

Veja abaixo a distribuição das vendas por tipo de veículo:

Total de eletrificados (1° semestre): 13.899

Híbrido convencional: 8.065 = 58,02%
Híbrido plug-in: 5.102 = 36,70%
Elétrico a bateria: 732 = 5,26%

Categorias
Mercado

Mercado de seminovos e usados registra alta de 63% no semestre

Com o segmento de carros 0 km sofrendo com baixas na produção e muitos aumentos de preço, os carros usados tiveram um aumento acima de 63% no primeiro semestre deste ano. A transação de veículos usados, nesse 1º semestre, ultrapassou a marca de 7,3 milhões de unidades, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, alguns fatores prejudicaram a vendas dos automóveis 0km e em contrapartida, favoreceu os usados. “No primeiro semestre de 2020, a chegada da pandemia de Covid-19 fechou concessionárias e lojas independentes, comprometendo muito as negociações de usados nos meses de abril e maio, em todo o Brasil. Além disso, grande parte dos Departamentos Estaduais de Trânsito(Detrans) estava com operações limitadas, não realizando, por exemplo, as transferências de titularidade, interferindo, diretamente, no registro das transações”, esclarece.

No comparativo de junho de 2021 com o mesmo período de 2020, houve um aumento de 81,73% na venda de usados de automóveis e comerciais leves. “O mercado de automóveis e comerciais leves usados permanece aquecido e reduziu a disponibilidade desses veículos no mercado, em função das dificuldades que a indústria vem enfrentando na produção dos zero km”, acrescenta Assumpção.

Categorias
Dica

Entenda as novas leis de trânsito que entraram em vigor no Brasil

Entram em vigor nesta segunda-feira (12) as alterações promovidas no Código Brasileiro de Trânsito. A principal novidade é ampliação do prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos no caso de condutores de até 50 anos. As mudanças foram sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro em outubro do ano passado, quando ficou definido que a vigência passaria a ocorrer 180 dias após a sanção.

Os exames de aptidão física e mental para renovação da CNH não serão mais realizados a cada cinco anos. A partir de agora, a validade será de dez anos para motoristas com idade inferior a 50 anos; cinco anos para motoristas com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 e três anos para motoristas com idade igual ou superior a 70 anos.

Haverá mudanças também na quantidade de pontos que podem levar à suspensão da carteira. Atualmente, o motorista que atinge 20 pontos durante o período de 12 meses pode ter a carteira suspensa. Agora, a suspensão ocorrerá de forma escalonada. O condutor terá a habilitação suspensa com 20 pontos (se tiver duas ou mais infrações gravíssimas na carteira); 30 pontos (uma infração gravíssima na pontuação); 40 pontos (nenhuma infração gravíssima na pontuação).

As novas regras proíbem que condutores condenados por homicídio culposo ou lesão corporal sob efeito de álcool ou outro psicoativo tenham pena de prisão convertida em alternativa.

O uso de cadeirinhas no banco traseiro passa a ser obrigatório para crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 metro de altura. Pela regra antiga, somente a idade da criança era levada em conta.

Nos casos de chamamentos pelas montadoras para correção de defeitos em veículos (recall), o automóvel somente será licenciado após a comprovação de que houve atendimento das campanhas de reparos.

Com informações da Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues/ABr