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Eu tenho um Ford, e agora?

Desde o anúncio bombástico do fechamento das fábricas da Ford na semana passada, um dos questionamentos mais repetidos pelos clientes da marca é: “eu tenho um carro da Ford, e agora?”. O que todos querem saber é como ficam algumas questões relacionadas ao pós-venda, como garantia de fábrica, assistência técnica nas concessionárias, reposição de peças, revisões e, claro, o poder de revenda dos modelos no futuro.

A própria Ford afirmou no comunicado do encerramento da produção no país, que seguiria dando toda a assistência necessária aos proprietários dos carros da marca. “Quero enfatizar que estamos comprometidos com a região para o longo prazo e continuaremos a oferecer aos nossos clientes ampla assistência e cobertura de vendas, serviços e garantia. Isso se tornará evidente ao trazermos para o mercado uma linha empolgante e robusta de SUVs, picapes e veículos comerciais conectados e eletrificados, de dentro e fora da região”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais.

Os concessionários da Ford também saíram com comunicados para tranquilizar os consumidores. Todos asseguram que os clientes usuários da linha Ka e Ecosport não precisam se preocupar, pois a garantia e a assistência técnica desses veículos seguem inalteradas.

Os lojistas frisam o momento de reestruturação da Ford no mercado nacional, que passa pela permanência de modelos importados, como a picape Ranger, os esportivos Mustang e Edge ST e o SUV Territory.. Além desses, novidades como o Bronco e o Escape também devem desembarcar ainda este ano no país. Para 2022 é esperada a chegada de uma picape de menor porte para competir com a Fiat Toro. O utilitário vai se chamar Maverick e será fabricado no México.

Se você tem um Ford na garagem, o momento não é de desespero. Tanto a montadora como seus concessionários asseguram que o pós-venda continuará funcionando em todos os estados. Siga, portanto, fazendo as revisões periódicas de seu Ford e cuide bem dele para que a revenda não seja um problema futuro. O fato de o carro sair de linha não quer dizer, necessariamente, sua morte no dia seguinte. Há (e haverá) mercado para Ka e Ecopost por muitos anos no Brasil.

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Garantia de fábrica é poderosa moeda no mercado de seminovos

Muita gente afirma que só compra carro 0 km para não ter “dor de cabeça”, como possíveis problemas no veículo e o mesmo não estar coberto pela garantia de fábrica. É verdade que a garantia do fabricante é um fator de segurança, mas hoje em dia ela deixou de ser um atributo apenas dos carros novos vendidos nas concessionárias.

Foi-se o tempo em que os carros saíam da loja com apenas 1 ano de garantia. As montadoras estenderam os prazos de cobertura para atrair os clientes e hoje temos praticamente todas as marcas entregando 3 ou 5 anos de cobertura total ou do conjunto mecânico (motor e câmbio).

Esse prazo esticado fez valorizar ainda mais os seminovos. Tanto para quem vende como para quem compra, ter um carro com garantia de fábrica é uma poderosa moeda de troca. Se você comprou um carro com 3 anos de garantia total, pense na possibilidade de trocá-lo antes de acabar esse prazo. Será muito mais fácil e economicamente viável você oferecer um veículo que ainda tenha, por exemplo, mais um ano de cobertura.

E se você está querendo comprar um seminovo, não deixe de perguntar sobre a garantia de fábrica. Mesmo que seja apenas mais um ano de cobertura do fabricante que o carro tenha, mas esse prazo pode significar que aquela “dor de cabeça” nunca vai te atingir.

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Compra online exige atenção ainda maior dos consumidores

O isolamento social necessário para desacelerar a transmissão da Covid-19 obrigou que mercado e consumidores se adaptassem à distância entre quem está vendendo e quem está comprando. No meio automotivo, as vendas 100% on-line, com todo o processo sendo feito pela internet, não podem ser tratadas como uma novidade. O que acontece agora, entretanto, é que esta tornou-se a única forma de venda possível. É justamente no momento de fragilidade dos dois lados da moeda que os cuidados devem ser redobrados, tanto por quem está oferecendo o produto, quanto, principalmente, por quem está comprando.

Com a aceleração da modalidade de vendas on-line, aumentou também o número de fraudadores que se valem da distância do consumidor para tentar lesar quem está do outro lado da rede. “Mais do que nunca é necessário saber de quem você está comprando. Deve-se procurar o produto, seja o carro ou qualquer outra coisa, de uma empresa que você conheça ou que lhe foi recomendada. Não é hora de arriscar”, alerta Saulo Galvão, sócio da JBS Veículos.

Os irmãos Solon Filho e Saulo Galvão na JBS do Pina

Saulo fala com a propriedade de quem está no negócio de venda de carros seminovos há muitos anos. A JBS tem 29 anos de estrada, com três lojas no Recife (a quarta está perto de sair) e já tratava a venda on-line como um braço forte do faturamento bem antes da pandemia. “Temos mais de 200 carros nas lojas físicas, mas vendemos e entregamos, há muito tempo, carro para toda parte do país. Por isso, essa situação atual, que não está sendo fácil para ninguém, não nos pegou desprevenidos, de certa forma”, afirma Solon Filho, irmão de Saulo, também sócio da JBS.

Os irmãos que comandam e empresa ao lado do pai, Solon Galvão, destacam que a venda pela internet exige uma atenção redobrada do consumidor. Não só pelo fato de ele está escolhendo um carro à distância, mas principalmente porque ele vai fazer a negociação sem ver quem está do outro lado. E, se vai lidar com transferência de dados de valores, é preciso saber que a outra parte é confiável. “Nessa hora, a tradição e a transparência da empresa dará mais confiança ao consumidor. É nisso que nos apoiamos. Já temos a experiência nessa modalidade de venda e podemos passar essa segurança para os clientes”, reforça Saulo. Solon Filho completa: “É preciso desconfiar de preços muito abaixo do mercado. Procure saber detalhes da loja e do vendedor que está te atendendo. Todo o cuidado é pouco”.

O processo de venda on-line é simples. No caso da JBS, o primeiro passo é escolher o carro pelo site da loja (www.jbsveiculos.com.br), onde todo o estoque está presente com fotos e informações dos modelos. Depois disso é preciso entrar em contato com a equipe de vendas pelos canais digitais que também estão descritos na página da loja. A partir daí a negociação de valores, avaliação do seu carro para a troca (se for o caso) e agendamento para teste do modelo será feita à distância, sem você sair de casa. Tudo dando certo, a loja entregará o carro escolhido, devidamente higienizado, no seu endereço.

E vale lembrar que, apesar de ser reconhecida como uma empresa que tem os carros dos sonhos, aquelas supermáquinas que fazem todo mundo se apaixonar quando passa em frente a uma loja do grupo, a JBS tem carros para todos os tamanhos de bolsos. Modelos de entradas, sedãs compactos, SUVs de todos os tipos, picapes e, claro, os esportivos que aceleram nossos corações. Vale entrar no site e se apaixonar e sonhar. Não custa nada.